INSCRIÇÃO: 00857
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO15
 
TÍTULO: Radiodocumentário “Feminicídio, suas marcas e raízes”
 
AUTORES: Bianca Paulline Avanço da Silva (Universidade do Sagrado Coração); Bianca Maciel Santos (Universidade do Sagrado Coração); Daniela Pereira Bochembuzo (Universidade do Sagrado Coração); Mayla Fernandes Rodrigues (Universidade do Sagrado Coração); Renata Lopes Martins Madureira (Universidade do Sagrado Coração); Thalia Moreira Manzuti Garcia (Universidade do Sagrado Coração); Vivian Karolaynne Correa Nunes Messias (Universidade do Sagrado Coração)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
O presente trabalho trata da produção de um radiodocumentário que tem como objetivo conscientizar e suscitar a reflexão sobre as situações de perigo que a mulher brasileira enfrenta no dia a dia, como a violência doméstica, física, psicológica e, principalmente, os crimes relacionados a gênero, denominado feminicídio.਀䄀 瀀愀氀愀瘀爀愀 昀攀洀椀渀椀挀搀椀漀 昀漀椀 甀猀愀搀愀 瀀攀氀愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 瘀攀稀 攀洀 ㄀㤀㜀㘀Ⰰ 瀀攀氀愀 攀猀挀爀椀琀漀爀愀 䐀椀愀渀愀 刀甀猀猀攀氀氀 攀洀 甀洀 吀爀椀戀甀渀愀氀 䤀渀琀攀爀渀愀挀椀漀渀愀氀 搀攀 䌀爀椀洀攀 挀漀渀琀爀愀 愀猀 䴀甀氀栀攀爀攀猀Ⰰ 攀洀 䈀爀甀砀攀氀愀猀⸀ 䄀 搀攀昀椀渀椀漀  搀愀搀愀 愀漀 愀猀猀愀猀猀椀渀愀琀漀 搀攀 洀甀氀栀攀爀攀猀Ⰰ 瀀爀漀瘀漀挀愀搀漀猀 瀀攀氀漀 昀愀琀漀 搀攀 愀猀 瘀琀椀洀愀猀 猀攀爀攀洀 洀甀氀栀攀爀攀猀⸀ 倀愀爀愀 刀甀猀猀攀氀Ⰰ 漀 昀攀洀椀渀椀挀搀椀漀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀 漀 搀攀猀昀攀挀栀漀 搀攀 瘀爀椀愀猀 愀攀猀 搀攀 瘀椀漀氀渀挀椀愀Ⰰ 愀戀甀猀漀猀 瘀攀爀戀愀椀猀 攀 昀猀椀挀漀猀Ⰰ 攀 瀀爀椀瘀愀攀猀 焀甀攀 愀 洀甀氀栀攀爀 猀漀昀爀攀 愀漀 氀漀渀最漀 搀攀 猀甀愀 瘀椀搀愀⸀  No Brasil, segundo dados divulgados pelo portal de notícias G1, em 2017, 4.473 mulheres foram mortas no país. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2017, a taxa de feminicídios do Brasil era de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta maior taxa do mundo. Dados da Secretaria de Segurança Pública coletados no mesmo ano apontam que, no Estado de São Paulo, a cada quatro dias uma mulher é assassinada. ਀吀爀愀渀猀昀漀爀洀愀爀 甀洀 琀攀洀愀 漀甀 愀猀猀甀渀琀漀 渀甀洀愀 焀甀攀猀琀漀Ⰰ 椀猀琀漀 Ⰰ 瀀爀漀戀氀攀洀愀琀椀稀愀爀 愀猀 愀昀椀爀洀愀攀猀 漀甀 愀猀 渀攀最愀攀猀 焀甀攀 樀 愀瀀愀爀攀挀攀洀 挀漀洀漀 最攀渀攀爀愀氀椀搀愀搀攀猀 昀攀挀栀愀搀愀猀 渀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀  漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀漀 爀愀搀椀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 挀漀洀漀 攀砀瀀氀椀挀愀 䌀愀爀洀攀渀 䰀切挀椀愀 䨀漀猀Ⰰ 渀漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 ᰀ䔠猀琀爀甀琀甀爀愀猀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 爀愀搀椀漀昀渀椀挀漀ᴀⰠ 瀀甀戀氀椀挀愀搀漀 搀漀猀 愀渀愀椀猀 搀漀 堀堀堀嘀䤀䤀䤀 䌀漀渀最爀攀猀猀漀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀漀 搀攀 䌀椀渀挀椀愀猀 搀愀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 ⠀䤀渀琀攀爀挀漀洀Ⰰ ㈀ ㄀㔀⤀⸀ Partindo dessa reflexão, a intenção deste trabalho é provocar debates acerca do tema feminicídio explorando o longo alcance do rádio como veículo de comunicação de massa, a fim de difundir e sensibilizar a sociedade sobre as discussões acerca do feminismo, desigualdade de gênero e jornalismo através de um radiodocumentário.਀䄀瘀愀氀椀愀ⴀ猀攀 焀甀攀 琀愀椀猀 漀戀樀攀琀椀瘀漀猀 猀漀 瀀愀猀猀瘀攀椀猀 搀攀 猀攀爀攀洀 愀琀椀渀最椀搀漀猀Ⰰ 攀洀 爀愀稀漀 搀攀 漀 爀愀搀椀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀渀瘀漀氀瘀攀爀 洀愀椀漀爀 渀切洀攀爀漀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀Ⰰ 瘀漀稀攀猀 攀 琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀 搀攀 洀愀椀漀爀 愀洀瀀氀椀琀甀搀攀Ⰰ 挀漀洀漀 攀砀瀀氀椀挀愀 刀漀戀攀爀琀 䴀挀䰀攀椀猀栀 渀漀 氀椀瘀爀漀 ᰀ倠爀漀搀甀漀 搀攀 刀搀椀漀 ጀ†唀洀 最甀椀愀 愀戀爀愀渀最攀渀琀攀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 爀愀搀椀漀昀渀椀挀愀ᴀ†⠀䔀搀椀琀漀爀愀 匀甀洀洀甀猀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀Ⰰ ㈀  ㄀⤀⸀ Desta forma, para desenvolver o produto, o grupo trabalhou durante um mês em sua produção, o que envolveu levantamento de dados e fontes de entrevista sobre o tema e, em paralelo, realizou pesquisa bibliográfica a partir dos livros estudados em sala de aula sobre os temas linguagem radiofônica, gêneros radiofônicos, rádio e radiodocumentário e pesquisa documental. O trabalho incluiu pesquisas de campo, por meio da técnica de entrevista jornalística, complementado por trabalhos de redação e edição.
 
INTRODUÇÃO
Por tratar do tema feminicídio, que está atrelado ao contexto social, que é movediço, este trabalho amparou-se em pesquisa exploratória de caráter social, baseada em pesquisas bibliográfica e documental, que possibilitam a investigação aprofundada de temas relacionados ao assunto abordado no produto. A partir desses métodos, foi possível chegar a conceitos importantes para nortear a produção do radiodocumentário, como é o caso do rádio. O rádio, afirma Luiz Artur Ferraretto, no livro “Rádio – O veículo, a história e a técnica” (Editora Sagra Luzzatto, 2001), é um meio de comunicação tradicional que proporciona audiência ampla e heterogênea. Por conta de suas características de transmissão, as mensagens radiofônicas são elaboradas com estruturas textuais simples, claras, diretas e objetivas, para potencializar seu alcance a públicos de diversas classes socioeconômicas e culturais. Mas nem sempre foi assim. O rádio sofreu grandes mudanças e adaptações desde que surgiu. O mesmo se deu com o radiojornalismo, que, do formato de noticiários informativos iniciais, aderiu, décadas mais tarde, a novas formas de se construir e transmitir notícias, caso de o documentário. A respeito desse formato, Luiz Artur Ferraretto, em “O Rádio – Teoria e Técnica” (Summus Editorial, 2014), explica tratar-se de uma prática especialmente realizada nas décadas de 1960 e 1970 denominada pesquisa jornalística, que se relaciona ao gênero jornalístico interpretativo. José Marques de Melo, ao citar Alberto Dines, no livro “A Opinião no Jornalismo Brasileiro” (Editora Vozes, 1994), conceitua que o jornalismo interpretativo, assim como o jornalismo investigativo, tem como preocupação explicar os fatos, esclarecer suas causas e prever seus desdobramentos. Isto posto, para este trabalho, mostrou-se fundamental conhecer as origens do feminismo. De acordo com as pesquisas, esse nascimento se deu no século XX, como um movimento social e político com o objetivo de conquistar direitos iguais a homens e mulheres, inclusive no que tange ao tratamento contra a violência de gênero. Para Stela Meneghel e Ana Portella, (Ciência e saúde coletiva, 2017, p.3077) as violências contra as mulheres compreendem um amplo leque de agressões de caráter físico, psicológico, sexual e patrimonial que ocorrem em um continuum que pode culminar com a morte por feminicídio. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2017, o Brasil registrou 164 casos de estupro por dia. No mesmo ano, o país bateu o recorde de casos registrados de violência doméstica; foram 221.238 casos no ano, cerca 606 casos por dia. Em razão desse contexto, pontua Judith Butler em seu livro “Problemas de gênero: feminismo e a subversão da identidade” (Editora Civilização Brasileira, 2003), é importante haver o desenvolvimento de uma linguagem capaz de representar as mulheres, completa ou adequadamente pareceu necessário, a fim de promover a visibilidade política das mulheres. Ainda mais quando se considera que, antigamente, a vida das mulheres era mal representada ou simplesmente não representada. Nesse processo, a mídia tem papel fundamental. Isto porque, sustenta Mauro Wolf, em “Teorias das Comunicações de Massa” (Martins Fontes, 2008), os meios de comunicação desenvolvem uma atividade-chave, que consiste na produção, reprodução e distribuição de conhecimento, e esse conhecimento dá condições as pessoas de dar sentido ao mundo, moldar sua percepção e compreender melhor o presente. Pensando no poder de disseminação do rádio e na necessidade de se debater temáticas como a desigualdade de gênero, violência contra a mulher e feminicídio no Brasil, o trabalho em questão se caracteriza como um radiodocumentário de teor político-cultural sobre o feminismo e os direitos das mulheres, destinado ao público jovem e, em especial, às mulheres. Este produto busca conscientizar e ajudar mulheres que enfrentam situações de perigos e relacionamentos abusivos.
 
OBJETIVO
Para a execução da proposta, a primeira etapa do trabalho contou com um estudo bibliográfico e, posteriormente, pesquisas de campo, por meio da técnica de entrevista jornalística, complementado por trabalhos de redação e edição. Houve a produção da lauda de gravação, a gravação e a edição do material.਀ऀ䌀漀洀漀 漀 琀攀洀愀  搀攀氀椀挀愀搀漀Ⰰ 漀 最爀甀瀀漀 搀攀搀椀挀漀甀 戀漀愀 瀀愀爀琀攀 搀漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 瀀愀爀愀 攀渀挀漀渀琀爀愀爀 愀猀 昀漀渀琀攀猀 焀甀攀 挀漀洀瀀攀洀 漀 爀愀搀椀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 刀漀戀攀爀琀 䴀挀䰀攀椀猀栀 ⠀伀瀀⸀ 䌀椀琀⸀⤀ 搀攀昀椀渀攀 漀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀 愀 挀漀氀攀琀愀 搀攀 甀洀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 挀漀洀漀 昀漀爀渀攀挀攀爀Ⰰ 渀愀猀 瀀爀瀀爀椀愀猀 瀀愀氀愀瘀爀愀猀 搀漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀Ⰰ 昀愀琀漀猀Ⰰ 爀愀稀攀猀 漀甀 漀瀀椀渀椀攀猀 猀漀戀爀攀 甀洀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀漀 愀猀猀甀渀琀漀Ⰰ 搀攀 洀漀搀漀 焀甀攀 漀 漀甀瘀椀渀琀攀 瀀漀猀猀愀 琀椀爀愀爀 甀洀愀 挀漀渀挀氀甀猀漀 渀漀 焀甀攀 搀椀稀 爀攀猀瀀攀椀琀漀  瘀愀氀椀搀愀搀攀 搀漀 焀甀攀 攀猀琀 猀攀渀搀漀 搀椀琀漀⸀  Seguindo a produção de acordo com as instruções e aprendizado adquiridos nas aulas de Laboratório de Jornalismo Radiofônico II, disciplina para o que o radiodocumentário se destinava, o grupo pesquisou assuntos relacionados ao feminismo, leis brasileiras sobre a violência contra a mulher, casos que ocorreram na região de Bauru e dados nacionais. Foram produzidas pautas e, por fim, as entrevistas foram realizadas. ਀唀洀愀 瘀攀稀 攀洀 挀愀洀瀀漀Ⰰ 昀漀爀愀洀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀猀 挀甀椀搀愀搀漀猀 渀愀 愀戀漀爀搀愀最攀洀 搀愀猀 昀漀渀琀攀猀 攀 甀猀漀 搀攀 猀攀甀猀 爀攀氀愀琀漀猀Ⰰ 焀甀攀 攀砀瀀氀椀挀椀琀愀爀愀洀Ⰰ 渀漀 挀愀猀漀 搀愀猀 瘀琀椀洀愀猀 搀攀 瘀椀漀氀渀挀椀愀Ⰰ 琀攀漀爀 洀甀椀琀漀 渀琀椀洀漀 愀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 搀攀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 搀攀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 瀀漀爀 攀氀愀猀 猀漀昀爀椀搀漀⸀ 吀愀椀猀 攀琀愀瀀愀猀 攀 漀 琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀 搀漀 愀猀猀甀渀琀漀 猀攀 洀漀猀琀爀愀爀愀洀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀椀猀 瀀愀爀愀 愀戀漀爀搀愀爀 漀 琀攀洀愀 挀漀洀 氀椀渀最甀愀最攀洀 愀搀攀焀甀愀搀愀 愀漀 瘀攀挀甀氀漀 攀 挀漀洀 琀漀搀愀 愀 猀攀爀椀攀搀愀搀攀 焀甀攀 猀攀 昀愀稀椀愀 渀攀挀攀猀猀爀椀愀⸀  A linguagem usada para o radiodocumentário é concisa, clara e informal, de forma a proporcionar compreensão do público acerca do assunto, tendo em vista que o consumo de conteúdo radiofônico, em geral, se dá de maneira marginal por meio predominante da audição, como explica André Barbosa Filho, no livro Gêneros Radiofônicos (Editora Paulinas, 2009). Considerando que o conteúdo é de longa duração, em se considerando as características de conteúdo do rádio brasileiro, foi preciso atenção no encadeamento das informações ao longo da estrutura textual do roteiro, bem como na inserção das ilustrações sonoras e da trilha. Sob tais premissas, cada membro da equipe participou de todas as fases de produção e edição do conteúdo.਀伀 爀愀搀椀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 ᰀ䘠攀洀椀渀椀挀搀椀漀㨀 猀甀愀猀 洀愀爀挀愀猀 攀 爀愀稀攀猀ᴀ†琀攀瘀攀 愀 搀甀爀愀漀 搀攀 ㈀㌀ 洀椀渀甀琀漀猀 攀 ㄀㈀ 猀攀最甀渀搀漀猀⸀ 䘀漀爀愀洀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 䈀䜀Ⰰ 挀漀爀琀椀渀愀猀Ⰰ 洀切猀椀挀愀 搀攀 椀渀琀爀漀搀甀漀 攀 搀攀 攀渀挀攀爀爀愀洀攀渀琀漀 搀漀 最爀甀瀀漀 䴀甀氀愀洀戀愀Ⰰ 焀甀攀 愀戀漀爀搀愀 愀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 挀漀渀琀爀愀 愀 洀甀氀栀攀爀Ⰰ 猀攀琀攀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀 攀 琀爀猀 氀漀挀甀琀漀爀愀猀⸀ 䌀漀洀 漀 渀漀洀攀 搀攀 ᰀ䘠攀洀椀渀椀挀搀椀漀㨀 猀甀愀猀 洀愀爀挀愀猀 攀 爀愀稀攀猀ᴀⰠ 漀 爀愀搀椀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 昀漀椀 攀氀愀戀漀爀愀搀漀 渀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 䰀愀戀漀爀愀琀爀椀漀 搀攀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 刀愀搀椀漀昀渀椀挀漀 䤀䤀Ⰰ 渀漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 猀攀洀攀猀琀爀攀 搀攀 ㈀ ㄀㠀 攀 洀椀渀椀猀琀爀愀搀愀 瀀攀氀愀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀 洀攀猀琀爀愀 䐀愀渀椀攀氀愀 倀攀爀攀椀爀愀 䈀漀挀栀攀洀戀甀稀漀Ⰰ 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 瀀愀甀琀愀Ⰰ 愀瀀甀爀愀漀Ⰰ 最爀愀瘀愀漀 攀 攀搀椀漀 渀漀 䰀愀戀漀爀愀琀爀椀漀 搀攀 刀搀椀漀 搀愀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 搀漀 匀愀最爀愀搀漀 䌀漀爀愀漀 攀 琀爀愀戀愀氀栀漀猀 琀挀渀椀挀漀猀 搀攀 䰀攀愀渀搀爀漀 䌀愀礀爀攀猀 娀愀挀愀爀椀洀⸀ 伀 琀攀漀爀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀Ⰰ 椀渀昀漀爀洀愀琀椀瘀漀 攀 挀漀渀琀甀渀搀攀渀琀攀 ጀ†瀀漀爀 挀漀渀琀愀 搀漀猀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀 搀攀 瘀琀椀洀愀猀 ⴀⰀ 愀瘀愀氀椀愀ⴀ猀攀Ⰰ 瀀漀搀攀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀爀 愀漀猀 漀甀瘀椀渀琀攀猀 爀攀昀氀攀砀漀 猀漀戀爀攀 漀 琀攀洀愀 昀攀洀椀渀椀挀搀椀漀Ⰰ 焀甀攀 琀愀渀琀漀 椀洀瀀愀挀琀愀 渀愀 瘀椀搀愀 搀愀猀 洀甀氀栀攀爀攀猀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀猀⸀  ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀