ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00924</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Maison Blanch, uma sessão inacabada</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Grasieli Vicente Farias (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Daniela Tank Borsuk (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Marcus Vinicius Vitolo de Campos (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Michelle Thomé (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Audiodramatização, Ficção, Rádio, Radionovela, Violência</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho utilizou-se da audiodramatização, pesquisa histórica e apuração jornalística para criação de um produto misto, onde, além da ficção, se faz presente, também, elementos da realidade. Fragmentados em uma peça dramatúrgica, os dados vão se entrelaçando entre ficção, histórias populares e o momento atual da sociedade brasileira. O produto tornou-se uma analogia às radionovelas do passado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Levando em consideração seu caráter popular, o rádio, desde seu surgimento, é um importante meio de disseminação de notícias e entretenimento. Sua chegada ao Brasil, em 1922 - mesmo ano da semana de arte moderna, possibilitou à população e aos jornalistas da época, uma nova forma de entender a comunicação, dominando os meios midiáticos brasileiros por cinco décadas, como explica Guilherme Udo em sua tese de mestrado  Radiodramaturgia em diferentes gêneros de produção: por um novo senso de audição . Pouco tempo após a disseminação do rádio, os melodramas faziam parte da programação das estações. Tendo seu auge entre 1930 e 1960, as radiodramaturgias foram o carro chefe do rádio naquela época, e são raras hoje em dia. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Tendo em vista seu desaparecimento da mídia convencional, o produto radiofônico aqui apresentado visa à disseminação de novas alternativas sonoras aos meios de criação do radiojornalismo e suas extensões, com o intuito de fornecer diferentes possibilidades de abordagem aos profissionais da área. Bem como dar visibilidade e por em pauta, temas como a violência doméstica, assunto abordado por auxílio da radiodramaturgia, a fim de estabelecer debates na sociedade atual, além de entreter com conteúdo jornalístico e ficcional.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao utilizar a narrativa da dramaturgia como característica principal do produto, o emissor dá ao ouvinte a possibilidade de imaginar a ficção relacionando-a a sua realidade, trazendo assim o receptor mais próximo do que é dito. A princípio, a audiodramatização realizada neste trabalho aparenta ser um melodrama inspirado em um conto popular curitibano, que conta a história de um antigo cineclube que foi transformado em um grande edifício. Mas, quando chega o desfecho do programa, o ouvinte se dá conta de que a história que acabou de ouvir pode ser contada por outras pessoas, muitas vezes próximas a ele. Cria-se, então, uma via de mão dupla entre a utilização do texto ficcional e o não ficcional, para tornar mais acessível a informação e/ou dados jornalísticos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir da escolha do produto  radiodramaturgia  iniciou-se a etapa de pesquisa histórica entre os prédios antigos da capital paranaense, Curitiba. O foco da busca foi encontrar histórias que persistiram em passar de geração em geração, sobrevivendo ao tempo. Com o tema escolhido  a história do edifício Maison Blanch, que anteriormente foi um dos principais cinemas de Curitiba, um dos coautores do produto redigiu o roteiro da dramaturgia, com as falas, efeitos sonoros e sonoplastia. Dentro do processo de pesquisa, foram coletados dados de violência doméstica, fornecidos pela secretaria de segurança pública. Foram utilizados efeitos sonoros criados em estúdio pelos coautores e também sonoplastia de bancos de áudio, disponibilizados em plataformas online. Por fim, a edição foi realizada no programa Audittion, do pacote Adobe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A radiodramaturgia/audiodramatização aqui apresentada faz referência à história - popularmente conhecida dentro da cidade de Curitiba - do edifício Maison Blanch, localizado no centro da cidade, que na década de 1930 abrigou o Cine Curitiba. Na história popular, um marido traído vai atrás de sua mulher, que se encontra com o amante no Cine Curitiba e a mata a facadas. A partir desta referência popular, a dramaturgia abordou, a partir de um roteiro de ficção, a realidade de milhares de mulheres brasileiras que sofrem violência doméstica, muitas vezes vindas de seus próprios parceiros.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Pelo exposto no decorrer deste trabalho fica clara a necessidade de criação de produtos de diferentes abordagens e possibilidades dentro do rádiojornalismo. Estes meios poucos explorados podem criar mais engajamento e identificação do público com aquilo que está sendo oferecido pelo veículo sonoro. Visto as inúmeras possibilidades que o áudio oferece a quem o utiliza como meio de mensagem, como alega Udo:  É fato que o ser humano se interessa sempre por uma boa história, seja ela um drama, comédia, suspense. Então, por que não podem estar no dial no formato de áudio? O predomínio da programação musical e do noticiário tirou muito do potencial criativo do rádio, ainda que esse último se utilize de recursos dramatúrgicos em sua montagem .</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">Udo, Guilherme. Radiodramaturgia em diferentes gêneros de produção: por um novo senso de audição. Disponível em https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2014/04/Guilherme-Udo.pdf<br><br> </td></tr></table></body></html>