INSCRIÇÃO: 00776
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO08
 
TÍTULO: Refugiados: O drama dos venezuelanos no Brasil
 
AUTORES: Daniel Caixêta Mansur dos Reis (Universidade Federal de Viçosa); Diogo Soares Moreira Rodrigues (Universidade Federal de Viçosa); Ricardo Duarte Gomes da Silva (Universidade Federal de Viçosa)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
"Refugiados: O drama dos Venezuelanos no Brasil" é uma reportagem especial produzida para a revista experimental do curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa, Ph Rolfs. A reportagem propõe uma abordagem de narrativa humanizada da vida de imigrantes venezuelanos, contando sobre as suas dificuldades para recomeçar a vida no Brasil, após buscarem exílio diante da grave crise humanitária em que atravessa o seu país de origem. Em Março de 2016, o preço do barril de petróleo chegou ao valor de U$37,34. No ano de 2012, nesse mesmo mês, o preço era de U$117,2. A Venezuela, país que economicamente depende das atividades petroleiras, se viu em uma profunda crise econômica. Crise que se transformou em humanitária, e provocou um enorme fluxo migratório para países como Colômbia, Equador, Peru, Argentina e Brasil. Logo, a mídia tradicional brasileira começou a pautar o tema. Falavam dos motivos da crise, do impasses políticos e dos dados do fluxo-migratório. Todavia, pouco diziam sobre as pessoas que estavam vivendo aquela situação, sobre os dilemas e conflitos vivenciados pelos refugiados. Buscamos então, através da reportagem, contar a história dessas pessoas, fomos até Boa Vista, cidade que concentrava a maior parte desses imigrantes, para narrar a história de vida dos refugiados venezuelanos no Brasil. Em "O charme da Exclusão Social" (DEMO, 1998), o autor defende a ideia de que o pobre é figura central para resolver o problema da pobreza. Seguimos a lógica adotada por Demo de que "pessoas comuns" são figuras centrais para resolver os problemas que as atingem e que, por vivenciarem estes problemas, devem ter papel fundamental na elaboração de soluções para os mesmos. Por isso, optamos por dar exclusividade as entrevistas dos refugiados. Não ignorando os dados, observações e comentários de economistas, ativistas, ONG's e demais, mas priorizando os verdadeiros protagonistas da história e, consequentemente, da reportagem, as pessoas "sem poder", como classifica Bonfim (2002). "A baixa presença de pessoas do povo, que, quando mencionadas, serviam meramente para ilustrar, exemplificar, comprovar determinadas situações. Em nenhum momento fazem declarações ou são chamadas para opinar sobre" (BOMFIM, 2002). Podemos concluir, então, que "Refugiados: O drama dos Venezuelanos no Brasil" é um compilado de narrativas do processo de migração de refugiados venezuelanos, que encontram-se em diferentes situações desse processo, contadas de forma humanizada.
 
INTRODUÇÃO
Tendo em vista que “Refugiados: O drama dos Venezuelanos no Brasil” teve como objetivo principal dar visibilidade as histórias de vida dos refugiados venezuelanos, na tentativa de estabelecer uma aproximação dos mesmos com os leitores, gerando uma solidariedade e empatia pela causa e, concomitantemente, repudiar as ações xenófobas sofridas por esses refugiados, nossas pesquisas partiram de como poderíamos construir uma reportagem ser reforçar esteriótipos, para não repetir exemplos seguidos pela mídia tradicional em casos similares: “A análise das matérias das revistas Época, Istoé e Veja dos anos de 2006 a 2008, permite identificar algumas características comuns nas abordagens utilizadas e que podem ser enquadradas em cinco diferentes discursos sobre a favela. Estes discursos, segundo Cruz (2007) podem ser classificados em: discurso da violência e do tráfico, da falta e da carência, da chaga social, do idílio e da diversidade. No primeiro deles, o discurso da violência e do tráfico, o crime e o tráfico ganham uma super valorização, sendo um dos tipos de discurso mais recorrentes. Geralmente traz a visão estereotipada que relaciona o morador da favela ao crime e a ilegalidade.” (HENRIQUES, 2012, p.7). ਀䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 搀攀昀椀渀椀洀漀猀 焀甀攀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 甀琀椀氀椀稀愀爀椀愀 甀洀愀 瀀攀爀猀瀀攀挀琀椀瘀愀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 攀洀 爀攀氀愀漀 愀漀 瀀爀漀搀甀稀椀搀漀 栀愀戀椀琀甀愀氀洀攀渀琀攀 渀愀 最爀愀渀搀攀 洀搀椀愀Ⰰ 瀀爀椀漀爀椀稀愀渀搀漀 愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 搀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 ᰀ猠攀洀 瀀漀搀攀爀ᴀ†攀洀 爀攀氀愀漀 猀 ᰀ挠漀洀 瀀漀搀攀爀ᴀⰠ 搀攀昀椀渀椀漀 昀攀椀琀愀 瀀漀爀 䈀漀渀昀椀洀 ⠀㈀  ㈀⤀Ⰰ 渀愀 琀攀渀琀愀琀椀瘀愀 搀攀 愀瀀爀漀砀椀洀愀爀 愀椀渀搀愀 洀愀椀猀 漀 瀀切戀氀椀挀漀 氀攀椀琀漀爀 挀漀洀 漀猀 瀀爀漀琀愀最漀渀椀猀琀愀猀 搀愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀⸀ Com o formato jornalístico já pré-definido, nos atentamos para estudar o contexto da crise humanitária na Venezuela. Primeiro focamos nas pesquisas das questões econômicas e políticas do país, para entender a razão da crise. Nesta etapa foi fundamental entender duas coisas, primeiro: a economia venezuelana, sem diversificação de produtos, dependia da venda de petróleo. Segundo: o preço do petróleo variou drasticamente nos últimos anos. “A condição econômica singular da Venezuela sempre esteve associada à grande importância que o petróleo exerce na economia do país. A história venezuelanas é marcada por constantes ciclos em que se alternam períodos de prosperidade e crise econômica” (CARVALHO, 2018. P,104). Consultamos também o site “Index Mundi”, que nos comprovou a grande variação do preço do petróleo nos últimos anos. Após concluir o principal motivo da crise econômica, analisamos a crise humanitária. Para isso, utilizamos dados da Polícia Federal brasileira, que afirmava que 500 venezuelanos cruzavam a fronteira para o Brasil diariamente, comprovando um grande fluxo-migratório de venezuelanos para países como Colômbia, Equador, Peru, Argentina e Brasil. Os dados foram obtidos pelo site da Auto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e, posteriormente, foram acrescentados mais dados na edição final publicada.਀䄀瀀猀 愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 挀椀琀愀搀愀猀 愀挀椀洀愀Ⰰ 昀漀洀漀猀 瀀愀爀愀 漀 挀愀洀瀀漀 愀瀀甀爀愀爀 愀 猀椀琀甀愀漀⸀ 䨀 攀洀 䈀漀愀 嘀椀猀琀愀Ⰰ 挀漀渀琀愀洀漀猀 挀漀洀 愀 愀樀甀搀愀 搀攀 䨀漀猀 䐀甀爀愀渀Ⰰ 瘀攀渀攀稀甀攀氀愀渀漀 焀甀攀 渀漀猀 最甀椀漀甀 攀 渀漀猀 愀瀀爀攀猀攀渀琀漀甀 椀渀切洀攀爀漀猀 爀攀昀甀最椀愀搀漀猀 渀愀 爀攀最椀漀 搀愀 倀愀爀焀甀椀愀 一漀猀猀愀 匀攀渀栀漀爀愀 搀愀 䌀漀渀猀漀氀愀琀愀⸀ 䨀漀猀 琀愀洀戀洀 昀漀椀 甀洀 搀漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀 瀀愀爀愀 琀攀爀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 挀漀渀琀愀搀愀 渀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 搀攀 挀愀洀瀀漀Ⰰ 挀漀渀猀攀最甀椀洀漀猀 攀猀挀甀琀愀爀 漀猀 瀀爀漀琀愀最漀渀椀猀琀愀猀 搀愀焀甀攀氀愀 猀椀琀甀愀漀Ⰰ 焀甀攀 攀爀愀 漀 昀漀挀漀 搀愀 渀漀猀猀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀⸀ 䌀漀渀瘀攀爀猀愀洀漀猀 挀漀洀 挀攀爀挀愀 搀攀 ㈀㔀 爀攀昀甀最椀愀搀漀猀 渀漀 琀漀琀愀氀Ⰰ 攀渀琀爀攀 挀漀渀瘀攀爀猀愀猀 攀砀琀爀攀洀愀洀攀渀琀攀 挀甀爀琀愀猀 攀 氀漀渀最愀猀⸀ 一攀猀猀愀 攀琀愀瀀愀 琀愀洀戀洀 昀漀爀愀洀 漀戀猀攀爀瘀愀搀愀猀 焀甀攀猀琀攀猀 搀攀 洀漀爀愀搀椀愀Ⰰ 愀氀椀洀攀渀琀愀漀 攀 攀洀瀀爀攀最愀戀椀氀椀搀愀搀攀 瀀漀爀 瀀愀爀琀攀 搀漀猀 爀攀昀甀最椀愀搀漀猀⸀ 䄀氀洀 搀攀 猀椀琀甀愀攀猀 椀渀搀椀瘀椀搀甀愀椀猀Ⰰ 挀漀洀漀 昀愀洀氀椀愀猀 焀甀攀 愀挀愀戀愀洀 猀攀渀搀漀 猀攀瀀愀爀愀搀愀猀 攀洀 戀甀猀挀愀 搀攀 甀洀愀 渀漀瘀愀 瘀椀搀愀⸀ 䌀愀猀漀Ⰰ 瀀漀爀 攀砀攀洀瀀氀漀Ⰰ 瘀椀瘀椀搀漀 瀀漀爀 䨀漀猀Ⰰ 焀甀攀 搀攀椀砀漀甀 愀 攀猀瀀漀猀愀 攀 琀爀猀 昀椀氀栀漀猀 渀愀 嘀攀渀攀稀甀攀氀愀⸀ 吀漀搀漀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 攀 愀瀀甀爀愀漀 昀漀椀 愀挀漀洀瀀愀渀栀愀搀漀 瀀攀氀漀 漀爀椀攀渀琀愀搀漀爀 刀椀挀愀爀搀漀 䐀甀愀爀琀攀Ⰰ 攀洀 攀渀挀漀渀琀爀漀猀 瀀爀攀猀攀渀挀椀愀椀猀 攀 瘀椀愀 攀ⴀ洀愀椀氀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 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