ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00890</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO16</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Documentário  Todo mundo vai querer dançar comigo </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Amanda Cristina Silva Carneiro (Universidade Federal de Viçosa); Maria Isabel de Jesus Chrysostomo (Universidade Federal de Viçosa); Albert Rego Ferreira (Universidade Federal de Viçosa)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O documentário "Todo mundo vai querer dançar comigo" faz parte de um projeto maior, que também inclui o memorial "Todo mundo vai querer dançar comigo: um videodocumentário sobre as narrativas de vida de mulheres negras da Universidade Federal de Viçosa", referentes ao Projeto Experimental apresentado ao Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Jornalismo. Este documentário foi desenvolvido durante o ano de 2018 e apresenta narrativas de vida de quatro mulheres pertencentes a diferentes espaços da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e propõe uma reflexão sobre as barreiras de existência enquanto mulheres negras  ao vivenciarem uma intersecção de opressões (gênero e raça)  e suas possibilidades de potência e resistência. Durante a etapa de pré-entrevistas, realizada com treze mulheres negras, foi possível identificar seis temáticas canônicas presente em suas narrativas, sendo elas: a força da mulher negra; o sentimento constante de não-pertencimento aos espaços (sejam esses espaços na academia ou outros); a escola como um momento marcante na infância, bem como o lugar em que experienciaram conscientemente primeiros obstáculos do racismo; a presença de um racismo de forma velada/sutil na vida adulta, que dificulta seu enfrentamento direto; a compreensão de ser um sujeito político que luta e resiste diariamente; e a figura materna como referência (quase sempre relacionadas diretamente com a força, as entrevistadas retomaram palavras como "guerreira" e "batalhadora" para definirem suas mães). Para a concepção deste documentário, consideramos três dessas questões: o racismo velado (e as percepções pessoais sobre o problema ainda na infância, bem como a falta de discussões sobre isso e suas consequências nas trajetórias das mulheres). A força inerente que se espera da mulher negra, apresentada como uma "cobrança" que é sempre designada à mulher negra  em contraposição ao "mito da fragilidade feminina" que dialoga especialmente com as vivências de mulheres brancas. A relação com a família  e principalmente a visão da figura materna como exemplo de mulher negra - surgiu em três dos quatro relatos das entrevistas, então consideramos uma terceira categoria. No entanto, ela aparece de forma mais subjetiva por meio do uso de imagens de cobertura durante todo o tempo do documentário, que evidenciam os relacionamentos entre as mulheres negras (fontes) e seus familiares.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante a etapa de pré-produção aplicamos a técnica da observação natural, uma vez que a orientanda é participante da comunidade investigada (comunidade negra). O objetivo dessa metodologia inicial foi identificar temáticas presentes nas falas de mulheres negras que compartilham do ambiente universitário, bem como localizar possíveis fontes e temáticas a serem abordadas. Alguns eventos que aconteceram no primeiro semestre de 2018 na Universidade Federal de Viçosa possibilitaram as primeiras observações. Após o período de coleta de informações, análises de outros documentários e realização de algumas leituras bibliográficas, fizemos uma seleção prévia de fontes, partindo para as pré-entrevistas. Ao total, treze mulheres participaram da etapa de pré-entrevista (estudantes, professoras e servidoras), procuradas pela orientanda a partir de indicações. Nesta etapa fizemos algumas perguntas para conhecer suas trajetórias pessoais e profissionais. A partir dessas entrevistas iniciais, pudemos perceber a presença de questões canônicas em quase todas as narrativas de vida. Na etapa de produção, entrevistamos quatro mulheres que compartilham das vivências de serem negras no contexto acadêmico: uma docente, duas servidoras (uma terceirizada e uma efetivada) e uma estudante. A delimitação de quatro fontes para o documentário teve de ser condizente ao tempo de duração do produto final, que deve ter entre 20 a 30 minutos, e a apresentação de fontes que ocupem espaços/papeis sociais diferentes dentro da instituição. Nas entrevistas, aplicamos a entrevista em profundidade - técnica qualitativa que explora um assunto a partir da busca de informações, percepções e experiências. Aqui, nosso objetivo foi privilegiar as experiências e significações subjetivas de cada fonte acerca de suas vivências. A partir de perguntas-base elaboradas de acordo com a recorrência de temas nas narrativas das mulheres negras na etapa de pré-entrevista, as entrevistas foram compostas por questões semi estruturadas (que nortearam o andamento das entrevistas, mas não limitaram as narrativas de vida das fontes), de caráter aberto, e a partir de uma questão central proposta: a descoberta da identidade negra. Estruturamos um pré-roteiro para o documentário focalizando no racismo velado e na força inerente que espera-se dessas mulheres, ambos temas presentes na maioria dos relatos colhidos a partir das pré-entrevistas. Nosso principal objetivo foi propor uma reflexão entre as barreiras da existência enquanto mulheres negras - ao vivenciarem uma intersecção de opressões (gênero e raça) - e suas possibilidades de potência e resistência. As fontes selecionadas passaram por critérios de conveniência (disponibilidade e proximidade) e por uma seleção intencional, a partir do conhecimento das vivências representativas sobre a temática pautada. A etapa de pós-produção iniciou-se com a decupagem (transcrição literal) das entrevistas. De todo o trabalho, esta foi a parte que mais despendeu tempo e esforços, uma vez que cada arquivo de entrevista gravada tinha entre 40 a 45 minutos. No entanto, foi também uma etapa extremamente necessária para a elaboração do roteiro, pois todas as fontes tinham muitas histórias para contar e muitas dessas histórias eram parecidas umas com as outras  o que poderia levar à uma possível confusão na etapa de edição (caso não tivéssemos elaborado um roteiro). Com as decupagens em mãos, definimos uma estrutura para o roteiro, organizando as narrativas em dois grandes momentos, de acordo com os temas em comum às fontes. As reuniões de orientação, bem como as pesquisas bibliográficas acerca da temática abordada e do gênero proposto (audiovisual/documentário) e a redação do memorial foram feitos durante todas as etapas anteriormente descritas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A gravação das entrevistas foi feita com duas câmeras Nikon D3200 (lentes 24mm para planos abertos e 50mm para planos detalhe), dois tripés e uma lapela sem fio - equipamentos disponibilizados pelo Departamento de Comunicação Social/UFV. Nas gravações de imagens de cobertura, utilizamos uma câmera Canon T5i de uso pessoal e um tripé. As locações utilizadas nas gravações das entrevistas compreendem os espaços da UFV, assim como as imagens de cobertura em que as fontes aparecem trabalhando e/ou estudando. Outras imagens de cobertura foram feitas nas residências das fontes. A trilha sonora foi composta pelas músicas O que se cala (Elza Soares), Cast of Pods (Doug Maxwell), Just a moment (Lobo Loco), Water Lillies (Density & Time), Um corpo no mundo (Luedji Luna) e Cota não é esmola (Bia Ferreira). Excluindo as músicas de Doug Maxwell, Lobo Loco e Density & Time, que foram utilizadas como músicas de fundo e não apresentam nenhuma letra, todas as outras três são de autorias de mulheres negras e suas letras trazem reflexões sobre o que é ser uma mulher negra brasileira e os lugares que ocupam. Para a edição do documentário, utilizamos o programa Adobe Premiere Pro CC 2017.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>