ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00964</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Da violência obstétrica ao parto humanizado</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ianca Marinho Alcaraz (Universidade Anhembi Morumbi); Natália Lopes Bassi (Universidade Anhembi Morumbi); Thatiana Mazza Quinqueto (Universidade Anhembi Morumbi); Thaís de Freitas (Universidade Anhembi Morumbi); Maria Cristina Rosa de Almeida (Universidade Anhembi Morumbi)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A grande reportagem impressa proposta e documentada neste relatório tem como objetivo principal retratar a realidade da violência obstétrica no Brasil e sua correlação com a indústria da cesárea, cujo surgimento e manutenção estão diretamente ligados à problemática da medicalização excessiva dos partos no país. Ela faz uma construção do que é violência obstétrica, desde o processo de hospitalização da saúde no Brasil, passando pelo pré-natal, até chegar ao parto. Como complemento e contraponto à discussão sobre o tema, a reportagem trata ainda do parto humanizado, que, respeitando o protagonismo da mulher e suas preferências na hora de dar à luz, apresenta-se como alternativa a essas formas de violência. Entre os objetivos desta grande reportagem impressa, estão: analisar as questões que englobam esse tipo de violência, associando com a relação de poder econômico dos grandes hospitais e a "escolha", às vezes coagida, das mães na hora de decidir pelo tipo de parto; refletir a respeito das questões culturais e o estigma de tabus construídos e reforçados com o passar das décadas; discutir a falta de informação sobre os vários tipos de parto e em que circunstâncias cada um deles é indicado; abordar questões sobre o parto humanizado, que vem ganhando destaque e quebrando paradigmas até então estabelecidos, mas que ainda é desconhecido e permeado por incertezas; mostrar através de histórias e opiniões médicas as vantagens de adotar um parto humanizado; e discutir o movimento humanizado no Brasil e questões acerca de sua restrição, como uma opção elitizada e o modismo que permeia essa filosofia de parto. Alguns fatores culturais, sociais e históricos criaram estigmas sobre o momento do parto e o trabalho aborda estes temas e desmistifica os mitos e verdades sobre cada tipo de parto. Além disso, a obra assimila até que ponto os hospitais e médicos realmente oferecem todas as informações que a mãe precisa no momento da sua gestação, possibilitando que, a partir desse conhecimento, a mesma possa decidir o que é melhor para ela e para o seu bebê, e em quais circunstâncias a opinião e a vontade dessa mãe são realmente decisivas. O debate acerca da violência obstétrica e o mercado lucrativo da cesárea no Brasil é importante por levar orientações às gestantes. Apesar do parto ser um momento muito aguardado pela maioria das grávidas, muitas não possuem informações sobre os riscos envolvidos no processo, além da existência de uma grande diferença entre necessidade de intervenção médica e violação. O tema, ainda que levantado atualmente por coletivos pró-partos humanizados, é uma prática milenar. A partir desse contexto, a temática foi escolhida para ser discutida no presente trabalho. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Para que o nosso trabalho pudesse esclarecer as dúvidas acerca de todos os itens anteriormente citados, de forma completa e aprofundada, utilizamos alguns materiais referenciais, tais como livros e artigos científicos que abordam o tema. Entre as obras estudadas estão o artigo "Trajetória das mulheres na definição pelo parto cesáreo: estudo de caso em duas unidades do sistema de saúde suplementar do estado do Rio de Janeiro" de autoria de Marcos Augusto Bastos Dias, Rosa Maria Soares Madeira Domingues, Ana Paula Esteves Pereira, et al., cujo objetivo principal é descrever as características socioeconômicas, demográficas e culturais que envolvem o alto índice de cesáreas praticadas em unidades de saúde do estado do Rio de Janeiro. Outro artigo importante para a construção do trabalho foi "Violência obstétrica como questão para a saúde pública no Brasil: origens, definições, tipologia, impacto sobre a saúde materna, e proposta para a sua prevenção" dos autores Simone Grilo et al. O estudo foi feito em 2015 e traz dados importantes sobre a realidade do parto no sistema de saúde brasileiro, além do mapeamento dos tipos de violência que a gestante pode sofrer no momento de dar à luz. Entre os levantamentos específicos do tema, consultamos a tese de doutorado de Lia Hecker Luz, desenvolvida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, "O renascimento do parto e da (reinvenção da) emancipação social na blogosfera brasileira: contra o desperdício das experiências" faz um mapa acerca dos movimentos de parto humanizado contra a violência obstétrica e de parto domiciliar planejado (PDP), além de discutir o papel da internet na intensificação dessas questões. Ele propõe três medidas para efetivar a transformação na assistência ao parto: desnaturalizar a violência obstétrica, defender e viabilizar práticas profissionais embasadas em estudos que respeitem a fisiologia da mulher e incentivar iniciativas de parto domiciliar planejado. Outro livro que utilizado como referência foi o "Parto normal ou cesárea?" de Simone Grilo Diniz. A publicação elucida o parto humanizado a partir de sua premissa de que é um ato instintivo e natural da mulher e que não deve ser vivido como uma espécie de punição ao pecado. O livro defende que a mulher deve ter voz ativa em todo o processo da gestação e do parto. A partir das informações e pesquisas consultadas, traçamos um paralelo sobre os fatos por trás da realidade do parto no Brasil hoje e as situações pelas quais as mães passam na hora de dar à luz. Buscamos entender por que, muitas vezes, as mães são levadas a crer que a cesárea é a melhor opção, quando, na verdade, o parto normal não apresenta qualquer tipo de risco para o bebê ou para a mulher que está grávida. Tais obras nos ajudaram na compreensão dos aspectos sociais e crenças que levam a essa realidade excessivamente hospitalar e intervencionista em que os partos são realizados no Brasil. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a leitura de artigos científicos, livros que abrangem o tema de forma mais ampla e obras importantes de grandes nomes do jornalismo que privilegiam a importância da técnica na construção de uma grande reportagem, colocamos em prática o ofício jornalístico na sua essência mais importante: o interesse público. Para nos aprofundarmos no assunto escolhido, conversamos com dois médicos obstetras favoráveis à humanização e naturalização do parto. No diálogo, abordamos a individualidade de cada caso, os momentos em que a cesárea é necessária, o que os médicos podem fazer para mudar o cenário do parto no país e o que já está sendo feito. Tentamos contato com médicos que defendem a cesárea, mesmo em casos que não há necessidade, mas nenhum aceitou dar entrevista. Conversamos com uma psicóloga para abordar os aspectos que afetam o emocional das mães que passam por situações de trauma no momento do parto, como elas lidam com isso, as consequências desses traumas e quais os impactos desse choque para a relação mãe e filho. Também falamos com obstetrizes que nos ajudaram a ter uma visão menos hospitalizada do nascimento e por que essa opção é sempre mais recomendada. Elas nos auxiliaram a entender que o organismo feminino é preparado para parir e comandar o seu próprio parto, sem a necessidade de intervenções. Explicaram que existem algumas exceções, nestes casos estão englobados partos que apresentam riscos para a saúde da mãe, do bebê ou de ambos. Outro ponto explorado pelo grupo foi ouvir histórias reais de mulheres que passaram por todos os tipos de partos, desde os mais leves até os mais traumáticos. As entrevistas foram realizadas pessoalmente para que as mulheres se sentissem mais seguras para falar sobre os traumas que foram causados nos processos com mais detalhes e riqueza de informações. No caso de mães que realizaram o parto humanizado, o número de encontros foi menor, visto que é um assunto que elas gostam de relembrar e de dividir com os outros. Seguindo todos esses passos, o grupo acredita que tenha tido uma vivência jornalística abrangente, acarretando, assim, na entrega de um produto final completo, detalhado, cheio de dados e com diferentes tipos de relatos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>