ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01018</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Vidas limitadas, lar transformado</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Noéli Laura Bombazar (Centro Universitário Da Fundação Assis Gurgacz); Ralph Willians De Camargo (Centro Universitário Da Fundação Assis Gurgacz)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;deficiência, fotojornalismo, preconceito, Síndrome de West, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho tem por objetivo apresentar através da linguagem fotojornalística a história de vida de Andryeli Seehagen. A jovem é portadora da Síndrome de West, uma forma grave de eplepsia que leva o nome do médico William James West que relatou a doença em 1841. A doença e a vida da filha são apresentadas pelos olhos da mãe através de relato verbal, e sua rotina é retratada por imagens fotojornalísticas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo D'Autila (2005, p.55) "As fotografias servem para construir fatos. Muitas imagens fotojornalistas, são por motivos muitos e diversos, só algumas destas imagens se tornam públicas. Estas fotografias se transformam no próprio evento, se tornando monumentos". Com base nesse conceito relatado buscamos apresentar na matéria de Fotojornalismo um ensaio fotográfico retratando o cotidiano de uma pessoa com deficiência física, motora e psicológica, e todos os cuidados por um olhar das pessoas que a circundam, que acompanham a realidade dela e a auxiliam em suas atividades diárias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal objetivo deste trabalho é retratar através das lentes da câmera, a visão que pessoas que estão próximas a deficientes físicos possuem sobre a vida deles. Os costumes, as barreiras, os mais variados tipos de preconceitos e as situações que a vida impõe à eles, utilizando-se do fotojornalismo para ilustrar, identificar, e retratar através de um ensaio fotográfico composto por 10 fotos com a aplicação do filtro preto e branco, a realidade vivida pelos mesmos que possuem esta singularidade em sua vida.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo Gibbs (1972, p.601)  a Síndrome de West pode ser definida como uma síndrome de origem neurológica que traduz a existência de uma encefalopatia epileptogenia sendo caracterizada pela presença de  espasmos em flexão e traçado por eletroencefalograma denominado hipsarritmia . Essa síndrome acompanha Andryeli Seehagen, uma moça de 26 anos que sete meses após seu nascimento os médicos a constataram portadora dessa singularidade. A Síndrome de West é uma doença que se torna reconhecível entre os seis meses e os dois anos de idade, agindo na parte central do cérebro e é uma doença que não apresenta explicação. Uma pessoa que porta essa doença passa por diversas barreiras e necessita de cuidados especiais por toda a sua vida. Quando conversamos com a mãe de Andryeli, a mesma relatou como é a vida de sua filha, e das pessoas que compõem seu círculo social. Por levar uma vida distinta das demais a jovem recebe tratamentos diferenciados pela sociedade, a começar pela sua família, na qual alguns familiares mais distantes evitam frequentar a casa em que ela vive pois não sabem lidar com a mesma além de familiares próximos, que também dão maior atenção ao seu irmão do que a ela, fazendo com que o mesmo se sinta incomodado com a situação. O preconceito relatado é umas das barreiras que pessoas com deficiência física enfrentam diariamente, além disso gastos com tratamento para a doença e o condicionamento a cuidados especiais fazem com que pessoas que possuem esse aspecto especial em suas vidas se submetam a essas particularidades constantes, no caso de Andryeli, maior parte por seu irmão e sua mãe. Com esse olhar buscamos retratar essa realidade de condicionamento que um deficiente físico enfrenta diariamente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Através de um olhar jornalístico acompanhamos a rotina de uma deficiente física, observando e coletando informações sobre a vida da mesma, bem como relatos de pessoas que vivem à sua volta, utilizando-se da fotografia para registrar as informações em um ensaio de 10 fotos com filtro preto e branco, atingindo o objetivo de retratar e instigar o conceito informativo e reflexivo das pessoas ao observarem as imagens, e levar as mesmas a pensarem sobre a realidade e as dificuldades de pessoas que enfrentam algum tipo de limitação seja ela física condicional ou cerebral em suas vidas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho proposto na matéria de Fotojornalismo, era produzir um ensaio fotográfico que retratasse a vida de um indivíduo e evidenciasse o por que da escolha do mesmo, seja mostrando suas conquistas ou dificuldades enfrentadas. Após uma longa pesquisa de temas e personagens decidimos relatar através de imagens a vida, juntamente com os desafios que Andryeli passa todos os dias por conta de sua Síndrome de West. O processo foi desenvolvido ao longo de um dia e acompanhou desde a sua manhã, passando pela preparação para ir à escola e foi findado dentro da escola frequentada por ela.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Segundo Vilches (2006, p.163) a fotografia usada para os meios informativos, e reflexivos traz ao fotógrafo a missão de transferir para o jornalismo a interpretação da realidade, forçando a utilizar a primeira imagem de uma longa série e não necessariamente a melhor, nem a mais pertinente, reforçando com isso o estereótipo social e cultural. Com base nesse conceito apresentado pelo autor atingimos os objetivos de retratar a vivencia social de um deficiente físico e transpor aos leitores das imagens fotográficas a reflexão de como é a vida de uma pessoa com essas particularidades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">D AUTILIA, Gabrielle. L indizio e la prova  la storia nella fotografia. Milano: Bruno Mondatori, 2005.<br><br>AJURIAGUERRA J de Manual de Psiquiatria Infantil, Espanha: Ed.Masson S.A, 1972<br><br>VILCHES, Lorenzo. Migrações midiáticas e criação de valor. In: MORAES, Dênis (Org.). Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.&#8239;<br><br> </td></tr></table></body></html>