ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00667</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Websérie Inquietos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;ANA MARCELINA MORAES DA CRUZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Fernanda Brandalise Bogoni (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Haroldo Capote Filho (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Janiclei Aparecida Mendonça (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Guilherme Rafael Bueno Alves (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Gabriel Henrique de Medeiros Stange (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); José Guilherme Pamplona (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Wesley Rezende (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Marcus Vinicius de Oliveira Alves (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;criação publicitária, produção audiovisual, webserie, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente estudo apresenta o desenvolvimento de ideia publicitária para produto final webserie, direcionada para a marca IFood. A redação do roteiro e a produção dos episódios, intitulada Inquietos, foi feita com embasamento em conceitos relativos a teoria do audiovisual e percepções adquiridas pela literatura publicitária, dentro da disciplina Laboratório Eletrônico de Criação, ênfase Criação, ofertada pelo Centro Universitário Curitiba, sob orientação dos professores Janiclei Aparecida Mendonça, Fernanda Brandalise Bogoni e Haroldo Silva Capote Filho, no segundo semestre de 2016. A apresentação, o desenvolvimento de materiais exclusivos, as técnicas e equipamentos utilizados no desenvolvimento e a importância de produzir em equipe, além das experiências e dos conhecimentos adquiridos nortearam os objetivos do projeto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A publicidade contemporânea atenta sempre aos modelos mais eficientes de interação com seus públicos, vem percebendo a necessidade de estabelecer novas formas de diálogo diferenciadas em relação ao tradicional uso dos meios impressos e eletrônicos que caracterizam as campanhas publicitárias. O desenvolvimento de novas linguagens mais adequadas ao perfil do consumidor atual, apontam para abordagens como a da webserie, que busca a partir de uma dramatização, inserir elementos de venda e de fixação de uma marca para o relacionamento mais eficiente e duradouro com os potenciais consumidores de um segmento. Rafael Sampaio (2013) destaca alguns desafios para a publicidade contemporânea que podem adequar-se a este quadro: a expansão das alternativas de mídia; o domínio crescente de todas as plataformas de comunicação, para além da propaganda; o aumento da compreensão acerca do modo como os consumidores pensam, de sua reação às mensagens publicitárias e do modo como são seus hábitos de compra e consumo; levar em conta a posição de maior participação dos consumidores na geração de diálogos com as marcas e com os demais consumidores e; enfrentar a fadiga das fórmulas publicitárias tradicionais. (SAMPAIO, 2013: 65). A equipe de trabalho composta por sete alunos da graduação do curso de Publicidade e Propaganda do UniCuritiba e orientada por três professores, desenvolveu a ideia com o intuito de apresentar as vantagens do uso do aplicativo iFood, criando uma websérie intitulada Inquietos. A proposta final contém uma peça teaser para o chamamento do público e dois episódios, que contam uma história cotidiana utilizando elementos da linguagem publicitária. Mais adiante, esta apresentação trará uma descrição detalhada sobre o projeto desenvolvido no segundo semestre de 2016 e ganhador do prêmio de melhor trabalho na disciplina de Laboratório Eletrônico de Criação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O propósito deste paper é descrever o processo de desenvolvimento da webserie intitulada Inquietos. Contudo, não interessa a educação formar apenas bons realizadores, mas desenvolver espírito reflexivo, convidar a pesquisa e despertar aspectos do trabalho coletivo interessantes ao crescimento individual. As escolhas adotadas pelas equipes de trabalho sugeriam desde o início caminhos próprios de cada uma das equipes. Os professores, interessados na diversidade das escolhas, estimularam o surgimento de diferentes possibilidades alimentadas pela coleta de dados e o debate para a seleção do caminho que atendesse interesses específicos de cada equipe. A coleta de dados, aliás, é a ferramenta necessária para toda a sustentação do projeto e também para ampliar a visão dos alunos diante da sociedade de consumo e dos mecanismos pertinentes a indústria publicitária. Dados melhores tornam as decisões mais seguras e a comunicação mais fidedigna, quebrando uma falsa impressão presente no senso comum que diz que a mensagem publicitária mente para alcançar seus objetivos. O trabalho em equipe foi outro dos objetivos perseguidos pelos professores, pois que a publicidade é uma atividade que exige diferentes habilidades e conhecimentos para alcançar seus objetivos. Inicialmente foi desenvolvido o roteiro dos episódios, em um processo de aprendizado que envolvia funções específicas aos alunos para a melhor organização e planejamento. O processo criativo, solicitou atenção aos códigos verbais e visuais, incluindo as oralidades e sonorizações pertinentes. A sinergia entre as peças, como, por exemplo, a paleta de cores do vídeo, a fim de inserir um tom único à série, também estiveram entre as responsabilidades do grupo. Finalizado o processo de criação, aspectos da pré-produção relacionados aos equipamentos e prazos antecederam a produção dos materiais. Por fim, o som e as imagens captadas pelos alunos, além de toda a pós-produção, com a montagem, definiram a face do produto final.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os roteiros dos vídeos foram escritos para atender a organização da websérie com a supervisão dos professores Fernanda Bogoni e Haroldo Capote Filho. Dentro da solicitação, era preciso escolher uma categoria de produtos dentre aqueles sugeridas pelos professores e desenvolver uma curta série de vídeos com dois episódios e um teaser, sendo que em sua totalidade não deveriam expirar, preferivelmente, os três minutos (os dois episódios reunidos). Definido o tema alimentação, a equipe passou a pesquisar o segmento para entender sua importância para a economia publicitária e para os milhões de consumidores atentos às novidades do consumo. Encontrou no cliente iFood, anunciante que reconhecidamente utiliza elementos de humor e dramatização cotidiana em suas mensagens, a abordagem precisa aos objetivos da equipe. Como afirma Rosane Kellen Rocha Inácio: O humor é uma forma criativa de descobrir, revelar e analisar criticamente o homem e a vida. É uma forma de desmontar, através da imaginação, um falso equilíbrio anteriormente sustentado pela própria imaginação. Seu compromisso com o riso está na alegria que ele provoca pela descoberta da verdade. Não é a verdade em si que é engraçada. Engraçada é a maneira com que o humor nos faz chegar a ela. O humor é um caminho. (INÁCIO, 2008). O desenvolvimento de narrativas denominadas de storytelling crescem em importância para marcas do mundo inteiro, definindo novas formas de relacionamento com um consumidor cada vez mais crítico e saturado de informação de vendas. O mercado publicitário passa agora a entender, então, que seus consumidores se engajam com o ato de contar histórias, que ele (o consumidor) pode se sentir parte desses contextos, interagindo com as marcas:  Um consumidor, como se sabe, tem um cérebro e um coração. E a marca age sobre os dois, razão pela qual ela se transformou em um instrumento fundamental do marketing moderno (SAMPAIO, 2013: 179). Outro aspecto convidativo às escolhas aponta para o segmento audiovisual brasileiro que aumenta gradativamente sua importância na indústria da comunicação brasileira, como revela a pesquisa da ANCINE (Agência Nacional do Cinema),  Setor audiovisual brasileiro é responsável por injetar R$ 24,5 bilhões na economia em 2014 e por movimentar US$ 1,74 bilhões entre importações e exportações de serviços audiovisuais em 2015. São números expressivos, ainda mais ao considerarmos o cenário de crise econômica do país (ANCINE, 2017). É um número expressivo, considerando a crise que estamos vivenciando no Brasil. Por esse motivo, é necessário aos publicitários (especialmente aos estudantes que ambicionam ingressar nesse mercado), mostrar um trabalho coerente, em um ambiente de grandes dimensões e que exige habilidades e conhecimentos cada vez mais multidisciplinares. Indivíduos cada vez mais conectados as plataformas digitais tornam a exploração de webseries cada vez mais necessárias às estratégias publicitárias, tornando-as não apenas acessórias, mas fundamentais aos planejamentos de comunicação e aos êxitos nas vendas. Complementarmente, é importante observar que o formato folhetim, típico das telenovelas brasileiras, já foi absorvido pelo espectador brasileiro há gerações, tornando sua compreensão muito mais acessível.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A confecção do roteiro foi dividida em seis etapas: ideia, story-line, argumento, estrutura, primeiro tratamento e roteiro final, conforme método sugerido por Comparato (1983). Um roteiro começa sempre por uma ideia, por um fato que gera em nós o desejo de fazermos alguma coisa a partir dele. Story-line é a ideia anotada em uma pequena frase e pode ser assim dividida: apresentação do conflito/alguma coisa acontece; desenvolvimento do conflito/alguma coisa precisa ser feita; solução do conflito/alguma coisa é feita:  Se obedecermos a esta ordem, teremos uma  story-line  (COMPARATO, 1983: 53). O argumento é a justificativa da história e contém a temporalidade (data em que a história começa e o seu desenrolar) e localização (onde? Quais as características do local, o que de incomum acontece naquele lugar?), percurso da ação (é o conjunto de acontecimentos ligados entre si por conflitos que vão sendo solucionados através da história, até o desfecho final, perfazendo assim o percurso da ação dramática e perfil dos personagens: protagonista, antagonista e/ou coadjuvantes. A personagem está em primeiro plano, no centro da ação. Tem de ter todas as características básicas para que o conflito ocorra. Ela existe em função do drama. O ponto de partida: Como é o personagem? Como ele fala e pensa? Onde mora? Com quem? Em que circunstâncias? Onde trabalha? O que faz para viver? Quem e como é sua família? Os pais? Seus amigos? Tem alguma característica particular? Maneirismos? Seu modo de pensar é demonstrado em sua fala. Seu modo de sentir é demonstrado na maneira como ele se conduz frente à ação. O desenvolvimento da personagem facilita a ação:  São 3 os fatores que consideramos na construção de um personagem (COMPARATO, 1983: 67). São eles o fator físico: idade, peso, altura, aparência, cor do cabelo, da pele; o fator social: classe, religião, família, origem, trabalho, nível cultural e; o fator psicológico: ambições, desejos, frustrações, sexualidade, distúrbios, sensibilidade, etc. O nome é revelador do caráter, da classe social, da tipologia do personagem. Deve ter valores universais (morais, éticos, religiosos, afetivos, políticos, etc.) e valores particulares (obsessão por trabalho, mania de ordem, etc.). O drama básico solicita: Apresentação do problema; Escolha e desenvolvimento do caminho; Solução do problema, desfecho. O conflito designa o embate entre forças e personagens e, consequentemente, a ação organizada até o seu desfecho. O conflito espelha a vida, espelha o ser em sua relação com o mundo e consigo mesmo. São três as categorias de conflito: em conflito com uma força-humana (antagonista), em conflito com uma força não-humana (natureza, obstáculos), em conflito com ele mesmo:  O homem é um ser dialético que se desenvolve a partir de conflitos (COMPARATO, 1983: 77). O plot, centro da ação, é o dorso dramático da história (ações organizadas em conexão). Implica a ideia de causa e efeito, o encadeamento dos acontecimentos segundo uma ordem. A estrutura do roteiro é a divisão do corpo (argumento) em blocos (cenas). Sequência que deve obter o maior nível possível de intensidade dramática. A estrutura dramática clássica, segundo Comparato (1983), é dividida em três movimentos: Ato I  exposição do problema com situação desestabilizadora ou expectativa do problema; conflito emerge. Ato II  domínio do problema e consequente deterioração, tentativa de normalização, crise. Ato III  clímax e resolução do problema. Importante destacar que a resolução não significa a solução definitiva ou o triunfo do bem sobre o mal, pode ainda abrir espaço para futuras novas crises e possibilidades dramáticas. O projeto em questão solicitava dois episódios e para cada um, uma estrutura adequada a continuidade da trama buscando laços com o espectador e inserindo a marca no centro da ação dramática.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Inquietos é uma webserie de ficção vinculada a marca  iFood , dividida em 2 episódios, de aproximadamente 3 minutos, e um teaser, com 30 segundos de duração. A série se encaixa no gênero comédia e é destinada para um público de jovens adultos (20 a 35 anos), mas pode facilmente agradar pessoas mais novas ou mais velhas que esse público. A escolha do gênero ocorreu após um debate entre o grupo, que buscaria neste estilo descontruir e em seguida abordar mais internamente os personagens da história, o seu cotidiano e suas personalidades. A Professora Janiclei Mendonça orientou toda a etapa de produção da webserie. Sinopse do primeiro episódio: Renan, um motoboy de 22 anos, que mesmo vivendo preso em sua rotina ainda sonha com uma vida mais empolgante, é surpreendido com um grito de uma garota, Erica, uma motogirl que tinha uma entrega no mesmo prédio que ele. Com o tempo, eles continuam se encontrando e cultivando uma amizade, sempre se encontrando brevemente, nas idas e vindas do elevador daquele mesmo prédio. No entanto, um cliente nada amigável pode se tornar uma ameaça para a aproximação dos dois. Sinopse do segundo episódio: Após ser pego observando Erica recebendo as reclamações, e não interferir de forma alguma, Renan se sente culpado e precisa encontrar Erica para se desculpar. Mas dessa vez, parece que o acaso não está ao seu favor. Após desistir, Renan decide pedir uma pizza em sua folga, de um folder que estava em suas coisas, usando o iFood. O que ele não esperava era que Erica estava trazendo o seu pedido. Ela (que agora está usando uma camiseta com o vermelha da marca) fica tão surpresa quanto ele. Agora os dois dividem o mesmo plano, empolgados e pela primeira vez fora da correria do elevador  é a chance deles recomeçarem. Para o teaser, buscamos retratar a idealização do instrumento de trabalho e da profissão das personagens. Flertando com o teaser de Back to the future, apresentamos por closes a  máquina de Renan. Em sua fala, ele refere a si mesmo como um solitário, que se sacrifica por um bem maior, pois é ele quem leva a comida ao seu destino. Aqui, a trilha sonora entra em conjunto com a idealização da profissão, fortalecendo a imagem do imaginário de Renan para o seu ganha pão. Tratamos a imagem da webserie de uma forma mais quente, pois o foco está na aproximação das duas personagens. Usamos esse tratamento também para contrastar com as paredes metálicas do elevador, naturalmente frias, mostrando que apesar do local não ser ideal, os dois se esforçam para se conhecerem melhor. A trilha sonora busca acompanhar e fortalecer cada momento, intensificando momentos contentes e divertidos, mas também aumentando o peso dos empecilhos que eles devem superar. Para o nosso plano sequência do primeiro episódio, usamos uma só música para compor a cena, unindo as diferentes situações em harmonia e também para atribuir um ritmo. Por se tratar de um advertainment, a webserie de uma marca, e não um filme publicitário, os serviços do iFood participam da história, mas não estão em evidência. Por isso, buscamos uma abordagem diferente: focamos a nossa história nos motoboys e motogirls que entregam o pedido para os usuários do aplicativo. Buscamos retratar a diferença dos dois entregadores na tela, Renan trabalha para uma pizzaria que usa o iFood, mas Erica não. Quando estão falando sobre a marca, Renan está em várias cenas usando uma camiseta vermelha, sua cor predominante. Eles também conversam sobre trabalho, sendo ele sempre mais complicado para Erica, que muitas vezes precisa retornar pedidos que vieram errados. Para demonstrar que seus encontros são sempre apressados, breves cenas se montam em um mesmo plano-sequência, sendo abordadas diferentes situações. Quando atingimos o nosso conflito, a câmera dá um close em Erica enquanto ela recebe as reclamações de um cliente. Assim queremos nos aproximar de uma forma desconfortável e reflexiva de Erica. As mãos do cliente raivoso invadem o frame, assim como invadem a zona de conforto da personagem. Somente quando Erica tenta se retratar é que trocamos para um plano baixo do cliente, mostrando como ele se sente superior a ela. No segundo episódio, iniciamos com takes próximos de Renan enquanto ele começa a procurar por Erica. Tentativa por tentativa, falha por falha, a câmera se afasta, representando sua perda de esperanças. Utilizamos a teoria da cor para o tratamento das cenas e também na escolha do figurino dos personagens. Valorizamos a cor vermelha, por representa o calor, presente no início de um relacionamento. Foi utilizada também na jaqueta do personagem principal, na cena em que ele apresenta o app iFood para Erica. Também quando Erica está sozinha no elevador, e confere o batom, ela veste uma camiseta, ambos são vermelhos, para representar os sentimentos que estão aflorando. Durante o conflito, o cliente que discute com Erica, utiliza uma toalha verde na cabeça. Escolhemos esta cor por representar exatamente o oposto do vermelho que representa Erica, Renan e também o iFood. Após o conflito, Erica reencontra Renan e usa uma camisa vermelha, pois agora ela se sente e quer fazer parte desse time. Para a apresentação do advertainment, fizemos um press kit. Ele foi produzido para ser uma forma de apresentação e divulgação da webserie. Foi todo confeccionado por papelão, feltro e dobradiças de metal, de primeira vez foi criado apenas um protótipo feito apenas de folha sulfite em pequena escala para ter ideia de como seria ele montado e se seria funcional. Após isso, começou a produção em tamanho real, todo em papelão, apenas usando cola, e no interior foi usado feltro para melhorar o visual e também para que as caixas de DVD não caíssem, e para as tampas foram utilizadas dobradiças de metal para que fosse algo funcional. O press kit contém: 1 DVD com o primeiro episódio. 1 DVD com o segundo episódio. 1 DVD com cenas extras. 3 posters. 3 pipocas de micro-ondas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A partir da experiência, é possível perceber todo o trabalho que envolve a produção de um filme, por mais breve que seja. Dentro da equipe é preciso criatividade, planejamento, comunicação entre as funções, responsabilidade e organização. Tivemos, naturalmente, algumas dificuldades com a produção desta websérie, como por exemplo conseguir a liberação da instituição de ensino para gravar as cenas no elevador, ter de parar de gravar porque seria necessário que outros utilizassem o mesmo, as regravações (um aprendizado que diz respeito as metas de qualidade) até que conseguíssemos o resultado esperado. Superarmos, ainda, a timidez e a vergonha de estarmos, na condição de atores, sendo gravados e observados por uma plateia nem sempre dócil. A conquista dos materiais necessários para as gravações e tudo o que precisávamos para o alcance dos objetivos, foi outra das dificuldades que superamos. Percebemos a importância da função de cada um, desde as etapas de produção até a gravação e edição do material, manter o foco para que consigamos produzir no tempo hábil que tínhamos fora da universidade e que fosse comum para todos, cuidar dos detalhes. O comprometimento de cada um foi o que fez as gravações serem divertidas, agradáveis a todos e fluída. Podemos ressaltar também a importância do trabalho em equipe para o futuro profissional e para a vida. É um momento de socialização de ideias vindas de muitas pessoas diferentes (incluindo os professores como ativos participantes), todas fundamentais para que a organização da equipe conseguisse utilizar essas ideias em conjunto, para extrair o melhor delas em prol do trabalho final. É muito gratificante ver o produto pronto e saber tudo o que passamos para chegar até ele, desde as discussões iniciais, passando pelo processo criativo, o método de trabalho, as aprovações das etapas, o roteiro pronto, as infindáveis listas de afazeres para a produção, a produção em si, o acabamento, a apresentação, a comemoração merecida.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ANCINE. Estudos da ANCINE apontam que o mercado audiovisual brasileiro segue crescendo. Disponivel em: <http://www.ancine.gov.br/sala-imprensa/noticias/estudos-da-ancine-apontam-que-o-mercado-audiovisual-brasileiro-segue>. Acesso em 10 Abr. 2017.<br><br>COMPARATO, Doc. Roteiro  arte e técnica de escrever para cinema e televisão. Rio de Janeiro: Nórdica, 1983.<br><br>INÁCIO, Rosane Kellen Rocha. Humor na Publicidade? Isso dá certo?. Disponivel em: < https://portalpublicitario.blog.br/humor-na-publicidade/>. Acesso em: 30 Mar. 2017.<br><br>SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z  como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.<br><br> </td></tr></table></body></html>