INSCRIÇÃO: 00127
 
CATEGORIA: PT
 
MODALIDADE: PT04
 
TÍTULO: Meu auto-retrato
 
AUTORES: Ana Paula Bernardi dos Sanos (Faculdade Assis Gurgacz)
 
PALAVRAS-CHAVE: fotografia, arte, psicologia, ,
 
RESUMO
Este trabalho propõem o uso da fotografia abstrata como forma de expressão, buscando investigar características piscológicas, através de auto-retratos, utilizando para isto, principalmente formas e cores desenvolvendo assim uma linguagem artística, intimista e conceitual. Para tanto, o trabalho decorre da disciplina de Orientação de Portfólio I, do Curso de Tecnologia em Fotografia, e incita os observadores a desenvolverem interpretações sobre as imagens construídas. A partir de conceitos de autores como Didi-Huberman, Massimo Canevacci e Jung.
 
INTRODUÇÃO
Entende-se por arte visual abstrata a expressão que representa uma ideia ou conceito sem necessariamente retratar um objeto de acordo com a sua realidade concreta exterior. O termo "expressionismo abstrato" foi mencionado pela primeira vez na revista alemã Der Sturm para descrever as obras abstratas não figurativa dos expressionista alemãs. [...] Embora os americanos trabalhassem com estilos diferentes, todos eles buscavam causar um efeito emocional ou expressivo. (STAFF, 2011, p. 452 ). A ideia da realização deste trabalho surgiu pelo desafio de traduzir em imagens alguns diferentes aspectos psicológicos do "eu". O desígnio para "eu" em psicologia é tratado como a instância interna conhecedora, portadora de consciência, ou seja, o conhecimento que o indivíduo tem sobre si próprio, segundo Carl Jung (2013). Para o jogo da criação é necessária uma afirmação. Aquele que perde o mundo, quer alcançar o seu próprio mundo. É necessário deixar surgir nosso inconsciente ilimitado, a fim de fazer brilhar nosso consciente (Perrot, 1998). Para realizar estes registros foi utilizada a fotografia analógica e empregada uma linguagem conceitual. O modo analógico exigiu no processo de criação um maior desenvolvimento das imagens abstratas e estudo de cada foto executada, pela falta da possibilidade de verificação instantânea das imagens no momento da captura, e, apesar do direcionamento focado ao resultado pretendido, os elementos físicos utilizados para construção das imagens exigiram uma liberdade natural de movimento, fugindo assim do determinismo de um resultado ótico específico. O que deu início ao projeto foi o desafio de representar, através das imagens fotográficas, o íntimo, os aspectos ocultos, algumas nuances do processo metamórfico dentro da fotografia artística.
 
OBJETIVO
Este trabalho teve como objetivo, através de seu desígnio artístico experimental, permitir que a fotografia surgisse de forma livre mostrando as nuances e provocando emoções, desvendando lentamente o artista retratado. Para Canevacci, essa transição entre as subjetividades diversas do "eu retratado" deixam claro a expressão psicológica apresentada nas imagens, que não apenas ilustram o ser, elas tem o poder de definir, de vestir e de desnudar a autora diante dos olhos do espectador. (CANEVACCI, 2008). A realização deste trabalho possibilitou a união entre técnicas fotográficas e a psicologia aplicada à arte, permitindo que houvesse uma maior liberdade no desenvolvimento de uma imagem não limitada de auto-representação por ser usada a subjetividade do abstracionismo.
 
JUSTIFICATIVA
O que deu início ao projeto foi o desafio de representar, através das imagens fotográficas, o íntimo, os aspectos ocultos, algumas nuances do processo metamórfico dentro da fotografia artística. Após a realização deste projeto, foi encontrado um artista que, apesar de ter intenções diferentes das que incitaram o desenvolvimento deste trabalho, também destaca uma ampla gama de emoções. O fotógrafo Januz Miralles das Filipinas explora a beleza e a fragilidade do corpo da mulher com cuidado e delicadeza, misturando a fotografia com diferentes técnicas de desenho e pintura, trabalhando na maioria das suas obras com tons neutros. O artista aplica digitalmente pintura e ilustração para alterar fotografias de rostos e corpos
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
As fotografias apresentadas neste artigo foram produzidas no A&R Estúdio. Foi utilizada apenas uma luz a 45 graus, de característica dura, e duas máquinas fotográficas analógicas: Yashica Electro 35, lente fixa 45 mm 1.7 e uma Pentax K1000. Foram utilizados no total dois rolos de filmes coloridos com 36 exposições cada. As configurações das fotografias aqui apresentadas são: abertura do diafragma f/4, velocidade 1/60s, um filme de ISO 400 e um de ISO 200. As fotografias foram tiradas com um ângulo de 90 graus em relação ao chão, para que a imagem gerada representasse uma tela de pintura. Foram utilizadas uma bacia de aproximadamente 40 cm de raio, água, uma fotografia para representação do autor, óleo, sete cores de verniz vitral e uma espátula.O tempo necessário para produção das imagens foram dois ensaios de aproximadamente duas horas cada. O primeiro ensaio foi dispensado devido a problemas causados pela falta de conexão da cores inicialmente utilizadas com o objetivo do autor. A bacia foi preenchida até a metade com água à qual foi adicionada óleo e posteriormente o verniz. Foram usadas sete cores de verniz para formar as variações desejadas, sendo elas: dourado, preto, vermelho, roxo, amarelo, branco pérola e azul. Todas as cores citadas foram distribuídas de maneira intencional sobre uma imagem imersa no líquido.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
As fotografias apresentadas neste artigo foram produzidas no A&R Estúdio. Foi utilizada apenas uma luz a 45 graus, de característica dura, e duas máquinas fotográficas analógicas: Yashica Electro 35, lente fixa 45 mm 1.7 e uma Pentax K1000. Foram utilizados no total dois rolos de filmes coloridos com 36 exposições cada.਀䄀猀 挀漀渀昀椀最甀爀愀攀猀 搀愀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀 愀焀甀椀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀愀猀 猀漀㨀 愀戀攀爀琀甀爀愀 搀漀 搀椀愀昀爀愀最洀愀 昀⼀㐀Ⰰ 瘀攀氀漀挀椀搀愀搀攀 ㄀⼀㘀 猀Ⰰ 甀洀 昀椀氀洀攀 搀攀 䤀匀伀 㐀   攀 甀洀 搀攀 䤀匀伀 ㈀  ⸀ 䄀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀 昀漀爀愀洀 琀椀爀愀搀愀猀 挀漀洀 甀洀 渀最甀氀漀 搀攀 㤀  最爀愀甀猀 攀洀 爀攀氀愀漀 愀漀 挀栀漀Ⰰ 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀 椀洀愀最攀洀 最攀爀愀搀愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀猀猀攀 甀洀愀 琀攀氀愀 搀攀 瀀椀渀琀甀爀愀⸀  Foram utilizadas uma bacia de aproximadamente 40 cm de raio, água, uma fotografia para representação do autor, óleo, sete cores de verniz vitral e uma espátula.O tempo necessário para produção das imagens foram dois ensaios de aproximadamente duas horas cada. O primeiro ensaio foi dispensado devido a problemas causados pela falta de conexão da cores inicialmente utilizadas com o objetivo do autor. A bacia foi preenchida até a metade com água à qual foi adicionada óleo e posteriormente o verniz. Foram usadas sete cores de verniz para formar as variações desejadas, sendo elas: dourado, preto, vermelho, roxo, amarelo, branco pérola e azul. Todas as cores citadas foram distribuídas de maneira intencional sobre uma imagem imersa no líquido.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀 㠀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 甀猀漀 搀漀猀 昀氀甀椀搀漀猀 昀漀爀愀洀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 瀀爀漀瀀漀猀椀琀愀氀洀攀渀琀攀 愀 昀椀洀 搀攀 搀愀爀 甀洀 ᰀ洠漀瘀椀洀攀渀琀漀 瀀爀瀀爀椀漀ᴀ† 椀洀愀最攀洀⸀ 䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀猀琀攀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 椀渀椀挀椀愀搀漀 瀀攀氀愀 攀猀瀀琀甀氀愀 渀漀 氀焀甀椀搀漀Ⰰ 漀 洀攀猀洀漀 琀漀洀愀瘀愀 爀甀洀漀猀 攀 挀漀爀攀猀 瀀漀爀 瘀攀稀攀猀 渀漀 攀猀瀀攀爀愀搀漀猀⸀ 䔀猀猀攀 昀氀甀砀漀 椀渀椀挀椀愀搀漀 瀀攀爀洀椀琀椀甀 焀甀攀 愀 椀洀愀最攀洀 猀甀爀最椀猀猀攀 搀攀 昀漀爀洀愀 攀猀瀀漀渀琀渀攀愀 攀 渀愀琀甀爀愀氀Ⰰ 爀攀琀爀愀琀愀渀搀漀 搀攀 昀漀爀洀愀猀 猀甀戀樀攀琀椀瘀愀猀 漀猀 愀甀琀漀ⴀ爀攀琀爀愀琀漀猀⸀⸀  Este trabalho teve como objetivo, através de seu desígnio artístico experimental, permitir que a fotografia surgisse de forma livre mostrando as nuances e provocando emoções, desvendando lentamente o artista retratado.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀 㠀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䐀䤀䐀䤀ⴀ䠀唀䈀䔀刀䴀䄀一Ⰰ 䜀攀漀爀最攀猀⸀ 䄀 䤀洀愀最攀洀 匀漀戀爀攀瘀椀瘀攀渀琀攀 䠀椀猀琀爀椀愀 搀愀 愀爀琀攀 攀 琀攀洀瀀漀 搀漀猀 昀愀渀琀愀猀洀愀猀 猀攀最甀渀搀漀 䄀戀礀 圀愀爀戀甀爀最⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 䌀愀渀琀爀愀瀀漀渀琀漀Ⰰ ㈀ ㄀㌀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䄀一䔀嘀䄀䌀䌀䤀Ⰰ 䴀愀猀猀椀洀漀⸀ 䘀攀琀椀挀栀椀猀洀漀猀 嘀椀猀甀愀椀猀㨀 䌀漀爀瀀漀猀 䔀爀瀀琀椀挀漀猀 攀 䴀攀琀爀瀀漀氀攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀挀椀漀渀愀氀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䄀琀攀氀椀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀Ⰰ ㈀  㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀吀䄀䘀䘀Ⰰ 䌀爀愀椀最 䜀⸀ 䔀砀瀀爀攀猀猀椀漀渀椀猀洀漀 䄀戀猀琀爀愀琀漀⸀ 䤀一㨀 䘀䄀刀吀䠀䤀一䜀Ⰰ 匀琀攀瀀栀攀渀⸀ 吀甀搀漀 匀漀戀爀攀 䄀爀琀攀㨀 伀猀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀猀 攀 愀猀 漀戀爀愀猀 洀愀椀猀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀猀 搀攀 琀漀搀愀猀 漀猀 琀攀洀瀀漀猀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 匀攀砀琀愀渀琀攀Ⰰ ㈀ ㄀㄀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀唀一䜀Ⰰ 䌀愀爀氀 䜀甀猀琀愀瘀⸀ 吀椀瀀漀猀 瀀猀椀挀漀氀最椀挀漀猀⸀ 倀攀琀爀瀀漀氀椀猀㨀 嘀漀稀攀猀Ⰰ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀 开开开开开开开Ⰰ 䌀愀爀氀 䜀甀猀琀愀瘀⸀ 倀猀椀挀漀氀漀最椀愀 攀 愀氀焀甀椀洀椀愀⸀ 倀攀琀爀瀀漀氀椀猀㨀 嘀漀稀攀猀Ⰰ ㄀㤀㤀㄀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀倀䔀刀刀伀吀Ⰰ 䔀琀椀攀渀渀攀⸀ 伀 挀愀洀椀渀栀漀 搀愀 琀爀愀渀猀昀漀爀洀愀漀 猀攀最甀渀搀漀 䌀⸀ 䜀⸀ 䨀甀渀最 攀 愀 愀氀焀甀椀洀椀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 倀愀甀氀甀猀Ⰰ ㄀㤀㤀㠀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀唀堀吀䄀倀伀娀⸀ 吀栀攀 琀漀爀洀攀渀琀攀搀 昀椀最甀爀攀猀 漀昀 樀愀渀甀猀 洀椀爀愀氀氀攀猀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀⸀ 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀樀甀砀琀愀瀀漀稀⸀挀漀洀⼀渀攀眀猀⼀琀栀攀ⴀ琀漀爀洀攀渀琀攀搀ⴀ昀椀最甀爀攀猀ⴀ漀昀ⴀ樀愀渀甀猀ⴀ洀椀爀愀氀氀攀猀⼀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 㤀 搀攀 愀戀爀⸀ ㈀ ㄀㜀㰀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀愀爀琀椀猀琀椀挀洀漀漀搀猀⸀挀漀洀⼀樀愀渀甀稀ⴀ洀椀爀愀氀氀攀猀⼀㸀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀娀䄀倀䄀刀吀䄀一⸀ 䨀愀渀甀猀 䴀椀爀愀氀氀攀猀 倀栀漀琀漀最爀愀瀀栀礀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀⸀ 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀椀渀猀瀀椀爀愀琀椀漀渀椀猀琀⸀渀攀琀⼀樀愀渀甀稀ⴀ洀椀爀愀氀氀攀猀ⴀ瀀栀漀琀漀最爀愀瀀栀礀⼀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀㄀ 搀攀 愀戀爀⸀ ㈀ ㄀㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䐀䤀䄀一䄀⸀ 吀漀搀愀 洀愀琀爀椀愀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀琀漀搀愀洀愀琀攀爀椀愀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀攀砀瀀爀攀猀猀椀漀渀椀猀洀漀ⴀ愀戀猀琀爀愀琀漀⼀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀  㔀 搀攀 洀愀椀⸀ ㈀ ㄀㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䄀刀䔀夀⸀ 䤀瀀栀漀琀漀 䌀栀愀渀渀攀氀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀椀瀀栀漀琀漀挀栀愀渀渀攀氀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀搀椀挀愀猀ⴀ搀攀ⴀ昀漀琀漀最爀愀昀椀愀⼀㘀ⴀ搀椀挀愀猀ⴀ瀀愀爀愀ⴀ挀爀椀愀爀ⴀ昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀ⴀ愀戀猀琀爀愀琀愀猀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀  㤀 搀攀 愀戀爀⸀ ㈀ ㄀㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䄀匀䤀一䔀⸀倀猀椀挀漀氀漀最椀愀 搀漀 䤀洀愀最椀渀爀椀漀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀瀀猀椀挀漀氀漀最椀愀搀漀椀洀愀最椀渀愀爀椀漀⸀眀漀爀搀瀀爀攀猀猀⸀挀漀洀⼀㈀ ㄀㘀⼀ ㌀⼀㈀㈀⼀漀ⴀ焀甀攀ⴀ攀ⴀ愀爀琀攀ⴀ愀戀猀琀爀愀琀愀⼀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀愀搀漀 攀洀㨀 ㄀㌀ 搀攀 洀愀椀⸀ ㈀ ㄀㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀