ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00958</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Bixiga: um bairro de muitas faces</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Fernanda Giacomassi (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); José Paulo Mendes Gomes (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Mônica Rodrigues Nunes (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Diego Caldas Smirne (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Gabriel Rechiche de Campos (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Nelson Niero Neto (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Marcos Hermanson Pomar (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Mateus Feitosa (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Diogo Vassão Magri (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Vinícus Sayão (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Álvaro Logullo Neto (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho foi apresentado como projeto de conclusão da disciplina experimental "CJE0533 - Projetos em Televisão", do 7º semestre do curso de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com orientação da Prof. Dra. Mônica Rodrigues Nunes. O projeto foi uma coautoria entre os alunos Álvaro Logullo Neto, Diego Caldas Smirne, Diogo Vassão Magri, Fernanda Giacomassi, Gabriel Rechiche de Campos, José Paulo Mendes Gomes, Marcos Hermanson Pomar, Mateus de Lucena Feitosa, Nelson Niero Neto e Vinícius Sayão. A disciplina apresenta o arsenal teórico e prático dos principais recursos jornalísticos utilizados na televisão nacional e internacional e propõe aos alunos realizar todas as etapas da produção de uma série jornalística televisiva de até cinco episódios. O grupo optou por uma abordagem hiperlocal, explorando as multiplicidade da região do Bixiga, na capital paulista. O Bixiga é um dos mais tradicionais bairros da cidade de São Paulo, embora nunca tenha sido oficialmente registrado como um. Com suas origens vinculadas ao século XIX, quando ocorreram as primeiras divisões de terrenos que dariam origem ao local, a região permanece até os dias atuais como um reduto cultural, gastronômico e histórico da capital paulistana e de sua essência multifacetada. O objetivo da produção desta série de reportagens foi explorar as diferentes peculiaridades que fazem do Bixiga um lugar tão icônico, mostrando, através dos olhos de quem vive o "bairro" todos os dias, a importância da preservação e resistência de sua memória. Buscou-se também apresentar as histórias apagadas da região, que muitas vezes são deixadas de lado pela cobertura midiática tradicional e pelo apelo turístico muitas vezes superficial da área, oficial e comercialmente chamada de Bela Vista. O processo de produção da série de reportagens ocorreu em diferentes etapas: escolha de pauta, apuração do contexto histórico e do conteúdo audiovisual já disponível sobre o tema, seleção dos aspectos a serem explorados em cada episódio, pesquisa histórica, seleção de entrevistados, roteirização, gravação de sonoras, imagens de cobertura e passagens do repórter, edição, finalização e apresentação. Notou-se que o Bixiga é um bairro com contradições em sua história, que se traduzem desde a disputa pelo nome às atuais disputas imobiliárias que dividem a região. Ao longo da produção foi possível observar como diferentes pessoas, que chegaram ao "bairro" em períodos distintos o enxergam de maneiras inclusive contraditória. Cada personagem apresentou novos elementos que enriquecem e aprofundam o que se sabe sobre suas memórias . Trazer essas diferentes e conflitantes visões enquanto contava-se a história do "bairro", sua riqueza cultural no passado e no presente sem entrar num tom de propaganda provou-se um grande desafio. Mas acreditamos que o projeto final conseguiu refletir as diferentes perspectivas da região e de seus moradores. Além disso, a equipe conseguiu explorar diversos aspectos da produção televisiva. O produto final é uma série que totaliza 5 reportagens. Para a submissão deste projeto, entretanto, elegemos três episódios: "Fé", "Cozinha" e "O que é o bixiga para você". </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pesquisa para o projeto foi baseada em uma abordagem multi-metodológica, que incluiu uma análise exploratória das informações históricas da região estudada, entrevistas com pesquisadores e moradores locais e a aplicação prática de teorias do jornalismo e da produção televisiva em série, estudadas em sala de aula. O enquadramento teórico da disciplina baseia-se em estudos desenvolvidos por pesquisadores como Carvalho, A , no livro "Reportagem na TV: como fazer, como produzir, como editar" (Contexto, 2010), Machado, A, no livro "A televisão levada a sério" (Senac, 2000) e Souza, J.C.A, com o livro "Gêneros e formatos na televisão brasileira" (Summus, 2004). De acordo com Machado (2000), a serialidade, que marca identitariamente também a narrativa novelesca, é uma apresentação descontínua e fragmentada. Esta forma de produção é estruturada por capítulos ou episódios, apresentados em um dia ou horário diferente e subdividido, por sua vez, em blocos menores. É, desta forma, um produto produzido para o consumo em partes. Entre outras características das séries de reportagens televisiva estão: a utilização de uma narrativa temática que norteia todos os episódios; a figura do repórter, enquanto personagem e narrador, e elementos audiovisuais/estéticos que se repetem criam a coesão e unidade da série; chamadas ao começo e final de cada reportagem que às insere no conjunto e convidam o espectador a assistir as outras partes; utilização da repetição. A repetição é uma característica da serialidade, onde "cada novo episódio repete um conjunto de elementos já conhecidos e que fazem parte do repertório do receptor ao mesmo tempo em que introduz algumas variantes ou até mesmo elementos novos" (MACHADO, 2000: 89). À luz da teoria desses estudiosos e das conversas com a Profa. Dra. Mônica Rodrigues Nunes foi possível aprofundar o conhecimento acerca da serialização televisiva e, então, aplicar essas técnicas na produção do produto experimental proposto pela disciplina.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A concepção da parte prática do trabalho foi dividida, de modo geral, em três fases a partir da elaboração inicial da pauta: roteiro, captação e edição. No entanto, os processos ocorreram de maneira intercalada e havia intersecção entre as partes. O roteiro orientava a captação, que por sua vez influenciava o roteiro. Na edição, eram apontadas eventuais falhas, as quais eram corrigidas no roteiro ou em uma nova captação. Na primeira fase, o roteiro, foi feita uma pesquisa de aprofundamento do que havia na pauta e foram estabelecidas as diretrizes para as entrevistas e às passagens do repórter. Além disso, após a decupagem das primeiras captações, também foram organizadas as sonoras e a estrutura a ser usada na hora da edição. O processo de captação foi a fase mais longa, encerrando-se somente nos momentos finais da produção. Ele pode ser dividido em 3 partes: a captação de entrevistas, a de passagens e a de imagens cobertura. Cada parte recebeu especial atenção e teve elementos gerais próprios. Nas entrevistas, ocorreu a utilização da captação do som através de microfones de lapela. As filmagens foram feitas em duas câmeras, priorizando-se o plano americano, o meio primeiro plano e o primeiro plano. As passagens também utilizaram microfones de lapela, para dar mobilidade maior ao repórter. Isso permitiu uma maior liberdade para utilizar movimentos de câmera panorâmica (PAN) e aproveitar os recursos oferecidos pelo plano geral e pelo plano aberto. Sem a necessidade de áudio, a captação das imagens de cobertura permitiu o uso de uma gama maior de planos de filmagem. Destacam-se o plano detalhe, geralmente aliado ao movimento da objetiva em zoom e do plano conjunto. Finalmente, com parte da captação e o roteiro estabelecidos, foi possível dar início ao processo de edição, integralmente feito no Adobe Premiere Pro. Inicialmente, procurou-se estabelecer alguns padrões, como os GCs, que emulam a imagem das placas de rua da cidade de São Paulo e a elaboração da vinheta, que traz elementos da riqueza cultural do bairro através de um processo de vídeo captados e apresentados em sequência por meio do processo de fusão. Por último, na edição, começamos a buscar outras fontes e elementos visuais para referência. Nesse processo, também fomos atrás de fotografias e vídeos de diferentes períodos e anos com a finalidade de os utilizar como imagens de cobertura. Nessa fase, foram as edições dos capítulos "Fé" e "Cozinha", em que o padrão da produção é notável. Ambos começam de maneira similar e assim se desenvolvem até o final. Seus atributos técnicos também são muito semelhantes. A fórmula foi: vinheta + passagem de abertura + sonora do entrevistado 1 + off/passagem + sonora 2 + off + encerramento musical. O último episódio, porém, optou-se por uma fórmula distinta. A vinheta é diferente, usando-se a música que é considerada Hino do "bairro" com imagens que remetem aos outros capítulos independentes. As pessoas que respondem são as mesmas dos outros episódios, mas a edição é conduzida de modo a focar na relação dos moradores com o Bixiga. A opção se deu como uma forma de encerrar a série de reportagens com um convite para o telespectador conhecer a região. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>