ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01386</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O uso de novas tecnologias nos veículos de comunicação de Curitiba</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Sarah Menezes dos Santos (Universidade Positivo); Davi Carvalho (Universidade Positivo); Ana Carolina Justi Bezerra (Universidade Positivo); Taline Siquera Moreira (Universidade Positivo); Ítalo Ricardo Sestari (Universidade Positivo); Sandra Nodari (Universidade Positivo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;comunicação, informação, tecnologia, veículos, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As novas tecnologias têm mudado a forma como os seres humanos se comunicam. Não apenas as relações pessoais são afetadas, mas também a forma como a informação propriamente dita é consumida. O jornalismo tem se adaptado às novas plataformas que a evolução dos aplicativos para celulares e computadores trazem, principalmente no audiovisual jornalístico, e por vezes, tem assumido o papel de um camaleão enquanto as novas tecnologias não param de evoluir. Neste trabalho, três veículos de comunicação de Curitiba foram abordados e juntos com eles a forma como a tecnologia tem sido usada como ferramenta para o Jornalismo Audiovisual contemporâneo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Cada vez mais os aplicativos de comunicação têm migrado suas plataformas para o vídeo. Antes do stories do Instagram, o Snapchat explodiu com seus vídeos de dez segundos que sumiam logo em seguida. A mensagem precisava ser clara e objetiva. Para quem já navega na Internet há um tempo, a informação compilada não é novidade: o Twitter já restringia os caracteres a 140. A diferença é que, atualmente, a informação em texto tem sido gradualmente substituída ou complementada por vídeo. No próprio Instagram, ao usar a ferramenta de stories, o usuário compartilha pequenos trechos do seu dia. Além disso, há a possibilidade de postagem de vídeos de cerca de um minuto na timeline, juntamente com as fotos. No Facebook, um dos novos recursos também lembra o pioneiro Snapchat: pequenos vídeos que apagam horas depois já fazem parte das possibilidades de expressão dos usuários. Além disso, o Youtube continua sendo a plataforma da geração youtubers  pessoas que se expressam através de vídeos em seus canais. Com todas essas possibilidades de expressão, o Jornalismo tem recorrido às atualizações tecnológicas para que as informações cheguem aos usuários, no formato de cada aplicativo. O próprio Snapchat apresenta a opção de ver as novidades de veículos de comunicação separados por categorias. No Instagram, é comum o veículo use o recurso das fotos para interagir com seus seguidores  ou ainda, chamá-lo para uma reportagem especial. Já no Facebook, é mais comum que manchetes sejam compartilhadas  seja em foto, vídeo ou texto. Além disso, há anos o Twitter tem sido utilizado em coberturas ao vivo, apesar da restrição de caracteres. Muitos recursos e vários desafios. Atualizar-se, não perder a essência do jornalismo e adaptar os conteúdos aos meios. Neste trabalho, os alunos do terceiro ano da disciplina Práticas Contemporâneas do Jornalismo Audiovisual, escolheram três veículos de comunicação de Curitiba para descobrir como eles têm usado as novas tecnologias para fazer Jornalismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal objetivo do trabalho foi descobrir como as novas tecnologias têm sido utilizadas para fazer jornalismo pelos veículos de comunicação de Curitiba. A disciplina de Práticas Contemporâneas do Jornalismo Audiovisual tem como objetivo instigar o aluno a pensar o jornalismo audiovisual de forma atual. Durante o ano, foram estudadas novas possibilidades para que o Jornalismo audiovisual pudesse ter uma nova roupagem, a partir das novas tecnologias que têm sido oferecidas. Os alunos estudaram novos métodos para montar uma reportagem, que fugisse do usual e dinamizasse cada vez mais o conteúdo, de forma que ele se adaptasse à urgência com que as informações são consumidas na internet. Além disso, a partir da experiência de veículos de comunicação renomados, foi possível que os alunos vissem o que funciona ou não durante as tentativas utilizar as novas tecnologias a favor do Jornalismo audiovisual. A Rede Massa, repetidora do SBT, e a RIC TV, repetidora da TV Record, foram dois veículos visuais entrevistados, contrastando com a Gazeta do Povo, maior jornal impresso e site de notícias do Paraná, foram os veículos escolhidos por terem grandes equipes, tradição no jornalismo e audiência; No trabalho, foi possível acompanhar parte da migração de cada veículo para algumas possibilidades que a internet oferece para disseminar e consumir informações.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir da observação da mudança que a internet tem proporcionado às formas de comunicação, é necessário que o profissional seja capaz de se desprender de alguns costumes e se adaptar aos novos que estão por vir. Hoje, a internet tem ganhado cada vez mais força, ao ser capaz de gerar entretenimento, conhecimento e relacionamento. O consumidor é capaz de sentir-se o dono da informação por ser capaz de escolher o que quer consumir  a forma, o horário, o conteúdo. Sendo assim, é dever do jornalismo apurar as informações disponíveis e fornecer um conteúdo de qualidade e relevância ao consumidor interessado em um material diferenciado. Um dos desafios dos veículos de comunicação é a adaptação dos conteúdos para diferentes plataformas  mantendo uma forma de linguagem específica e característica, sem perder o tom jornalístico e alcançando o público específico. O jornalismo tem passado por mudanças na forma como é produzido  a partir das novas ferramentas para contato, entrevista, apuração, produção e edição. Com as novas tecnologias, é dever do Jornalista adaptar a forma como a informação chega até o consumidor  sem perder credibilidade e qualidade. É função da universidade proporcionar aos estudantes compreender o momento histórico social em que está inserido e buscar compreender as transformações que estão para acontecer. Este trabalho permitiu estas duas possibilidades porque os estudantes puderam compreender o que está sendo feito, comparar com os estudos de sala de aula, e criar novas possibilidades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Um dos desafios do trabalho era fugir do modo tradicional de jornalismo audiovisual, que abrange o modelo de VT com a ordem  off  passagem  sonora . Na reportagem sobre o uso de novas tecnologias nos veículos de comunicação de Curitiba, os alunos foram desafiados a roteirizar de uma forma diferente e usar outros equipamentos e métodos de edição. Para isso, no lugar das tradicionais câmeras de vídeo, foi usado o mecanismo de filmagem de câmeras fotográficas  proporcionando um quadro com o fundo desfocado e o entrevistado em evidência no primeiro plano. Além disso, em alguns momentos a lapela foi substituída por um gravador com microfone direcional ou até mesmo um telefone celular. Os alunos deveriam usar os equipamentos que estivessem ao seu alcance para facilitar e inovar na produção da reportagem  justamente por se tratar de novas tecnologias. Na edição, foram usados alguns recursos de animação, música e cortes rápidos, que colaboraram para que o roteiro ficasse ainda mais dinâmico. Em alguns momentos, os entrevistados toparam quebrar a quarta parede e criar um ambiente ainda mais íntimo e comunicativo. No produto final, os VTs contaram a história sem o uso de off e passagem. Através de uma edição cuidadosa, foi possível contar as histórias apenas com as sonoras dos entrevistados. Por fim, as três reportagens foram unidas em uma grande reportagem especial, mesclando os três veículos e criando um material capaz de falar sobre as novas tecnologias que têm sido utilizadas pelos veículos de comunicação de Curitiba.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O terceiro ano de Jornalismo da Universidade Positivo apresenta uma grade curricular bastante dinâmica  mesclando disciplinas teóricas e práticas. Entre elas está Práticas Contemporâneas do Jornalismo Audiovisual, que desafia os alunos a pensar o jornalismo audiovisual de forma atual e inovadora. Durante o ano letivo, são várias as atividades propostas para que o aluno seja capaz de produzir conteúdos relevantes e, através de forma criativa e inédita, experimente novos métodos para disseminar a produção. Por isso, um dos trabalhos propostos foi a visita aos veículos de comunicação de Curitiba para analisar como as equipes têm inovado a forma de contar as notícias. Os alunos ficaram livres para escolher os veículos de preferência. Além da ida aos locais, era necessário produzir um conteúdo que contasse como o veículo escolhido fazia uso ou não das novas tecnologias para fazer Jornalismo. Um dos desafios propostos foi, justamente, contar a história de uma forma que fugisse do tradicional modelo de  off  passagem  sonora , que segundo Consuelo Lins é autoritária:  Assim que o cinema se tornou sonoro, instituiu-se no documentário inglês, já no início dos anos 30, a voz em off, que narra, a voz de Deus desencarnada e não sincrônica em relação à imagem. ... Essa voz interpreta o que vemos nas imagens e fornece ao espectador o significado unívoco do filme . (LINS, 2004: 69). Outro ponto importante foi a proposta de usar tecnologias diferentes para a produção da reportagem. Da mesma forma que Beatriz Becker argumenta quando defende o que é jornalismo de qualidade:  Na apuração e na construção das notícias, reinventar as maneiras de abordar os fatos sociais, cruzando informações e dados, criando relações entre aspectos locais, nacionais e globais nos relatos para promover a cidadania, abrindo regularmente espaço para vozes de diferentes personagens e buscando enquadramentos e pontos de vista diferenciáveis, movimentos de câmera e planos singulares e inusitados, na captação de imagens; (BECKER, 2005, pág. 63) Os veículos escolhidos pelos alunos foram: Rede Massa, RIC e Gazeta do Povo. Assim, cada equipe produziu uma reportagem sobre o veículo escolhido, apresentou em sala e foi sujeitada a avaliação do produto final. O produto foi avaliado em: roteiro, qualidade de som e imagem, inovação, apuração e edição final. Depois das devidas considerações, as três reportagens foram reeditadas em apenas uma grande reportagem sobre as novas tecnologias usadas pelos veículos de comunicação de Curitiba. Conforme Edvaldo Pereira Lima, a reportagem especial  ...possibilita um mergulho de fôlego nos fatos e em seu contexto, oferecendo, a seu autor ou a seus autores, uma dose ponderável de liberdade para escapar aos grilhões normalmente impostos pela fórmula convencional do tratamento da notícia, com o lead e as pirâmides ... . (Lima, 2004: 18)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Para que o trabalho fosse elaborado, foi necessário que os alunos colocassem em prática várias funções do jornalista: encontrar a fonte certa, entrar em contato, marcar entrevista, elaborar o roteiro de entrevista a partir de uma boa apuração, produzir o material através da capacidade técnica e teórica, editar o produto e veicular de uma forma que chegue até o consumidor final. Além disso, a pauta do VT em questão era mais uma possibilidade de aprender novas formas de elaboração de uma reportagem. Visto que a internet é um terreno de experimentação, são poucas as áreas que dispõem de bibliografia capaz de direcionar a forma como o conteúdo deve ser produzido. Quando há alguma referencia, ela geralmente já foi ultrapassada durante o tempo que levou para ser publicada. Justamente pelo caráter de experimentação, são inúmeros os erros encontrados no âmbito digital. Por isso, entrar em contato com erros e acertos de veículos de comunicação renomados aceleraram o caráter de realidade da produção audiovisual e digital para os alunos da disciplina de Práticas Contemporâneas do Jornalismo Audiovisual. Além disso, é comum que o aluno ingresse na faculdade com o objetivo de aprender a fazer o um determinado jornalismo, seja ele televisivo, impresso ou de rádio. Porém, através do contato com novas tecnologias sendo usadas pelos profissionais de hoje, é possível que o foca atente desde já para as novas possibilidades que a internet tem oferecido para que o jornalismo perdure com qualidade e credibilidade através de diferentes plataformas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BECKER, Beatriz. Telejornalismo de qualidade: um conceito em construção. Revista Galáxia, São Paulo, n. 10, p. 51-64, dez. 2005. <br><br>CONSUELO. Lins. O Documentário de Eduardo Coutinho: Televisão, Cinema e Vídeo, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004 <br><br>LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas ampliadas. O livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura. São Paulo: Manole, 2004. <br><br> </td></tr></table></body></html>