ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00499</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;A CASA: MEMÓRIA DOS EXPEDICIONÁRIOS EM CURITIBA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Daniele Andrade Vieira (Universidade Positivo); Victória Pagnozzi (Universidade Positivo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;segundaguerramundial, jornalismo, documentario, roteiro, casadoexpedicionario</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <div align="justify"> Esta pesquisa aborda o documentário "A Casa: Memória dos Expedicionários em Curitiba", produzido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em jornalismo, no ano de 2016. O objetivo do trabalho foi contar a história da Casa do Expedicionário (hoje Museu) de Curitiba, local de grande importância para a reinserção dos ex-combatentes brasileiros da Segunda Guerra Mundial a sua vida civil. Devido à idade avançada dos expedicionários (cerca de 90 anos) a justificativa para esse trabalho foi de que a história da Casa do Expedicionário merecia ser contada, antes que se perdesse para sempre, sendo levada pela memória dos que participaram e fizeram acontecer esse fato histórico. Utilizou-se na metodologia a pesquisa bibliográfica, análise de dados e entrevistas de campo.  </div> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Em 1939 teve início um dos piores conflitos da história: a Segunda Guerra Mundial, durante os primeiros anos, o Brasil se declarou neutro e manteve relações diplomáticas e comerciais tanto com os países Aliados quanto com o Eixo. Mas logo acabou se aproximando mais dos Aliados: em troca de armamento e dinheiro para financiar a construção de uma siderúrgica. Assim, em 31 de agosto de 1942, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados no ano seguinte, o presidente Getúlio Vargas criou a Força Expedicionária Brasileira (FEB). De acordo com Bercito (1999), dos 25.000 soldados enviados para a Itália, mais de 400 foram mortos em combate e cerca de três mil ficaram feridos. Com o fim da guerra em maio de 1945, os pracinhas voltaram ao Brasil. Recebidos com entusiasmo pela população, mas como um perigo para o governo ditatorial de Getúlio Vargas, a FEB foi dissolvida antes mesmo dos expedicionários desembarcarem no Rio de Janeiro. Os pracinhas foram dispensados do Exército e não receberam a ajuda financeira prometida na época do alistament, o que resultou com que muitos expedicionários ficassem abandonados à própria sorte. Sem a ajuda do governo, restou aos pracinhas se unirem por uma causa comum. Em Curitiba (PR)  foi criada uma associação para reunir os pracinhas em 20 de novembro de 1946. A Legião Paranaense do Expedicionário (LPE) tinha como principal objetivo prestar assistência médica aos ex-combatentes, além de ajudá-los a encontrar emprego. Como a procura por seus serviços tornou-se grande, foi necessária a construção de um local maior a Casa do Expedicionário, inaugurada em 15 de novembro de 1951. Hoje, a antiga Casa do Expedicionário funciona como Museu do Expedicionário (localizado na Rua Comendador Macedo, 655, no bairro Alto da XV em Curitiba) e tem o objetivo de preservar a história e a bravura dos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial.   </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O local guarda muitas histórias sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. A partir de tudo que foi exposto surgiu o seguinte problema desta pesquisa: De que forma o documentário pode registrar o momento histórico da volta dos expedicionários ao Brasil e da construção da Casa do Expedicionário com imagens e sons? O objetivo geral do projeto é resgatar a memória da construção da Casa do Expedicionário, que abrigou os pracinhas depois da Segunda Guerra Mundial através de um vídeo-documentário. Mas também pesquisar o contexto histórico da volta dos expedicionários para o Brasil, além de entrevistar os pracinhas que participaram da construção da Casa do Expedicionário, para construir um material com informações relevantes que sirva de consulta para futuras pesquisas sobre o tema. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <div align="justify">No campo da comunicação, o jornalismo é uma das ferramentas utilizadas para passar informações e levar conhecimento de fatos para as pessoas que não presenciaram ou vivenciaram determinados momentos históricos, em diversos formatos como: livros, reportagens especiais em TV ou impresso, documentários, entre outros produtos.  Mas não é só isso. O jornalismo diário também acompanha a história, escrevendo-a a cada dia com manchetes de capa e reportagens que serão lembradas por gerações futuras: "Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva: a palavra, acrescida, no caso da televisão, de imagens" (ROSSI, 2000, p.7). Uma das ferramentas do documentário é a entrevista. A entrevista no  jornalismo consiste em apurar informações, o ato de entrevistar e ouvir a história de uma pessoa mexe com a memória, e com as lembranças de quem conta as informações ao repórter.  Além disso, os relatos pessoais dão aos fatos uma roupagem mais humanizada que nem sempre está presente na escrita.  Além da declaração de personagens e especialistas, "o jornalismo também utiliza fontes históricas e trabalhos desenvolvidos por profissionais da área de História para complementar e apurar as informações obtidas através da oralidade" (LAGO, 2008). Em pesquisas sobre eventos mais antigos da sociedade são utilizados relatos de pessoas mais velhas, da terceira idade. Segundo a autora Ecléa Bosi, a memória da pessoa idosa é rica em narrar uma parte da história, e deve sempre ser ouvida em trabalhos de pesquisa:Um verdadeiro teste para a hipótese psicossocial da memória encontra-se no estudo das lembranças das pessoas idosas. A entrevista com pessoas idosas é uma verdadeira troca de conhecimento, que permite utilizar as duas técnicas (narrativa jornalística e histórica) para se obter um senso crítico mais aguçado ao analisar uma situação. Sendo assim, essas duas áreas se interligam: "registrar o que foi feito resulta num guia útil a interessados, e ao mesmo tempo pode servir - através de exemplos - para mostrar a produtiva interação entre essas áreas" (LAGO, 2008, p.24). Ao reunir informações, o jornalista pode decidir como irá levar à sociedade seu trabalho: pode ser através de uma reportagem impressa, entre outros. O video-documentário é um formato muito utilizado para resgatar uma história, afinal, por meio da imagem e da voz, identificamos a pessoa e conhecemos seu jeito, gestos e modo de falar. Escolheu-se produzir um vídeo-documentário nesse projeto para que fosse possível incluir vídeos e imagens históricas da volta dos pracinhas para o Brasil. Através desse meio, os personagens também conseguiram narrar suas próprias histórias, expondo "pontos de vista, certamente contagiados pela subjetividade de quem relembra, mas reconhecendo também, na exposição da emoção, um registro indispensável à compreensão histórica" (PORCELLO, 2012, p.46). Os expedicionários estão todos na faixa dos 95 anos de idade, o que evidencia a importância de registrar essas memórias o mais rápido possível a fim de que não se percam.<br>O crescente interesse de historiadores pela participação brasileira na Segunda Guerra Mundial "de tal forma que as lutas de homens e mulheres desse momento histórico especialmente importante na história da humanidade não tenham sido em vão." (FERRAZ, 2012, p. 49). <br>Com a realização do produto, as pessoas poderão conhecer as histórias dos pracinhas, entender a importância que a Casa do Expedicionário teve e dar valor ao atual Museu do Expedicionário, além do trabalho servir como material para ajudar futuros pesquisadores sobre o tema.</div> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração do produto foi realizado um importante levantamento de dados - que teve início em 2015 e percorreu o ano de 2016, durando quase dois anos -, em que a equipe, junto a outros colegas, produziu um primeiro documentário sobre as memórias dos expedicionários durante a Segunda Guerra Mundial, intitulado: "Os Pracinhas Sobreviventes: 70 anos depois"[1], produzido para a disciplina de Cinema Documentário do curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Depois da produção desse primeiro documentário, percebeu-se que o tema poderia ser melhor explorado. No início de 2016, após a investigação de documentos, artigos científicos e livros sobre a Segunda Guerra Mundial, foram feitas visitas ao Museu do Expedicionário para obter mais informações por meio de pré-entrevistas com pessoas que participaram do momento histórico que este trabalho visa mostrar. A participação em várias reuniões da Legião Paranaense do Expedicionário permitiu à equipe conhecer os personagens presentes no documentário. Foram feitas também pesquisas na Cinemateca de Curitiba, Casa da Memória, Museu do Expedicionário e Biblioteca Pública do Paraná em busca de trabalhos realizados sobre o pós-guerra envolvendo os pracinhas e a construção da Casa do Expedicionário. Depois de concluídas estas pesquisas e tendo obtido mais informações por meio de entrevistas, foi organizado um banco de dados com capas de jornais, fotos e documentos referentes ao tema. Documentários importantes para contextualização também foram analisados, tais como "A Cobra Fumou", "Senta a Pua", e "O Lapa Azul". Estes serviram de inspiração para o produto. <br>Para as gravações do documentário foram escolhidos como personagens expedicionários que pudessem contar sobre as dificuldades que enfrentaram ao retornar ao Brasil, bem como sobre a construção e primeiros anos de serviço da Casa do Expedicionário. Visto que eles estão com mais de 90 anos de idade, a equipe selecionou os que falam de forma clara e os que ainda lembram dos fatos ocorridos. São eles: Eronides da Cruz, João Trela e Reinaldo Pontarolli. Além disso, dois filhos de expedicionários contribuíram contando as experiências dos pais já falecidos, além de suas próprias experiências ligadas à Casa. São eles: Aramis Borges, que também é diretor da Legião Paranaense do Expedicionário, e Rachel Régnier, atual presidente da LPE. Buscamos acompanhar também os expedicionários e seus descendentes no desfile de 7 de setembro, para vivenciar a realidade deles. Houve uma busca por imagens de arquivo, no qual foram examinados durante alguns meses arquivos da Casa da Memória, do próprio Museu do Expedicionário e da Cinemateca de Curitiba. Ao realizar as pesquisas nesses lugares foi possível ajudar a ilustrar melhor o documentário, com as fotos, manchetes e reportagens de jornais da época e também de um áudio histórico que a equipe teve acesso.  Para o final do documentário, buscou-se ainda um representante do Exército para falar sobre o futuro do Museu do Expedicionário, visto que a entidade tomará conta do local daqui para frente. O representante é o coronel Claudinei Roncollato. Para a elaboração do videodocumentário foram pesquisados diversos autores especialistas sobre o tema, como Eduardo Coutinho, Bill Nichols, Silvio Da-Rin e Jean Rouch.<br>[1] https://www.youtube.com/watch?v=g8e-cGkZWnQ <br> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto ficou intitulado como "A Casa: Memória dos Expedicionários em Curitiba", e teve como duração cerca de 28 minutos para que a história da Casa do Expedicionário pudesse ser contada de forma satisfatória. Para que o resultado final fosse o esperado, a equipe traçou estratégias para a construção do produto com base nas pesquisas teóricas realizadas no decorrer do ano de 2016. A ideia inicial do documentário era entrevistar 6 expedicionários que pudessem contar sobre  a construção da Casa do Expedicionário. Infelizmente, a equipe descobriu que apenas um dos pracinhas que fizeram parte da primeira diretoria da Legião Paranaense do Expedicionário - e que, portanto, participaram efetivamente da construção -, está vivo. Então foram selecionados como personagens outros expedicionários que também estavam presentes quase desde o início, bem como dois filhos de expedicionários. O documentário abrange a volta dos Expedicionários para o Brasil - os desfiles que participaram, as dificuldades que enfrentaram -, o surgimento da Legião Paranaense, a construção da Casa do Expedicionário e a importância do Museu do Expedicionário. Três tratamentos de roteiro foram elaborados. Dois serviram como base para a edição final: um contém a ordem das falas dos personagens no documentário e o outro tem ordem e número das imagens, áudios e vídeos. Não foi possível colocar todas as informações em um mesmo roteiro, pois ficava desorganizado e prejudicava a otimização da edição do material. Houve um cuidado para que a narrativa dos fatos fosse feita em ordem cronológica, a fim de facilitar a compreensão do tema. A história é contada pelos entrevistados, com a inserção de fotografias, capas de jornais e vídeos que ilustram o que está sendo dito. Foi necessário acrescentar telas no início do documentário que permitissem a contextualização de datas sobre a Segunda Guerra Mundial.<br>     Como o trabalho trata principalmente sobre a construção da Casa do Expedicionário (hoje, Museu do Expedicionário), foi decidido que as gravações com os personagens seriam feitas no interior do local. Inspirado no documentário "Edifício Master" de Eduardo Coutinho, em que o próprio edifício torna-se um personagem, nota-se por meio das falas dos entrevistados que o mesmo acabou acontecendo neste produto, em que o Museu é carinhosamente chamado pelos personagens de "A Casa". Também foram feitas imagens da parte externa do Museu, como a fachada e a Praça do Expedicionário. As únicas imagens feitas fora do Museu foram as do desfile de 7 de setembro, em que a equipe acompanhou os expedicionários desde o Museu até o local da cerimônia. No desfile de 7 de setembro, a principal dificuldade foi gravar sem tripé e correr para acompanhar os expedicionários dentro dos carros do Exército. As mudanças de luz também dificultaram a gravação das imagens. Os equipamentos utilizados foram emprestados de propriedade da Universidade Positivo, para a realização do trabalho. Foi necessário utilizar os seguintes equipamentos em cada gravação: Duas câmeras high definition (HD); Dois tripés; Um microfone de lapela; E o serviço de um drone. Após analisar alguns documentários com temas próximos e históricos, a edição foi feita com alternância entre a fala dos entrevistados e as imagens, o que permite que a fala do entrevistado seja melhor compreendida e contextualizada. As imagens englobam fotografias, vídeos e capas de jornais da época. A transição em fade foi utilizada. Como abertura do documentário, optou-se por utilizar um áudio histórico - Cinejornal de Curitiba, de 1944 -, a fim de transportar o espectador para a época abordada. O documentário utilizou-se de momentos de silêncio para frisar a seriedade do tema tratado, principalmente no começo do documentário. Mas em um momento mais animado, nesse caso o Desfile de 7 de Setembro, foi escolhida a "Canção do Expedicionário" como pano de fundo para ajudar a ilustrar as cenas. Desde o surgimento da ideia de produzir um documentário, um dos potenciais públicos pensados foram os jovens de ensino médio, com idade de 15 a 17 anos. É nessa fase que esses jovens começam a estudar o conflito da Segunda Guerra Mundial nas aulas de História ou Sociologia. Por meio da contextualização em aulas de história, pretende-se que o documentário seja uma nova ferramenta de conhecimento sobre a participação dos pracinhas na Segunda  Guerra Mundial e traga novas informações para a bagagem intelectual destes. Após a banca examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso, as acadêmicas realizaram uma exibição do documentário para os estudantes do terceiro ano, no Colégio Manuel Borges de Machado, em Rio Branco do Sul, por meio do projeto "Jornalisteen". <br>Além dos jovens, o documentário também tem o potencial de interessar àqueles que estudam a participação do Brasil na guerra (como historiadores), além de atrair a atenção dos pracinhas sobreviventes, bem como amigos e familiares daqueles que já faleceram. O documentário também pode interessar cinematecas, museus e outros locais que visam o compartilhamento de conhecimento por meio do audiovisual. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"><div align="justify">Para que o documentário conseguisse transmitir aos espectadores o conhecimento e as informações propostas um grande trabalho de pesquisa foi realizado. Tal pesquisa levou a equipe a diversos livros de história e de jornalismo, bem como a documentos, imagens e recortes de jornais que permitiram a compreensão do momento histórico sobre o qual o documentário retrata. "A Casa: Memória dos Expedicionários em Curitiba" preferiu contar os fatos a partir da memória individual dos personagens, a contextualização ficou por conta das imagens e recortes de jornais da época. Na produção deste projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, foi possível unir toda a teoria aprendida durante os quatro anos de graduação com a prática, e o resultado é um produto jornalístico satisfatório para a equipe, que percebeu que o tema é muito pouco abordado pela mídia. Foi gratificante para as acadêmicas a realização de um projeto que contribuiu para a vida profissional de ambas, além de ajudar a manter viva a memória dos ex-combatentes que, esquecidos pelo governo por tanto tempo, podem agora ser lembrados por meio do documentário. Conforme discorrido neste trabalho, uma das principais funções do jornalismo é preservar a história. Visto que os expedicionários estão com idade bem avançada (na faixa dos 90 anos) e temem que os acontecimentos dos quais fizeram parte sejam esquecidos após suas mortes, a equipe alegra-se de ter feito esse registro para que as gerações futuras conheçam a história desses bravos guerreiros. Além disso, espera-se que o documentário "A Casa: Memória dos Expedicionários em Curitiba" conscientize a população quanto a importância do Museu do Expedicionário e incentive a visitação do local, para que este possa ser mantido por tempo indefinido.</div> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BERCITO, Sonia de Deus Rodrigues. O Brasil na década de 1940. São Paulo: Editora Ática, 1999.<br><br>BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: Lembranças dos velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.<br><br>FERRAZ, Francisco Cesar Alves. Tão próximos, tão distantes: O pós-guerra dos ex-combatentes do Brasil e dos Estados Unidos. In: OLIVEIRA, Dennison de (Org.). A Força Expedicionária Brasileira e a Segunda Guerra Mundial: estudos e pesquisas. Curitiba, [s.n], 2012. Disponível em: http://migre.me/tnOAO. Acesso em 17 de janeiro 2017.<br><br>LAGO, Cláudia; LAGO, Marcia Benetti. Metodologia de pesquisa em jornalismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.<br><br>PORCELLO, Flávio; VIZEU, Alfredo; Coutinho, Iluska (Orgs.). O Brasil (é) ditado. Florianópolis: Insulir, 2012.<br><br>ROSSI, Clóvis. O que é jornalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.<br><br> </td></tr></table></body></html>