ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01022</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O clube secreto da dor</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Aghata Thairine Santos (Universidade Positivo); Ana Paula Mira (Universidade Positivo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;estupro, abuso sexual, jornalismo, jornalismo literário, livro-reportagem</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância é um livro-reportagem que foi escrito como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para o curso de Jornalismo da Universidade Positivo (UP). Escrito a partir de entrevistas com quatro mulheres que foram vítimas de estupro de vulnerável, o livro conta, em narrativa característica do Jornalismo Literário, a dura realidade enfrentada por elas antes, durante e após a ocorrência dos crimes, no sentido de abordar as consequências psicológicas causadas pelo abuso sexual na infância.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Classificado como crime hediondo, em quaisquer de suas formas, desde 2013, pelo Código Penal do Brasil, o estupro vitimiza anualmente 527 mil pessoas no país, de acordo com estimativa da pesquisa Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da saúde, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Do número total de vítimas, 88,5% são do sexo feminino e cerca de 70% são crianças ou adolescentes. Dessa forma, O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância descreve a realidade das principais vítimas do crime no país: as crianças do sexo feminino. Para Malgarim e Benetti (2010), o abuso sexual infantil é uma experiência traumática que altera o comportamento das vítimas, que se tornam propensas a apresentar "vivências de isolamento pessoal", bem como "sintomas de ansiedade e pânico". Isto é, o estupro é um crime que prejudica o desenvolvimento das crianças e provoca transtornos mentais, tanto na infância, quanto na vida adulta. De acordo com os dados do IPEA, 90% das vítimas não denunciam o crime às autoridades. Na maioria dos casos, além de não denunciarem a agressão sexual às polícias, as vítimas optam por não contar sobre o trauma para os familiares e próximos, haja vista que o crime ainda é um tabu no país. Assim sendo, para além das consequências psicológicas causadas pelo estupro na infância, o livro-reportagem também estimula a reflexão sobre a cultura do estupro, o machismo e a misoginia, haja vista que o padrão de comportamento da sociedade está diretamente ligado ao baixo percentual de denúncias. Ao jornalismo cabe informar a sociedade sobre a violência sexual e proporcionar materiais que estimulem a reflexão sobre o tema. Dessa forma, O Clube Secreto da Dor é um livro-reportagem que foi feito para responder as principais questões que envolvem o abuso sexual infantil, como as mudanças de comportamento e o silenciamento das vítimas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo principal do presente trabalho é o de dar voz às vítimas de estupro de vulnerável, haja vista que, como informa o IPEA, 90% das pessoas que sofrem abuso sexual não denunciam o crime às autoridades e não fala sobre o trauma para os seus familiares e próximos. Isto é, estão em situação de silenciamento. Outro objetivo, com o livro-reportagem, é estimular a reflexão sobre o estupro e suas consequências psicológicas nas vítimas, como as alterações de comportamento e transtornos mentais, bem como estimular a reflexão sobre a cultura do estupro, o machismo e a misoginia, haja vista que o crime hediondo ainda é um tabu em nossa sociedade e essas questões estão diretamente ligadas ao silenciamento das vítimas. De forma geral, O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância é um livro que foi elaborado para contribuir com o empoderamento feminino.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De acordo com o levantamento realizado pelo 8° Anuário Nacional de Segurança Pública, divulgado em novembro de 2014, é possível que o Brasil tenha convivido com cerca de 143 mil estupros em 2013, enquanto o levantamento feito pelo Fórum de Segurança Pública, publicado em 2015, sobre os dados de 2014, apontou que há um estupro a cada 11 minutos no país. Esses dados, por si só, já são um grande alarme para querer desvendar mais informações acerca do crime hediondo. No entanto, o estudo do IPEA, publicado em março de 2014, revela que em cerca de apenas 10% dos casos as vítimas procuraram instituições para denunciar a violência, o que mostra que ainda existe silenciamento em relação à história dessas pessoas. Dessa forma, a estimativa do IPEA indica que há, pelo menos, 527 mil tentativas ou casos de estupros consumados por ano no Brasil. Em relação ao número total de estupros que foram notificados às polícias, a pesquisa do IPEA constatou que 88,5% das vítimas eram do gênero feminino e mais da metade tinha idade inferior a 13 anos, sendo as crianças e adolescentes aproximadamente 70% das vítimas de estupro no país. Dessa forma, é nítido que há, como apontam Daniel Cerqueira e Danilo de Santa Cruz (2014), uma cultura de estupro no Brasil que vitimiza e silencia crianças e adolescentes e a informação é um meio para explicar à sociedade como o silenciamento ocorre. Como mulher e estudante de jornalismo, a oportunidade de dar voz às mulheres que foram vítimas de estupro infantil por meio da reportagem é o que justifica a escolha do tema do livro-reportagem O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração do livro-reportagem O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância, apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Jornalismo, em 2016, na Universidade Positivo, a metodologia incluiu pesquisa documental, desenvolvimento de referencial teórico, contato com coletivos feministas que são engajados na discussão sobre a cultura do estupro e entrevistas com mulheres que foram vítimas do crime de estupro antes de completar 13 anos. Na pesquisa documental, foram consultados estudos e pesquisas que mostram a situação do estupro no Brasil, como Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPEA) e o levantamento do 8º e do 9º Anuário Nacional de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No desenvolvimento do referencial teórico do TCC, foram utilizadas obras como Páginas Ampliadas: o livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura, de Edvaldo Pereira Lima, História do Estupro, entre diversos outros livros e artigos pertinentes ao tema. O contato com coletivos feministas se deu entre os meses de abril e setembro de 2016, com o objetivo de divulgar o projeto e conseguir fontes que topassem falar sobre o crime do qual foram vítimas na infância. As entrevistas com as fontes de informação do livro-reportagem ocorreram entre maio e outubro de 2016. Ao todo, foram mais de 100 horas de entrevistas presenciais, recolhidas e gravadas em áudio. A escrita do livro, bem como a edição e o desenvolvimento do projeto gráfico do mesmo, ocorreu entre agosto e outubro de 2016.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">PROJETO GRÁFICO O projeto gráfico da capa e do miolo do livro-reportagem O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância foi desenvolvido levando em consideração a seriedade e tom sombrio do tema, bem como a escolha do gênero de Jornalismo Literário como tipo de texto. As escolhas feitas para o projeto gráfico visaram facilitar a leitura e evidenciar as histórias narradas no livro. As cores escolhidas para a capa foram o preto e o vermelho, pois são cores que remetem, respectivamente, à melancolia e a agressão. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS O livro-reportagem possui as seguintes especificações técnicas: - Formato fechado 21cm (altura) x 13,5cm (largura); - Número de páginas: 131 (2 capa + 129 miolo); - Capa: papel triplex 250gr (lombada quadrada); - Miolo: papel Offset 90gr; - Cor: 129 páginas preto e branco + capa e contracapa em preto, branco e vermelho. CAPA Para a capa do livro, foi escolhido um projeto minimalista, sem a utilização de imagens ou ilustrações, para evidenciar o conteúdo textual. O preto, predominante na capa, foi escolhido porque é uma cor que remete à melancolia e o tom obscuro do livro-reportagem, enquanto o vermelho, presente no título, foi utilizado para intensificar a sensação de agressividade das histórias presentes na obra. TIPOGRAFIA A família tipográfica selecionada para a composição do texto do livro é a "Times New Roman", fonte serifada, pertencente ao Estilo Antigo. Esse estilo de fonte é o mais indicado para a produção de textos longos por apresentar boa legibilidade. Ainda pensando na facilidade da leitura do texto, a fonte foi utilizada em corpo 11. Para destacar o título de cada capítulo do livro, foi escolhida a fonte "Times New Roman", em negrito, em corpo 12. LINGUAGEM A linguagem utilizada na construção dos perfis jornalísticos de cada personagem do livro é informal e clara, com o objetivo de dialogar com o leitor. Por se tratar de uma narrativa em Jornalismo Literário, foram utilizadas técnicas como a mudança de foco narrativo e descrição minuciosa. Dessa forma, a linguagem utilizada no livro-reportagem O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância combina elementos de Jornalismo Literário e do Novo Jornalismo com a linguagem dos personagens entrevistados e leitores. ESTRUTURA Além do Prefácio e Posfácio, o livro apresenta cinco capítulos, sendo estes: Capítulo 1: narrativa com o cotidiano dos personagens, que são apresentados em seu mundo comum, da forma como vivem hoje, com alguns detalhes da personalidade que remetem ao passado; Capítulo 2: momento em que os personagens rompem com o cotidiano e o leitor é chamado à "aventura". É a parte na qual as histórias dos estupros começam a aparecer com intensidade na narrativa. De volta à infância.; Capítulo 3: Clímax, com as histórias dos momentos mais tensos vividos pelos personagens durante a infância e a adolescência; Capítulo 4: Período das crises. Momento em que o livro fala sobre como as vítimas viveram nos anos seguintes aos estupros. Conflitos internos na adolescência e na juventude; Capítulo 5: Fase se reflexões sobre o que os personagens passaram, como lidaram com os abusos sexuais e as consequências dos traumas. Capítulo esclarecedor, no qual as histórias terminam voltando para o "hoje" dos personagens. Com o objetivo de estabelecer um padrão de projeto gráfico e visual, todos os capítulos possuem diagramação idêntica. RELATÓRIO DE CAMPO As entrevistas com os personagens foram realizadas entre abril e setembro de 2016. Por meio da técnica jornalística foi possível conhecer as histórias de cada fonte do livro-reportagem e notar a forma como as vítimas de estupro se comportam em seu cotidiano e como exergam hoje as lembranças da infância. Para a escolha dos personagens, levou-se em consideração a proximidade que cada um deles permitia com a jornalista, pois o objetivo do livro era falar sobre consequências psicológicas e, devido a essa característica, era necessário ter um contato próximo e constante com as fontes. Para o registro das informações, foi utilizado gravador de áudio e bloco de anotações. Um personagem autorizou o uso de sua história, porém solicitou que o seu nome fosse ocultado. Nesse caso, o nome da fonte de informação foi alterado por um nome fictício. Os personagens com histórias incluídas no livro-reportagem são os seguintes: - Isis Tawanna Mendes dos Santos, 21 anos, gerente de qualidade no Mc Donald's: foi gentil, tomou a iniciativa de procurar a reportagem quando descobriu o projeto do livro e permitiu que as entrevistas fossem realizadas em sua residência, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O registro das entrevistas foi realizado através de gravador de áudio; - Uéder Eduardo, 23 anos, gerente de qualidade no Mc Donald's e marido de Isis: estava presente em casa em algumas das entrevistas e complementou as informações referentes à forma como o casal vive; - Júlia*, 32 anos, projetista de móveis: estava apreensiva com as entrevistas, foi gentil e se soltou ao longo das conversas. Tomou a iniciativa de procurar a reportagem quando soube do projeto do livro. As entrevistas foram feitas no Shopping Palladium. O registro das entrevistas foi realizado através de gravador de áudio; - Ana Clara Colemonts, 21 anos, estudante do curso de jornalismo: foi procurada pela reportagem e aceitou, de boa vontade, contar a sua história. As entrevistas foram realizadas na Universidade Positivo, em salas reservadas e a fonte se mostrou disposta a contribuir com todas as informações necessárias. O registro das entrevistas foi realizado através de gravador de áudio; - Kaiuli dos Santos, 21 anos, estudante do curso de Educação Física: foi procurada pela reportagem e aceitou, entusiasmada, contar a sua história para o livro-reportagem. As entrevistas foram realizadas na Universidade Positivo e em sua residência, na cidade de Campo Largo. A fonte estava apreensiva no começo e foi se soltando ao longo das entrevistas. O registro das entrevistas foi realizado através de gravador de áudio. As fontes de informação do livro foram selecionadas levando em consideração a proximidade que permitiram, pois isso foi essencial para poder descrever os aspectos psicológicos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Entrevistar mulheres que foram vítimas de estupro quando ainda eram crianças e não tinham como se defender é uma missão dificílima; é um trabalho que exige o abandono do ego do jornalista para que ele entregue a sua alma para ouvir pessoas e escreva suas histórias com o máximo de respeito e atenção. Qualquer palavra equivocada ou linha mal escrita faz a diferença em um trabalho desses. Por isso, desenvolver o livro-reportagem O Clube Secreto da Dor: a história de mulheres que foram vítimas de estupro durante a infância foi uma missão longe de ser fácil, pois foi um projeto que provocou questionamentos internos em mim e uma profunda indignação devido ao enorme desrespeito que ainda exite em relação às vítimas do crime hediondo no Brasil. Durante a construção da narrativa do livro, me inspirei nos textos escritos por Gay Talese e Truman Capote, entre outras referências do Jornalismo Literário. Tive muito menos tempo para o desenvolver o livro-reportagem do que esses autores tiveram para desenvolver seus maiores sucessos, além de ter menos experiência e talento. Porém, o compilado de histórias reais que escrevi é motivo de orgulho e satisfação para mim, por mais que o meu desejo fosse ter mais recursos financeiros para realizar entrevistas com vítimas que moram em outros municípios e estados e que entraram em contato comigo. Enfim, a experiência de desenvolver O Clube Secreto da Dor, sem dúvidas, é enriquecedora em termos pessoais e profissionais para mim. De um lado, sei que, enquanto mulher, estou fortalecendo a luta contra a violência sexual que vitimiza, principalmente, o meu gênero. De outro, sei que, enquanto jornalista, tive a oportunidade que muitos profissionais nunca tiveram. Acredito que, às vezes, tudo o que um jornalista precisa ter é sensibilidade para ouvir e escrever grandes histórias, sejam elas felizes ou tristes. Antes de qualquer coisa, acredito que é preciso oferecer esse espaço no jornalismo. É um dever social.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CERQUEIRA, Daniel; COELHO, Danilo de Santa Cruz. Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da saúde. Disponível em: <https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest11.pdf>. Acesso em 16 abr. 2017.<br><br>LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas Ampliadas: o livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura. 3.ed. rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2004.<br><br>LIMA, Renato Sérgio; BUENO, Samira. Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014. Disponível em: <http://www.forumseguranca.org.br/storage/download//anuario_2014_20150309.pdf>. Acesso em 16 abr. 2017.<br><br>LIMA, Renato Sérgio; BUENO, Samira. Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2015. Disponível em: <http://www.forumseguranca.org.br/storage/9_anuario_2015.retificado_.pdf>. Acesso em 16 abr. 2017.<br><br>MALGARIM, Bibiana Godoi; BENETTI, Silvia Pereira Cruz. O abuso sexual no contexto psicanalítico: das fantasias edípicas do incesto. Aletheia: Canoas, n. 33, p. 123-137, dez. 2010. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942010000300011>. Acesso em 16 abr. 2017.<br><br>VIGARELLO, Georges. História do Estupro: violência sexual nos séculos XVI-XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.<br><br> </td></tr></table></body></html>