ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00625</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;ENTÃO, ENTORNOS - O processo criativo como extensão da obra: Um olhar sobre os percursos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Débora Lima Dantas de Oliveira (Faculdades Integradas Rio Branco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Criar. caminho. Criar. caminho. processo. caminho. cidade. caminho. formas. caminho. caminho. Percurso. percurso. percurso. percorro. corro. curso. percurso. caminho. Processo. Este trabalho fala sobre percursos. O processo criativo, o caminhar pela cidade e o livro de artista enquanto percursos de criação. Os registros tornam-se suportes nessa investigação e apresentam as possibilidades de criar frente a esses percursos. O livro é incorporado como local expositivo desse processo e se faz matéria do percurso criador, assim, deixa de ser compreendido apenas como registro e se apresenta também como obra. Um lugar torna-se reflexo do sujeito que o habita. Uma obra torna-se matéria de seu artista. Neste trabalho busco compreender como o indivíduo percebe o espaço urbano  a cidade  como lugar de criação por meio do ato de caminhar. Desde os tempos antigos, povos nômades se locomoviam à procura de lugares que oferecessem o melhor à sua comunidade, assim, de tempos em tempos eles caminhavam de região a região e exploravam novos locais. Para eles o caminhar era associado à sobrevivência. Após um longo período, quando a arte começou se consolidar e surgir movimentos artísticos, grupos dadaístas e surrealistas incorporaram a ideia do caminhar como arte. O movimento dadá fora precursor desse conceito e atuando em busca de uma arte que fosse de encontro com a arte da época, artistas dadaístas organizaram caminhadas pela cidade de Paris para visitar os locais esquecidos e abandonados por conta da modernidade. O propósito dessas visitações era a procura pela cidade banal, experenciar a real cidade por trás da "cidade do futuro" que estava chegando com a tecnologia. Com isso, o ato de caminhar por esses espaços se marcava como forma estética, o habitar esta cidade banal e deixar de lado a representação mostrada pelo futurismo. É importante ressaltar que o ato estético da apropriação desta cidade pelos dadaístas era essencialmente ligado à experiência do ato. Não havia performance ou intervenção nos espaços visitados, apenas registros do momento, sejam fotográficos ou escritos. Diante disso, este trabalho visa compreender esta relação entre os atos: de caminhar e de criar. Como a cidade pode ser percebida como obra, construída por meio da percepção do sujeito com o espaço. O processo criativo artístico se torna uma analogia neste percurso se mostrando como um processo inacabado, de cidade sem fim, repleta de possibilidades. O trabalho Então, Entornos" começou sem pretensões em 2016, quando comecei fotografar por São Paulo durante os meus trajetos. A partir dos percursos da cidade e da ideia de criação frente a este espaço urbano, me atento as construções arquitetônicas e às suas formas, de que maneira, eu enquanto indivíduo me relaciono com as linhas presentes na arquitetura da cidade e as configuro como objetos de criação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir de um levantamento bibliográfico inicial, realizei uma pesquisa de campo visitando alguns ateliês de artistas e entrevistando-os em seus próprios espaços, via Skype e pessoalmente durante suas exposições. Simultaneamente o período de pesquisa de campo, continuei à busca pelo referencial teórico. Devido algumas dificuldades sobre o que de fato seria abordado e como seria tratado a temática, as entrevistas e conversas com os artistas ajudaram na construção desta base bibliográfica. Não somente utilizando as falas dos artistas para pesquisar aspectos específicos de seus trabalhos, como também os próprios artistas contribuíram com indicações de leitura e pesquisa. Dentro da pesquisa de campo foram feitas entrevistas com os artistas Ivan Padovani e Nathalia Cruz, eles responderam algumas perguntas e apresentarem um panorama geral sobre os seus trabalhos, compartilhando seus processos e experiências. A entrevista com a Nathalia Cruz fora feita por Skype e foram feitas algumas anotações de suas falas e dos tópicos levantados por ela. A entrevista com o Ivan fora feita presencialmente em seu ateliê, desta conversa foram feitos registros em fotos, vídeos; também disponibilizou algumas de suas anotações ao longo de seu processo de criação da série "Campo Cego" e sua monografia da pós-graduação, também sobre este trabalho. Durante a SP/Arte 2018 fora organizado um circuito com alguns ateliês abertos ao público para que os artistas pudessem compartilhar os seus espaços e processos de criação, estive presente nesta atividade e visitei três ateliês: dois coletivos  VÃO (espaço onde fica o ateliê do Ivan Padovani) e a Casa Hermes  e o ateliê do artista plástico Arnaldo de Melo. Dessas visitas foram feitos alguns registros fotográficos dos espaços de trabalho dos artistas, de seus trabalhos em desenvolvimento e anotações de suas falas. Na SP/Arte, conversei também com a artista Paula Clerman, que estava expondo sua série "Tecitura do espaço", uma das referências que utilizo neste projeto. Após esta coleta de informação, participei de algumas oficinas e cursos para nortear a parte prática deste projeto. Participei de caminhadas feitas durante as oficinas e também fiz algumas por conta própria. Ao tratar da criação enquanto processo uso como base a artista Fayga Ostrower, para falar da relação ser humano e criatividade. O processo criativo enquanto objeto de estudo traz as pesquisas de Cecília Salles em torno da crítica de processos. Em objeto-livro, falo da materialidade do livro e do livro de artista na visão de Michel Melot e Paulo Silveira. Sobre flâneur, utilizo Baudalaire, Walter Benjamin e o cronista João do Rio para compreender a figura do flâneur e sua atuação diante do espaço urbano. Também uso como referência Lucia Santaella para trabalhar o espaço como extensão do nosso corpo e a percepção desses lugares por meio dos nossos sentidos. E ao tratar formas em processo, apresento o movimento Neoconcreto, como foi incorporado o conceito de obra-processo, incluindo o espectador como participante ativo na construção do trabalho artístico, utilizo os artistas Ferreira Gullar e Lygia Pape. Sobre a ideia do caminhar enquanto ato de criação apresentada no decorrer do trabalho parto das pesquisas feitas por Francesco Careri.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como um caderno de anotação, apresento dois livros: o primeiro contendo este artigo científico, como a exploração teórica deste processo, anotações, fotografias e a pasta de produção com a proposta gráfica do trabalho/ produtora e demais informações técnicas. No segundo caderno, há materiais produzidos durante e depois das caminhadas, sendo eles fotografias, anotações, desenhos. Além do conteúdo produzido por mim, há algumas citações de autores, falas dos artistas entrevistados e anotações feitas durante as oficinas e cursos que participei durante o trabalho. O livro termina com algumas páginas em branco, logo, um caderno não acabado, para o leitor registrar e compartilhar os seus próprios percursos em torno do caminhar pela cidade. O principal objetivo não é criar simplesmente um livro, mas utilizando a expressão da artista Rosângela Rennó, a ideia é usar o livro como "' local expositivo', com suas características próprias, gráficas". Em ambos os livros temos alguns encartes como: desenhos em aquarela, mapas de alguns dos trajetos percorridos, vídeos, primeiras fotografias feitas para a pesquisa tiradas em 2016 e anotações do artista Ivan Padovani, sobre seu trabalho "Campo Cego", coletadas durante sua entrevista. Como o segundo caderno não segue exatamente uma ordem cronológica, os assuntos estão separados por cores para auxiliar na compreensão, portanto: " Autores (vermelho)  citações e trechos de textos sobre a cidade e a rua; " Caminhos (laranja)  fotografias, esboços e anotações feitas durante as caminhadas; " Conversas (roxo)  entrevistas com artistas e anotações das oficinas e cursos que participei; " Desenhos (verde)  desenhos feitos de maneira livre ou a partir das fotografias tiradas; " Notas (azul)  anotações e pensamentos escritos de maneira livre. Os desenhos e as notas não foram produzidos durante as caminhadas. Todo material apresentado sendo de algum artista ou escritor está devidamente creditado. Os títulos e anotações foram escritos à mão por mim.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>