ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00962</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O Processo de Transformação das Drag Queens</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Kimberly Salomão da Silva (Universidade de Caxias do Sul); Alvaro Fraga Moreira Benevenuto Junior (Universidade de Caxias do Sul); Estefani Alves (Universidade de Caxias do Sul)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;drag queens, transformação, produção, fotografia, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O seguinte projeto autoral, da disciplina Oficina de Fotojornalismo, tem como tema a caracterização do homem para drags queens, personagens criados artisticamente. A atividade foi realizada com quatro profissionais que trabalham no meio artístico, por meio da produção de um ensaio fotográfico individual. O ensaio teve como objetivo registrar a transformação desses profissionais em seus personagens, com foco na descaracterização, no processo de automaquilagem, na escolha de figurinos e pós-produção.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O preconceito ainda está presente na sociedade atual. Apesar das mais variadas formas de combatê-lo, como debates, discussões, intervenções culturais e protestos, ele faz parte da vida de muitas pessoas diariamente. Por esse motivo, houve a iniciativa de produzir um projeto autoral sobre a transformação das Drags Queens. O trabalho não se trata apenas da fotografia em si, mas sim de contar uma história por meio dela, mostrando quem são as pessoas por trás da maquiagem e do figurino. Os quatro ensaios realizados têm como objetivo não só expor o antes e o depois, mas a transformação do homem em seu personagem e o trabalho que eles realizam.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho tem como objetivo explorar a produção das drag queens, artistas que performam por meio de um personagem, para que as pessoas possam entender como funciona o processo de transformação delas. As fotografias têm o intuito de despertar a curiosidade do espectador, o conhecimento sobre esses profissionais, a técnica de montagem sendo a maquiagem o principal meio de transformação, assim como as roupas. Além disso, trazer a tona o mundo no qual elas estão inseridas, desmistificando estereótipos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A falta de informação é o principal motivo do preconceito. Um fator preocupante é que as pessoas evitam ler e se informar sobre o diferente, sobre o outro. Por isso, resolvemos mostrar o intenso e divertido mundo das drag queens por meio de fotos para chamar a atenção e revelar o lado casual e o lado artístico dessas artistas que se dedicam horas para uma transformação surreal. Como cada pessoa é diferente da outra, o ensaio foi realizado com quatro personagens diferentes para ver que não há igualdade nem mesmo quando se trabalha no mesmo ramo. Explorar e conhecer o trabalho e dedicação do outro, nos faz repensar e respeitar o que para a maioria ainda é um tabu.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto baseia-se na captação de imagens da produção das drag queens. Para isso, as fotografias das quatro modelos foram realizadas no camarim e no estúdio de fotografia do Centro de Teledifusão Educativa de Caxias do Sul, o Cetel, no Bloco T da Universidade de Caxias do Sul. Os equipamentos utilizados foram duas câmeras NIKON D700, um flash de estúdio, um softbox, uma girafa e um rebatedor. Uma das estudantes foi a fotógrafa oficial, uma segunda realizava o making of e a terceira prestava auxílio. As funções tiveram revezamento conforme a troca de modelo semanal. As imagens têm o propósito de chamar a atenção por meio dos detalhes na maquiagem, do abuso das cores e do brilho utilizado por elas. Sendo assim, o grupo procura registrar todos os momentos da transformação: como homens, antes da produção, até a finalização do personagem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para conseguirmos atingir o nosso objetivo com este projeto, acompanhamos o processo de transformação de drag queens que vivem em Caxias do Sul. Primeiramente, as integrantes do grupo conversaram com elas, souberam como vivem, qual é a relação com a família e porque decidiram se tornar drags queens e, posteriormente, produziram as fotos. A intenção foi mostrar nas fotografias como é o processo de produção delas, focando nos objetos, adereços e na vestimenta utilizada. Para isso, acompanhamos e registramos o passo a passo da mudança, registrando todos os momentos. Por meio da realização do projeto, o grupo levou em conta que a fotografia, como o fotojornalismo em si, é uma forma de representação visual da realidade na mídia impressa. Fotografar o processo de transformação das drags queens tem como intuito a construção de um sentido visual. A fotografia, nesse caso, é a forma mais clara e objetiva de inserir as histórias desses artistas em um contexto midiático e social. De acordo com os autores Paulo Bernardo Ferreira Vaz e Frederico de Mello Brandão Tavares, no artigo "Fotografia Jornalística e mídia impressa: formas de apreensão", a fotografia é a forma de representação visual, mas é também um texto visual. O processo realizado toma como formato próprio um texto a partir de imagens e a produção conta toda uma história de transformação do homem que se desenvolve em um artista, desde a escolha das vestimentas até a maquiagem para encobrir qualquer resquício característico de um homem. Para apresentar o produto final das fotografias, será publicado um catalogo online, visto que a mídia situa o homem no mundo e dimensiona suas experiências. É a inserção do conteúdo em um fácil acesso, já que "toda fotografia produz uma 'impressão de realidade' que no contexto da imprensa se traduz por uma 'impressão de verdade'" (VILCHES, 1993, p.19). O impacto da fotografia no jornalismo é indescritível. Segundo Castro, "o fotojornalismo pode ser entendido como a atividade que visa informar, contextualizar, oferecer conhecimento, formar, esclarecer ou opinar através da fotografia de acontecimentos e da cobertura de assuntos de interesse jornalístico" (2009, p. 182) Porém, as imagens também ilustram situações de interesse social e público, como é o caso das drag queens, que realizam um trabalho até então desconhecido por muitos. Visto que o projeto foi realizado em grupo, cada estudante fotografou um modelo diferente. Isso significa que a abordagem e o apelo fotográfico mudam de pessoa para pessoa. De acordo com Castro (2009): quando o repórter fotográfico vai registrar uma cena, antes de fazê-lo constrói um significado do que presenciou, lança mão dos recursos técnicos e dos elementos da linguagem fotográfica e constrói um discurso fotográfico, onde se encontra embutida a sua intencionalidade de comunicação (p. 187). Cronograma Pré-produção 09/05/16 (segunda-feira): definições das modelos e debate entre o grupo de como será realizado as fotos; 12/05/16 (quinta-feira): contato e agendamento dos ensaios com as modelos. Produção 16/05/16 (segunda-feira): produção do primeiro ensaio com Verônica Kowaleski/Leonardo Kowaleski; 23/05/16 (segunda-feira): produção do segundo ensaio com Isabella Rockfield/Guilherme Vargas; 06/06/16 (segunda-feira): produção do terceiro ensaio com Tyra Lopez/Mauricio Lopes. 13/06/16 (segunda-feira): produção do quarto ensaio com Queenie Storm/Renan Luz; Pós-produção Do dia 13 a 17 de junho: decupagem dos quatros ensaios realizados. Foram escolhidas dez fotos de cada ensaio; Do dia 18 a 28 de junho: edição das fotos escolhidas e finalização do paper para entrega; Do dia 27 de junho a 02 de julho: diagramação do catálogo para ser entregue; 04/07 (segunda-feira): entrega do projeto finalizado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Após o debate realizado no grupo sobre qual seria o tema escolhido, as estudantes optaram por trabalhar a estética e o íntimo das drags queens por meio do processo de produção. O projeto levou mais de um mês para ser concluído, afinal foi preciso entrar em contato com os artistas, escolher os equipamentos, produzir os quatro ensaios, decupar e editar as fotografias. Depois do processo de edição, dez fotos de cada um foram escolhidas para a diagramação de uma revista online que contará a história de cada um.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">FAMECOS, Revista. Fotografia jornalística e mídia impressa: formas de apreensão. Porto Alegre, agosto de 2005. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3329/2587 Acesso em 22/jun/2016.<br><br>CASTRO, Sílvio Rogério Rocha de. A Imagem Fotográfica Jornalística.(2009) Disponível em: http://www.cambiassu.ufma.br/cambi_2009/silvio.pdf Acesso em: 20/jun/2016.<br><br> </td></tr></table></body></html>