ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01046</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Querendo ou Não, É! A Ficção</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rodolfo Monteiro Júnior (UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA); Renan da Silveira Camargo (UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA); Giovani Luiz dos Santos (UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA); Floreal Afonso (UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA); Nathalia Zambrim (UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA); Jonathan Rissi (UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA); Luciane Ribeiro do Valle (UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho trata-se de uma série ficcional radiofônica, dividida em cinco episódios de aproximadamente três minutos cada.  Querendo ou não, é! foi produzido como trabalho de conclusão de curso, pautado nas monografias desenvolvidas no sétimo semestre,  O questionamento do real através do dispositivo e da montagem em Jogo de Cena e  Ficção Televisiva: Telenovela e série contemporânea , sendo respectivamente a pauta de discussão da primeira, as tênues linhas que separam ou aproximam, o real da ficção no gênero documentário e a segunda, as semelhanças e diferenças entre a telenovela e a série televisiva. Inspirado na famosa e polêmica dramatização radiofônica do livro Guerra dos Mundos, feita por Orson Welles em 30 de Outubro de 1938, um dos maiores exemplos de peças que trouxeram à tona a discussão das formas de assimilação da realidade e ficção pelo público nos meios de comunicação,  Querendo ou não, é! tem como objetivo fazer o ouvinte questionar a veracidade da história que ele ouve no programa, ou se deixar convencer, ainda que por alguns instantes, de que o produto ficcional é real. A série consiste em um programete de rádio, que leva o nome do produto, apresentado pela personagem Ana Graziele, uma motorista de aplicativo e locutora. Em seu programa, Ana traz um acontecimento que ela tenha presenciado, ouvido de alguém, ou tenha sido noticiado em algum lugar. Ao final de cada história é revelado que tal acontecimento na verdade é uma adaptação livre de um livro ou conto literário, ou um fato que, embora estranhamente absurdo, realmente acontecera, deixando o ouvinte aguçado para saber ou tentar descobrir, a cada episódio, se aquele relato é verdadeiro ou não, se é uma peça literária adaptada ou uma notícia, ainda que absurda demais para ser verdade. Em um tempo onde vemos fatos históricos, a vida de grandes personalidades e famosos serem adaptadas para os cinemas, isto é, a realidade se tornando ficção, a proposta do  Querendo ou não, é! consistem também em lembrar o ouvinte que, querendo ou não, a ficção, seja ela literária, televisiva, cinematográfica, entre outras, estão repletas da realidade do mundo, e que a realidade do mundo está cheia de ironias, absurdos, coincidências gigantescas que juramos de pés juntos que aquilo só pode ser coisa de filme. Além disso, o projeto visa alertar de forma descontraída, que até mesmo uma história  verídica , pode não passar de uma fake news, ou uma notícia pode ser um ótimo conteúdo para um romance Best-Seller.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como ponto de partida das pesquisas, foram usadas as monografias  O questionamento do real através do dispositivo e da montagem em Jogo de Cena e  Ficção Televisiva: Telenovela e série contemporânea . Foi da junção desses dois trabalhos que veio a ideia de produzir um programa seriado, ficcional, porém com uma estética realista para o ouvinte. O icônico filme do documentarista Eduardo Coutinho, Jogo de Cena (2007), onde o diretor brinca com o espectador forçando-o a adivinhar qual depoimento é verdadeiro e qual é encenado, nos fez querer instigar o ouvinte a adivinhar qual relato da personagem Ana Graziele é literário e qual é um fato noticiado. A dramatização de Guerra dos Mundos feita por Orson Welles em 30 de outubro de 1938 foi o respaldo para trazer ao programa a literatura clássica nacional e internacional, tanto os textos como seus autores, de uma maneira descontraída e curiosa. Para compor o conteúdo de cada episódio foram selecionadas três obras literárias, sendo elas o conto Passeio Noturno de Rubem Fonseca, A bola de Luís Fernando Veríssimo e A Dama da Lotação de Nelson Rodrigues, além de duas notícias bem improváveis, porém reais, sendo uma delas a de um homem acusado de estupro chamado Remar Soares, que para despistar a polícia anunciou a própria morte em uma rádio de Sobradinho, no Vale do Rio Pardo e se escondeu em uma cidade vizinha chamada Segredo, notícia esta coletada no site do jornal Diário Gaúcho. A segunda notícia foi encontrada no site da BBC News, uma britânica, após sofrer um acidente de bicicleta esqueceu sua língua de origem e passou a falar apenas alemão. A estética do programa foi inspirada no programa Xuxu Beleza da Jovem Pan, que apresenta de forma bem-humorada diversos personagens, interpretados pelo ator e apresentador Felipe Xavier, vivendo situações cotidianas que passam a ser engraçadas a partir da reação de cada personagem. Com ressalva para as histórias em que a personagem conversa com o ouvinte como é o caso da Sandra ou tem seu próprio programa como a vidente e guru do amor Madame Catita. Foi base para a estética do produto também o programa "Com Que Livro Eu Vou" da rádio Claretiana de Rio Claro  SP, que em cada edição um livro é indicado através do resumo da trama, incentivando a leitura. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Querendo ou não, é! teve produção com duração de aproximadamente três meses e meio, indo da primeira semana de setembro a primeira quinzena de dezembro. Na pré-produção nos dedicamos inteiramente a estruturar a estética do programa, desde como seria a personagem até os textos e notícias que seriam adaptados. Sobre a construção da personagem, uma vez que decidimos que seria uma mulher, precisávamos de uma situação crível que permitisse, no universo da ficção criada, a personagem ter seu próprio programa na rádio como contadora de histórias, logo, uma profissão atual e muito comum como é motorista de aplicativo, que abre possibilidades de publicidade dos aplicativos de transporte, portanto, a viabilização comercial do programa, permitiria a ela que tivesse acesso a pessoas, histórias, notícias que escutasse no carro, ou acontecimentos que visse no trânsito ou bairros enquanto dirigisse. Constituídas todas as característica de Ana Graziele, necessitávamos de uma atriz que entretece e instigasse o ouvinte durante os três minutos de programa com uma locução descontraída, empática e que aproximasse o ouvinte para causar a imersão na realidade criada. Encontrada a atriz, o desafio passou a ser a adaptação dos contos e notícias para o roteiro do programa. Contos como A dama da lotação de Nelson Rodrigues por exemplo, precisaram ser contextualizados, o próprio termo lotação já não é mais usado no cotidiano. Transformar as notícias em uma narrativa em forma de conversa foi essencial para que a locução não se tornasse maçante e o ouvinte não perdesse o interesse. Dessa forma o público-alvo do produto se tornou abrangente, para jovens, adultos e até idosos, para a pessoa leiga em relação a literatura em geral, mas podendo ter seu interesse pela leitura despertado, tornou-se também um programa de curiosidades tendo em vista as notícias absurdamente incomuns, além de ser um passatempo educativo para aquele que nutre prazer pela leitura, brincando de identificar qual obra literária aquele episódio está adaptando, ou se é um conto aquela notícia, ou se aquela notícia é um conto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>