ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00895</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Guia de fontes: direitos humanos em Santa Catarina.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Maisa Regina Bilenki (Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc); Marília Crispi de Moraes (Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Guia de fontes, Direitos humanos, Jornalismo, Comunicação, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A relação entre os profissionais da mídia e os defensores de direitos humanos sempre foi complexa. Comumente é mais fácil que jornalistas busquem fontes oficiais ou oficiosas, optando por deixar de lado a pluralidade de discursos. O objetivo deste trabalho é facilitar o contato da mídia com os defensores de direitos humanos, disponibilizando em uma única plataforma o contato de fontes capazes de falar sobre as várias faces desses direitos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O guia de fontes de direitos humanos busca tornar mais próxima a relação entre movimentos sociais e profissionais da mídia, de forma a contribuir para avançar nas formulações de pautas ligadas aos direitos humanos, à pluralidade dos discursos e à representatividade na comunicação. Nos últimos anos, a comunicação passou, junto com os setores de representatividade política, a ter o descrédito da população. O Relatório Global de Confiança 2015, elaborado pelo Instituto GfK, demonstra que a confiança dos brasileiros na mídia (TV, rádio, jornais) caiu de 45%, em 2011, para 29% em 2015. A confiança na internet apresentou queda de 43% para 34%. Acredita-se menos no que se diz nos jornais e a representação da sociedade pela mídia faz-se de forma superficial. Neste sentido, este trabalho tem como propósito incentivar as discussões relacionadas aos direitos humanos em Santa Catarina, de forma mais coesa e profunda, tendo em vista que em todo o estado existem pessoas trabalhando em prol destes direitos e com plena capacidade de falar sobre assuntos que, rotineiramente, são tratados apenas por fontes oficiais. Uma das justificativas, principalmente dos grandes veículos de comunicação, para o silenciamento de vozes ligadas aos movimentos sociais é que, em uma redação, nem sempre há tempo hábil para procurar alguém que possa falar sobre determinados assuntos. De fato, é muito mais fácil encontrar fontes oficiais ou oficiosas para declarar algo sobre determinados acontecimentos, sem provocar um debate mais profundo. Com o Guia de Fontes, encontrar defensores dispostos a falar deve se tornar tão fácil quanto fazer contato com uma fonte oficial. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo foi produzir um guia de fontes relacionado aos direitos humanos e disponibilizá-lo na internet a fim de auxiliar jornalistas a encontrar pessoas qualificadas para falar sobre temas pouco explorados pela mídia em geral. Na prática, o objetivo foi criar um documento único que contenha fontes específicas da área em Santa Catarina, propiciando uma relação mais próxima entre profissionais da mídia e defensores dos direitos humanos e contribuindo para a construção de uma mídia mais democrática.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os caminhos da comunicação, da academia e do ativismo político sempre estiveram muito próximos, mas, muitas vezes, integrantes da mídia parecem se comportar como rivais dos movimentos sociais ou vice-versa. O mesmo pode se verificar na relação academia/mídia ou academia/movimentos sociais. Para o jornalista que cobre temas relacionados aos direitos humanos, é muito difícil encontrar uma pessoa que fale por si, pois os defensores dos direitos humanos estão organizados em associações que quase sempre prezam pelo anonimato. Percebendo essa dificuldade de entendimento entre os dois grupos e consciente de que o jornalismo se faz com boas histórias e de que os meios de comunicação são também um importante fórum de poder e luta popular, este projeto tem como objetivo deixar à disposição dos jornais contatos de pessoas que estão aptas a falar de suas próprias demandas e lutas diárias pelos direitos humanos. "A cultura da mídia é também o lugar onde se travam batalhas pelo controle da sociedade. [...] A mídia está intimamente vinculada ao poder e abre o estudo da cultura para as vicissitudes da política e para o matadouro da história. Ajuda a conformar nossa visão de mundo, a opinião pública, valores e comportamentos, sendo, portanto, um importante fórum do poder e da luta social". (KELLNER, 2001, p. 54) Ao mesmo tempo em que existe um discurso antimidiático nesses espaços, há também a defesa de que é preciso aproveitar as brechas da mídia para dar voz a um contradiscurso. Conforme Adelmo Genro Filho (1987), o jornalismo tem papel de incentivar a cidadania e este papel está ligado à condição do indivíduo na sociedade, o qual, através do procedimento de leitura se inteira daquilo que diz respeito ao meio de que é "sócio". Mas também é este fenômeno que autoriza pensar num jornalismo informativo feito sob uma ótica de classe antagônica à ótica burguesa, assim como abre brechas para certas posturas críticas nos veículos controlados dominantes. Pode ser considerada uma fonte jornalística qualquer pessoa ou documento que passe informação ao repórter. No livro A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística, Nilson Lage (2006) classifica as fontes: "Fontes oficiais são mantidas pelo Estado; por instituições que preservam algum poder de Estado, como juntas comerciais e os cartórios de ofício; e por empresas e organizações, como sindicatos, associações, fundações etc. Fontes oficiosas são aquelas que, reconhecidamente ligadas a uma entidade ou indivíduo, não estão, porém, autorizadas a falar em nome dela ou dele, o que significa que o que disserem poderá ser desmentido. Fontes independentes são aquelas desvinculadas de uma relação de poder ou interesse específico". (LAGE, 2006, p.63). No artigo  As Fontes nos Jornais de Interior de Santa Catarina , inscrito no Intercom Sul 2016, Busnardo e Seligman analisaram 18 jornais do interior catarinense, a fim de classificar a utilização de fontes. Das 558 matérias publicadas nos jornais durante o período analisado, 332 fontes, ou seja, 66,67% eram consideradas fontes oficiais, pela concepção de Lage. "Com base nos dados obtidos foi possível concluir que existe pouca pluralidade de vozes nos jornais de interior catarinenses analisados. De forma geral, esses jornais apresentaram uma forte tendência oficialista, uma vez que o discurso dessas fontes se sobressai numericamente se comparado às falas de fontes classificadas como de outras categorias". (BUSNARDO e SELIGMAN, 2016, online) Nada pode ser dito em verdade sobre determinado grupo, se não é este próprio grupo dizendo. Por isso, dar voz a quem realmente está engajado nas causas sociais e não apenas a autoridades formalmente constituídas, é uma forma de ampliar o debate, de se colocar à mesa não apenas a discussão em torno do fato em si, mas também seus antecedentes, suas causas e consequências. Do contrário, corre-se o risco da superficialidade noticiosa e do esgotamento de conteúdo das mesmas fontes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Decidido o tema do projeto, partiu-se para a formação de um banco de dados acerca dos contatos necessários. O primeiro passo foi elaborar uma planilha com as informações a serem obtidas e, em seguida, iniciou-se o trabalho de campo, por meio do envio de emails e do questionário via rede social. Também houve contatos pessoais com fontes mais próximas. Até o dia 31 de maio de 2016 foram obtidas 134 respostas no questionário. Destas, 117 permitindo a divulgação dos dados cadastrados e pelo menos um meio de contato, sendo e-mail ou telefone. Devido a rede de contatos, a maior parte dos participantes do Guia são da região de Joinville (64), seguido por Florianópolis (20) e Chapecó (11). Estes números contemplam apenas os defensores que permitiram a divulgação dos dados de contato. No período de coleta de fontes e envio de questionário, foi muito difícil encontrar organizações relacionadas aos direitos humanos que pudessem se responsabilizar por repassar o pedido de resposta à rede de contatos. Neste momento também foi possível constatar que parte das pessoas que trabalham com direitos humanos ou estão envolvidas com alguma causa não se sentem aptas a falar sobre determinado assunto, mesmo quando se tratam de referências pessoais para outros militantes. Neste momento o medo do cenário político também contou bastante para a negativa em responder o questionário, muitas pessoas têm medo de estar vinculadas aos direitos humanos e sofrer repressão posteriormente. A partir dos movimentos de 2013, percebe-se a organização de movimentos sociais, coletivos e associações brasileiras na internet. Por ser o meio mais democrático e livre à disposição atualmente, acaba sendo o ponto de encontro de quem busca reivindicar algum direito. Por isso, neste projeto, considerou-se que a internet seja o melhor lugar para buscar fontes que pudessem compor o guia e também a melhor plataforma para deixá-lo à disposição para quem tiver interesse nele. Levando em consideração o ativismo em Santa Catarina, foram selecionados os seguintes temas: direito da criança e do adolescente, direito do idoso, direito da pessoa com deficiência, questões de gênero e sexualidade, movimento feminista, movimento negro, movimento por moradia, movimento sem-terra, acesso à cidade, segurança pública e a opção  outro , onde o ativista poderia colocar uma área que não constava nas opções acima. O questionário Com base em outros guias de fontes analisados e nas informações necessárias para escolher uma fonte e fazer contato com ela, criou-se um questionário com os seguintes campos: nome completo, cidade, e-mail, telefone, telefone móvel, Facebook/Skype, profissão, formação/titulação. Também foi incluída uma questão de múltipla escolha para que fossem preenchidas as áreas de militância do pesquisado, sobre as quais ele ou ela poderia falar. A última pergunta referiu-se aos meios de contato que desejaria que fossem divulgados, podendo excluir os campos referentes ao telefone, telefone móvel, e-mail e Facebook/Skype. Também foi possível marcar uma opção apontando que a pessoa gostaria de receber o resultado do guia de fontes, quando terminado, mas não gostaria de ser uma fonte indicada nele. Quando finalizado, o questionário foi enviado por e-mail para alguns militantes de Santa Catarina. O link também foi disponibilizado em um post no Facebook. A partir da manifestação de uma fonte e da reflexão mais aprofundada sobre o momento de turbulência política do país, foi necessário adaptar o questionário, colocando como opcional a divulgação de determinados dados. Portanto, embora mais fontes tenham sido contatadas, só foram colocadas no guia aquelas que expressaram seu consentimento de divulgação. Quando o guia de fontes começou a ser pensado, no ano passado, eu não imaginava que 2016 seria um ano tão intenso na política brasileira. Toda a turbulência da atual conjuntura política brasileira é de dimensões opostas a este trabalho. Primeiro, o medo, que já é característico de quem milita em alguma frente de luta, por conta da criminalização constante de movimentos sociais, ficou ainda maior com a questão do impeachment da presidenta Dilma, da extinção do Ministério dos Direitos Humanos, entre outros, e de algumas propostas como a lei antiterrorista e a escola sem partido, por exemplo. Isso fez com que muitas fontes contatadas não quisessem a exposição pública de seus nomes e contatos. Por outro lado, muitas pessoas que fazem parte da militância enxergam neste momento político uma hora importante para a organização e para aumentar o som das vozes. Neste sentido, o guia de fontes proposto neste trabalho é muito importante para os momentos que estão por vir. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A maior parte dos guias de fontes encontrados na internet estão em formato PDF. Este formato é viável para organizações e universidades que colocam seus colaboradores como fontes úteis para a imprensa, mas não seria o ideal para um guia de fontes relacionadas aos direitos humanos porque estas estão em constante atualização. Seja por conta dos contatos, como e-mail e número de telefone, que podem mudar frequentemente, seja porque essas fontes podem deixar de fazer parte de algum grupo organizado ou mudar o foco de estudo ou do ativismo, o que também é bastante comum. Por esses fatores, mostrou-se imprescindível que este guia fosse editável e, principalmente, de fácil atualização. Pensando nisso, decidiu-se que o material ficaria disponível no servidor do site do Bom Jesus/Ielusc, no formato de um hotsite. O link para acessá-lo será: www.ielusc.br/guiadefontes/direitoshumanos. O site foi feito em quatro abas.  O Projeto , onde está a explicação do que é o projeto, porque e por quem foi feito.  O guia de fontes , onde estão catalogadas todas as pessoas que tiveram interesse em participar do guia. Neste espaço é possível fazer a busca de fontes pelo nome, formação, atuação, contato ou tema. Também existe o questionário para enviar dados e fazer parte do guia e um espaço para contato. Todas as pessoas que se inscreverem para fazer parte do Guia de Fontes ou mandarem uma mensagem pela aba  contato no hotsite enviarão, automaticamente, um e-mail para o guiascfontes@gmail.com. A partir do recebimento do e-mail é possível entrar no gerenciador do site e cadastrar as novas fontes. Este terá que ser um trabalho manual, por isso, alguém sempre terá que estar responsável por verificar o e-mail. A maior parte do site é editável, como a descrição e as fotografias inseridas nele. Também é possível excluir qualquer contato imediatamente quando o administrador estiver logado no gerenciador da página. Os responsáveis pela criação do layout e programação do site foram, respectivamente, Nathalia Thomassen e Deivid Nesello.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A primeira etapa do Guia de Fontes: Direitos Humanos em Santa Catarina foi finalizada com 117 fontes cadastradas, a maior parte delas das áreas da comunicação, psicologia e direito, uma fiel reprodução do que é visto na militância de hoje. O objetivo é que, com o site estruturado e hospedado na página web do Ielusc, ele possa ser ampliado gradativamente e chegar a pessoas que ainda não conseguimos alcançar, abrangendo os ativistas de direitos humanos por todo o estado de Santa Catarina. Como é importante que a mídia trate os direitos humanos de uma forma mais digna e menos sensacionalista, também é necessário que mais pessoas estejam engajadas e dispostas a falar, garantindo assim a pluralidade de discursos. Ainda no primeiro semestre de 2015, quando eu era bolsista no projeto de extensão do curso de Jornalismo no Centro de Direitos Humanos de Joinville, iniciamos uma clipagem dos jornais locais, a fim de reunir as matérias relacionadas aos direitos humanos e verificar em quantas delas, efetivamente, existiam pessoas que falassem sobre o assunto, além das fontes oficiais, ou seja, ligadas ao governo. O projeto de clipagem e análise da mídia joinvilense ainda está em curso, bem como um projeto da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) em parceria com o Ielusc, que tem o objetivo de discutir uma nova forma de fazer jornalismo, não só com os jornalistas, mas com a sociedade civil organizada, os movimentos sociais e todas as pessoas que desejam fazer parte deste debate. Estes dois projetos estão direta ou indiretamente ligados a este guia de fontes e, com certeza, juntos, poderão contribuir para modificar o cenário da mídia em Santa Catarina, incentivando novas vozes e novos modelos de jornalismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">AQUINO, Hilda. GfK apresenta relatório global de confiança nas instituições e setores econômicos. São Paulo, GfK, 2015. Disponível em: <http://www.gfk.com/insights/press-release/gfk-apresenta-relatorio-global-de-confianca-nas-instituicoes-e-setores-economicos>. Acesso em: 03/05/2016.<br><br>BUSNARDO, Guilherme Felime e SELIGMAN, Laura. As fontes nos jornais de interior de Santa Catarina. Disponível em: <http://www.portalintercom.org.br/anais/sul2016/resumos/R50-1051-1.pdf> Acesso em: 19/06/2016<br><br>CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Tradução Carlos Alberto Medeiros. 1. Ed. Rio de Janeiro. 2013.<br><br>FERREIRA, Carmélio Reynaldo. Mídia e Direitos Humanos. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/edh/redh/03/03_carmelio_midia_dh.pdf> Acesso em 19/06/2016.<br><br>GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide. 1987. Disponível em: <http://acervo-digital.espm.br/e-books/277249.pdf>. Acesso em: 26/06/2016.<br><br>KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. 2001. Disponível em: <http://docslide.com.br/documents/a-cultura-da-midia-douglas-kellner.html>. Acesso em: 16/06/2016.<br><br>MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: o diálogo possível. 1986. Disponível em: <http://docslide.com.br/documents/livro-entrevista-o-dialogo-possivel-cremilda-de-araujo-medina.html> Acesso em: 19/06/2016.<br><br>PERUZZO, Cicilia Krohling. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. Petrópolis. Rio de Janeiro. Vozes, 1998. <br><br> </td></tr></table></body></html>