ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00659</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Ser LGBTQ em BH</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rafaela Abritta Costa Rocha (Universidade Federal de Minas Gerais); Gabriel Martins Santos (Universidade Federal de Minas Gerais); Mariana Puglielli Bahia de Aguiar (Universidade Federal de Minas Gerais); Felipe Viero Kolinski Machado (Universidade Federal de Minas Gerais)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A proposta do trabalho foi relatar a relação que diferentes pessoas LGBTQ têm com a cidade de Belo Horizonte. Para isso, foram selecionados cinco indivíduos com identidades de gênero e/ou orientações sexuais distintas: Adriana, uma mulher cis lésbica negra de 47 anos; Luiz, um homem cis gay branco de 52 anos; Ísis, uma mulher cis negra panssexual de 21 anos; Anyky, uma travesti heterossexual de 62 anos, e Túlio, uma pessoa agênero de 22 anos. Com cada um dos entrevistados, foi realizado uma entrevista em profundidade e um acompanhamento em um percurso pela cidade. O trabalho se insere em um contexto no qual se identifica uma abertura maior da cidade para as pessoas que se identificam como LGBTQ, já que as últimas duas edições da Parada LGBT de Belo Horizonte receberam apoio da Prefeitura Municipal. O evento teve estimadamente 80 mil participantes em 2017 e 150 mil em 2018, de acordo com o órgão. Além disso, segundo um levantamento feito pela Editora Guiya em 2017, a capital mineira possui o segundo maior circuito de estabelecimentos LGBT do país, atrás apenas de São Paulo (SP). No entanto, o Brasil ainda sofre com a questão da violência contra as pessoas que se identificam como LGBTQ, conforme foi demonstrado pelo Grupo Gay da Bahia nos seus relatórios anuais sobre esses crimes. O número de assassinatos registrados foi de 319 em 2015, 343 em 2016 e 445 em 2017. O estudo é realizado a partir de notícias e, apesar de reconhecer problemas como a subnotificação e a falta de dados oficias, coloca o Brasil como o país que mais mata LGBTQs no mundo, com base em comparações com dados de agências internacionais. A partir disso, definiu-se um dos principais objetivos do trabalho: explorar como diferentes fatores (como a violência e os espaços de aceitação) afetam a visão que os entrevistados tinham da cidade. Para explorar melhor o material coletado, decidiu-se por usar diversas mídias (foto, vídeo, áudio, textos) e plataformas (YouTube, Facebook, Instagram e Site/Blog) para divulgar projeto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Um dos componentes principais foi o processo de entrevistas. A metodologia escolhida para essa etapa foi entrevista em profundidade, caracterizada por formas de condução e registro que favorecem a elaboração de um discurso contínuo sobre o tema da pesquisa por parte do entrevistado. Todas as entrevistas foram gravadas em vídeo, com a produção de registros escritos (anotações) e fotográficos. Além do momento de entrevista formal, houve um acompanhamento em algum local da cidade, como um meio de se inserir mais na experiência daquele indivíduo. Para a divulgação e produção, a principal base foi o conceito de transmídia, desenvolvido por autores como Henry Jenkins, Geane Alzamora e Carlos Scolari, usado para planejar as formas de utilização de diversas mídias sociais, com produtos de imagem, áudio e vídeo. Isso significava pensar cada mídia e plataforma como algo que poderia ser entendido de forma independente, mantendo um cuidado para que o todo não ficasse redundante.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O site foi pensado como a mídia principal do projeto, com conteúdos mais densos do que os divulgados em outras redes. Além da apresentação da equipe do projeto experimental, há o blog (onde foram postados tanto os textos com inspiração em perfis jornalísticos quanto galerias de fotos temáticas de cada entrevistado), uma página de glossário de termos sobre o universo LGBTQ e os mapas de cada entrevistado, no qual constam alguns dos lugares apontados por ele (a) durante a entrevista. No rodapé do site ainda há o redirecionamento às redes sociais utilizadas (Facebook, Instagram e YouTube). Nos glossários, o objetivo foi fornecer definições didáticas de termos e conceitos relevantes para a comunidade LGBTQ que emergiram durante as entrevistas. A principal base para isso foram artigos acadêmicos. Optou-se por uma perspectiva teórica Queer dos estudos de gênero, partindo de teóricos como Judith Butler. Além disso, foi realizada uma curadoria de conteúdos adicionais para aprofundamento no tema, como vídeos, posts em blogs e links para outros estudos. Para assegurar a coesão da divulgação do projeto, foi pensado um calendário editorial no qual cada dia era divulgado um tipo de conteúdo. As publicações foram realizadas entre 31 de outubro e 9 de dezembro de 2018. Por exemplo, no site, era publicado o texto produzido a partir da entrevista e do acompanhamento às segundas-feiras, galerias de foto nas quintas e o mapa interativo nas sextas. Já no YouTube, havia postagens de segunda à sexta, sendo que cada um dos dias tinha um tema pré-definido. Enquanto o site possuía conteúdos mais densos, com textos longos, o YouTube contava com vídeos de duração inferior à cinco minutos. Já no Instagram e no Facebook, havia textos, fotos e vídeos curtos, com conteúdos diferentes dos produzidos nas outras plataformas. As postagens dessas duas redes sociais sempre chamavam o usuário para tomar uma ação, seja postar um comentário ou ler mais sobre determinado assunto no site.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>