ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01679</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;SUS - A Saúde Pública Brasileira</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Pedro Henrique dos Santos (Universidade de Caxias do Sul); Adriano França (Universidade de Caxias do Sul); Andre Sebben Ramos (Universidade de Caxias do Sul); Diego Luan Pereira (Universidade de Caxias do Sul); Joeldine M. de Andrade (Universidade de Caxias do Sul); Moacir Frizzo (Universidade de Caxias do Sul); Marlene Branca Sólio (Universidade de Caxias do Sul)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;cidadania, Jornalismo online, jornalismo público, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem SUS  Salvando uma sociedade foi desenvolvida na disciplina Projeto Experimental I  Comunidade online, que busca interação entre a Universidade e o contexto em que está inserida. Nela enfatizam-se reflexões sobre o papel do jornalismo, destacando sua responsabilidade como agente de transformação social. Assim, concentra esforços na análise e discussão de conceitos como comunidade, cidadania, jornalismo como serviço à sociedade e fortalecimento da estrutura social em rede. No segundo semestre de 2016, o grupo de alunos matriculados desenvolveu uma série de matérias sobre o Sistema Único de Saúde que culminou na grande reportagem mencionada. O projeto pretendeu levantar pistas para que se pudesse desenhar um mapa da saúde pública no Brasil, um país com mais de 200 milhões de habitantes, 46% dos quais sobrevivem com renda mensal aproximada de R$ 1.356. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">SUS  Salvando uma sociedade é a quarta reportagem desenvolvida na disciplina Projeto Experimental I  Comunidade online, que integra a grade do nono semestre do curso de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul. Assim, pressupõe o cumprimento de duas outras, que preparam o acadêmico para a produção de conteúdo na web. Em semestres anteriores, produziram-se: Quilomburgo, o reduto dos primeiros negros de Caxias do Sul; Pro-Tega, na busca pela melhoria do Tega e Comuniarte, a cultura de quem não é visto, não é ouvido e não é reconhecido. Os trabalhos, que iniciam como verdadeiros projetos, recebem nome e identificação visual; relacionam-se, invariavelmente, à busca de interação entre a Universidade e o espaço social em que ela está inserida; priorizam eventos, fatos, acontecimentos eminentemente locais, contemplando uma característica fundamental do jornalismo online que é a localidade e oferecem aos alunos condições para o desenvolvimento de um jornalismo de imersão, em sintonia com seu papel na construção de significações do mundo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Desenvolver uma grande reportagem, contemplando as especificidades do Jornalismo produzido para a web, aspectos fundamentais como a localidade, a multimidialidade/hipermidialidade e a perspectiva da relação entre a produção de conteúdo e a esfera pública;  Promover, com a reportagem produzida, o envolvimento entre a Universidade de Caxias do Sul, a comunidade em que ela está inserida e o curso de Jornalismo;  Propiciar a um grupo de estudantes de jornalismo, oportunidade de desenvolvimento conjunto de uma reportagem, a partir do exercício da imersão no cenário eleito;  Oferecer aos estudantes responsáveis pelo projeto uma visão do jornalismo a partir dos conceitos de comunidade, cidadania e esfera pública;  Com a publicação de uma grande reportagem sobre o tema selecionado, contribuir para a solução de problemas relacionados à coisa pública, despertando no cidadão a consciência de seus direitos sociais, políticos e econômicos e no estudante, a responsabilidade no trato dessas questões.  Buscar o exercício do jornalismo como serviço à sociedade e como instrumento de fortalecimento da estrutura social em rede. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A sociedade passa por transformação, que podemos analisar como mais um dos marcos subordinados à evolução tecnológica. Debruçar-se sobre a história é importante nesse momento. A primeira revolução industrial resultou em mudanças no comportamento/relações. Do mesmo modo, as duas guerras mundiais, ligadas à evolução da indústria armamentista, aproximam desenvolvimento e tecnologia. A 2ª Guerra é o marco da Sociedade da Informação, que em 1969 apresenta a Arpanet ao mundo e em 1989 a WWW, Estrada do Futuro (GATES, 1995). Finda a metade do século XX, uma característica toma vulto, resultando, em transformação cujos efeitos ainda verberam: o processo de digitalização que inicia como tecnologia, mas infiltra-se no tecido social, com substancial influência sobre a comunicação (a primeira câmera digital data de 1975 e em 2004 o IBS/USP, digitaliza seu acervo) (CAMARIN, 2012 e LORENTIS, s.d.) A WWW, com lógica de rede, provoca, menos de meio século depois, a virtualização da informação e, mais do que isso, das relações. Paralelamente, esse contexto será responsável pela fluidificação do cotidiano e colará aos modos de ser/ver/viver uma lógica que vai na contramão do instituído: brands substituem fábricas; territórios já não definem territorialidade e fronteiras se fundem. Augé (2012) fala de  não lugares e Bauman (2011) de relações líquidas. A transformação de cenário implicaria novas perspectivas de mundo com destaque na economia/política, motores do social. Testemunhamos o capital financeiro como  algoz do produtivo que por sua vez, será responsável por nova rodada de alterações, que reconfiguram conceitos como trabalho e emprego. Variáveis que pareciam dissociadas, exercerão tensão recíproca. A virtualidade, que inicia na tecnologia disseminando a informação pela lógica da rede, propicia uma reformulação nos modos de socialidade. A disseminação acelerada da informação fortalece o participacionismo. Emergem demandas como cidadania, interatividade, localidade, cooperação em sintonia com o conceito-chave rede, que  não é exclusiva e dá pouco espaço para práticas hegemônicas. (ORTELLADO 2004, p. 18). Toma corpo a ideia do jornalismo de enfrentamento vs. o da grande imprensa, dominada por uma elite econômica e a serviço de ideais comprometidos com a manutenção do status quo desse grupo. Fala-se em jornalismo cidadão, compromisso com o social e responsabilidade em relação ao espaço público. Pontos de fuga à ordem instituída dão espaço à manifestação dos sujeitos, que pressionam pela gestão responsável/respeito ao ecossistema, cobram participação política efetiva e exigem cota na divisão de direitos. Esses mesmos pontos de fuga, fortalecidos pelo eco de movimentos sociais, forjam espaço para uma imprensa comprometida com segmentos até então sem voz. Solidifica-se, no Brasil principalmente após 2013, uma imprensa ágil, desprovida de sofisticação/aparato, mas conectada à rede, replicando esse formato e otimizando tecnologias que lhe dão mobilidade e ubiquidade. A virtualização permitiu, no mundo da vida, a aproximação concreta usuário/leitor e imprensa/jornalismo, tecendo ambos redes que permitem ao sujeito alguns passos na direção da libertação e à imprensa outros tantos na direção do jornalismo público, comprometido com a transformação social. A academia não pode, assim, recusar a estudantes oportunidade de fazerem parte desse movimento, de  reescreverem uma pequena parte que seja dessa história. Essa é a premissa norteadora da reportagem: SUS  Salvando uma sociedade. Imersão no campo, contato com maior/ diversificado número possível de fontes, interatividade, análise de fatos/dados (banco), consulta a especialistas e escuta apurada, aplicados aos princípios do jornalismo responsável, atento ao social resultaram no trabalho, que buscou na rede o modelo de movimentação no campo, pois foi desenvolvido em conjunto e considerando a narrativa que se instala no jornalismo a partir de web.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção da reportagem teve início no primeiro encontro da disciplina, quando o grupo foi solicitado a, no formato brainstorm, pensar e discutir um tema de reportagem que seria produzida e publicada na modalidade online. O tema estaria aberto a qualquer área, mas deveria, mais do que suscitar o simples interesse da comunidade, relacionar-se a uma importante questão que lhe dissesse respeito, no sentido de se poder exercitar um jornalismo com características sociais e comunitárias, ou seja, público ( ROTHENBERG, 2011), cumprindo um dos requisitos da disciplina e promovendo o exercício de uma prática que se fortalece na produção de conteúdo jornalístico. A discussão cobriu os dois primeiros encontros, quando a definição foi pela área da saúde. O recorte da reportagem surgiu a partir da grande polêmica que cercava (e continua a cercar cerca) a saúde pública do país, no aspecto da gratuidade dos serviços oferecidos pelo Estado. Questões como a alteração da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e a alteração dos critérios para a aposentaria foram levantadas e permeavam o tema central, de forma transversal. Como a turma reunisse poucos alunos, decidiu-se por delimitar questões exclusivas da oferta de saúde, optando pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cercado de diversas polêmicas instituídas em campos opostos: alguns garantindo seu déficit e inviabilidade frente à situação econômica do País, outros defendendo sua importância e reunindo argumentos que derrubavam a tese defendida pelo governo no poder desde o impeachment da Presidente Dilma Rousseff, reeleita em 2014 e partidária de um modelo de governo popular, preocupado com questões sociais, principalmente no que dizia respeito à camada mais carente da população. Definido o tema da grande reportagem, o grupo foi provocado a pensar nas diversas perspectivas de análise da questão, buscando esclarecer o maior número de enlaces e pontos de vista possível, num leque que resultasse análise esclarecedora da questão para a população. Surgiu, a partir disso, o primeiro desenho de reportagem (CANAVILHAS, 2014). Na sequência, o grupo determinou as tarefas que cada integrante iria cumprir, ou seja, quem produziria quais matérias (camadas), que, ao final da edição, resultariam na grande reportagem editada. A etapa seguinte exigiu empenho em sala de aula e atividades paralelas fora dela. Em aula, foram discutidos o enfoque de cada matéria e quais fontes seriam as mais indicadas. Simultaneamente, os alunos agendavam algumas das entrevistas programadas, assim como davam início ao levantamento de informações que exigiam pesquisa em bancos de dados e sites diversos. Seguiu-se um grupo de aulas teóricas, que envolveram a recuperação de diversos aspectos do jornalismo online, incluindo: características de texto; narrativa de vídeos; linguagem fotográfica, e estrutura da reportagem, processos de interatividade (CANAVILHAS, 2007). Além disso, o projeto recebeu uma conta no Twitter e uma fun page (Facebook), acionados para sua divulgação. Na rede social eram (e continuam sendo) publicadas as mais diversas matérias colhidas na imprensa a respeito do tema do projeto. Na sequência, ao longo de três encontros, o grupo recebeu, em sala de aula, duas fontes convidadas a abordar o tema saúde pública. Os encontros foram gravados em vídeo e áudio, bem como fotografados, gerando, num segundo momento, as diversas camadas da matéria. Seguiu-se novo bloco de aulas teóricas, enquanto as matérias eram produzidas em paralelo, fora da sala de aula. Nesse bloco, os alunos, orientados pela professora, exploraram a plataforma Atavist, na qual seria publicada a grande reportagem (www.brancasolio.com.br). O endereço reúne, também, projetos de semestres anteriores, todos desenvolvidos com a mesma metodologia. Além de exploração da plataforma, o grupo alinhou detalhes e características relacionadas ao design do material, como tamanho a aplicar em fotografias, assinaturas de matérias, layout padrão, localização de links, tamanhos das camadas e tudo o que dizia respeito ao que no jornalismo gráfico chamaríamos de edição de arte ou edição gráfica. Nesse momento do semestre, iniciaram-se as postagens no site. Na medida em que os textos eram postados, acompanhados de vídeos, fotos e infográficos produzidos pelos alunos explorando plataformas como thinglink, infogr.am e picktochart entre outras, a professora ia procedendo à revisão do material. O grupo de aulas teóricas encerrou-se com a apresentação individual de seminários de leitura desenvolvidos a partir da indicação de livros pela professora da disciplina e relacionados ao jornalismo cidadão/comunitário e ao papel social do jornalismo, considerando-se principalmente o produzido para a web. Fotos e vídeos foram produzidos com equipamentos da acervo do curso de Jornalismo da Universidade e editados nos laboratórios do curso. No sentido de realizar uma vivência o mais próxima possível da profissional, os alunos fizeram extenso trabalho de campo, acompanhando diversas etapas de muitas de suas fontes, o que chamamos de jornalismo de imersão. Ao longo do semestre, o trabalho focou-se em quatro pilares: a definição da atividade em rede, ou seja, todos contribuíam com a tarefa de todos e todos desempenhavam todo o tipo de tarefas (foto, vídeo, texto e edição); a preocupação e o cuidado com os aspectos técnicos, ou seja, quebra de links, fotos inadequadas; vídeos em baixa qualidade ou pesados no carregamento...; o cuidado com a produção e correção dos textos, considerando estilo, narrativa, plasticidade... e, tão importante quanto isso tudo, a precisão dos dados; no quarto pilar, o desenvolvimento/exercício de um jornalismo efetivamente comunitário, voltado para o cidadão e para o interesse público, contemplando a interatividade, a acessibilidade, o respeito às necessidades desse usuário/leitor, mas, principalmente, induzindo a uma  postura profissional preocupada com a imbricação entre o jornalismo e a esfera pública (FERREIRA, 2012). Na edição final e postagem da reportagem, os repórteres dedicaram cuidado especial ao taguemento )seleção de tags) de cada camada. Esse cuidado também foi importante ao selecionar links externos, no sentido de buscar sites/referências consistentes, com objetivo de alcançar um bom posicionamento do ranking do Google. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o projeto da grande reportagem SUS  Salvando uma Sociedade, o grupo criou uma identidade visual (www.brancasolio.com.br/sus-salvando-uma-sociedade), bem como o slogan  Em uma sociedade de justiça, o individual dá espaço ao comunitário . O slogan traduzia não somente o espírito do projeto, mas o da disciplina:  Projeto Experimental I/ Comunidade Online . A reportagem ficou dividida nas seguintes camadas: " O Brasil no mapa mundial da saúde,  O SUS tem contribuído para melhorar índices como a expectativa de vida e a mortalidade infantil, mesmo com investimentos ainda baixos em saúde pública . (Pedro Santos) Além de levantamento de matérias na imprensa nacional (pesquisa bibliográfica e documental), a reportagem (camada) contou com entrevistas a diversas fontes ligadas ao SUS, no sentido de solidificar informações e conferir os dados levantados no Portal da Transparência Brasil, Portal Saúde e no site do Ministério da Saúde/SUS, e outros sites como IBGE, Organização Mundial da Saúde (OMS) " Um panorama geral do SUS  A saúde é concebida no Brasil como direito de todo e qualquer cidadão que resida no País. Esse direito é garantido por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), Mas, afinal de contas, o que é o SUS? O sistema Único de Saúde é o conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público . (Adriano França, Mário Frizzo e Joeldine Andrade. Desenvolvida a seis mãos, esta camada exigiu pesquisa, seleção de dados e desenvolvimento de um infográfico, forma lúdica e, ao mesmo tempo, rica para o arranjo de dados que, de outra forma, ofereceriam uma leitura maçante. " Saúde como direito  Na Vara da Fazendo Pública, no Juizado Especial, onde atua a Defensora Pública Letícia Ana Basso, a maior parte dos casos está relacionada à saúde. E por lá que passam ações de medicamentos, a judicialização da saúde e outros assuntos da área, que repercutem diariamente na mídia . (Diego Pereira/ Joeldine Andrade) A matéria contou com entrevista à defensora pública Letícia Ana Basso, que deslocou-se até a Universidade, conversando com o grupo em sala de aula, e oferecendo dados e informações os mais diversos, muitos dos quais balizaram outras camadas da matéria. Explorando o potencial oferecido pelo jornalismo para web, o grupo editou o material usando texto, foto e vídeo. (www.brancasolio.com.br/sus-salvando-uma-sociedaade#chapter-1632770) " Princípios do SUS A camada da reportagem constitui-se de infográfico orientativo com base nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de pesquisa documental (Joeldine Andrade). " Atendimento tamanho família,  Seu Vicente, dona Silla e a filha Jussara realizam os mais diversos procedimentos de Saúde de forma gratuita por meio da Sistema Único de Saúde (SUS) . (Mário Frizzo e Diego Pereira). A camada da reportagem com uma família da comunidade que faz uso dos serviços de saúde pública e além de relatar sua história fez uma avaliação dos serviços recebidos. O objetivo era oferecer ao leitor uma visão na perspectiva inversa às tantas críticas negativas que se ouve diariamente, principalmente na grande imprensa e que nem sempre correspondem à verdade. " Com a palavra, a Secretária Municipal de Saúde  Titular da pasta aborda diversos temas, com o objetivo de explicar melhor o funcionamento da área em Caxias do Sul . (Diego Pereira e André Sebben). Dividida em vários módulos, a entrevista intercala texto e vídeos com a Secretária Municipal da Saúde, Doutora Dilma Tonolli Tessari, que recebeu o grupo; " Médico de Família  Um amigo dentro de casa  Hoje, nosso município possui destaque na qualidade do atendimento pelo SUS, tanto que atendemos não só os caxienses, mas vários pacientes de outras cidade . (Joeldine Andrade) A matéria foi desenvolvida por meio de entrevista com a médica de família Melissa Dartora Santos, também professora no curso de Medicina da Universidade de Caxias do Sul, que esteve em sala de aula, não apenas para conceder a entrevista, mas para oferecer aos repórteres uma panorama da saúde pública na região. A médica esclareceu dúvidas, respondeu perguntas e muniu os estudantes de dados e informações que possibilitaram ampliar sua visão sobre o tema da grande reportagem. " Por dentro de uma UBS,  A equipe de redação do Projeto SUS  Salvando uma sociedade esteva na Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada no Bairro de Galópolis  Caxias do Sul. O objetivo era avaliar a estrutura do local destinado ao atendimento gratuito para a comunidade . (André Sebben). A camada da grande reportagem foi produzida com texto, fotografias e vídeo (tour pela UBS) e fez uma cobertura completa sobre o protocolo de funcionamento/ atendimento desenvolvido na unidade. " Saúde da Família: conheça a Dona Norma  Uma das estratégias governamentais para ampliação e qualificação com atendimento integral e universalista do SUS é o programa Saúde da Família, que atende zonas específicas dos municípios. Com o objetivo de prestar atendimento de primeiro nível em domicílio, o Saúde da Família causa impacto, uma vez que resguarda o direito de as pessoas serem atendidas, mesmo estando incapacitadas de se dirigirem à UBS . (André Sebben). A reportagem acompanha uma visita à residência da paciente Norma Nicholetti Orlandi, de 92 anos, que em função de uma úlcera venosa, não tem condições de deslocar-se até a UBS. " O Mapa de Caxias do Sul  São 47 Unidades Básicas de Saúde em Caxias do Sul. Confira no mapa da UBS mais próxima de você . A camada da reportagem oferece um mapa produzido a partir do Googlemap, sinalizando o endereço de cada uma das 47 UBS da cidade de Caxias do Sul. O grupo produziu, também, uma tabela com endereços e telefones. " Perguntas Frequentes sobre o SUS  Você tem alguma dúvida sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde? Nós respondemos aqui. Envie e-mail para salvandoumasociedade@gmail.com que nós incluímos sua pergunta e resposta . A camada foi desenvolvida a partir de enquete com fontes diversas sobre os mais variados tipos de dúvidas, acrescida de algumas das perguntas endereçadas ao SUS. Os estudantes continuam acessando o projeto e se dispõem a manter o diálogo com a comunidades mesmo após o encerramento da disciplina, o mesmo ocorrendo com a alimentação da fan page no Facebook. " Expediente Apresenta fotografia e identificação de cada um dos integrantes do grupo responsável pela reportagem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Acreditamos que com a reportagem Sus  Salvando vidas vencemos muitos desafios, o que nos orgulha. Com essa experiência, saímos da disciplina modificados. Temos, hoje, uma visão muito mais completa daquilo que deve ser a prática de um jornalismo público, cidadão, a serviço das efetivas necessidades de uma comunidade. Hoje, compreendemos que o jornalismo se insere numa esfera maior do que aquela muitas vezes circunscrita por alguns veículos e mesmo por alguns profissionais. O trabalho nos fez compreender, também, de que forma o jornalismo pode colocar-se ao lado de um novo paradigma, que busca uma sociedade mais respeitosa com o meio ambiente e com o próprio homem. Publicada a reportagem, conseguimos dimensionar nosso lugar como prestadores de serviço, como profissionais que, antes de monopolizarem a fala, devem acionar a escuta. A experiência proporcionou, também, o enriquecimento da teoria do jornalismo online, que, como vimos em aula, tem várias definições, entre as quais a que normalmente adotamos em nossos estudos: Webjornalismo, de acordo com Canavilhas (2007). O limite e a complementaridade que ocorrem usando-se os vários recursos; o tipo de linguagem; o cuidado com o uso dos links; a seleção criteriosa das tags; a revisão sem fim dos dados; a própria consulta a bancos de dados, inicialmente um emaranhado assustador, que escondia o fio que desataria a meada; as leituras e discussões teóricas sobre a prática do jornalismo para a web foram um desafio enriquecedor. Talvez o mais gratificante, depois disso tudo, seja saber que fazíamos parte de uma  corrida de bastão e que cumprimos nossa parte, com entusiasmo e gratificados, sabendo que a corrida continua e que novos grupos, novos colegas seguirão levando adiante a missão e dela saindo gratificados como nós. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">AUGÉ, Marc. Não-Lugares:  introdução a uma antropologia da sobre modernidade. Lisboa: Letra Livre, 2012.<br><br>BAUMAN, Zygmunt . Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed 2001.<br><br>CAMARIN, Patrícia. O nascimento da internet começou na Segunda Guerra Mundial. (2012)<https://webinsider.com.br/2012/04/07/o-nascimento-da-internet-comecou-na-2a-guerra-mundial/>. Acesso em 10. abr. 2017.<br><br>CANAVILHAS, João (org.) Webjornalismo: 7 características que marcam a diferença. Labcom. Covilhã: Livros Labcom, 2014.<br><br>CANAVILHAS, João. Webnoticia: propuesta de modelo periodístico para la WWW. Covilhã: Livros Labcom, 2007.<br><br>FERREIRA, Gil Baptista. Novos Media e Vida Cívica: Estudos sobre deliberação, internet e jornalismo, 2012. Colecção: Pesquisas em comunicação. ISBN: 978-989-654-095-1.<br><br>GATES, Bill. A estrada do futuro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.<br><br>LORENTI, Gilson. A primeira câmera digital do mundo. http://meiobit.com/15452/a-primeira-camera-digital-do-mundo/. Acesso em 10. abr .2017.<br><br>ROTHENBERG, Danilo. Jornalismo Público. São Paulo: UNESP, 2011. SOARES, Marcelo. Algumas dicas de um colega mais velho.(s. d.) <http://www.ufrgs.br/ensinodareportagem/critica.html>. Acesso em 12. abr. 2014. s.d. <br><br>RYOK, André; ORTELLADO, Pablo. Estamos vencendo! Resistência Global no Brasil. São Paulo: Conrad Livros, 204. <http://www.ieb.usp.br/ieb/wpcontent/uploads/sites/127/2016/05/a_digitalizacao_de_acervos_1292468154.pdf>. A digitalização de acervos. Acesso em 8. Abr. 2017. <br><br> </td></tr></table></body></html>