ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00765</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;SOS Desaparecidos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Sendi Helena Felix (Faculdade Metropolitana de Blumenau); Alice Klock (Faculdade Metropolitana de Blumenau); Lincoln dos Santos Tintel Ramos (Faculdade Metropolitana de Blumenau); Hugo César de Lima Sales (Faculdade Metropolitana de Blumenau); Mariana Zick Correia (Faculdade Metropolitana de Blumenau); Deivi Eduardo Oliari (Faculdade Metropolitana de Blumenau); Felipe Teixeira Colvara (Faculdade Metropolitana de Blumenau); Jorge Eduardo Manfrini (Faculdade Metropolitana de Blumenau)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Aflição, Desaparecidos, Fotografia Publicitária, Publicidade, SOS</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho foi produzido no estúdio de fotografia da Uniasselvi, para a matéria de Fotografia Publicitária. Foi-nos dado o desafio de produzir uma fotografia publicitária com a palavra chave Aflição, palavra a qual nos foi sorteada aleatoriamente. Buscamos utilizar a técnica brainstorm que nos foi ensinada na matéria de Criação Publicitária, e com isso obtivemos nossa inspiração. Nossa intenção foi retratar o sofrimento, a angústia e a aflição de uma mãe que teve sua filha desaparecida, produzirmos então a campanha para a organização não governamental, sem fins lucrativos DESAPARECIDOS DO BRASIL, que é anunciante de extrema importância nas buscas e no apoio emocional aos familiares a desaparecidos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A fotografia publicitária visa divulgar e vender um produto ou serviço para o seu público-alvo. Neste trabalho apresentamos uma fotografia publicitária de um serviço com o apelo social. Para a construção deste anúncio, colocamos em prática o que aprendemos ao longo do quinto semestre nas disciplinas Legislação Publicitária, Fotografia Publicitária e Comunicação Comparada, toda interdisciplinaridade foi proposta por um briefing onde era livre a escolha do produto ou serviço, porém o objetivo principal era o apelo social e, através de tantas opções, escolhemos fotografar para a ONG Desaparecidos do Brasil, que realiza um trabalho de apoio nas buscas e emocional às famílias de desaparecidos no país. Flusser (1998, p.23), o aparelho fotográfico é um  brinquedo que traduz pensamento conceptual em fotografias e a imagem é definida como uma  superfície significativa na qual as ideias se inter-relacionam magicamente . Sendo estas imagens significativas, elas são, ainda assim, imagens técnicas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal fator para o desenvolvimento deste trabalho foi a interdisciplinaridade, botar em prática tudo o que foi aprendido nas disciplinas do quinto semestre. O objetivo é fazer com que os leitores de revista consigam identificar a aflição que é para uma mãe ter o seu filho desaparecido e ao mesmo tempo mostrar o que fazer caso alguém passe por esta difícil situação, que seria ligar para o 190 ou procurar ajuda na ONG Desaparecidos do Brasil, uma organização não governamental, sem fins lucrativos, não partidária, com finalidade pública e que procura promover a conscientização das pessoas, instituições, empresas e organizações sobre o grave problema do desaparecimento de adultos e crianças, vítimas ou não do tráfico humano. Analisar, pesquisar e decidir através do que foi estudado em sala de aula, foi um dos objetivos do trabalho para estudar o meio que utilizaríamos para lançar a campanha. Seja ela impressa ou digital, haveria a necessidade de ter um fundamento à escolha de como seria divulgada e para quem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Mais de 200 mil pessoas desaparecem no Brasil anualmente, 40 mil são crianças e adolescentes. Deste total, de 10% a 15% jamais retornam para seus lares. Os números são da Associação Brasileira de Busca e Defesa das Crianças Desaparecidas (ABCD). Uma das maiores dificuldades hoje é o desconhecimento do assunto. O que fazer? A quem recorrer? O que diz a Lei? Quais as estatísticas? O porquê de acontecerem tantos desaparecimentos de crianças? Por que acontecem tantos casos de pedofilia e assassinatos? O que é o tráfico de órgãos humanos e porque existe? Por que existe trabalho escravo infantil? Por que tantas crianças sofrem abusos sexuais? Quem são os principais abusadores sexuais de crianças? Por que as crianças são levadas para a prostituição? Por que as crianças fogem de suas casas? Por que as crianças sofrem tanta violência em casa pelos próprios pais? São muitas as perguntas e poucos sabem todas as respostas, mas é certo que tudo isto gera e motiva o desaparecimento de crianças. Com um estudo aprofundado sobre o assunto abordado, utilizando-se da semiótica, também com o estudo da Gestalt e técnicas fotográficas, buscamos expressar na fotografia todo contexto de sofrimento e angustia pela falta da sua filha, encaixando-se perfeitamente na situação de aflição que estávamos propondo. A fotografia implica não só para pessoas que possuem entes queridos desaparecidos, mas para que as pessoas tomem consciência do quanto este problema é real e está muito próximo de nós. Uma das principais maneiras de chamar a atenção do consumidor é pela imagem. O visual é um dos fatores mais importantes, não só na fotografia, mas na publicidade em geral, pois o target precisa se sentir atraído, pelo produto/serviço a ponto de desejá-lo. As informações captadas pelos olhos são interpretadas pelo cérebro  e nisso reside a diferença decisiva entre os dois: as fotografias são tiradas pelos fotógrafos, e não por suas máquinas. Ao preparar-se para bater uma chapa, qualquer ser humano será influenciado por sons, odores e pelo ambiente, por seu próprio estado de espírito, sentimentos e experiência  e todos esses elementos determinam a interpretação que seu cérebro fará da imagem vista por seus olhos. (BUSELLE, 1998, p.10)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No decorrer dos estudos fomos criando nosso painel semântico, e com essa ferramenta fomos mantendo a temática do trabalho. Em estúdio foram feitas diversas fotografias buscando a qualidade e a melhor imagem, realizadas com a câmera Nikon D610, com uma escala F/8, exposição 1/3s. A distância focal utilizada foi de 70mm e a sensibilidade do sensor ajustada em ISO 1000. Utilizamos luz artificial do abajur e um rebatedor para preenchimento. Devido ao conceito do trabalho a luz ambiente era baixa, necessitando o uso do tripé, por consequência da velocidade baixa do obturador. A pouca luz ajudou a compor a nossa proposta, enquanto o enquadramento deixou o ponto de ouro localizado justamente no rosto e nas mãos que apertavam o ursinho com força, demonstrando o tamanho de sua aflição. Como cenário temos um ambiente isolado cheio de brinquedos e lembranças, como detalhe o porta retrato de cabeceira retratando a imagem da mãe e de sua filha, ou seja, o quarto da criança, como é demonstrado em nosso painel semântico.  Podemos fixar ou esquecer essas mensagens, mas captamo-las rapidamente e elas estimulam, ainda que por instantes, a nossa imaginação, quer através da memória quer através da esperança. A imagem publicitária pertence ao momento que passa. (BERGER, 1987, p.133). Baseadas em um estudo de cores buscamos explorar as cores para transmitir a mensagem desejada. O preto tem em seu simbolismo a morte e a um  nada sem possibilidades . Em temperatura o preto não é quente e nem frio, e em sons, representa o silêncio absoluto. (BARROS, 2006). Por este motivo utilizamos preto em todo o fundo do cenário. Para a colcha da cama da criança utilizamos a cor amarela, que possui um movimento irradiante e excêntrico e representa um salto para alem de todo limite. Trazendo a esperança de um novo reencontro. O Azul do urso em suas mãos: capaz de despertar no ser humano um profundo desejo de pureza e de contato com o divino (BARROS, 2006).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ONG Desaparecidos do Brasil é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, não partidária e com finalidade pública, estruturada no sentido de promover a conscientização das pessoas, instituições, empresas e organizações sobre o grave problema do desaparecimento de adultos e crianças, vítimas ou não do tráfico humano. Tem por missão contribuir para a melhoria das questões referentes às crianças e adultos desaparecidos, visando o contínuo acompanhamento das leis, no sentido de garantir aos familiares dos desaparecidos amplo apoio psicológico e meios para obtenção de ajuda legal. A Desaparecidos do Brasil teve início em 1997, a partir do desaparecimento de um ente familiar. Desde então formou uma grande rede de voluntários e não parou mais de crescer. Os milhares de casos que passam anualmente pelo cadastro do site evidenciam que 15% a 20% dos desaparecidos são oriundos do tráfico humano. Uma das maiores dificuldades hoje é o desconhecimento do assunto. Em se tratando das crianças, a conscientização é um pré-requisito para que haja a prevenção, onde a responsabilidade do adulto sejam os pais, os professores, os familiares ou amigos, são fundamentais para inibir a ação de bandidos, pedófilos e assassinos, cuja ação é sempre oportunista. Por isso o conhecimento e a prevenção, são tão importantes. Por isso o trabalho dos voluntários é tão importante, pois é possível prevenir estes acontecimentos esclarecendo as pessoas e ensinando-lhes os conceitos básicos de cuidados junto às crianças.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">No decorrer do semestre aprendemos práticas e técnicas utilizadas diariamente na publicidade. O desafio maior foi aliar as disciplinas acertando o que foi proposto no briefing. Em fotografia, conhecemos novas formas de se obter uma boa fotografia publicitária. Estar de acordo, para que a foto esteja alinhada a padrões e/ou ser diferente para uma fotografia de qualidade e que comunique de forma eficaz para todo o público da ação, através da argumentação, pois a foto remete ao  ser social e, cumprir com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o desaparecimento e que elas podem contar com a ONG para ajudar na busca e no trabalho emocional dos afetados pelo ocorrido.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BARROS, Lilian Ried Miller. A Cor no Processo Criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. São Paulo: Senac, 2006.<br><br>FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta. São Paulo, Hucitec, 1985.<br><br>WAITEMAN, Flávio. Manual prático de criação publicitária: O dia-a-dia da criação em uma agência. 2006.<br><br> </td></tr></table></body></html>