ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01524</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Job 29! Quebrando tabus co-criativos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Guilherme Castellani de Oliveira (Universidade Regional de Blumenau); Moisés Cardoso (Universidade Regional de Blumenau)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;revista, publicidade, design, co-criação, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Job é uma revista experimental publicada semestralmente e produzida por alunos da sexta fase do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Regional de Blumenau (FURB), no contexto da disciplina de Planejamento Visual e Produção Gráfica Publicitaria. Trata-se de uma revista segmentada acerca da realidade regional de comunicação. O presente artigo apresenta a experiência acadêmica vivida pelos alunos no desenvolvimento da Revista em sua 29a. edição. A revista Job é direcionada aos estudantes, profissionais e empresas de comunicação do Vale do Itajaí. Trata-se de um produto desenvolvido em sua totalidade pelos acadêmicos da disciplina e financiada pela iniciativa privada . No número 29 da revista Job, destacam-se elementos gráficos e editoriais que quebram tabus.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Job é uma revista experimental publicada semestralmente desde 2002, e produzida por alunos da sexta fase do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Regional de Blumenau (FURB) no contexto da disciplina de Planejamento Visual e Produção Gráfica Publicitaria. A revista que ora apresentamos, edição 29, teve uma tiragem de 1.200 exemplares, que foram distribuídos aos estudantes, profissionais, empresas de comunicação do Vale do Itajaí, professores e cursos de Comunicação do estado de Santa Catarina. Nessa última edição, implantou-se em todo o processo de desenvolvimento a técnica da criação colaborativa, tanto na redação dos textos quanto na diagramação, fotografia e demais elementos que incorporaram a revista. O resultado desta nova fase da revista pode ser visto através de uma nova estrutura editorial e com o tema de grande relevância e influencia para o seu público-alvo: a quebra de tabus. Uma das tendências dos veículos de comunicação atualmente é o investimento em nichos específicos, que abordam produções jornalísticas com temáticas diferenciadas. O crescimento dessas produções revela que a proposta de informação dirigida a interesses pontuais está de acordo com a necessidade do público receptor. "Percebemos [...] mais diversidade no estilo e no tratamento do material informativo, o que pode contribuir para uma originalidade cada vez maior destas publicações" (ABIHAY, 2005, p. 25). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo apresenta a experiência acadêmica vivida pelos alunos no desenvolvimento da Revista em sua 29a. edição. O foco da atividade é aproximar acadêmicos de Publicidade e Propaganda e profissionais da área, através dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula e habilidades práticas exigidas. O marco desta edição está na utilização da técnica da criação colaborativa e na abordagem temática da quebra de tabus. Estratégias focadas em atitudes e valores de determinada região acarretam em uma comunicação com a qual, segundo Assis e Carniello (2010), o público se identifique não apenas por sua localização geográfica, mas por suas peculiaridades sociais e culturais. Nesse contexto, é preciso compreender as peculiaridades e as atitudes dos consumidores em determinados territórios (ASSIS; CARNIELLO, 2010). Apesar de ser uma produção acadêmica, a revista não está voltada exclusivamente para o público interno da instituição. Há um mailing previamente organizado para a distribuição de cada edição, que inclui profissionais, empresas, professores e estudantes da FURB, egressos e outras universidades. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A união entre qualidade gráfica e conteúdos de importância tanto para o meio acadêmico quanto para o profissional é o lema da Job. A cada edição inicia-se o processo de desenvolvimento com a seleção de assuntos diversos de relevância para o meio publicitário. A edição de número 29 se diferenciou das demais no aspecto tema: abordou conceitos polêmicos que estão em alta no meio onde vivemos, contudo, de grande relevância e influência na área da publicidade. Buscou-se fazer uma edição especial, reunindo informações importantes sobre áreas específicas de interesse para estudantes e profissionais desse campo. Durante todo o processo de elaboração da revista, os acadêmicos envolvidos entraram num universo histórico, econômico e social para trazer valor e credibilidade aos assuntos abordados, trazendo referências e informações importantes na área da publicidade, especulações sobre o futuro do campo publicitário  uma dinâmica de produção que extrapolou os limites da sala de aula e fez alunos e professores se unirem na busca de pessoas e de informações que contribuíssem para a edição da revista Job. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista de número 29 da Job foi produzida por uma turma de 12 alunos, divididos nos seguintes grupos: planejamento, redação, criação e comercial. Essa divisão considerou as aptidões, habilidades e preferências individuais. A missão da turma era confeccionar uma edição que quebrasse todos os tabus co-criativos. Como bons entendedores do poder que as palavras têm, afim de quebrar quaisquer paradigmas, o desafio era ir além da história e abordar um assunto que interessasse acadêmicos e profissionais. Foi então definido o tema quebra de tabus. Por se tratar de um tema diferente e polêmico, procuramos explorar e trabalhar seus extremos: o gênero, a religião e a mutilação corporal. Além disso, trouxemos cultura, entretenimento e informações importantes para o meio profissional e a área da comunicação. As principais fontes de pesquisa para a construção das reportagens foram as pessoas: alunos da primeira turma a elaborar a Revista Job, professores, pesquisadores, profissionais do mercado e sites oficiais. O design foi pensado com o objetivo de proporcionar uma experiência única ao leitor. Priorizou-se a estética de toda a revista e criou-se uma linguagem artística. Partindo desse pressuposto, aderimos como ícone dessa edição o triângulo com a ponta para baixo. As três pontas representam as premissas formadoras do eixo principal do tabu, que são o gênero, a religião e a mutilação corporal. A ponta para baixo representa o declínio e a ruptura desses padrões. A linguagem artística possui um emissor, que é a fonte da comunicação (o artista plástico, o diagramador, etc.); um meio para transmitir a informação originada da fonte (o jornal, a revista, livro, etc.) e um receptor (o observador ou leitor). Este deve reconhecer e decifrar os signos para chegar à compreensão. A experiência estética resulta da ação recíproca entre o objeto artístico e o observador (SILVA, 1985, p. 25 e 26). A confecção da revista se constituiu como um projeto interdisciplinar, pois uniu diversas áreas de conhecimento, resgatamos conteúdos teóricos de redação, fotografia, atendimento, layout e design e acima de tudo criação. Viajamos ao Curitiba Social Media, para colocar o leitor em contato com o que existe de mais inovador no mundo do relacionamento digital. Fomos para a ilha da magia, Florianópolis, para entender como foi o desenvolvimento da marca da cidade. Contemplamos a festa de 25 anos do Publicidade e Propaganda da FURB que tem mais experiência no Estado. Aplaudimos de pé uma revolução de um projeto acadêmico chamado Galo Digitalks, feito por ninguém mais do que os alunos do quarto semestre. E muito mais como Olimpíadas, Conar, realidade aumentada, a febre dos Pokémons e agência Seven. Foi preciso estudar design para conhecer os elementos de um projeto gráfico (cor, tipografia, grid, tipos de papel). Pessoas foram entrevistadas e depoimentos foram colhidos, o que possibilitou aos acadêmicos a aproximação com o meio jornalístico, ampliando ainda mais o leque de conhecimentos adquiridos com a produção da revista. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após a divisão da turma em equipes, o primeiro passo foi levantar pautas relevantes para os acadêmicos e profissionais da área. Por se tratar de um grupo pequeno e de uma edição diferente, todas as equipes  planejamento, redação, criação e comercial  fizeram sugestões de reportagens. Com a parte editorial já estruturada, a equipe de planejamento cuidava do cronograma de realização das atividades relativas à confecção da Job 29. As reportagens foram escritas pelos integrantes das equipe de redação e em seguida passada para criação. Após esse processo, todas as equipes conferiram os seguintes quesitos - ortografia e coerência de conteúdo. Durante todo o processo de desenvolvimento da revista, a equipe comercial buscou parcerias e anunciantes, bem como foi responsável pelo contato com diversas gráficas da região, a fim de encontrar a proposta de impressão mais adequada, que unisse qualidade e um preço justo. O projeto foi todo desenvolvido de forma cíclica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Apesar da internet ter expandido o conceito de comunidade, os esforços se concentram para que os leitores da Revista Job se identifiquem com o conteúdo apresentado, uma vez que as temáticas abordam a comunicação regional, gerando sentimentos de pertencimento e conexão local. Projetos coletivos, como a revista Job, traduzem o que realmente é universidade: a articulação entre teoria e prática. Fazer um curso universitário é ir além da sala de aula, é estar presente na comunidade realizando atividades úteis a ela. A experiência possibilitada pela Job é válida não só para os acadêmicos, que entram em contato direto com profissionais da área, conteúdos extremamente atualizados e principalmente conhecendo o futuro mercado de trabalho, mas também para o público externo, que tem à sua disposição um veículo importante na busca de informações relativas à área da comunicação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">AAKER, David A. Marcas Brand Equity: gerenciando o valor da marca. Sao Paulo : Negocio, 1998. xviii, 309p, il. Traducao de: Managing Brand Equity. AAKER, David. On branding: 20 princípios que decidem o sucesso das marcas.. Porto Alegre: Bookman, 2015. 195 p. ABIAHY, Ana Carolina de Araújo. 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