XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul


INSCRIÇÃO:	01400

CATEGORIA:	JO

MODALIDADE:	JO12

TÍTULO:	Ensaio sobre a Loucura: um retrato da consciência

AUTORES:	Gabriela Alves de Freitas (Centro Universitário Ritter dos Reis); Gabriela da Silva Fritsch (Centro Universitário Ritter dos Reis); Shalynski Zechlinski Rego (Centro Universitário Ritter dos Reis); Rogério Grilho da Silva (Centro Universitário Ritter dos Reis)

PALAVRAS-CHAVE:	fotografia, loucura, revista, ,

RESUMO
A loucura pode ser mal interpretada, ser tabu e até incompreendida. Desta forma, o presente trabalho descreve o processo de desenvolvimento de um projeto prático de fotografia desenvolvido para ilustrar uma matéria de revista. O Ensaio sobre a Loucura procurou retratar o cenário da loucura no século XX, pois a imagem tem o poder de transmitir pontos de vista e sentimentos, assim como capturar momentos e servir de arquivo histórico de momentos.

INTRODUÇÃO
“Uma imagem vale mais que mil palavras”, já diria o ditado popular criado pelo filósofo chinês Confúcio. De acordo com o site Significados, a expressão é empregada para representar o poder da imagem em comunicar. Segundo Jorge Carlos Felz (2008), nas primeiras décadas do século XX a fotografia foi, gradativamente, substituindo as imagens em periódicos impressos, representando um marco para a sociedade. Enquanto antes só era possível visualizar aquilo que se presenciava, o emprego da fotografia em jornais e revistas veio para revolucionar, fazendo com que momentos pudessem ser gravados e fatos perdurassem, sobrevivendo frente ao passar do tempo. ਀䐀攀猀琀愀昀漀爀洀愀Ⰰ 愀攀猀挀漀氀栀愀瀀漀爀攀猀琀愀昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀Ⰰ 愀昀椀洀搀攀椀氀甀猀琀爀愀爀愀猀椀搀攀椀愀猀愀猀攀爀攀洀琀爀愀渀猀洀椀琀椀搀愀猀Ⰰ 猀攀搀攀甀瀀攀氀愀昀漀爀愀焀甀攀攀氀愀爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀⸀ 伀瀀爀漀樀攀琀漀搀攀昀漀琀漀猀Ⰰ 䔀渀猀愀椀漀猀漀戀爀攀愀氀漀甀挀甀爀愀Ⰰ 昀漀椀挀爀椀愀搀漀挀漀洀漀甀洀愀昀漀爀洀愀搀攀挀漀渀挀攀戀攀爀愀焀甀椀氀漀焀甀攀攀猀琀 瀀爀攀猀攀渀琀攀渀漀 渀琀椀洀漀搀漀猀攀爀栀甀洀愀渀漀⸀ 䄀昀椀渀愀氀Ⰰ 漀焀甀攀  氀漀甀挀甀爀愀㼀䔀猀琀愀攀漀甀琀爀愀猀椀渀搀愀最愀攀猀昀椀稀攀爀愀洀瀀愀爀琀攀搀攀甀洀愀最爀愀渀搀攀爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀焀甀攀琀攀瘀攀挀漀洀漀挀攀渀爀椀漀漀䠀漀猀瀀椀琀愀氀倀猀椀焀甀椀琀爀椀挀漀匀漀倀攀搀爀漀Ⰰ 椀渀猀琀椀琀甀椀漀氀漀挀愀氀椀稀愀搀愀渀漀刀椀漀䜀爀愀渀搀攀搀漀匀甀氀⸀

OBJETIVO
A imagem é uma ferramenta poderosa, que possui a capacidade de transmitir ideias e pontos de vista. Pode também representar momentos, sensações e sentimentos. Assim, o presente projeto prático teve como propósito a identificação da loucura no século XX, por meio de pesquisa e relatos envolvendo o Hospital Psiquiátrico São Pedro. O objetivo deste trabalho foi: de que forma podemos representar a essência da ‘loucura’?਀伀猀漀戀樀攀琀椀瘀漀猀攀猀瀀攀挀昀椀挀漀猀攀氀攀渀挀愀搀漀猀瀀愀爀愀愀爀攀愀氀椀稀愀漀搀攀猀琀愀瀀爀漀瀀漀猀琀愀昀漀爀愀洀㨀焀甀愀椀猀漀猀挀漀渀挀攀椀琀漀猀焀甀攀爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀洀愀氀漀甀挀甀爀愀㬀攀焀甀愀氀愀椀洀愀最攀洀搀愀猀瀀攀猀猀漀愀猀琀椀搀愀猀挀漀洀漀氀漀甀挀愀猀⸀ 䄀猀瀀攀愀猀漀戀琀椀搀愀猀渀攀猀琀攀瀀爀漀樀攀琀漀昀漀爀愀洀甀琀椀氀椀稀愀搀愀猀瀀愀爀愀椀氀甀猀琀爀愀爀愀洀愀琀爀椀愀 ᠀䔠渀猀愀椀漀猀漀戀爀攀愀䰀漀甀挀甀爀愀ᤀⰠ 瀀甀戀氀椀挀愀搀愀攀洀搀攀稀攀洀戀爀漀搀攀㈀　㄀㘀瀀攀氀愀刀攀瘀椀猀琀愀唀渀椀瘀攀爀猀甀猀㌀ꨀ 攀搀椀漀⸀ 䄀瀀甀戀氀椀挀愀漀昀漀椀爀攀猀甀氀琀愀搀漀搀愀猀搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀猀倀爀漀樀攀琀漀䔀砀瀀攀爀椀洀攀渀琀愀氀㨀刀攀瘀椀猀琀愀攀瀀愀爀愀愀搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀刀攀搀愀漀䨀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀䤀嘀⸀ 吀攀渀搀漀愀栀椀猀琀爀椀愀搀漀栀漀猀瀀椀琀愀氀挀漀洀漀瀀愀渀漀搀攀昀甀渀搀漀Ⰰ 戀甀猀挀漀甀ⴀ猀攀椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀爀琀攀爀洀漀猀攀挀漀洀瀀漀爀琀愀洀攀渀琀漀猀焀甀攀爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀猀猀攀洀愀氀漀甀挀甀爀愀⸀ 吀愀渀琀漀椀洀愀最攀渀猀挀漀洀漀瀀攀猀焀甀椀猀愀攀挀漀渀琀攀切搀漀Ⰰ 昀漀爀愀洀攀氀愀戀漀爀愀搀漀猀瀀攀氀愀猀愀甀琀漀爀愀猀搀漀瀀爀攀猀攀渀琀攀琀爀愀戀愀氀栀漀⸀

JUSTIFICATIVA
Difícil de identificar, de aceitar e de realizar tratamento, a loucura ainda é um tabu na sociedade. Levianamente, brinca-se com seus termos, rotulando como “louco” aquele que difere do que o senso comum entende por “normalidade”. De acordo com a definição do Dicionário Priberam, loucura é um substantivo feminino que pode ser compreendido como: 1. Distúrbio, alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar, sentir e agir; 2. Sentimento ou sensação que foge ao controle da razão.਀䐀攀猀琀愀昀漀爀洀愀Ⰰ 戀甀猀挀漀甀ⴀ猀攀爀攀愀氀椀稀愀爀甀洀愀爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀漀搀漀 渀琀椀洀漀搀漀猀攀爀栀甀洀愀渀漀愀琀爀愀瘀猀搀攀甀洀挀漀渀樀甀渀琀漀搀攀挀攀渀愀猀焀甀攀猀椀洀戀漀氀椀稀愀猀猀攀洀愀氀漀甀挀甀爀愀渀漀猀挀甀氀漀堀堀⸀ 䄀瀀猀瀀攀猀焀甀椀猀愀猀攀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀焀甀攀搀攀猀挀爀攀瘀攀爀愀洀搀攀焀甀攀昀漀爀洀愀愀猀瀀攀猀猀漀愀猀琀椀搀愀猀挀漀洀漀氀漀甀挀愀猀攀爀愀洀瀀攀爀挀攀戀椀搀愀猀渀愀猀瀀爀椀洀攀椀爀愀猀搀挀愀搀愀猀搀攀㄀㤀　　Ⰰ 瘀椀甀ⴀ猀攀愀渀攀挀攀猀猀椀搀愀搀攀搀攀挀爀椀愀爀甀洀愀昀漀爀洀愀焀甀攀爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀猀猀攀愀焀甀攀氀攀挀漀渀琀攀切搀漀⸀ 䈀漀爀椀猀䬀漀猀猀漀礀 ⠀㈀　　㄀Ⰰ 瀀⸀ ㈀㔀⤀ 愀昀椀爀洀愀焀甀攀愀昀漀琀漀最爀愀昀椀愀昀漀椀甀洀搀漀猀爀攀猀甀氀琀愀搀漀猀搀愀爀攀瘀漀氀甀漀椀渀搀甀猀琀爀椀愀氀Ⰰ 猀甀爀最椀搀愀攀洀洀攀椀漀愀甀洀瀀爀漀挀攀猀猀漀搀攀琀爀愀渀猀昀漀爀洀愀漀攀挀漀渀洀椀挀愀Ⰰ 猀漀挀椀愀氀攀挀甀氀琀甀爀愀氀⸀ “A fotografia, uma das invenções que ocorre naquele contexto, teria papel fundamental enquanto possibilidade inovadora de transformação e conhecimento, instrumento de apoio à pesquisa nos diferentes campos da ciência e também coo forma de expressão artística” (KOSSOY, 2001, p. 25).਀ De acordo com o autor (KOSSOY, 2001, p. 26), a fotografia também é a captura de uma expressão cultural dos povos. Através da representação de seus costumes, monumentos, mitos e fatos sociais e políticos, que são eternizados no papel – hoje na memória de um computador ou nuvem –, pode-se conhecer uma comunidade.਀䔀猀琀攀瀀爀漀樀攀琀漀瀀爀琀椀挀漀猀甀爀最椀甀搀愀渀攀挀攀猀猀椀搀愀搀攀搀攀猀攀椀氀甀猀琀爀愀爀甀洀愀搀愀猀洀愀琀爀椀愀猀搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀猀瀀愀爀愀愀㌀ꨀ 攀搀椀漀搀愀刀攀瘀椀猀琀愀唀渀椀瘀攀爀猀甀猀 ጀ†洀愀琀攀爀椀愀氀瀀爀漀搀甀稀椀搀漀瀀攀氀漀猀愀氀甀渀漀猀搀攀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀搀愀唀渀椀爀椀琀琀攀爀⸀ 吀愀洀戀洀椀渀琀椀琀甀氀愀搀愀 ᠀䔠渀猀愀椀漀猀漀戀爀攀愀䰀漀甀挀甀爀愀ᴀⰠ 愀爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀琀攀瘀攀挀漀洀漀瀀爀漀瀀猀椀琀漀琀爀愀愀爀甀洀瀀愀渀漀爀愀洀愀猀漀戀爀攀愀氀漀甀挀甀爀愀渀漀猀挀甀氀漀堀堀⸀ 䐀攀渀琀爀攀漀猀愀猀猀甀渀琀漀猀氀攀瘀愀渀琀愀搀漀猀Ⰰ 愀瀀爀攀猀攀渀琀漀甀ⴀ猀攀甀洀最氀漀猀猀爀椀漀搀攀琀攀爀洀椀渀漀氀漀最椀愀猀甀琀椀氀椀稀愀搀愀猀  瀀漀挀愀瀀愀爀愀搀攀猀挀爀攀瘀攀爀愀猀爀愀稀攀猀瀀攀氀愀猀焀甀愀椀猀甀洀愀瀀攀猀猀漀愀攀爀愀攀渀瘀椀愀搀愀愀漀匀漀倀攀搀爀漀Ⰰ 戀攀洀挀漀洀漀挀椀琀愀愀氀最甀渀猀挀愀猀漀猀爀攀愀椀猀搀攀瀀攀猀猀漀愀猀愀氀椀攀渀愀搀愀猀⸀ 伀琀攀爀洀漀 ᠀愠氀椀攀渀愀搀漀ᤀ†攀爀愀愀昀漀爀洀愀挀漀洀漀攀爀愀洀挀栀愀洀愀搀愀猀漀猀瀀愀挀椀攀渀琀攀猀焀甀攀椀渀最爀攀猀猀愀瘀愀洀渀愀椀渀猀琀椀琀甀椀漀⸀ 倀漀爀挀漀渀猀攀焀甀渀挀椀愀Ⰰ 漀猀瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀搀愀猀愀切搀攀攀爀愀洀挀漀渀栀攀挀椀搀漀猀挀漀洀漀 ᠀愠氀椀攀渀椀猀琀愀猀ᤀ⸠ Com o conteúdo finalizado, percebeu-se que imagens de banco não transmitiriam de forma rica e aprofundada as ideias levantadas no conteúdo. Assim, optou-se por criar um ensaio fotográfico que representasse o sentimento dos casos citados na reportagem.਀倀愀爀愀琀愀渀琀漀Ⰰ 愀瀀攀猀焀甀椀猀愀挀漀渀琀漀甀挀漀洀漀愀瀀漀椀漀搀愀洀搀椀挀愀瀀猀椀焀甀椀琀爀椀挀愀攀搀漀甀琀漀爀愀攀洀栀椀猀琀爀椀愀Ⰰ 一搀椀愀䴀愀爀椀愀圀攀戀攀爀匀愀渀琀漀猀⸀ 䄀瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀瀀爀漀搀甀稀椀甀愀琀攀猀攀搀攀搀漀甀琀漀爀愀搀漀 ᰀ䠠椀猀琀爀椀愀搀攀猀攀渀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀猀㨀攀猀瀀愀漀猀攀渀愀爀爀愀琀椀瘀愀猀搀愀氀漀甀挀甀爀愀攀洀琀爀猀琀攀洀瀀漀猀 ⠀䈀爀愀猀椀氀Ⰰ ㄀㤀　㔀⼀㄀㤀㈀　⼀㄀㤀㌀㜀⤀ᴀ⸠ 䔀洀猀甀愀瀀攀猀焀甀椀猀愀Ⰰ 搀攀猀挀爀攀瘀攀挀漀洀漀椀渀猀琀椀琀甀椀攀猀瀀猀椀焀甀椀琀爀椀挀愀猀昀甀渀挀椀漀渀愀瘀愀洀渀愀猀瀀爀椀洀攀椀爀愀猀搀挀愀搀愀猀搀漀猀挀甀氀漀堀堀⸀

MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
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Sairia para assistência em domicílio, em 22 de abril de 1910, retornando em 26 de abril de 1910, e retirada alguns meses depois, em outubro de 1910. Ambas as vezes foi internada pelo marido. Em 1915, seria internada pelo genro, com o detalhe de que da 1ª classe passará consecutivamente para a 2ª classe, e, por fim, para a 3ª classe. Em 1940, passados vinte e cinco anos de internamento, Maria V. demonstrava em seus gestos ter incorporado a instituição: “passa os dias andando (...) [de um] lado para o outro, o corpo continuamente animado (...) [de um] movimento de balanço. Internada com o diagnóstico de loucura histérica com delírio sistematizado religioso associado”, seu comportamento inicial, possivelmente inconveniente para o marido, foi substituído por comportamento de apatia completa” (2013, p.55).਀ Neste trecho é possível identificar o motivo pelo qual a pessoa foi submetida aos cuidados do São Pedro, o responsável e a evolução do caso. Muitas vezes, como coloca Zelinda, os pacientes eram internados por incapacidade da família em cuidar da pessoa, como demonstrado do relato a seguir.਀ “Orlando, de 35 anos, solteiro, procedente de Porto Alegre, foi internado com diagnóstico de “degeneração psíquica alcoolismo com ideias de perseguição...”, no período de 1917 a 1931, vindo então a falecer. Em 26 de janeiro de 1931, foi enviada carta aos familiares informando que Orlando encontrava-se em estado grave (faleceria em 28 de janeiro de 1931). No envelope foi escrito que “esta casa não tem mais, foi feita nova há 6 anos e o vizinho que é antigo não soube dar informações” (2013, p.134).਀ Sobre o São Pedro਀䄀愀爀焀甀椀琀攀琀甀爀愀Ⰰ 焀甀攀愀戀爀椀最愀洀愀椀猀搀攀㄀㌀　愀渀漀猀搀攀洀攀洀爀椀愀猀Ⰰ 挀漀渀搀甀稀瀀攀氀漀猀挀漀爀爀攀搀漀爀攀猀洀甀椀琀漀洀愀椀猀搀漀焀甀攀愀猀洀愀爀挀愀猀搀漀琀攀洀瀀漀⸀ 伀䠀漀猀瀀椀琀愀氀倀猀椀焀甀椀琀爀椀挀漀匀漀倀攀搀爀漀Ⰰ 瀀爀椀洀攀椀爀愀椀渀猀琀椀琀甀椀漀瀀猀椀焀甀椀琀爀椀挀愀搀漀刀椀漀䜀爀愀渀搀攀搀漀匀甀氀Ⰰ 猀甀猀琀攀渀琀愀瀀攀爀猀漀渀愀氀椀搀愀搀攀猀搀攀甀洀愀 瀀漀挀愀攀洀焀甀攀愀氀漀甀挀甀爀愀攀爀愀漀挀攀渀琀爀漀搀愀猀愀琀攀渀攀猀⸀ 䠀漀樀攀Ⰰ 焀甀攀洀爀攀最攀愀 甀爀攀愀搀漀匀漀倀攀搀爀漀Ⰰ 猀漀愀猀栀椀猀琀爀椀愀猀焀甀攀瀀攀爀洀愀渀攀挀攀洀攀渀琀爀攀愀猀椀渀猀琀愀氀愀攀猀搀漀攀洀戀氀攀洀琀椀挀漀愀洀戀椀攀渀琀攀 ⠀䌀䠀䔀唀䤀䌀䠀䔀Ⰰ ㈀　　㐀⤀⸀ ਀倀漀爀焀甀攀愀昀漀琀漀最爀愀昀椀愀㼀 O poder da imagem faz com que esta ferramenta se torne uma importante aliada da imprensa. Mais do que documentar fatos, ela possui a capacidade de democratizar todas as experiências ao traduzi-las em imagens (SONTAG, 1983). O processo do uso da fotografia no jornalismo veio para complementar o trabalho e de exercer um serviço à comunidade. Para Felz (2008, p.2), “a fotografia documental, origem do moderno fotojornalismo, surgirá como resultado da criação original do fotógrafo, carregando, em si, a possibilidade de transformação social”.਀伀愀甀琀漀爀琀愀洀戀洀爀攀氀愀挀椀漀渀愀漀甀猀漀搀愀昀漀琀漀最爀愀昀椀愀挀漀洀漀甀洀愀昀漀爀洀愀搀攀搀攀猀挀爀椀漀搀愀猀椀琀甀愀漀焀甀攀攀猀琀 猀攀渀搀漀瀀爀攀猀攀渀挀椀愀搀愀⸀ “Do ponto de vista histórico, podemos ver a fotorreportagem como a forma moderna do relato pictorial, que emprega os meios técnicos da fotografia para realizar a velha tarefa da comunicação visual. O conteúdo, os limites, e propósitos do relato são determinados pela própria declaração direta ou indireta, e é isto que também impõe um limite na propaganda, no exagero e na falsificação, como também no elemento puramente imaginativo que existe no relato de filmes e nas histórias em quadrinhos” (FELZ, 2008, p.2).਀ऀ Desta forma, autentica-se o que está sendo transmitido, tendo em vista que a fotografia é uma forma de capturar o real, a verdade. Além de proporcionar o registro de acontecimentos, com o objetivo de capturar um momento, a fotografia também tem o propósito de transmitir pontos de vista e sentimentos. Desta forma, a escolha por produzir um ensaio fotográfico, ao invés de realizar fotos do ambiente hospitalar se deu por esta necessidade de capturar a essência da realidade das pessoas que por lá passaram.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀䐀伀倀刀伀䐀唀吀伀伀唀倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀眀椀搀琀栀㴀∀㤀　─∀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀 O processo da escolha do tema, o qual originou este trabalho se deu no início da disciplina Redação Jornalística IV. Ao final do semestre, organizados em pequenos grupos, os alunos deveriam entregar uma grande reportagem que seria publicada na Revista Universus, produto semestral elaborado pelos alunos do curso de Jornalismo da UniRitter. Para tanto, em um primeiro momento, os estudantes tiveram que elaborar pautas que julgassem convenientes para um produto jornalístico que fosse, ao mesmo tempo, interessante, de relevância para o público-alvo – alunos do centro universitário –, e atemporal, com descrição, justificativa, possíveis entrevistados e referências de interesse – que poderiam ser sites, matérias publicadas em outros veículos e até relatórios de informação pública. Após a explanação sobre os temas elaborados, os alunos ranquearam os assuntos, do que achavam mais relevante e interessante, para o menos.਀䌀漀洀戀愀猀攀渀漀爀愀渀欀椀渀最Ⰰ 昀漀爀愀洀攀猀挀漀氀栀椀搀愀猀愀猀洀愀琀爀椀愀猀焀甀攀挀漀洀瀀漀爀椀愀洀愀㌀ꨀ 攀搀椀漀搀愀刀攀瘀椀猀琀愀唀渀椀瘀攀爀猀甀猀⸀ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 漀猀愀氀甀渀漀猀猀攀漀爀最愀渀椀稀愀爀愀洀Ⰰ 攀搀椀瘀椀搀椀爀愀洀漀猀愀猀猀甀渀琀漀猀攀洀最爀甀瀀漀猀⸀ 伀瀀爀攀猀攀渀琀攀最爀甀瀀漀猀攀瀀爀漀渀琀椀昀椀挀漀甀愀昀愀稀攀爀甀洀瀀愀渀漀爀愀洀愀猀漀戀爀攀愀氀漀甀挀甀爀愀渀漀猀挀甀氀漀堀堀⸀ 䌀漀洀漀瀀漀渀琀漀搀攀瀀愀爀琀椀搀愀瀀愀爀愀挀漀渀猀琀爀甀椀爀攀猀琀攀挀攀渀爀椀漀Ⰰ 甀琀椀氀椀稀漀甀ⴀ猀攀愀栀椀猀琀爀椀愀搀漀䠀漀猀瀀椀琀愀氀倀猀椀焀甀椀琀爀椀挀漀匀漀倀攀搀爀漀挀漀洀漀瀀愀渀漀搀攀昀甀渀搀漀⸀ 䤀渀愀甀最甀爀愀搀漀攀洀㄀㠀㠀㐀Ⰰ 愀椀渀猀琀椀琀甀椀漀爀攀挀攀戀椀愀漀猀 ᠀愠氀椀攀渀愀搀漀猀ᤀⰠ 昀漀爀洀愀挀漀洀漀攀爀愀洀挀漀渀栀攀挀椀搀愀猀愀猀瀀攀猀猀漀愀猀搀攀 ᰀ猠攀最洀攀渀琀漀猀猀漀挀椀愀椀猀攀砀挀氀甀搀漀猀搀漀猀瀀愀搀爀攀猀搀攀挀漀洀瀀漀爀琀愀洀攀渀琀漀攀氀攀最椀搀漀猀瀀攀氀愀猀漀挀椀攀搀愀搀攀ᴀⰠ 愀昀椀爀洀愀漀䔀搀猀漀渀䴀攀搀攀椀爀漀猀䌀栀攀甀椀挀栀攀 ⠀㈀　　㐀⤀Ⰰ 栀椀猀琀漀爀椀愀搀漀爀搀漀匀攀爀瘀椀漀搀攀䴀攀洀爀椀愀䌀甀氀琀甀爀愀氀搀漀匀漀倀攀搀爀漀⸀ 䔀搀猀漀渀挀漀氀漀挀愀焀甀攀Ⰰ 瀀漀爀洀甀椀琀漀猀愀渀漀猀Ⰰ 漀栀漀猀瀀椀琀愀氀爀攀挀攀戀椀愀瀀攀猀猀漀愀猀焀甀攀攀爀愀洀渀攀最氀椀最攀渀挀椀愀搀愀猀瀀攀氀愀昀愀洀氀椀愀攀瀀漀搀攀爀瀀切戀氀椀挀漀⸀ O processo iniciou com uma visita ao hospital, a fim de se conhecer o interior e pesquisar os registros onde foram cadastrados os pacientes internados. Devido a burocracia envolvendo a instituição, a permissão para realizar fotografias no interior do prédio, para fins acadêmicos, deveriam passar pelo comitê de ética, tanto do centro universitários quanto da instituição de saúdo. Assim, optou-se por recriar o cenário da instituição a fim de se retratar o sentimento das pessoas que, ali, muitas vezes, eram reclusas, ate o fim de suas vidas.਀伀瀀爀漀挀攀猀猀漀搀攀挀漀渀猀琀爀甀漀搀攀猀琀攀瀀爀漀樀攀琀漀昀漀琀漀最爀昀椀挀漀椀渀椀挀椀漀甀挀漀洀甀洀愀戀甀猀挀愀渀愀昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀搀攀瀀攀猀焀甀椀猀愀䜀漀漀最氀攀Ⰰ 瀀漀爀椀洀愀最攀渀猀焀甀攀爀攀洀攀琀攀猀猀攀洀  椀搀攀椀愀搀攀氀漀甀挀甀爀愀攀猀甀愀猀搀攀爀椀瘀愀攀猀⸀ 䘀漀爀愀洀戀甀猀挀愀搀愀猀爀攀昀攀爀渀挀椀愀猀琀愀渀琀漀攀洀爀攀氀愀漀愀瀀漀猀椀攀猀Ⰰ 挀漀洀漀  攀猀琀琀椀挀愀瀀愀爀愀愀猀椀洀愀最攀渀猀⸀ 䌀漀洀攀猀琀愀猀椀搀攀椀愀猀攀洀洀漀猀Ⰰ 瀀氀愀渀攀樀愀爀愀洀ⴀ猀攀焀甀愀椀猀愀猀椀洀愀最攀渀猀猀攀爀椀愀洀瀀爀漀搀甀稀椀搀愀猀⸀ 䌀漀洀漀洀漀搀攀氀漀瀀愀爀愀漀攀渀猀愀椀漀Ⰰ 攀猀挀漀氀栀攀甀ⴀ猀攀甀洀愀搀愀猀椀渀琀攀最爀愀渀琀攀猀搀攀猀琀攀最爀甀瀀漀⸀ 䄀猀搀攀洀愀椀猀椀渀琀攀最爀愀渀琀攀猀爀攀愀氀椀稀愀爀愀洀愀瀀爀漀搀甀漀攀愀猀昀漀琀漀猀⸀ 䘀漀爀愀洀攀氀攀渀挀愀搀漀猀琀愀洀戀洀攀氀攀洀攀渀琀漀猀焀甀攀愀甀砀椀氀椀愀爀椀愀洀渀愀爀攀挀漀渀猀琀爀甀漀搀漀挀攀渀爀椀漀Ⰰ 挀漀洀漀挀愀洀椀猀漀氀愀攀琀攀挀椀搀漀戀爀愀渀挀漀Ⰰ 挀漀爀爀攀渀琀攀猀Ⰰ 挀愀搀攀愀搀漀猀攀甀洀甀爀猀漀搀攀瀀攀氀切挀椀愀⸀ Para contextualização da atmosfera representada pelas imagens, será citado um trecho da tese de doutorado de Zelinda Rosa Scotti, intitulada “QUE LOUCURA É ESSA? Loucas e loucos italianos no Hospício São Pedro em Porto Alegre/RS (1900-1925)”. Em seu estudo, Zelinda transcreve trechos dos livros de registro do hospital, onde se descrevia o motivo de entrada do paciente, tratamento, avanços e resultados.਀ “Mulher, solteira, 31 anos. Quando internada em 1919, falava outro idioma: o alemão. O alienista anota em 1931 que não tinha como levar adiante o interrogatório, pois a paciente não falava português. Maria E., internada com diagnóstico de “psicose epiléptica”, segundo a enfermeira, nunca teria apresentado crises convulsivas no HSP. Ainda assim, o médico a mantém no hospício, anotando em seu prontuário: 13 de novembro de 1931: Sem modificação. 4 de maio de 1933: Estado mental sem alteração. 13 de julho de 1933: Sem alteração. 6 de setembro de 1933: Idem, idem. 9 de janeiro de 1934: Idem, idem. 6 de abril de 1934: Idem, idem. 4 de maio de 1934: Idem, idem. 5 de julho de 1934: Idem, idem. 6 de setembro de 1934: Idem, idem. 9 de novembro de 1934: Idem, idem28 de dezembro de 1934: Idem, idem. 25 de janeiro de 1935: Mesmo estado mental. ? de fevereiro de 1935: Idem, idem. 11 de abril de 1935: Idem, idem. 21 de maio de 1935: Revisada, sem modificação do estado mental. 22 de junho de 1935: Revisada, apresenta-se (...), responde muito pouco, sempre de cabeça baixa. 26 de outubro de 1935: Faleceu as 7 horas de hoje. Estado de mal epiléptico. Colapso cardíaco. 26 de outubro de 1935: Alta por falecimento. O médico, mesmo tendo conhecimento de que não possuía quadro sintomático que justificasse sua permanência no HSP, não promoveu sua alta. Estava traçado pelo alienista o futuro desta paciente: permaneceria internada até o término de sua vida, e quem assim o decidiu foi(ram) o(s) médico(s) que a examinou(ram). Um detalhe a salientar é que a palavra idem é anotação do próprio médico, passando uma noção de trabalho meramente burocrático” (2013, p.57).਀娀攀氀椀渀搀愀愀瀀爀攀猀攀渀琀愀攀洀猀攀甀琀爀愀戀愀氀栀漀愀氀最甀渀猀搀漀猀挀愀猀漀猀焀甀攀昀漀爀愀洀愀搀洀椀琀椀搀漀猀渀漀匀漀倀攀搀爀漀Ⰰ 洀漀猀琀爀愀渀搀漀Ⰰ 愀猀猀椀洀Ⰰ 焀甀攀愀猀爀愀稀攀猀搀攀愀搀洀椀猀猀漀Ⰰ 洀甀椀琀愀猀瘀攀稀攀猀Ⰰ 攀爀愀洀愀氀攀愀琀爀椀愀猀⸀ 䄀猀椀洀愀最攀渀猀昀漀爀愀洀爀攀愀氀椀稀愀搀愀猀渀漀氀愀戀漀爀愀琀爀椀漀搀攀昀漀琀漀最爀愀昀椀愀搀愀䘀愀挀甀氀搀愀搀攀搀攀䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀搀愀唀渀椀爀椀琀琀攀爀挀漀洀攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀搀漀氀漀挀愀氀⸀ 匀漀戀漀爀椀攀渀琀愀漀搀漀瀀爀漀昀攀猀猀漀爀刀漀最爀椀漀䜀爀椀氀栀漀Ⰰ 愀猀椀洀愀最攀渀猀昀漀爀愀洀昀攀椀琀愀猀  渀漀椀琀攀Ⰰ 攀洀栀漀爀爀椀漀搀攀愀甀氀愀⸀ 倀愀爀愀愀挀漀渀猀琀爀甀漀搀愀愀洀戀椀攀渀琀愀漀搀攀猀攀樀愀搀愀Ⰰ 琀爀愀戀愀氀栀漀甀ⴀ猀攀挀漀洀樀漀最漀搀攀氀甀稀攀瀀爀漀樀攀漀搀攀椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 漀戀琀椀搀愀猀渀漀䜀漀漀最氀攀⸀ 䄀猀椀洀愀最攀渀猀昀漀爀愀洀瀀爀漀樀攀琀愀搀愀猀渀愀瀀愀爀攀搀攀瀀愀爀愀挀漀洀瀀漀爀愀攀猀琀琀椀挀愀搀攀猀攀樀愀搀愀瀀攀氀愀猀愀氀甀渀愀猀䄀瀀猀愀猀攀猀猀漀Ⰰ 愀猀椀洀愀最攀渀猀昀漀爀愀洀琀爀愀琀愀搀愀猀渀漀猀漀昀琀眀愀爀攀䄀搀漀戀攀倀栀漀琀漀猀栀漀瀀Ⰰ 琀愀洀戀洀搀椀猀瀀漀渀瘀攀氀渀漀氀愀戀漀爀愀琀爀椀漀搀愀昀愀挀甀氀搀愀搀攀⸀ Para a escolha dos títulos de cada peça, buscaram-se os sinônimos de loucura, conforme mostra o portal Dicionário Online Português. Duas das imagens foram feitas na área externa do hospital e ajudam a criar a atmosfera esperada para o projeto. O conjunto de nove peças se intitula Ensaio sobre a Loucura. As peças que o compõe são: Desvario; Loucura; Sombras; Mil Faces; Insânia; Infância Alienada; Delírio; Atrás dos Muros do São Pedro; e Fachada Hospital Psiquiátrico São Pedro.਀ ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀眀椀搀琀栀㴀∀㤀　─∀㸀ऀ㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀 O projeto prático de fotografia foi desenvolvido com o propósito de ilustrar uma matéria sobre a loucura no século XX. Utilizamos para tanto os princípios do fotojornalismo, que se remetem à captura de um instante na história. Tendo como base materiais e estudos que originaram uma reportagem publicada na Revista Universus, o ensaio foi concebido e produzido com o intuito de retratar a essência da realidade vivida por pacientes do Hospital São Pedro.਀伀爀攀猀甀氀琀愀搀漀搀攀猀琀攀瀀爀漀樀攀琀漀昀漀爀愀洀渀漀瘀攀椀洀愀最攀渀猀瀀爀漀搀甀稀椀搀愀猀挀漀洀漀漀戀樀攀琀椀瘀漀搀攀琀爀愀渀猀洀椀琀椀爀漀猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀攀漀瀀漀渀琀漀瘀椀猀琀愀搀愀焀甀攀氀攀猀焀甀攀瀀愀猀猀愀爀愀洀瀀攀氀愀猀椀琀甀愀漀搀攀猀攀爀攀洀愀氀椀攀渀愀搀漀猀⸀ 䔀猀琀攀攀砀攀爀挀挀椀漀搀攀椀洀攀爀猀漀攀洀甀洀愀爀攀愀氀椀搀愀搀攀焀甀攀Ⰰ 渀漀爀洀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 最爀愀渀搀攀瀀愀爀琀攀搀愀猀瀀攀猀猀漀愀猀渀漀攀渀琀爀愀洀攀洀挀漀渀琀愀琀漀昀攀稀挀漀洀焀甀攀猀攀瀀甀搀攀猀猀攀挀漀渀栀攀挀攀爀攀挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀攀猀琀愀爀攀愀氀椀搀愀搀攀⸀ 䄀瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀搀攀琀攀爀攀洀瀀愀琀椀愀攀搀攀猀攀挀漀氀漀挀愀爀渀漀氀甀最愀爀搀漀漀甀琀爀漀 ጀ†挀漀洀漀昀漀椀昀攀椀琀漀瀀愀爀愀愀挀爀椀愀漀搀攀猀琀攀瀀爀漀樀攀琀漀Ⰰ  甀洀愀攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀搀椀昀攀爀攀渀琀攀搀愀瘀椀瘀椀搀愀渀愀瀀爀漀昀椀猀猀漀搀攀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀焀甀攀Ⰰ 洀甀椀琀愀猀瘀攀稀攀猀Ⰰ 猀攀氀椀洀椀琀愀愀瀀攀渀愀猀愀爀攀挀漀渀琀愀爀漀猀昀愀琀漀猀Ⰰ 猀攀洀琀攀渀琀愀爀挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀洀漀琀椀瘀愀攀猀攀漀戀樀攀琀椀瘀漀猀⸀

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
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