ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00829</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;série de webreportagens Educação em Ebulição</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;HELOISA VIVIAN MASETTO (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Stella Augusta Prado Alves (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Patricia Helena de Ribeiro Munhoz Costa (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Luiz Renato Farah Mourão (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Renan Colombo (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Beatriz Sprada Mira (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Letícia Garib Machado (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Luiz Guilherme Ribinski Bernardo (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Educação, Reforma, ensinomedio, ocupação, Greve</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esta produção é composta por uma série de 9 web-reportagens, nelas são tratados subtemas ligados as tramas em torno da Educação brasileira. Buscando resgatar a trajetória da rede educacional pública no Brasil, nos últimos anos, e aproveita para analisar o período atual, efervescente para estudantes, professores e para a sociedade em geral. Através da apuração e investigação de banco de dados, o 3º Período de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), elaborou um conjunto de reportagens interativas, recheadas por conteúdo multimídia. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A série de web-reportagem Educação em Ebulição foi produzida pelos estudantes do terceiro (3º) período de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), durante as atividades da disciplina de Jornalismo Digital II, sob orientação do Prof. Renan Colombo. O tema Educação entrou em pauta no início de outubro de 2016, mês em que as escolas estaduais começaram a ser ocupadas, no Paraná, em forma de protesto contra a Medida Provisória (MP746) que propunha a reforma do ensino médio e a redução dos investimentos. Esta série de web-reportagem buscou resgatar o caminho da educação pública no Brasil, nos últimos anos, e analisar este período efervescente para estudantes, professores e para a sociedade em geral.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo desta disciplina é aprimorar as técnicas de produção jornalística para web, e reforçar os valores éticos em torno de assuntos de relevância e abrangência social. A web-série de reportagens, tem como principal intuito produzir conteúdo de qualidade, dando maior destaque para temas pontuais e diretamente ligados aos conflitos na educação brasileira. Também elaborar uma linha editorial apenas em prol de valores éticos e de cunho cidadão. Na tentativa de abertura do diálogo entre as partes. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Diante dos acontecimentos recorrentes na educação, como paralisações por valorização do trabalho docente e comoção da classe estudantil perante corte de recursos no setor educacional, é incontestável a relevância do tema escolhido. Durante período de produção da série de web-reportagens, alguns veículos locais publicaram reportagens, em resguardo aos interesses do governo estadual, que pressionava professores grevistas e estudantes. Exercer a profissão de jornalista exige responsabilidade ética, desde a escolha de pautas ao processo de apuração e contextualização das informações. Acima de tudo, é preciso agir como agente da cidadania, tendo como principal compromisso a verdade e a apuração de assuntos de interesse público relevante. I - A produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público; (Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Art. 2º, I Capítulo - do direito à informação) A magnitude das redes sociais propiciou alcance e repercussão para o debate em torno da educação, e caberia aos meios jornalísticos produzir pautas deste universo, afim de fomentar o diálogo social. Com isso, o 3º Período de jornalismo viu a necessidade de produzir um material que promovesse um debate saudável em torno deste tema tão importante para o futuro do Brasil. A internet serviu como meio principal de comunicação para a mobilização social, tanto contrária como a favor dos eventos ocorridos. Por mais de um mês, o país e principalmente o Paraná discutiram incansavelmente essa temática conflitante. E que no período atual, ainda divide os posicionamentos relacionados à educação brasileira. A Constituição Federal de 1988, no capítulo próprio da educação, criou as condições para que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, art. 22 estabelece os fins da educação básica:  A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.  A educação básica é um conceito mais do que ousado para um país que, por séculos, negou, de modo elitista e seletivo, a seus cidadãos o direito ao conhecimento pela ação sistemática da organização escolar. Foram divulgados, em uma reportagem produzida por Beatriz Mira, que também compõe a web-série de reportagens, dados que denunciam a falta de estrutura na educação básica da rede pública: Entre as 100 primeiras escolas colocadas no ranking de notas da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015, 97 são particulares, segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No total, as escolas públicas representam 58% das instituições ranqueadas pelo governo; mas, entre os 100 primeiros lugares, somam apenas 0,3%. No primeiro semestre de 2015, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou a lista que ranqueia 76 países do mundo baseado na qualidade da educação. O Brasil ocupou o 60º lugar. Existe um abismo entre a educação pública e a privada, sendo inerente que façamos uma ligação direta ao contexto socioeconômico do país. Com base nos dados é evidente que o setor educacional brasileiro precisa de mudanças e reformas, mas é necessário observar a hegemonia neoliberal presente neste campo. É o que afirma o doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, Cristiano Amaral Garboggini Di Giorgi (2007, p. 124):  há uma inegável hegemonia neoliberal no campo educacional, a ponto de ser difícil hoje discutir política educacional, e educação de uma forma geral, sem se falar de  formação de capital humano ,  relação custo-benefício e etc.  Em meio a estes embates econômicos e sociais, é necessário esclarecer o cenário da educação para a sociedade através do cunho ético, sem censurar as partes e buscando alcanças um plano cada vez mais completo e abrangente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Composto por uma série de 9 web-reportagens. A cobertura jornalística foi produzida a partir de 4 retrancas representativas: reforma no Ensino Médio, escolas ocupadas, falta de estrutura e acesso ao ensino. Em equipes, os estudantes fizeram a apuração de cada ponto de enfoque. O primeiro identifica e interpreta a proposta de reforma do ensino médio da rede pública, com o auxílio da perspectiva de especialistas e profissionais da rede educacional. Em segundo, registra um histórico das ocupações em escolas do Paraná, além de analisar a forma de protesto e a rotina dentro das escolas. Já o terceiro ponto se aventura falar de episódios como o  29 de abril , que ficou conhecido assim após a repressão policial ordenada pelo governo do estado sobre os professores que manifestavam em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), que deixou pelo menos 200 pessoas feridas. Ainda no mesmo enfoque, é abordada a falta de infraestrutura na educação e a alta frequência de greves neste setor. Por fim, dá-se o foco para a inclusão nas universidades com destaque no tema de cotas raciais e a diminuição de subsídios do Financiamento Estudantil (FIES). Foram utilizados recursos multimídia e técnicas de produção textual para web, com elementos como hiperlinks, mapeamento e infográficos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto final é composto por uma série de 9 web-reportagens. A cobertura foi produzida a partir de 4 retrancas representativas: reforma no Ensino Médio, escolas ocupadas, falta de estrutura e acesso ao ensino. Com a interatividade do meio digital, os textos para web foram preenchidos por elementos multimídia, apresentando cada ponto de enfoque, proporcionando aos leitores um material mais completo e esclarecedor. O primeiro identifica e interpreta a proposta de reforma do ensino médio da rede pública, com o auxílio da perspectiva de especialistas e profissionais da rede educacional. Em segundo, registra um histórico das ocupações em escolas do Paraná, além de analisar a forma de protesto e a rotina dentro das escolas. Já o terceiro ponto se aventura falar de episódios como o  29 de abril , que ficou conhecido assim após a repressão policial ordenada pelo governo do estado sobre os professores que manifestavam em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), que deixou pelo menos 200 pessoas feridas. Ainda no mesmo enfoque, é abordada a falta de infraestrutura na educação e a alta frequência de greves neste setor. Por fim, dá-se o foco para a inclusão nas universidades com destaque no tema de cotas raciais e a diminuição de subsídios do Financiamento Estudantil (FIES). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Após o termino da série de web-reportagens, foi possível analisar a carga de responsabilidade que nós jornalistas precisamos exercer para com a sociedade. Isso só pode ser concreto, a partir do ponto de vista ético em prol da cidadania. O jornalismo é um fator essencial para a busca do bem-estar social. É inegável que veículos hegemônicos de comunicação não atendem completamente esses quesitos, por conta de interesses políticos e financeiros de suas empresas. Vivemos uma crise neste setor, a qual questiona a qualidade e a credibilidade do material jornalístico, momento em que o capital fala mais alto que a verdade nas redações. Por isso nos sentimos no dever de promover um jornalismo ético e sem tendências para que este tipo de conduta se reforce no contexto social. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.<br><br>DI GIORGI, Cristiano Amaral Garboggini. Paulo Freire e o marxismo: pontos para uma reflexão. Quaestio  Revista de Estudos de Educação, Sorocaba, v. 9, n. 1, p. 7-9, maio 2007<br><br>FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS. Código de ética dos jornalistas brasileiros. Disponível em: < http://www.fenaj.org.br >.<br><br> </td></tr></table></body></html>