ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00057</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Ara: uma lágrima que cai</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Mauricio Grando Pilati (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Kauane Zampiva (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Iris Yae Tomita (Universidade Estadual do Centro-Oeste)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Audiovisual, Cultura, Curta-metragem, História, Indígena</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta-metragem "ARA, Lágrima Que Cai" foi inspirado em duas lendas indígenas locais que retratam aspectos da cultura indígena regional e questões históricas da colonização do Paraná no século XVI. A equipe fez pesquisas histórico-culturais em aldeias de região, buscando a troca de conhecimentos com os indígenas que, não só contribuíram com a riqueza de detalhes de sua cultura para a etapa da pesquisa, como também no processo de criação e participação da produção audiovisual. As gravações foram realizadas no município Turvo-PR, com voluntários e indígenas das etnias Guarani e Kaingang. O filme teve como objetivo valorizar a cultura desses povos, com linguagem voltada ao público infanto-juvenil, visando a utilização do material para fomento de discussões sobre a situação social das comunidades indígenas, auxiliando na conservação histórica de suas tradições, costumes, crenças e lendas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto se iniciou no primeiro semestre de 2017 como um trabalho da disciplina de Produção e Criação Audiovisual do quarto ano de Publicidade e Propaganda da Universidade Estadual do Centro-Oeste. A proposta era de uma produção de um curta-metragem para experimentação do aprendizado teórico, técnico e prático. A equipe optou por um trabalho que ultrapassasse as fronteiras acadêmicas, com a proposta de uma produção de interesse da comunidade. Para elaboração do roteiro foram elencadas duas lendas indígenas da região do município de Guarapuava - denominada Campos Gerais e pertencente ao terceiro planalto paranaense -, a Lenda da Lagoa das Lágrimas e a Lenda do Índio Guairacá. Este último é um personagem histórico que realmente existiu e faz parte da cultura regional, sendo personagem principal de diversos relatos, entre históricos e ficcionais, e símbolo da luta indígena pela defesa de seus territórios. Tais lendas também foram envoltas em aspectos históricos fidedignos ao processo de colonização dos Campos Gerais do Paraná no século XVI, época escolhida para contextualização do roteiro. Dentro desta lacuna temporal, o território abordado pertencia à Espanha por meio do Tratado de Tordesilhas. Desta forma, frequentemente haviam excursões de tropas de soldados espanhóis para conquista e expansão do território da província de Vera (Guairá), cuja capital era a cidade de Assunção. Durante essas excursões ocorriam batalhas para expulsão dos indígenas e proteção contra os avanços portugueses. Através do curta-metragem se simulou, num roteiro de ficção, um encontro entre uma tribo Guarani liderada pelo cacique Guairacá e uma tropa espanhola, e o envolvimento do desfecho desta batalha com a Lenda da Lagoa das Lágrimas. Na trama, foram retratados rituais tradicionais da cultura Guarani, bem como palavras da língua Guarani Mbyá, dialeto falado pelos indígenas da região.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo inicial da produção do curta-metragem levou em consideração o interesse da equipe em contribuir para a comunidade com a sua disponibilização como material de apoio didático, indo além da confecção do trabalho acadêmico. Desta maneira, o curta-metragem se volta principalmente para o público infanto-juvenil, sendo utilizado em instituições de ensino desta faixa etária e universidades através de eventos, que contam não somente com a exibição do filme como também explanações a respeito do processo de produção, período histórico retratado e importância da cultura indígena, bem como apresentação de materiais próprios da cultura Guarani, bastidores da produção e fotografias relacionadas à temática. A proposta é fomentar debates sobre a situação atual das comunidades indígenas, dando visibilidade à diversidade de grupos e troncos linguísticos. Bem como o apoio para a conservação das tradições desses povos, trazendo uma produção verossimilhante aos seus costumes e vivências. Assim, o filme busca transmitir a cultura dessas sociedades àqueles que estão distantes desta realidade e comumente experimentam apenas uma visão estereotipada e uniforme desses grupos. Com o envolvimento de indígenas Guaranis e Kaingangs, esta peça levou a produção cinematográfica para dentro das aldeias, almejando esse contato e partilha durante a produção e depois dela. Em parceria com a ONG Outro Olhar, que dá suporte às causas indígenas, o filme tem sido trabalhado em outras aldeias do Estado, a fim de despertar nessas comunidades a vontade de resgatar e registrar sua cultura, que por se dar através da história oral acaba morrendo ao longo do tempo. Para tal, durante as exibições foram feitas oficinas introdutórias aos processos de produção audiovisual e organizados grupos para conduzirem os trabalhos em suas próprias comunidades. O objetivo da equipe agora é acompanhar as produções futuras, auxiliando para que novos curtas-metragens ilustrem histórias e aspectos da vida nas aldeias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A escolha da temática regional veio de forma a valorizar a riqueza cultural paranaense. Desenvolver o roteiro através de lendas indígenas foi uma decisão da equipe de produção que levou em conta a atual desvalorização dos povos indígenas. Tanto a exclusão como a generalização foram pontos que se destacaram na motivação. A primeira pela discriminação e preconceito sofridos pelos povos indígenas, principalmente locais, devido à falta de conhecimento das pessoas sobre sua cultura, além da marginalização do aprendizado sobre sua trajetória histórica e pela tomada de seus territórios de direito desde a época das colonizações. A segunda pela forma com que se foi alimentando um estereótipo indígena, que em pouco representa os grupos nacionais e projeta uma idealização de seus costumes, além de perpetuar uma visão pejorativa de seus indivíduos. Desta forma, características particulares foram banalizadas e atreladas a problemas sociais advindos do próprio contato com outras civilizações. Tratar o tema no curta-metragem foi uma forma de abrir um leque de informações a respeito das comunidades indígenas, trazendo às pessoas de fora desta realidade um panorama sobre a grandeza da diversidade cultural indígena brasileira. Este trabalho possibilitaria às comunidades a partilha de vivências que podem levar o conhecimento a respeito de tradições, lendas e costumes indígenas para terceiros bem como estimular dentro das aldeias a conservação destas características singulares por meio de novos projetos audiovisuais. Por este motivo, os frutos deste projeto continuam através das palestras e oficinas trabalhadas nos eventos de exibição, o apoio didático aos estudantes das universidades e também ao público infanto-juvenil, além dos debates promovidos sobre o tema e o apoio às novas produções dentro das próprias aldeias. A própria presença do filme em festivais, mostras e exposições é sinônimo de novos espaços abertos para a temática, trazendo à tona um desenvolvimento sociológico do assunto em novos ambientes e através de novas perspectivas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para construção do roteiro, foram selecionadas duas lendas locais, a Lenda da Lagoa das Lágrimas (que fica em Guarapuava - Paraná) e uma das histórias sobre o índio Guairacá. A Lenda da Lagoa das Lágrimas faz parte do imaginário local, misturando elementos da cultura dos povos originários e dos colonizadores, enquanto a do cacique Guairacá o traz como personagem histórico símbolo da luta indígena por seus territórios na região. Ambas as histórias foram contextualizadas em meados do século XVI, data selecionada porque neste momento a região pertencia ao reino da Espanha, motivo pelo qual diversas excursões de tropas espanholas passaram pelo Paraná. Estas tropas buscavam conquistar e expandir os territórios, entrando em conflito com os povos indígenas e procurando conter os avanços portugueses. Buscou-se então explicitar os primeiros contatos dos colonizadores com os povos nativos locais. Portanto, apesar de possuir um roteiro ficcional embasado em lendas, este projeto audiovisual procurou retratar com fidelidade a cultura indígena dentro dos recortes utilizados, também tendo como alicerce o conhecimento histórico sobre o local e o período trabalhados. Os trabalhos de pesquisa histórica e visita às aldeias puderam então enriquecer a produção cinematográfica. Procurou-se através dessas visitas conhecer as culturas indígenas Guarani e Kaingang, na forma do envolvimento de pessoas dessas comunidades no processo de produção. Não somente auxiliaram como atores e atrizes da peça, mas também no momento em que se produziam os figurinos, orientando a confecção de roupas, acessórios e pinturas corporais de acordo com aquilo que representa seus costumes. No idioma do roteiro foram incorporadas a língua espanhola nas falas dos soldados espanhóis e palavras da língua Guarani Mbya, do tronco linguístico Tupi-Guarani, esta última orientada em tradução e pronúncia por dois jovens membros da própria tribo Guarani de Turvo  PR. Tanto a escolha de utilização de alguns objetos e figurinos como linguagem, colorização e trilha sonora foram elementos pensados para facilitar a compreensão e manter a atenção do público infanto-juvenil, de forma a evitar a propagação de estereótipos indígenas na fase escolar e desenvolver o caráter didático da produção. Entretanto, o curta-metragem é destinado a todos os públicos, uma vez que o aporte dado pelas explanações e oficinas durante exibição se propõem como ferramentas de desenvolvimento sociológico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta-metragem produzido foi finalizado em formato de arquivo digital MOV H264 e em mídia de DVD, com duração de 17 minutos e 24 segundos. Vale destacar que a equipe técnica responsável pela produção foi composta por quatro acadêmicos. O período total de produção foi de cerca de quatro meses, sendo que três semanas foram dedicadas à pesquisa histórico-cultural e escrita do roteiro, duas semanas à montagem do elenco, confecção e preparo dos figurinos, uma semana para visita técnica e definição dos cenários, dois meses para gravação - feitas nos fins de semana, levando em consideração a disponibilidade dos atores -, e três semanas para edição e finalização. Por se tratar de um trabalho universitário, não houve qualquer tipo de apoio financeiro para execução do projeto. Portanto, a equipe buscou aporte externo para viabilizar a produção. Houve o auxílio de amigos, familiares, professores e alunos das escolas indígenas de Turvo  PR, da Aldeia Kaingang Marrecas e da Aldeia Guarani Koe Ju Porã. Ao todo foram setenta e seis pessoas envolvidas diretamente com a produção, na maioria jovens das comunidades locais, todos participando de forma voluntária e auxiliando em diversos aspectos, como: fornecimento de informações para elaboração do roteiro, empréstimo de roupas e adereços para composição dos figurinos, concessão de espaços onde foram preparados os cenários e participação nas gravações. Os equipamentos audiovisuais utilizados para a produção do curta-metragem pertenciam aos acadêmicos. Para uma fiel retratação do vestuário indígena, necessariamente os atores deveriam estar nus. Entretanto, para viabilizar a participação do elenco e para exibição ao público infanto-juvenil, foram confeccionados trajes discretos feitos de estopa, para que não tirassem a atenção da trama. O figurino espanhol foi adaptado de trajes gauchescos, visto que se assemelham às roupas usadas pelos colonizadores naquele período histórico, e incrementados por um casaco azul e amarelo e faixa vermelha que configuraram o uniforme da tropa. O elenco foi composto por cinquenta atores, divididos em dois protagonistas, seis coadjuvantes e quarenta e dois figurantes - dentre esses, vinte e quatro indígenas. Tendo em vista o contexto histórico, construções contemporâneas não poderiam aparecer nos cenários, bem como materiais desenvolvidos posteriormente. Portanto, buscou-se áreas de mata, até mesmo dentro da Terra Indígena Marrecas, onde se localizam as aldeias. A Casa de Reza Guarani (Opy i) foi utilizada por ser uma das poucas na região que possuem arquitetura originalmente indígenas, com paredes de pau a pique, chão batido, telhado de taquara amassada coberto com folhas de palmeira. As cenas com cavalos foram feitas em um piquete de uma fazenda próximo a reserva indígena, para que fosse possível a soltura dos animais durante a gravação. Somaram-se seis cenários diferentes, entre áreas de preservação ambiental e espaços das aldeias. A partir de definição dos locais, foi pensada uma logística para acesso da equipe que permitisse o transporte, a alimentação e a captação das imagens. Finalizado o material, se iniciou a mobilização para inserção do curta-metragem em eventos. A apresentação do conteúdo foi adaptada conforme o público participante. Ou seja, para o público infantil, as explanações vieram a enfatizar de forma lúdica as histórias das aldeias, através de fotografias selecionadas, curiosidades e objetos pertencentes ao cotidiano indígena - arcos, flechas, zarabatanas, adereços e artesanatos -, sendo complementado com atividades desenvolvidas pelos professores em sala de aula. Para a faixa etária juvenil foram trazidos os aspectos históricos do período retratado, principalmente ilustrando esse primeiro contato dos colonizadores com os nativos, além de aspectos culturais remanescentes dessas comunidades e a situação atual de vivência nas aldeias. Já para os adultos, foram pautadas discussões históricas e sociológicas a respeito da importância desses grupos e o desenrolar de suas relações antropológicas após essa interferência cultural. Ao todo, até o presente momento, o curta-metragem foi apresentado em vinte e quatro eventos em escolas, universidades e aldeias indígenas. Alcançou mais de mil e seiscentos alunos de ensino fundamental e médio de quinze escolas de Turvo  PR e região, além de cerca de quatrocentas e cinquenta pessoas de comunidades acadêmicas do Brasil e do México e mais de trezentos e trinta participantes do público geral, presentes nos sete eventos organizados a nível universitário com a temática. Entre o público indígena, foram mais de oitocentos e vinte participantes, sendo a maioria crianças e jovens, dentre seis aldeias regionais, das quais duas já organizaram os grupos e iniciaram os trabalhos para novas produções. A equipe executora do projeto também confeccionou cem unidades de DVDs do filme, que foram distribuídas para os participantes e também para as instituições onde se realizaram os eventos, a fim deixar disponível o conteúdo para novas exposições. Com isso, a Prefeitura Municipal de Guarapuava, em parceria com a Unicentro, despertou o interesse no material e pretende produzir trezentas cópias de DVD do filme para serem distribuídas nas quarenta e três escolas municipais, juntamente com palestra sobre a temática. Através da Secretaria de Turismo, deseja tornar o filme material oficial de divulgação turística, visto sua retratação da cultura e belezas naturais de região. Além disso, o curta-metragem foi selecionado pela TV Cultura para ser exibido em rede nacional no programa Campus Em Ação, sendo que o arquivo foi encaminhado e aprovado pelos profissionais da Fundação Padre Anchieta e vai ao ar ainda em 2018.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Para os acadêmicos, indígenas e demais pessoas envolvidas no projeto, a produção do filme  ARA, Lágrima Que Cai foi de grande valia para o desenvolvimento profissional e pessoal, gerando crescimento e enriquecimento cultural e humano, assim como para todos aqueles que tem contato com a obra. Para a equipe produto final foi satisfatório, visto as condições de recursos disponibilizados para sua produção e, principalmente, o retorno positivo do público. Observou-se que, dentro das sociedades indígenas locais, esta foi a primeira vez em que um material como esse foi trabalhado de forma a retratar suas particularidades e discutindo suas problemáticas sociológicas. Com isso, foi possível perceber a emoção das pessoas que viam no filme aspectos de seu cotidiano e o uso de sua língua nativa. Tanto para quem produziu como para quem hoje tem a oportunidade de desfrutar do conteúdo, se torna gratificante poder apreciar o estímulo à conservação de costumes, lendas e tradições daqueles que representam nossa origem e nosso berço cultural. A equipe produtora espera que, através deste projeto, aqueles que não convivem diretamente com os grupos indígenas possam perder significativamente o olhar domesticado sobre aquilo que é inerte à nossa ancestralidade, à nossa história. Portanto, fomentando também desde a infância e juventude um olhar crítico e sensibilizado às questões fundamentais das nossas relações socioculturais, a fim de resgatar e eternizar a memória dos povos protagonistas da aurora dessas terras que chamamos de nação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 30ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2014.<br><br>MOLETTA, Alex. Criação de curta  metragem em vídeo digital: Uma proposta para produções de baixo custo. São Paulo: Summus, 2009.<br><br>NOGUEIRA, Escobar. Curta-Metragem. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2006.<br><br>FIELD, Syd. Manual do Roteiro: os fundamentos do textos cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.<br><br>ARAÚJO, Inácio. Cinema: o mundo em movimento. São Paulo: Scipione, 1995.<br><br>MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 1990.<br><br>GOMES, M. P. Os índios e o Brasil. Petrópolis: Vozes, 1988.<br><br>MARCONDES, Gracita Gruber. 200 Anos de Uma Caminhada Histórica 1810 - 2010. Guarapuava: Midiograf, 2010.<br><br>MARTINS, Romário. História do Paraná. Curitiba: Guaira, 1995.<br><br> </td></tr></table></body></html>