ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00265</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;"Alive"</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Michele Damazio da Costa (Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz); Tatiane Luana Becker (Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz); Ralph Willians de Camargo (Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;audiovisual, depressão, videoclipe , mudanças, suicídio</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho foi desenvolvido na disciplina de prática em audiovisual coordenado pelo professor Ralph Willians de Camargo, com o propósito de criar um vídeo de até cinco minutos com o tema "mudanças". O grupo ALIVE escolheu retratar a depressão, doença que silenciosamente vem tirando a vida de muitas pessoas. O videoclipe mostra uma jovem que está no processo de tratamento da doença e em um surto durante a madrugada relembra de situações do passado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os acadêmicos do 3º período de Jornalismo do Centro Universitário FAG, foram desafiados pelo professor Ralph Willians de Camargo a elaborar um vídeo com recursos e produção acadêmica para a apresentação no Seminário de Práticas Jornalísticas e Publicitárias, com o tema "mudanças". O grupo ALIVE escolheu falar sobre depressão, doença que tem afetado grande parte da sociedade. O vídeo mostra os efeitos depressivos em uma pessoa comum, deixando claro os transtornos mentais em que a personagem passa, pois busca suprir a dor e angústia através de drogas, sexo, até chegar na última fuga: o suicídio. Segundo dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 800 mil pessoas no mundo se suicidam por causa da depressão, representando uma morte a cada 40 segundos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A depressão afeta e pode mudar completamente a vida de uma pessoa. Ela é considerada a doença do século, e desola completamente aqueles que estão próximos de alguém com este transtorno. São vários os motivos que causam a depressão, por exemplo, a morte de uma pessoa próxima, estresse, trabalho, preocupações, porém se tratada de forma correta pode trazer de volta a alegria e a vida. O objetivo foi trazer a discussão sobre este tema que ainda é um tabu na sociedade. Mostrar para o acadêmico que o excesso além de não ser bom, acarreta problemas maiores.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Devido à gravidade e urgência para que mais pessoas se atentem a essas informações, o videoclipe foi a oportunidade de chamar a atenção dos acadêmicos para o assunto e mostrar que ninguém está imune, por isso, a necessidade de prevenir-se e ter a empatia de estender a mão para aqueles que passam por este problema. No livro Recuperação em Depressão, o autor Doris Hupfeld Moreno fala que essa doença é um transtorno de humor no qual o paciente apresenta sofrimento psíquico associado à falta de energia, ocorrendo três sintomas: alteração do humor para depressível/irritável ou desinteresse/falta de motivação; Redução de energia; Anedonia (redução ou ausência da capacidade de sentir prazer na vida ou no lazer). (MORENO, 2003, p.13). Estudos afirmam que a prevalência da depressão seja em torno de 16,5% a 18% da população. Cerca de um terço procura tratamento, geralmente com clínicos gerais e psicólogos. A maioria não é diagnosticada ou tratada adequadamente, prolongando o sofrimento e agravando as consequências da doença como desemprego, separações, suicídio etc. Moreno, fala também sobre os deprimidos apáticos. Em depressões mais leves, o paciente não apresenta necessariamente os sintomas de tristeza ou angústia, mas quando está em nível mais grave, não há período de melhora, (MORENO, 2003, p.14). A anedonia generalizada, é quando o indivíduo perde a alegria em tudo. Ela é parcial, há situações que ainda lhe trazem prazer, por exemplo, sexo ou trabalho. Ninguém tem depressão em um "estalar de dedos", ela é a consequência de vários fatores (acumulação de problemas, tristezas, raiva). Mostrar alguns desses sintomas foi o objetivo do videoclipe. A personagem passa por todos esses estágios, até chegar ao suicídio. Por ser em formato de vídeo, acabou tornando-se uma ferramenta alternativa acessível para transmitir tais informações. Muitos podem achar que isso não é uma doença, sendo que ela é confundida como algo banal, uma simples tristeza, mas o fato é que parte da população sofreu ou sofre de depressão. Um relatório publicado em 1973 pelo National Institute od Mental Health sobre The Depressive Disorders preparado por Secunda, Katz, Friedman e Schuyler afirmou que a depressão corresponde a 75% de todas as hospitalizações psiquiátricas e que durante qualquer ano dado, 15% de todos os adultos entre 18 e 74 anos podem sofrer sintomas depressivos significativos. (apud BECK, 1997, p.03). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 2030, essa será a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas que qualquer outro problema de saúde.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com orientação do professor Ralph Willians de Camargo, os acadêmicos do 3º período do curso de Jornalismo na disciplina de Prática em Audiovisual, tiveram que produzir um vídeo de até cinco minutos para a participação no Seminário de Práticas Jornalísticas e Publicitárias no Centro FAG. Grande desafio para a turma, porque foi a primeira experiência na produção de vídeos. A atividade iniciou com a divisão da turma, em grupos de cinco a seis integrantes. Em seguida, ocorreu um debate em sala para a decisão do tema geral que após várias sugestões, a escolha foi "mudanças". Em seguida, cada equipe escolheu um subtema, os assuntos foram: mudança em fases da vida, comportamento, preferências e até mesmo a mudança de cidade. Na produção, os alunos deveriam usar recursos acadêmicos (câmeras, microfone, edição). A instituição possui equipamento para empréstimo e também o laboratório de telejornalismo (TVFAG), Agência Experimental de Comunicação Integrada (AGECIN) com programas para edição do material. Após todas as etapas concluídas, as equipes apresentaram aos colegas as produções finalizadas. O professor fez uma seleção, escolhendo os melhores trabalhos para participarem do Seminário de Práticas Jornalísticas e Publicitárias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O grupo ALIVE escolheu tratar sobre a depressão, distúrbio do sistema nervoso, causando sintomas de profunda tristeza e desistência de viver. Assunto de grande relevância para o meio acadêmico. Um videoclipe sobre isso traz impacto e atenção para o tema. O nome ALIVE (português: vivo) refere-se a música da cantora Australiana, Sia, canção escolhida para o vídeo. A composição narra sobre as situações de angústia e tristeza vivenciadas por alguém, entretanto, apesar de todos esses problemas, continua a viver. "Encontrei consolo no lugar mais estranho, na parte de trás da minha mente. Eu vi minha vida no rosto de um estranho e era o meu rosto (...) Eu nasci em uma tempestade de trovões, eu cresci do dia para a noite, eu brinquei sozinha, eu sobrevivi. Eu ainda estou respirando, eu estou vivo (...)". (Música ALIVE  Sia). O grande desafio não se resumiu apenas na produção, em que a equipe tinha disponível apenas uma câmera e tripé, mas também o cuidado nessa missão de trazer de uma forma clara um assunto tão importante. O grupo focou primeiro na organização antes de iniciar as gravações, então, um roteiro com 90 takes foi criado, contendo informações de: local de gravação, horário, material, acessórios para a cena e tempo de duração. O equipamento foi uma câmera Sony Nex  C3K 16.2 MP, com lente 18-55 mm, um tripé. A edição foi realizada pelos acadêmicos no laboratório de telejornalismo TV FAG, com os programas: adobe premiere, photoshop e audition. O restante do trabalho foi por conta dos alunos. As cenas foram gravadas em vários pontos de Cascavel  PR, dentre eles a Avenida Trevisa, Avenida Brasil, apartamento de um dos integrantes do grupo, Praça Fonte da Pedra, dentro de um ônibus e Avenida das Torres. O grupo de seis integrantes foi dividido em: fotografia, produção de arte, direção e produção de vídeo, direção geral e finalização. A atriz convidada a participar foi a também aluna do Centro FAG no curso de Ciências Biológicas Renata Alessi. Na história, uma jovem está no processo de tratamento da depressão, em que passa lutas diárias. A personagem sem conseguir dormir, levanta-se às 4h da madrugada, lembranças tomam a mente, de momentos de singela alegria ao brincar no parque com o cachorro. Recordação essa que logo se mistura com os momentos de tristeza, angústia, e na tentativa de fugir desses sentimentos utiliza o caminho das drogas, sexo até chegar à tentativa falha da última e mais perigosa fuga, o suicídio. Deste último, com lágrimas volta para a vida real. Ao olhar as fotografias de família sente ânimo e lembra-se do significado do por que deve continuar nesta luta para viver. Segundo a jornalista especialista em dependência química Aguilaia Lopez, no desespero para ter algum alívio dos sintomas da depressão, muitos recorrem ao álcool e outras drogas. Mas, infelizmente, além dessa espécie de "automedicação" contribuir para piorar os sintomas depressivos, ela pode favorecer a dependência química, pois o uso da substância altera o mecanismo de recompensa e prazer do cérebro, necessitando cada vez mais quantidade de drogas para se satisfazer.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O trabalho superou as expectativas, cumpriu não só o objetivo de produzir o primeiro audiovisual, mas também alcançou o público. O resultado foi positivo, pois a primeira versão postada no Facebook além de ter alcançado oito mil visualizações, páginas que falam sobre depressão, psicologia e usuários da rede social compartilharam o clipe. A intenção é conduzir o espectador a refletir, instigá-lo a buscar mais informações, pois assim vai ter um olhar mais atento sobre o tema. A produção do videoclipe dispertou o interesse no grupo de buscar novos meios para informar a sociedade sobre depressão, não buscando apenas as atividades em audiovisual, mas também o uso de ferramentas alternativas de comunicação como sites e espaços multimídia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BECK, Aron T. Terapia cognitiva da depressão. Porto Alegre: ARTMED, 1997. <br><br>MORENO, Doris Hupfeld. Recuperação em Depressão. São Paulo: LIVRE, 2003. <br><br>Manual de prevenção do suicídio, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível em: http://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_phc_port.pdf. Acesso em 3 de abril de 2017. <br><br>DA SILVA, Cláudio O. Depressão: o silêncio da alma. São Paulo: Ágape, 2012. <br><br> </td></tr></table></body></html>