ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00905</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Curta - Um bar, uma dose e um anelar</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Victor Wolfgang Hoffmann (Universidade Positivo); Felipe Harmata Marinho (Universidade Positivo); Marcio Jackson Moreira Dias (Universidade Positivo); Raquel Brepohl (Universidade Positivo); Thaís Karolina Fagundes (Universidade Positivo); Joyce Louise Anderle (Universidade Positivo); Bruna Lemes Roda (Universidade Positivo); Ana Luiza Giglio Barreto (Universidade Positivo); Gabriela Caroline Fioreze (Universidade Positivo); Gabrielle Andrade (Universidade Positivo); Giovanna Silva Defeni (Universidade Positivo); Matheus Kueva (Universidade Positivo); Allana Escorsin (Universidade Positivo); Diego Pereira (Universidade Positivo); Bruno Rabelo (Universidade Positivo); Izadora Padilha Pires da Silva (Universidade Positivo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;curta, noir, suspense, ficção, detetive</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a produção conjunta de um curta-metragem, nos inspiramos no cinema neo-noir e no suspense. Os alunos foram encarregados de todas as funções na pré-produção, produção, pós-produção e divulgação do mesmo. Na trama, um detetive de meia idade não consegue resolver crimes bizarros que ocorrem na sua cidade. Junto dele uma dona de bar sarcástica parece ter tido um passado muito áspero, um barman velho e cansado possui inúmeras histórias para contar, mas nenhum ouvinte e uma cantora jovem e nova na cidade atrai todos os olhares.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O tema deste relatório de trabalho aborda toda a concepção do curta-metragem "Um bar, uma dose e um anelar", produção que iniciou no terceiro bimestre da matéria de Cinema no ano de 2016 e, teve seu fim ao ser exibido no evento de finalização do ano do curso de publicidade e propaganda da Universidade Positivo. A concepção deste curta foi realizada inteiramente pelos alunos da turma 3NB que estiveram presente em todas as etapas da produção, desde roteiro, figurino e cenários, até a gravação e edição final. A produção começou com a criação de roteiros por várias equipes da sala. Após isso, uma votação decidiu qual seria o roteiro que toda a turma produziria, assim partindo para os próximos passos de sua concepção. Além disso, a produção do curta envolveu a disciplina de Direção de Arte, a qual conversava diretamente com o trabalho de Cinema, contendo criação de uma identidade visual para o mesmo, campanha e materiais para seu lançamento. Antes de entrarmos em todos os processos, referências e ideias, devemos entender um pouco da sua história. A sinopse oficial, divulgada juntamente com todo material do curta, é: "A melancolia de uma cidade que silencia diante de uma série de crimes que parecem não ter explicação é agonizante. Vicente, um investigador de meia idade, passa dias e noites numa busca sem sucesso por provas que possam solucionar os assassinatos bizarros que vem assombrando a todos. No entanto, ao encontrar Liz, uma jovem e encantadora cantora de jazz, sua sorte parece mudar." Como a produção do tema era livre, optamos por trazer uma história que envolvesse um clima neo-noir, aliado à um suspense recheado de incertezas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta "Um bar, uma dose e um anelar" tem como objetivo aguçar a dubiedade de cada espectador. Ao trazermos personagens com um repertório profundo, machucados pelas marcas do passado, queremos iniciar o suspense muito antes do filme começar. Vicente (detetive) frequenta um bar há muito tempo e, envolto em uma série de crimes inexplicáveis, começa a desconfiar de um dos seus principais companheiros de bar: Heitor, o barman. No entanto após uma noite caótica, temos a revelação que a assassina era e sempre foi Carmen, a dona do bar, que manipulava todos a fim de esconder seus crimes, os quais eram motivados por cicatrizes de seu casamento. Contudo, isso só é revelado para os espectadores. Vicente continua a acreditar que tudo foi um ato de defesa de Liz, a cantora jovem e indefesa que havia chegado na cidade há pouco tempo. O objetivo é mostrar que as ligações mais inimagináveis podem estar na nossa frente, basta abrimos o olho. A manipulação de Carmen traz à tona seu poder de conseguir enganar todos, inclusive o detetive dos casos, que comparecia em seu próprio bar todas as noites e literalmente bebia com o assassino. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Toda referência teórica utilizada para a concepção do curta-metragem tem sua devida ligação com os temas já abordados na matéria de cinema nos dois primeiros bimestres do ano de 2016. Entre eles temos a referência aos estilos de cinema, o funcionamento de uma produção audiovisual e todos seus devidos processos. Para início da concepção do roteiro, bebemos das fontes do cinema noir, neo-noir e suspense. William Luhr comenta que "o Film Noir não somente desafiou o formato tradicional de filmes, mas também utilizou de estratégias como a ambiguidade, narrativas alternativas e insinuações sub-textuais" (2012, p.15). A partir disso, já possuíamos um ponto de partida para nossa história. No entanto, a representação de um universo antigo trazia alguns impeditivos ao resto da produção. Assim, seguimos para os preceitos do estilo neo-noir, o qual nasceu de uma cultura pós-guerra, onde não somente a época do filme importava, mas sim seu significado, trama e visual. Luhr também complementa sobre esse estilo de filme, "o neo-noir veio para representar não o presente, mas sim o passado enquanto reside no presente" (2012, p.15). Nesse momento, nossa história se tornara atemporal. Ao olharmos do foco de direção de arte, antes da produção do curta quando realizamos a produção e criação da identidade visual e de todos os itens de sua campanha, tivemos como referência para concepção dos mesmos a colorização de pôsteres de filmes do cinema noir, como "Prisioneiro do passado" e "Alma torturada". Mas, como já comentado, queríamos trazer também o clima atemporal. Para conseguir isso, utilizamos da ilustração e, da técnica de Gestalt, criada por Max Wertheimer, a qual basicamente diz que  existem conjuntos, o comportamento dos quais não são determinados por seus elementos individuais, mas onde o processo da parte são determinadas pela natureza intrínseca do todo. É o objetivo da Gestalt de determinar a natureza de tais conjuntos (1924, p.2). Basicamente, a teoria diz que formas inteiras são interpretadas diferente do que partes somadas. A Gestalt baseia-se em algumas leis básicas, entre elas, semelhança, proximidade, continuidade, pregnância, fechamento e unidade. Ao criarmos a identidade visual do curta nos baseamos principalmente na lei da unidade, onde a figura do primeiro plano é misturada com a do fundo, criando novamente uma tom de dúvida e confusão (sentido que queremos trazer à todo o curta). Martín Ángeles, comprova e complementa a utilização dessa ferramenta, afirmando que os sentimentos, emoções ou qualquer outro conteúdo que partisse de dentro das pessoas perdia muito valor quando comparado ao externo. "Seus princípios psicológicos partiam basicamente de seus estímulos externos, não se preocupavam com figuras internas ao organismo. (2008. p. 15). Continuando para a produção em si, ela foi dividida em equipes nas seguintes áreas: roteiro, produção, edição, direção de arte, trilha sonora, casting, figurino, locação, alimentação, captação de patrocínio, direção financeira e making of. Com base nessas informações, foi possível realizar o roteiro, a identidade visual e iniciar produção do curta. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">ROTEIRO Conforme dito anteriormente, cada equipe da sala deveria realizar um roteiro e, após uma votação, o roteiro que ganhasse seria produzido. No entanto após a votação, o roteiro recebeu vários tratamentos, levando em consideração ideias e sugestões de toda a sala e dos professores orientadores. Como nosso orçamento era baixo (formado apenas por uma colaboração de todos os alunos), devíamos tentar deixar os custos os mais econômicos possíveis. O roteiro influencia diretamente nisso, pois é nele onde estão definidos locações, atores, figurino, etc. O roteirista, diretor e ator francês, Jean-Claude Carrière, compara o roteiro como uma larva em transformação para uma borboleta. O roteiro é a primeira forma do filme e "quanto mais o próprio filme estiver presente no texto escrito, incrustado, preciso, pronto para o vôo como a borboleta, mais a aliança secreta (...) entre o escrito e o filme terá chances de se mostrar forte e viva. (1995 p.63) Assim, com um dos pilares principais do nosso filme definido (o roteiro), partimos para as outras áreas necessárias para sua conclusão. PRODUÇÃO Para a produção do curta, dividimos a turma em diversas equipes, todas com funções cruciais. Esse momento, sem dúvida, foi o mais importante em toda a criação, afinal para Kellisson,  voce&#770; deve criar uma equipe formada por profissionais talentosos que tenham uma visão semelhante a&#768; sua em relação ao projeto e tragam energia positiva para o progresso (2007, p.13). E assim cada equipe partiu para realizar suas atividades. A equipe de roteiro ficou com a função de dar os últimos retoques e ajustes no roteiro original. Produção definiu e obteve todos os itens de cenário que seriam utilizados. Edição trouxe referencias de edição e acompanhou a edição final do curta. Direção de arte definiu a linha visual da iluminação, colorização da imagem, figurino, etc. Trilha sonora foi atrás de todas as músicas e efeitos sonoros utilizados durante o curta. Casting contatou artistas para que a turma selecionasse quem seriam os atores. Figurino definiu as peças de roupas que seriam usadas e foram atrás das mesmas. Locação conseguiu os ambientes em que o curta seria gravado. Patrocínio conseguiu ajuda de empresas para que tivéssemos verba para gastos da produção. Direção financeira geriu todo o orçamento e making of registrou a concepção do curta desde seu início, até o dia da exibição. EQUIPAMENTOS Todos o material utilizados foi proveniente da Universidade Positivo, da produtora Philmes que disponibilizou alguns equipamentos e, alguns equipamentos de alunos também foram utilizados. Na gravação do curta, utilizamos 03 câmeras Canon 60D, em muitas das cenas, todas elas gravando simultaneamente. Além disso, tivemos duas câmeras de suporte, sendo uma delas uma Canon 70D e outra Canon 5D MK II. As lentes utilizadas nessas câmeras, foram: Canon 24-70mm f/2.8; Canon 50mm f/1.4; Sigma 30mm f/1.4; Canon 10-18mm f/3.5; e Canon 50mm f/1.8. Para a movimentação da câmera, utilizamos um slider Edelkrone, o qual propiciou ao curta imagens mais dinâmicas. Sem o mesmo, algumas imagens não conseguiriam ter sido com a câmera manuseada à mão. Ele traz estabilidade e um movimento suave para as imagens. Já para fixação das várias câmeras, utilizamos tripés Manfrotto MT055XPRO3, tendo 3 deles para utilização. Inclusive, o slider possui compatibilidade com o engate desses tripés, facilitando a utilização dele também. Para gravação de todo o som, utilizamos um microfone shotgun MKH 60 P48, da Sennheiser, junto de um gravador Zoom H6. E, por fim, na Iluminação dos ambientes utilizamos um kit Arri de luzes com 100w / 650w e 300w. TRILHA SONORA A trilha sonora do curta é totalmente livre de direitos autorais, isso inclui desde suas músicas de ambientação até mesmo a música que a cantora interpreta. Os efeitos sonoros foram adquiridos livremente no site www.freesound.org, enquanto todas as músicas foram adquiridas no jamendo e no freeplaymusic.com A trilha sonora possui uma importância muito grande em qualquer produção audiovisual. É ela quem dita o ritmo das cenas, traz uniformidade às cenas e somente com uma boa trilha sonora consegue-se obter a ambientação desejada para as cenas, conforme Michel Chion afirma que "a música exprime diretamente a sua participação na emoção da cena, dando o ritmo, o tom e o fraseado adaptados, isto evidentemente em função dos códigos culturais da tristeza, da alegria, da emoção e do movimento." (2011, p.14). Sendo assim, para conseguir atingir o resultado esperado, devíamos nos atentar muito à este item. A equipe de trilha sonora realizou suas buscas e toda a sala votou para quais deveriam ser as músicas do curta. Dessa forma, todos os interesses e ideias seriam alinhados em conjunto. COLORIZAÇÃO Para a colorização do curta, seguimos a identidade visual da campanha, deixando apenas os tons vermelhos da imagem aguçados. O resto das cores se manteve monocromática. Esse efeito traz o clima neo-noir e o suspense almejado em toda a produção, podendo até ser comparado à colorização do filme Sin City, por exemplo, que também possui o mesmo gênero do nosso curta. VINHETA Para criarmos um clima antes de entrarmos diretamente na história, o filme possui uma pequena vinheta/introdução, onde temos todos os cartazes de divulgação animados. Além disso, nessa introdução também trazemos os nomes dos principais atores, roteiristas e da turma que o realizou. Essa introdução tem em torno de um minuto de duração e cria uma ambientação ao em vez de começarmos com cenas do filme. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta "Um bar, uma dose e um anelar" conta a história de um detetive de meia idade, chamado Vicente, que não consegue resolver uma série de crimes bizarros que estão cada vez escapando mais de seus dedos. Longe de encontrar uma solução, Vicente costuma frequentar um pequeno bar, onde tenta encontrar um refúgio mental para descansar e, tentar resolver as complicadas amarras dos crimes que investiga. Sua rotina não muda há algum tempo: bar, trabalho, pesadelos, whisky, crimes não solucionados. Sua vida gira em volta desses itens. Seus superiores cobram uma solução, afinal, o serial killer que ronda a cidade não tira folgas. É um dia comum, tanto no bar quanto na cidade. Parece que não existirão novos assassinatos, uma bela hora para descansar, ou organizar os pensamentos. Vicente, bebe um whisky no bar, enquanto analisa as provas dos crimes, sempre com o mesmo padrão: homens casados, na mesma faixa etária, todos com o dedo anelar da aliança cortado pelo vidro do copo ou taça, de um drinque. Cada vítima, um drinque diferente. No entanto, ao vagar pelas provas, uma cantoria quebra a monotonia: uma jovem cantora no palco, nova na cidade. Vicente fica encantado com a voz e com a beleza da moça, mas no fundo sente pena por ela ter acabado naquele lugar, repleto de adúlteros, bêbados e sem ambições alguma. Ao pedir uma bebida ao seu melhor amigo, Heitor (o qual também é barman do bar), Vicente denota a beleza da cantora. Heitor zomba do detetive, falando que ela não era para a idade dele. Neste mesmo instante, a dona do bar, Carmen, se intromete na conversa que ouvia desde o início, acusando o detetive de querer se envolver com a cantora. Carmen trata a cantora como uma coitada e, revela que que ela tinha tido um filho muito jovem. Abandonada por seu marido, viajou em busca de lugares para cantar em troca de alguns trocados. Tudo isso com o intuito de sustentar seu filho. Logo em seguida, Liz, a cantora, termina seu show e se apresenta para Vicente, junto de todos no balcão do bar. Vicente elogia Liz, dizendo que sua voz traz vida nova ao velho bar e, enquanto isso, Carmen aproveita e pega uma das provas da pasta do detetive e pergunta à Liz se aquela vítima da foto não era um de "seus clientes". Liz comenta que não sabe, afinal, para ela são todos iguais. Ao terminar sua frase, um homem vem buscá-la para irem à outro lugar, continuar a noite de festa e bebedeira. Heitor resmunga com raiva, dizendo que toda noite ela sai com um babaca diferente. Na segunda parte da história, Vicente recebe uma ligação de madrugada. Um novo assassinato aconteceu, com as mesmas características dos outros: um corpo frio, roxo, jogado em um quarto barato de motel. Ao lado dele, uma taça quebrada com a confirmação da bizarrice e da autoria: o dedo anelar esquerdo cortado. Vicente analisa toda a cena, tentando coletar outras provas que trouxessem uma ligação entre esses homens. O detetive se aproxima da vítima para revelar seu rosto e, ao puxar o lençol, percebe que é homem que saiu com a Liz na noite passada. Desconfiado, imagina que a Carmen ao puxar a prova de sua pasta, estaria tentando avisar alguma coisa. E também se pergunta se os outros homens assassinados teriam alguma ligação com o bar. Naquele mesmo momento, Vicente vai até o bar, o qual está vazio, apenas com o barman, limpando o salão e Liz, bebendo após o show. Vicente pergunta à ela para onde ela foi com o homem na noite passada, mas a resposta é vaga, afinal ela disse que tinha bebido demais e não se lembrava. O detetive então conta para Liz que o homem está morto e, que após verificar o extrato do cartão de crédito de todas as vítimas, percebeu que elas passaram seus últimos minutos de vida naquele bar. Quando saíram dali, foram assassinadas. Sem nenhuma pausa, Heitor xinga as vítimas, alegando que elas tiveram o que mereciam. Vicente estranha a agressividade do barman quando o assunto é a Liz e, pergunta se ele deseja confessar algo. No entanto, antes de terminar a frase, Vicente é atingido na cabeça e cai desacordado. Retomando sua consciência, Vicente encontra Heitor com um tiro na cabeça, caído atrás do balcão onde serviu tantos anos. Logo percebe que Liz também está ao chão, segurando uma arma em sua mão direita e, com um tiro no pescoço. Vicente senta-se ao lado dela para tentar entender melhor aquela situação e, percebe uma pequena caixa no bolso da cantora, contendo diversas alianças de casamento - as alianças das vítimas. Agora, tudo parecia fazer um pouco mais de sentido para ele: Liz, para se vingar do passado amargo que teve em relação aos homens, seduzia-os para a cama, preparava drinks para eles e, quando os amantes estavam inebriados em toda aquela atuação, Liz os matava e cortava o dedo anelar esquerdo como uma forma de troféu. Vicente liga para seus companheiros da polícia e jura nunca mais voltar ao bar. Na última parte da história, temos um flashback que revela apenas para os espectadores, o que realmente aconteceu. Quando Vicente tenta descobrir algo com Heitor, que está exaltado, leva uma pancada na cabeça de Carmen, a qual rapidamente mata o barman com um tiro. Liz entra em pânico e pergunta qual a razão de tudo aquilo. A dona do bar conta que foi traída por seu marido e, guarda rancor desde então. Para suprir uma vingança interna, ela seduz e mata todos os homens casados que iam no seu bar para beber, se divertir ou trair suas mulheres. Já quando Liz chegou, trouxe lembranças da amante que havia acabado com seu casamento. Bastou esperar o tempo certo e manusear as peças do jogo que Carmen dominava de maneira correta, para conseguir se vingar de todos e ainda assim sair ilesa. A dona do bar conseguia manipular todos que iam ao bar naquela pequena cidade e, estava prestes a esconder sua culpa para sempre. Carmen esfrega a arma no pescoço de Liz e atira sem piedade. Após isso, limpa suas digitais da arma e coloca na mão da cantora, criando uma falsa cena de suicídio. No final, Carmen se serve uma dose de bebida, acende um cigarro e sorri. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O curta-metragem "Um bar, uma dose e um anelar", realizado pela turma 3NB, ajudou a colocarmos em prática no segundo semestre, toda a teoria aprendida na primeira parte da matéria de cinema. Isso inclui desde estilos variados de cinema, indicando para qual caminho nossos roteiros caminhariam, até todas as etapas da produção que o curta envolveu. A conclusão do filme dependia de toda a sala, que estava dividida em equipes. Todas elas tiveram que articular conjuntamente, para que tudo ocorresse como esperado. O trabalho em equipe, com certeza, é um dos principais fatores em uma produção audiovisual e, podemos comprovar isso pessoalmente. Além disso, ao ligarmos a produção do curta com a matéria de direção de arte, produzindo uma campanha de lançamento, identidade visual e material de divulgação, conseguimos integrar mais funções práticas ao mesmo. Por fim, o curta foi exibido para todos que compareceram no evento Gran Finale, reunião de conclusão do curso de publicidade e propaganda da Universidade Positivo, no ano de 2016. Quase toda a divulgação, e também o filme, pode ser conferido na página do Facebook, criada especialmente para informações do mesmo. Link para visualização do curta: www.youtube.com/watch?v=Y2qF1hCGu6A </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CARRIÉRE, J. C. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.<br><br>CHION, Michel. A Audiovisão. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2011.<br><br>KELLISON, Cathrine. Produc&#807;a&#771;o e Direc&#807;a&#771;o para Tv e Vi&#769;deo: uma abordagem pratica. Rio de Janeiro: Campus, 2007.<br><br>LUHR, William. Film Noir. Wiley-Blackwell, 2012.<br><br>MARTÍN, Ángeles. Manual prático de psicoterapia. Gestalt, Rio de Janeiro: Vozes, 2008.<br><br>WERTHEIMER, Max. A teoria da Gestalt. 1924, tradução: Ricardo Mazzini Bordini.<br><br> </td></tr></table></body></html>