ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00657</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Onde há lixo não mora bicho</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Dorotea Maria Scocco (Univercidade Federal do Espirito Santo); Larissa Nasser Jabour (Universidade Federal do Espirito Santo); Tainara Aliprande Sant´Anna (Universidade Federal do Espirito Santo); Julia Jordaim Nippes (Universidade Federal do Espirito Santo); Virgilio Libardi (Universidade Federal do Espirito Santo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Capacitar o aluno a utilizar o equipamento fotográfico para produzir imagens publicitárias de qualidade é um dos objetivos da disciplina Fotografia publicitária l. Durante o período foram discutidas técnicas fotográficas, equipamentos, novas tecnologias e a aplicação de fotografia em publicidade e propaganda. Neste contexto nasceu o projeto aqui esmiuçado, com intento de aplicação das técnicas e do domínio do equipamento fotográfico. O briefing: - criação de peça publicitária abordando tema atual, à escolha dos alunos, onde a fotografia externasse a mensagem a ser transmitida. A produção poderia ser em ambiente controlado (estúdio) ou em ambiente externo. O tema escolhido para ser abordado foi o meio ambiente. A peça deveria chamar atenção para pequenos gestos pessoais que impactam a natureza ao nosso redor, levando o público alvo à pensar suas atitudes e por consequência a mudança de comportamento. Para uma mensagem direta e próxima, os suportes definidos foram o cartaz e anúncio em revista. Com o objetivo de explicitar técnicas e conhecimentos adquiridos na disciplina, o projeto traz fotos feitas em ambiente externo, não controlado, e também em estúdio. Sensibilizar, repensar pequenas atitudes com relação à responsabilidade que devemos ter com os espaços, os ecossistemas invadidos por nós, é o mote da campanha. O ambiente familiar da praia foi definido como cenário. Animais produzidos com materiais altamente poluentes e que facilmente encontramos em uma pequena caminhada pela areia como canudinhos de plástico, tampinhas de garrafas, sacos plásticos, embalagens de isopor e garrafas pet, foram colocados como personagens, de maneira, pode-se até afirmar, lúdica, que nos leva a um paradoxo e faz pensar. Rever atitudes simples, como descartar corretamente o canudinho plástico usado na água de coco tomada ao invés de simplesmente jogar na areia, podem fazer uma grande diferença para diminuir os impactos desses materiais aos animais que ali vivem. Dando suporte ao apelo visual da fotografia o slogan  onde tem lixo não mora bicho , complementa a ideia central da composição. A fotografia tomou toda a peça não usando margem que a pudesse limitar. Conforme Ellen Lupton e Jennifer Cole Phillips, em Novos Fundamentos do Design:  A fotografia de página inteira, elimina a zona formal e protetora da margem branca, permitindo que a imagem sangre a página e invada a realidade. (© Cosac Naify, 2008)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho começa com uma pesquisa sobre o grande poluidor, o plástico. Esta substancia sintética mudou o modo de pensar a utilidade dos objetos, a forma a ergonomia. Maleável, impermeável, adaptável e resistente, o plástico mudou o mundo tornando a vida mais simples e prática. É inevitável pensar no impacto que sua utilização tem causado no planeta e que continuarão causando tendo em vista seu consumo cada vez maior e suas aplicações cada vez mais variadas. Este material têm levado a geração de toneladas de lixo cuja degradação leva gerações. O excedente gerado pelo consumo exacerbado inerente ao capitalismo que incentiva a substituição incessante de todo tipo de bens, tem como consequência desastres ambientais irremediáveis. Diante de tais evidências, a pergunta é: o que podemos fazer para mudar este cenário? A solução está em alternativas para que o consumo seja sustentável e racional. Bem como ações do Poder Público aumentando o nível de conscientização através da reeducação da população. Só o exposto acima justificaria o tema escolhido para o trabalho, junte-se a tudo isso o fato de vivermos em uma ilha, em um estado de zona costeira extensa com praias altamente frequentadas. Nada mais pertinente que lembrar ao frequentador destas praias o fato de estarem em ambiente povoado por outros seres. Lembra-lo da responsabilidade que cada um deve ter com relação ao lixo que produz. A partir deste ponto foram feitas pesquisas com o objetivo de maior interação com o tema e a observação de publicidade voltada para o social e o meio ambiente. Foi pesquisado também o trabalho de grandes fotógrafos de natureza, além de campanhas ícones na publicidade como as de OLIVIERO TOSCANI, o italiano que chocou o mundo com suas imagens e impulsionou a marca de roupas Benetton sem mostrar em suas fotos uma única peça de suas coleções. Campanhas como, a criada pela AlmapBBDO para o Greenpeace em 2014, -  Querem desmatar metade da Amazônia - onde galhos secos e folhas verdes formam respectivamente cada uma a metade de um animal serviram de inspiração, assim como o anúncio com animais sendo sugados, literalmente, por canudos de plástico, que tem por intuito diminuir o uso deste material. Com o apanhado geral de todas as informações foram elaborados alguns esboços iniciais, desenhos brutos (Rough ou Rafe) à grafite onde foram testadas algumas ideias. Nestes foi possível analisar a manufatura dos elementos que seriam utilizados nas fotos e as especificidades da produção. Avaliados materiais e todas as possibilidades de seus usos, ficou claro que a montagem destes elementos teria que ser artesanal, testados várias construções foram finalizados quatro propostas. Com os protótipos prontos ficou definido que as fotos seriam produzidas uma parte em estúdio (ambiente controlado) e outra em ambiente externo, tendo esta elevado substancialmente a dificuldade de produção. Quando se considera que  fotografia é um recorte da realidade, que baliza o campo de visão ao contrário do olho que está atento a todos os estímulos como afirma Ellen Lupton e Jennifer Cole Phillips , em Novos Fundamentos do Design (© Cosac Naify, 2008), pode-se identificar que este recorte é dificultado pela instabilidade da luz natural, ventos, etc., principalmente considerando que os elementos a serem fotografados, neste caso, são frágeis e leves. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com um assunto tão extenso, e com várias possibilidades de abordagem, partiu-se para a criação de um briefing fictício como apoio e orientação, assim o foco seria mantido.  Com o briefing que nada mais é do que uma lista de necessidades, vontades e análises sobre o produto , é ele que serve de base para se fazer a campanha (WAITEMAM, 2006), nasceu a necessidade da criação de uma marca que assinasse a campanha e com a marca veio a obrigação de criação de uma logo que a representasse visualmente, a assinatura gráfica, reforçando assim a imagem da empresa fictícia. Depois de muita pesquisa, definiu-se que a empresa seria uma ONG (organização não governamental) de ambiente, voltada para preservação, proteção e uso sustentável da região de restinga e praias do litoral do ES. Com a frequência massiva da orla no verão, esta vegetação nativa que tem como função a contenção de grãos de areia , manter o nível de água no solo, evitar a erosão das praias controlando as forças das marés e ainda é abrigo para a vida silvestre, sofre com o excesso de lixo deixado pelos banhistas. Frequentadores das praias, foram o público alvo da campanha que deveria ter uma abordagem direta sem ser agressiva, o intuito seria lembra-los da existência e da quantidade de bichos que vivem na restinga, corais e areia da praia. O tema, além de atual e necessário, proporcionou a oportunidade de aplicação de técnicas variadas, o briefing exigiu além da produção das fotos, objetivo primordial, a criação de texto (slogan)  Onde tem lixo não mora bicho  e a criação de logomarca. A produção fotográfica, pela especificidade do tema, demandou, além das fotos de estúdio, fotos em ambiente externo. Soma-se a tudo o feitio dos personagens nascidos do lixo. Estes foram criados á partir de fragmentos de grandes poluidores. De garrafas pet nasceram águas-vivas de vários tamanhos cujos tentáculos forjados no calor de pequena chama tomavam forma quase real . Delas puderam ser criados também polvos com olhos esbugalhados. Já os caranguejos nasceram da embalagem do sanduiche consumido tão rotineiramente a cada dia com as pernas magras e tortas de canudinhos de plástico e olhos mortos de tampinhas de garrafa. Caranguejos e polvos foram fotografados em ambiente onde são comuns de serem encontrados, foi escolhida uma praia com corais e ambiente de mangue próximo. Assim daria mais impacto à fotografia. As águas-vivas foram modelos no estúdio, onde um filtro azul simulou o mar e os fios que as sustentaram permitiram simular sua flutuação. Com as fotos externas e em estúdio realizadas, o trabalho passou para o laboratório onde foi usado software Photoshop® para pequenos ajustes nas fotos e inserção da logo e slogan da campanha. Foram produzidas quatro peças a agua viva foi a escolha para participar da intercom sudeste 2019.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>