ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00873</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projeto Crimes Esquecidos: exercício de reportagem multimídia em Jornalismo Digital</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;João Victor Baumgartel Góes (Universidade Regional de Blumenau); Odair José da Silva (Universidade Regional de Blumenau); Anna Clara Uliano (Universidade Regional de Blumenau); Luiz Guilherme Giovanella Antonello (Universidade Regional de Blumenau); Clarissa Josgrilberg Pereira (Universidade Regional de Blumenau)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;crimes esquecidos, jornalismo digital, produção multimídia, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Criado na disciplina de Jornalismo em Plataformas Multimídia, o projeto Crimes Esquecidos utiliza técnicas do jornalismo digital para a criação de quatro reportagens multimídias. Desenvolvido com o intuito de acompanhar e mostrar o desenrolar de casos de crimes esquecidos pela mídia no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, o projeto engloba quatro temáticas: corrupção, violência contra a mulher, homicídio e crimes ambientais, que são de interesse da população e juntos formam um único produto. O projeto além de instigar o acadêmico, também faz com que ele se desenvolva e se aproxime das práticas e habilidades de um jornalista, desde a criação das pautas, passando pela apuração, produção, layout do conteúdo e, por fim, divulgação e mensuração.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Existem crimes que foram amplamente divulgados em todos os veículos de comunicação da região do Vale do Itajaí, que chamaram a atenção da população muitas vezes pela audácia, brutalidade e pelo impacto social e político, que são de interesse da sociedade, mas que acabaram caindo no esquecimento. A ideia era fazer diferente do que a mídia tradicional faz, ou seja, resgatar esses casos e verificar suas atuais situações. O projeto crimes esquecidos foi idealizado em 2016 pelos alunos do terceiro semestre do curso de jornalismo da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Além disso, na região, o jornalismo policial é muito pautado em boletins de ocorrências e, portanto, é pouco apurado. Assim sendo, a produção exigia contextualização e, portanto, a escolha foi desenvolver quatro reportagens, as quais foram feitas durante as aulas de Jornalismo em Plataformas Multimídia, com os temas, corrupção, violência contra a mulher, crime ambiental e homicídio, as quais, juntas, constroem um cenário de impunidade em nossa sociedade. Para cada tema, um grupo de alunos ficou responsável em produzir conteúdos jornalísticos para a plataforma digital. Portanto, imagens, vídeos e infográficos foram disponibilizados nas quatro produções, como uma forma de relembrar a população e cobrar os envolvidos, pois o intuito era averiguar e apurar todas as informações. Além disso, buscava-se aproximar o acadêmico do processo jornalístico e fazer com que ele exercitasse e utilizasse as técnicas de construção da notícia, como a produção, apuração, a redação e a edição dos produtos. Após a finalização da produção, os trabalhos foram apresentados para a turma e foi realizada a divulgação em grupos de discussões e nas redes sociais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto Crimes Esquecidos tem dois objetivos principais, aproximar e desenvolver as habilidades essenciais no jornalismo, ou seja, que o estudante tenha exercício prático, fazer com que ele utilize dos conhecimentos adquiridos com as disciplinas do curso, para a produção em jornalismo digital. Também eram finalidades do projeto, o exercício da escolha da pauta, apuração, verificação de informações, edição, divulgação, senso de reportagem e além disso, a atuação do acadêmico ao lidar com o aprofundamento em pautas com temas abordados, que necessitam de uma apuração mais detalhada e minuciosa dos assuntos escolhidos, de maior complexidade. Os estudantes também exercitaram as formas de linguagens e narrativas que uma reportagem pode ter, utilizando diferentes tipos de mídias. Para isso, houve uma ampla pesquisa sobre todos os temas e o desenvolvimento do que foi proposto, levando em consideração a ética no jornalismo. Objetivo é trazer à tona casos de crimes ocorridos no Vale do Itajaí, em Santa Catarina e que foram esquecidos pela mídia e consequentemente pela sociedade e saber como está a situação deles, pois alguns não foram solucionados, outros estão com seus processos correndo em segredo de justiça e outros já foram solucionados.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho foi desenvolvido seguindo o objetivo geral da disciplina, proposto no plano de ensino. Ou seja, discutir e desenvolver diferentes métodos e técnicas de produção jornalística em mídias digitais. Tendo em vista também a atual importância da internet, como mostram os dados da última Pesquisa Brasileira de Mídia (BRASIL, 2015), na qual 48% dos brasileiros usam a internet e ficam mais tempo conectados, do que assistindo televisão. Os temas foram propostos pelos acadêmicos da disciplina, após isso houve um debate entre os estudantes e foi realizada uma votação, em que a maioria aceitou o desafio de investigar alguns dos crimes da região, que haviam sido esquecidos pela mídia local e pela sociedade. Os crimes escolhidos eram de diferentes vertentes (político, sexual, ambiental e segurança pública) e todos, quando ocorreram, foram amplamente divulgados na mídia local, mas após anos não se teve mais informações sobre o fechamento das situações. Com este tema, os acadêmicos puderam conhecer um pouco do jornalismo investigativo e policial, considerando que tiveram que ouvir diversas fontes para compreender a história e apurar os fatos. Alguns dos temas ainda levantaram outras questões, estas, estão dispostas de formas diferentes nos conteúdos produzidos pela turma. Explorando as plataformas multimídias, colocando em prática os conceitos estudados, desde a melhor forma de apresentar um conteúdo, até experimentando os recursos digitais existentes. Com a escolha do tema, a turma trouxe novamente para discussão da sociedade os crimes, apresentando o andamento das investigações, se foram solucionados e de que forma. Além de falar sobre o crime, o projeto buscou trazer para discussão do público, as problemáticas que os cercam, como o assédio sexual, o descaso com o meio ambiente e a impunidade em crimes envolvendo corrupção e homicídio. Além de fazer com que o acadêmico vivencie a rotina de um jornalista, ou seja, desenvolva a prática. Que ele pense na pauta, na sua elaboração, produção, redação, apuração das informações, crie diferentes produtos midiáticos e divulgue os resultados. Também podemos mencionar, que toda a criação e a edição do conteúdo e dos sites foram realizadas somente pelos alunos, com a coordenação da professora. Isso acontece para que o acadêmico crie a experiência e esteja preparado para o mercado de trabalho. A forma que o jornalista se relaciona com a fonte, como ela é tratada, também foi levada em consideração. Especialmente com fontes criminais, como juízes e delegados, além de pessoas que estavam envolvidas ou que eram próximas a alguém envolvido. Como vereadores, amigos, mães de vítimas e líderes de órgãos e entidades. Toda a produção foi realizada levando em consideração, que o jornalista atual, tem que estar em frequente atualização, especialmente com relação às mídias digitais, que estão crescendo com a ajuda das plataformas móveis.  Muitos pesquisadores afirmam que a ascensão e consolidação do jornalismo online vai alterar aspectos importantes de produção, redação, edição e publicação da notícia, além da circulação, audiência e relação com os receptores (BALDESSAR, 2005, p. 209).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante o primeiro semestre de 2016 os alunos realizaram diversas atividades como fazer o levantamento de temas, elaborar pautas, apurar as informações, produzir o material, criar uma plataforma de publicação, divulgar o material produzido e mensurar o alcance e o engajamento das reportagens junto à opinião pública. O projeto reúne quatro reportagens multimídia sobre crimes que tiveram grande repercussão na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, mas que não tiveram uma solução e com tempo foram esquecidos pela mídia e pela população em geral. É importante ressaltar ainda, que cada reportagem aborda um tipo específico de crime, são eles: ambientais, violência contra a mulher, corrupção e homicídios. A primeira etapa do projeto foi elaborar um cronograma para listar todas as atividades a serem realizadas e definir os prazos, assim os acadêmicos já se familiarizaram com o sistema de deadline, que é tão comum nas rotinas jornalísticas. Em seguida foi realizado um levantamento de temas que poderiam ser explorados, alguns temas relacionados a universidade e ao município de Blumenau foram lembrados, porém, após uma conversa entre toda a turma o tema escolhido foi Crimes Esquecidos. Na sequência, a professora separou os estudantes em quatro equipes, cada uma seria responsável por fazer o levantamento de alguns tipos de crimes em específico (ambientais, violência contra a mulher, corrupção e homicídios), que aconteceram na região e tiveram, ou não, um desfecho. Os crimes selecionados foram coletados a partir da pesquisa de reportagens produzidas pela mídia local e de interesse dos acadêmicos em discutir os assuntos e a relevância deles para a sociedade. Os casos escolhidos envolviam temas delicados, que necessitam de muito cuidado no momento da apuração, assim, antes dos alunos saírem a campo, o advogado e professor do curso de Direito da Universidade Regional de Blumenau, Rodrigo Fernando Novelli, foi convidado para auxiliar aos estudantes, explicando um pouco sobre direito penal, tirando dúvidas e indicando algumas fontes para cada caso em específico. Antes de sair para as entrevistas foi preciso que os acadêmicos pesquisassem sobre os temas e coletassem dados, isso confirma a teoria de Machado acerca da inversão do processo tradicional de produção da notícia. [...] o repórter antes de sair em perseguição de uma personalidade qualquer para recolher uma declaração sobre um determinado fato deve empreender um levantamento dos dados necessários para elaborar a notícia ou reportagem. Enquanto no jornalismo convencional, muitas vezes, a notícia consiste na própria declaração, o jornalismo nas redes possibilita que a declaração seja um dos elementos que reforça a credibilidade da notícia, quando permite aos envolvidos o direito de expressar comentários sobre o caso (MACHADO, 2002, p.8). Durante o projeto, os estudantes utilizaram todos os tipos de fontes, como caracteriza Machado. Nos bons manuais dedicados ao estudo do jornalismo as fontes são classificadas quanto em oficiais, oficiosas e independentes. Fontes oficiais são mantidas pelo Estado, por empresas e organizações como sindicatos ou associações. Fontes oficiosas são aquelas relacionadas de forma direta com uma instituição ou personalidade mas sem poder formal de representação. Fontes independentes são aquelas sem vínculos diretos com o caso tratado (MACHADO, 2002, p.5). Considerando os temas escolhidos, era realmente necessária a utilização de todos estes tipo de fontes. As fontes oficiais foram consultadas para os dados e os registros dos crimes. As oficiosas foram utilizadas quando não se conseguia contato com uma fonte oficial, mas elas também acompanharam o crime e poderiam explicar aos estudantes o ocorrido. Fontes independentes foram utilizadas em enquetes, para se obter dados se as pessoas conheciam e/ou lembravam dos crimes selecionados. Os alunos partiram então, para a apuração, momento em que tiveram que entrar em contato com os órgãos responsáveis pelos casos, como a polícia civil, polícia militar ambiental, delegacia da mulher e fórum. Outras fontes como advogados, partes envolvidas e movimentos de apoio (movimento feminista), também foram ouvidas. Conversar com os as fontes foi um dos maiores desafios, pois em alguns casos elas não queriam dar declarações e, em temas delicados, como violência contra a mulher, o tratamento com a fonte precisa ser diferenciado. Por tratamento diferenciado entende-se que a fonte esteja muitas vezes fragilizada e não queira falar sobre o assunto, desta forma o acadêmico precisou trabalhar a abordagem a estas pessoas com mais cuidado, a maneira de conduzir a entrevista. Outro desafio para os estudantes foi se deparar com processos que estavam em segredo de justiça, como no caso de corrupção. Tendo como base para o início do projeto as técnicas jornalísticas de apuração e entrevista, é importante destacar que o produto também foi baseado nas características de jornalismo digital, definidas por Machado e Palacios (2003). Por isso, levamos em consideração a utilização de hiperlinks que possibilitam a interconexão de textos, através de links. Prezamos também pela multimidialidade/convergência que sai dos formatos tradicionais e utilizam fotos, vídeos, áudios e também texto para compor a reportagem. Acreditamos que é importante em um website a interatividade com o internauta, pois ela permite que o leitor possa dar a sua opinião em forma de enquetes feitas, pela caixa de comentários e pelas redes sociais. A memória de um website, inclusive do nosso oportuniza que os leitores possam ver e rever as matérias publicadas quantas vezes for necessário . A maior parte das entrevistas foi gravada em áudio e vídeo, no entanto, várias delas foram redigidas e viraram matérias escritas, que foram complementadas com fotos. Além dos hiperlinks usados nos textos, também foram usados nas imagens. Diversos infográficos foram criados, permitindo uma leitura mais dinâmica e fácil. As reportagens foram criadas através da plataforma Wix, que é um sistema de gerenciamento de conteúdo para a web, que além de ser grátis, é de fácil edição. Por fim, com os sites prontos, a divulgação e a mensuração começaram a ser feitas ,especialmente, por meio das redes sociais e dos gerenciamentos de comentários. Depois do conteúdo circular por cerca de duas semanas, os resultados de cada reportagem multimídia foram apresentados para toda a turma em forma de relatório, contendo os locais em que foram divulgados e imagens que comprovem, bem como os números de visitas das páginas. A interação do público com o conteúdo foi avaliada através do número de curtidas, comentários e compartilhamentos nas postagens das redes sociais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto do presente trabalho é o site do projeto Crimes Esquecidos, este site abriga as quatro reportagens produzidas. DEBAIXO DO TAPETE: Esta reportagem teve como abordagem o caso da Operação Tapete Negro, que investigou um suposto esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura de Blumenau. Dentre os crimes cometidos, o de maior incidência foi o de fraudes em licitações para a pavimentação de ruas, daí o nome da operação. Quando deflagrada, em 2012, ela foi manchete em todos os veículos de comunicação da região, porém, o tempo passou e o processo continuou tramitando na justiça, sem nenhuma decisão. A reportagem foi construída em uma espécie de hotsite, assim a leitura fica muito mais dinâmica, já que todo o conteúdo apresenta-se de uma forma organizada. A estrutura do Debaixo do Tapete é composta por quatro abas principais, a primeira serve para que o leitor tenha uma ideia geral sobre o que ele poderá encontrar na reportagem. A segunda conta um pouco sobre o projeto de um modo geral. A terceira aba fala a respeito da corrupção e da Operação Tapete Negro. Nesta parte foram utilizados alguns recursos de vídeo, infográfico, hiperlinks e até mesmo de narrativas. Por fim a última aba apresenta os acadêmicos que produziram a reportagem. CASOS ESQUECIDOS - HOMICÍDIOS: Nesta reportagem foram abordados os casos de assassinatos envolvendo a jovem moradora de Blumenau, Tamara Pereira, que foi assassinada e teve o corpo encontrado apenas 15 dias depois em uma cidade vizinha, e de Egon Butzke, vereador da cidade de Rodeio, assassinado a facadas em frente a sua casa. Além destes dois casos, a reportagem traz um levantamento sobre os dados de homicídios no Brasil e na região. A reportagem segue o mesmo padrão de hotsite e conta com quatro abas. A reportagem também utiliza de elementos visuais que remetem à uma cena de crime, fazendo com que o leitor fique mais imerso nas narrativas. A primeira aba funciona como uma espécie de menu. A segunda apresenta os estudantes que produziram a reportagem. A terceira aba trata dos casos e do levantamento de dados a respeito do assunto, aqui são utilizados recursos de fotos, vídeos e infográficos. E finalizando a última aba faz a ligação com as demais reportagens produzidas. POR TODAS ELAS: Com foco nos crimes de violência contra a mulher, esta reportagem reuniu informações como os casos esquecidos pela mídia, dados de homicídios, leis e até serviços utilitários, que podem ajudar mulheres em situações de violência. Além disso, foram realizadas coberturas de alguns protestos que ocorreram na cidade. Essa reportagem utilizou o formato de blog para estruturar o seu conteúdo, isso porque foram produzidos diversos tipos de materiais utilizando recursos de imagem, vídeo e infográficos. POR TRÁS DA MOITA: Esta reportagem aborda a questão dos crimes ambientais, principalmente o descaso com o Parque Municipal das Nascentes em Blumenau. A reportagem procurou abordar o que são os crimes ambientais e quais aconteciam no Parque. Este parque encontrava-se abandonado pela administração municipal, não havia qualquer responsável, portanto vários crimes aconteciam lá, mas muitos nem eram denunciados. O Por trás da moita optou por produzir uma grande reportagem, dividida em subtítulos e retrancas, colocando entrevistas em vídeos, fotos do parque, dados em gráficos, fotos interativas e infográficos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A execução do presente projeto promoveu aos acadêmicos um maior conhecimento prático do que é e como funciona o exercício da profissão do jornalista. Ele também possibilitou uma maior exploração, tanto dos conteúdos, como das plataformas e ferramentas que a internet oferece. Isto proporcionou uma produção realizada totalmente pelos estudantes, considerando que estavam no terceiro semestre da graduação. O projeto possibilitou que a sociedade local pudesse ter um acompanhamento mais aprofundado sobre os crimes. A mídia local apenas noticiou o fato, o acontecimento, e não o seu desenrolar, fazendo com que o cidadão esquecesse do crime. Com a divulgação e a caixa de comentários da própria plataforma, as pessoas puderam analisar criticamente e dar sua opinião sobre os temas que são de interesse público. Com este exercício, foi possível ter a experiência de deadline no jornalismo digital, que é importante na formação acadêmica, pois muitos terão que lidar com isto em seu dia a dia na redação, principalmente nos meios online, em que a informação deve chegar depressa e com qualidade ao leitor. Outro aprendizado foi o tratamento que deve ser dado à fonte, devido ao tema, crimes. O tratamento com os envolvidos nos crimes, principalmente as vítimas, é preciso que seja diferenciado para se obter as informações necessárias. Com o projeto, os estudantes exercitaram o trabalho em equipe, que é tão importante na profissão. A importância da troca de informações entre os membros foi diversas vezes ressaltada durante a produção. Ao final do projeto, todos os acadêmicos da turma conversaram para ancorar as reportagens produzidas em um só site. Todo o processo resultou no exercício da prática, que possibilitou a população relembrar dos casos e conhecer os desdobramentos daqueles acontecimentos noticiados, que eles puderam acompanhar, além de esclarecer todas as informações à população, fundamental no exercício do jornalismo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BALDESSAR, Maria José. CHRISTOFOLETTI, Rogério. JORNALISMO EM PERSPECTIVA. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.<br><br>BRASIL SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA SECRETARIA DA REPÚBLICA, Pesquisa Brasileira de Mídia, 2015. Disponível em: <http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf/>. Acessado em 17 abr. 2017.<br><br>FERRARI, Pollyaba. JORNALISMO DIGITAL. São Paulo: Contexto, 2003.<br><br>MACHADO, Elias. PALACIOS, Marcos. MODELOS DE JORNALISMO DIGITAL. GJOL, 2003.<br><br>MACHADO, Elias. O CIBERESPAÇO COMO FONTE PARA OS JORNALISTAS. Universidade Federal da Bahia, 2002. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/machado-elias-ciberespaco-jornalistas.pdf>. Acessado em 17 abr. 2017.<br><br>OLIVEIRA, Caroline Farinazzo, GLAZMANN, José Honório. JORNALISMO NA ERA DA WEB 2.0, 2010.<br><br> </td></tr></table></body></html>