ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01049</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Problemas na linha de ônibus da Alferis Poli</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Louise Fiala Schmitt (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Michelle Thomé (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Marcela Mazetto de Souza (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Pedro Giulliano Dourado Massarani (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Brenda Iung (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Alferis, Perigo, Transporte, Violência, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho foi produzido para a disciplina de Mídias Sonoras, sob orientação de Michelle Thomé, com o objetivo de alertar os órgãos públicos e a população curitibana sobre um antigo problema na linha alimentadora de ônibus Alferes Poli, que trafega entre a região central da capital e o bairro Parolin. Há alguns anos a linha tornou-se conhecida pelo fato dos usuários não pagarem a passagem, 'furando' as catracas ou até mesmo entrando pela porta de trás. Além disso, são relatados sérios casos de violência e assaltos no interior do veículo e nos pontos de parada da linha, assim como relatos de uso de entorpecentes e más condições de higiene dos carros. A produção desta reportagem durou um mês, onde foram ouvidos comerciantes, usuários e órgãos responsáveis pelo transporte público, além de analisar pessoalmente pontos de parada da linha.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esta reportagem aborda um problema que envolve o transporte e a segurança em Curitiba, analisando uma linha alimentadora problemática, chamada Alferis Poli, que integra a região central da cidade e o bairro Parolin, onde está localizada a Vila Parolin, com um dos menores Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Curitiba entre 2000 e 2010, registrado em 0,623. Os usuários da linha não pagam a passagem, atualmente estipulada em R$ 4,25, entrando no veículo pelas portas de trás ou passando por baixo da catraca, ameaçando aqueles que tentam impedir a ação. Além disso, diversos relatos de violência, assaltos e uso de drogas dentro do carro e próximo aos pontos de parada são registrados, causando medo em comerciantes e outros usuários do transporte público. Para produzir este trabalho a equipe analisou por um mês dois pontos de parada da linha, além de conversar com comerciantes, usuários e órgãos responsáveis pelo transporte público da capital.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho irá abordar a questão da saúde pública, transporte e segurança dentro da capital paranaense, analisando a linha alimentadora de ônibus Alferes Poli. O objetivo é apresentar à comunidade e aos órgãos competentes um problema antigo, que existe há pelo menos 10 anos, e continua sem uma solução. A reportagem também irá denunciar as ações violentas relatadas por usuários, envolvendo assaltos à passageiros, comércio e utilização de drogas ilícitas, com o intuito de cobrar os responsáveis e garantir os direitos de ir e vir, e de segurança pública.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção deste trabalho levanta a discussão em torno das políticas envolvendo a segurança pública e um transporte público eficaz e seguro para a população, garantindo direitos previstos na Constituição, como o Artigo 144, que garante o direito à segurança pública, e o Artigo 5, que garante o direito do cidadão de ir e vir. A linha Alferes Poli atende, em média, 550 pessoas por dia, além de afetar comércios centrais e nos bairros, onde os pontos estão localizados. De acordo com VASCONCELLOS (2006): O transporte é uma atividade necessária à sociedade e produz uma grande variedade de benefícios, possibilitando a circulação das pessoas e das mercadorias utilizadas por elas e, por conseqüência, a realização das atividades sociais e econômicas desejadas. O problema atinge as finanças públicas, pois os veículos necessitam de manutenção, combustível e motoristas, causando um prejuízo ao município sem o pagamento das passagens. Além disso, atinge os demais usuários, que vivem uma situação de insegurança e são obrigados a utilizar carros com más condições de higiene, pessoas utilizando drogas ilícitas e muita criminalidade. Este trabalho traz à tona uma deficiência da segurança da cidade, que é referência em transporte público, pois o problema existe há mais de 10 anos e, mesmo com denúncias, nenhuma atitude foi tomada para combater o vandalismo e o alto índice de violência relacionado à linha.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para produzir esta reportagem o grupo de quatro pessoas foi separado em diferentes funções. Primeiro, a pauta jornalística foi produzida, procurando debater um problema presente na cidade de Curitiba que influenciasse no cotidiano da população. Em seguida, a pesquisa passou a ser in loco, observando durante duas semanas como era a situação no ponto central, na Praça Rui Barbosa. Após observar o objeto de estudo, foram feitas entrevistas com comerciantes e usuários do transporte público curitibano, com o intuito de pontuar quais os principais problemas envolvendo a linha e onde a segurança e órgãos públicos estavam falhando. As entrevistas foram gravadas com aparelho de celular, que foi utilizado também para gravar vídeos de flagrantes durante a produção da matéria. Com todo o material de denúncia coletado, foi cedido espaço à posição da Polícia Militar.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O processo de produção da reportagem  Alferes Poli: a linha em que o medo substitui o valor da passagem durou um mês entre análise de comportamento, entrevistas e edição. A escolha do tema surgiu, pois, a linha Alferes Poli atende, por dia, em média de 550 usuários e liga a região central ao bairro Parolin, onde está localizada a Vila Parolin, que possui um dos menores índices de Desenvolvimento Humano Municipal em Curitiba. O local é conhecido pelo alto índice de violência, tráfico de drogas e condições sub-humanas de vida. Com isso, a linha se tornou conhecida pela fama de que nenhum usuário paga a passagem, atualmente estipulada em R$ 4,25. Desta forma, os passageiros entram pelas portas de trás, ou então passam por baixo da catraca, e os motoristas são constantemente ameaçados caso tentem resolver a situação, assim como passageiros que tentam pagar a passagem e são proibidos ou assaltados. Assim que a pauta foi decidida, foram duas semanas observando o ponto de partida da linha, localizado na Praça Rui Barbosa. No local foi notada a presença de diversos passageiros usando drogas ilícitas, ameaçando populares e causando transtornos aos comerciantes em torno do local. O local estava muito sujo, com roupas e drogas jogadas, assim como bebidas alcoólicas descartadas. Durante um dos dias de observação, a repórter que estava coletando os dados e gravando flagrantes quase foi assaltada por um dos passageiros, além de sofrer ameaças por estar registrando a situação. Após o período de análise, comerciantes de estabelecimentos próximos ao ponto e usuários da linha Alferes Poli foram ouvidos, onde foram relatadas situações de violência, ameaças e assaltos aos locais, além de denúncia sobre a falta de solução por parte dos órgãos públicos responsáveis pela segurança da capital. Em uma das gravações, a reportagem registrou a presença da Polícia Militar (PM) na Praça, que ignorou as ações dos passageiros que não pagam a passagem e causam transtornos à população. Com o material coletado e a denúncia recebida, a reportagem pediu um posicionamento da Polícia Militar de Curitiba, que relatou estar trabalhando para manter a segurança da linha, o que não foi notado pela população. O material foi editado, junto com o relato de ameaça à reportagem, e entregue à produção da Rádio CBN, para o projeto  CBN Cidade , em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Junto com a matéria foram registrados vídeos que comprovam as denúncias feitas, mostrando passageiros passando por baixo das catracas, causando tumulto na Praça Rui Barbosa e a presença não-eficaz da Polícia Militar. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O produto mostrou ser relevante socialmente ao apresentar um problema que atinge a população e trata da segurança pública, comumente discutida em Curitiba. O transporte público curitibano é uma referência e modelo para o resto do país, mas a situação da linha Alferes Poli se repete há mais de 10 anos sem nenhuma solução do poder público. Após a produção da reportagem, diversos veículos de comunicação curitibanos retrataram o problema e seguiram a discussão sobre como solucionar o caso e diminuir os índices de violência, assalto e uso de drogas na cidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm<br><br>VASCONCELLOS, Eduardo Alcântara de. Transporte e meio ambiente: conceitos e informações para análise de impactos. São Paulo: Edição do Autor, 2006. <br><br> </td></tr></table></body></html>