XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul


INSCRIÇÃO:	00193

CATEGORIA:	RT

MODALIDADE:	RT07

TÍTULO:	Capital do HIV

AUTORES:	Caroline de Mendonça Musskopf (Universidade Luterana do Brasil); João Henrique Mattos (Universidade Luterana do Brasil); Gabriela Machado Ramos de Almeida (Universidade Luterana do Brasil)

PALAVRAS-CHAVE:	Jornalismo em profundidade, Reportagem especial, HIV/Aids, Produção multimídia, Website

RESUMO
O projeto Capital do HIV consiste em um site sobre a endemia de HIV/Aids em Porto Alegre que reúne conteúdo jornalístico produzido em diversos suportes - textos, fotografias, infográficos, podcasts e vídeos. Apesar de Porto Alegre registrar índices de infecção por HIV três vezes superiores à média nacional, o problema não tem sido pautado pelo jornalismo local. O projeto tem, portanto, dois grandes objetivos: 1) oferecer informações atualizadas sobre a endemia de HIV/Aids na capital gaúcha, a atuação das ONGs, as políticas públicas, o cuidado com as populações mais vulneráveis e também informações de serviço para todos os tipos de públicos, como formas de prevenção, diagnóstico e tratamento; e 2) proporcionar aos estudantes de Jornalismo a oportunidade de trabalhar na produção de jornalismo em profundidade, em formato multimídia, tendo como resultado final um site.

INTRODUÇÃO
O projeto Capital do HIV foi iniciado na disciplina de Produtos Audiovisuais do curso de Jornalismo da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), em Canoas/RS. A disciplina, de caráter teórico-prático, propõe aos estudantes a realização de um documentário de tema livre. O material começou a ser desenvolvido, então, como um videodocumentário, com intuito avaliativo e obrigatório, tomando como gancho o encerramento da parceria entre a Organização Não Governamental Grupo de Apoio à Prevenção da Aids do Rio Grande do Sul (Gapa RS) e o poder público estadual, que resultou no despejo do Gapa da sua antiga sede, cujo aluguel era pago pelo governo do estado. Entretanto, após a realização das oito primeiras entrevistas, nas quais as fontes estavam subdivididas em ONGs, Órgãos Públicos e Serviço de Saúde, percebemos que havia muitos outros pontos importantes a serem desenvolvidos para a produção de um conteúdo informativo consistente e abrangente sobre HIV/Aids, e que não caberiam no documentário em função da sua duração. Decidimos, assim, que o conteúdo deveria ser expandido em formato multimídia e publicado em uma plataforma própria, pois o documentário não seria o suficiente para desenvolver um panorama da endemia de HIV/Aids em Porto Alegre de forma satisfatória. ਀伀瀀爀漀樀攀琀漀昀漀椀渀漀爀琀攀愀搀漀瀀漀爀愀氀最甀洀愀猀焀甀攀猀琀攀猀焀甀攀搀攀瘀攀爀椀愀洀猀攀爀爀攀猀瀀漀渀搀椀搀愀猀愀漀瀀切戀氀椀挀漀㨀瀀漀爀焀甀攀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀愀瀀爀攀猀攀渀琀愀 渀搀椀挀攀猀琀漀猀甀瀀攀爀椀漀爀攀猀  洀搀椀愀渀愀挀椀漀渀愀氀㼀儀甀攀洀猀漀愀猀瀀攀猀猀漀愀猀洀愀椀猀瘀甀氀渀攀爀瘀攀椀猀  椀渀昀攀挀漀㼀儀甀愀椀猀猀漀漀猀攀猀瀀愀漀猀搀攀爀攀昀攀爀渀挀椀愀渀愀瀀爀攀瘀攀渀漀Ⰰ 搀椀愀最渀猀琀椀挀漀Ⰰ 愀瀀漀椀漀攀琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀愀漀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀㼀䌀漀洀漀愀琀甀愀洀㼀 O site que abriga o projeto reúne, de forma inédita no Rio Grande do Sul, grande quantidade de conteúdo jornalístico a respeito da endemia de HIV/Aids de Porto Alegre, a atuação das ONGs, as políticas públicas, o cuidado com as populações mais vulneráveis a infecções sexualmente transmissíveis e também informações de serviço, como formas de prevenção, diagnóstico e tratamento.

OBJETIVO
A intenção de trazer determinados assuntos para o debate público através do jornalismo já foi apontada por diversos teóricos da Comunicação, desde a década de 1970, a partir por exemplo da Teoria do Agendamento, desenvolvida por Maxwell McCombs e Donald Shaw, que aborda principalmente os efeitos sociais da comunicação em massa (BRUM, 2003). Segundo Clóvis de Barros Filho (2001, p. 169), esta teoria "é a hipótese segundo a qual a mídia, pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o público falará e discutirá". Ao contrário das perspectivas mais pessimistas, no entanto, o agendamento dos veículos de comunicação não é entendido necessariamente como algo negativo, uma vez que a agenda da mídia e a agenda pública se retroalimentam e interagem o tempo todo (BRUM, 2003).਀伀瀀爀漀樀攀琀漀䌀愀瀀椀琀愀氀搀漀䠀䤀嘀琀攀洀挀漀洀漀漀戀樀攀琀椀瘀漀瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀愀最攀渀搀愀爀洀椀搀椀愀琀椀挀愀洀攀渀琀攀愀攀渀搀攀洀椀愀搀攀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀攀洀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀Ⰰ 攀猀猀攀渀挀椀愀氀洀攀渀琀攀愀瀀愀爀琀椀爀搀漀瀀漀渀琀漀搀攀瘀椀猀琀愀搀愀猀伀爀最愀渀椀稀愀攀猀一漀䜀漀瘀攀爀渀愀洀攀渀琀愀椀猀Ⰰ 焀甀攀愀琀甀愀洀渀愀瀀爀攀瘀攀渀漀攀渀漀挀漀渀琀愀琀漀搀椀爀攀琀漀挀漀洀愀猀瀀漀瀀甀氀愀攀猀洀愀椀猀瘀甀氀渀攀爀瘀攀椀猀攀焀甀攀攀猀琀漀挀漀洀瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀猀搀攀琀爀愀戀愀氀栀漀戀愀猀琀愀渀琀攀爀攀猀琀爀椀琀愀猀瀀攀氀愀昀愀氀琀愀搀攀愀瀀漀椀漀攀昀椀渀愀渀挀椀愀洀攀渀琀漀搀漀瀀漀搀攀爀瀀切戀氀椀挀漀⸀ 䄀瀀愀爀琀椀爀搀愀洀攀猀洀愀瀀攀爀猀瀀攀挀琀椀瘀愀Ⰰ 戀甀猀挀漀甀ⴀ猀攀攀渀昀愀琀椀稀愀爀愀猀攀猀瀀攀挀椀昀椀挀椀搀愀搀攀猀搀愀猀瀀攀猀猀漀愀猀洀愀椀猀瘀甀氀渀攀爀瘀攀椀猀  椀渀昀攀挀漀瀀攀氀漀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀渀愀挀愀瀀椀琀愀氀最愀切挀栀愀攀攀渀琀攀渀搀攀爀漀焀甀攀攀猀琀 猀攀渀搀漀昀攀椀琀漀攀洀渀瘀攀氀洀甀渀椀挀椀瀀愀氀攀攀猀琀愀搀甀愀氀瀀愀爀愀爀攀瘀攀爀琀攀爀漀猀 渀搀椀挀攀猀焀甀攀琀爀愀渀猀昀漀爀洀愀洀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀渀愀挀愀瀀椀琀愀氀搀漀䠀䤀嘀渀漀䈀爀愀猀椀氀⸀ 䄀氀洀搀椀猀猀漀Ⰰ 琀愀洀戀洀  漀戀樀攀琀椀瘀漀搀漀瀀爀漀樀攀琀漀漀昀攀爀攀挀攀爀椀渀昀漀爀洀愀漀 猀瀀攀猀猀漀愀猀愀挀漀洀攀琀椀搀愀猀瀀攀氀愀椀渀昀攀挀漀猀漀戀爀攀漀猀氀漀挀愀椀猀搀攀搀椀愀最渀猀琀椀挀漀Ⰰ 愀瀀漀椀漀攀琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀⸀ No âmbito acadêmico, o objetivo do projeto é proporcionar aos estudantes de Jornalismo a oportunidade de trabalhar na produção de jornalismo em profundidade, em formato multimídia, envolvendo texto, fotografia, infográfico, podcast e vídeo, tendo como resultado final um site.

JUSTIFICATIVA
O Rio Grande do Sul lidera o ranking de incidência de HIV/Aids entre os estados brasileiros. Entre 2007 e junho de 2016, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 136.945 casos de infecção pelo vírus HIV no Brasil, sendo 13.855 no Rio Grande do Sul. Isso significa que quase 10% do total das notificações do Brasil foram registradas no Estado. Quando se considera os números municipais, a situação é ainda mais grave: Porto Alegre é a capital do país com maior detecção de HIV e mortalidade por Aids há mais de 10 anos, segundo dados dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde.਀伀䐀椀愀䴀甀渀搀椀愀氀搀愀䰀甀琀愀䌀漀渀琀爀愀愀䄀椀搀猀Ⰰ ㄀먀 搀攀搀攀稀攀洀戀爀漀Ⰰ  甀洀愀搀愀猀搀愀琀愀猀挀漀洀攀洀漀爀愀琀椀瘀愀猀焀甀攀猀攀洀瀀爀攀瀀愀甀琀愀洀漀猀瘀攀挀甀氀漀猀搀攀挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀ 䄀椀渀搀愀焀甀攀猀攀樀愀椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀愀搀椀瘀甀氀最愀漀搀愀猀愀攀猀搀愀搀愀琀愀Ⰰ 甀洀搀椀愀  瀀漀甀挀漀瀀愀爀愀愀戀漀爀搀愀爀甀洀愀焀甀攀猀琀漀琀漀爀攀氀攀瘀愀渀琀攀猀漀挀椀愀氀洀攀渀琀攀挀漀洀漀愀攀渀搀攀洀椀愀搀攀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀攀洀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀渀愀猀切氀琀椀洀愀猀搀挀愀搀愀猀⸀ Outro ponto relevante é que a taxa de prevalência da infecção por HIV/Aids é maior em determinadas populações, divididas entre 1) populações-chave: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas transgêneras, usuários de drogas, pessoas privadas de liberdade e profissionais do sexo e 2) e populações prioritárias: em Porto Alegre, pode-se destacar, por exemplo, a população de adolescentes e jovens e a população de rua. A partir desta perspectiva, em entrevista, alguns ativistas de Porto Alegre apontaram que o silenciamento do problema – tanto nas mídias quanto na maioria dos círculos sociais – diz muito a respeito do contexto social das pessoas mais acometidas pela infecção.਀䌀漀渀昀漀爀洀攀䘀漀甀挀愀甀氀琀 ⠀㄀㤀㜀㐀Ⰰ 瀀⸀ ㈀㄀㄀⤀Ⰰ ∀漀挀漀爀瀀漀  甀洀愀爀攀愀氀椀搀愀搀攀戀椀漀瀀漀氀琀椀挀愀⸀ 䄀洀攀搀椀挀椀渀愀  甀洀愀攀猀琀爀愀琀最椀愀戀椀漀瀀漀氀琀椀挀愀∀⸀ 倀攀琀攀爀倀氀倀攀氀戀愀爀琀 ⠀㈀　　㌀⤀ 攀砀瀀氀椀挀愀焀甀攀漀戀椀漀瀀漀搀攀爀  愀焀甀攀氀攀攀砀攀爀挀椀搀漀猀漀戀爀攀漀猀挀漀爀瀀漀猀搀愀瀀漀瀀甀氀愀漀⸀ 一攀猀猀攀瀀爀漀挀攀猀猀漀Ⰰ 漀瀀漀搀攀爀渀漀猀攀攀渀挀愀爀爀攀最愀洀愀椀猀搀攀 ∀昀愀稀攀爀洀漀爀爀攀爀∀Ⰰ 挀漀洀漀渀愀猀漀挀椀攀搀愀搀攀搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀爀Ⰰ 洀愀猀搀攀 ∀昀愀稀攀爀瘀椀瘀攀爀∀ 攀最攀爀椀爀攀猀猀攀洀漀搀漀搀攀瘀椀搀愀⸀ 䄀椀渀搀愀猀攀最甀渀搀漀倀攀氀戀愀爀琀 ⠀㈀　　㌀Ⰰ 瀀⸀ 㔀㠀⤀Ⰰ ∀猀攀洀瀀爀攀愀瘀椀搀愀昀攀稀瀀爀攀猀猀漀猀漀戀爀攀愀栀椀猀琀爀椀愀Ⰰ 猀漀戀爀攀琀甀搀漀愀琀爀愀瘀猀搀愀猀攀瀀椀搀攀洀椀愀猀攀搀愀昀漀洀攀⸀ 䴀愀猀猀 焀甀愀渀搀漀攀猀琀愀猀昀漀爀愀洀爀攀氀愀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀挀漀渀琀爀漀氀愀搀愀猀  焀甀攀愀瘀椀搀愀挀漀洀攀漀甀愀猀攀爀漀戀樀攀琀漀搀攀猀愀戀攀爀Ⰰ 攀愀攀猀瀀挀椀攀瘀椀瘀攀渀琀攀嬀⸀⸀⸀崀琀漀爀渀漀甀ⴀ猀攀漀戀樀攀琀漀搀攀椀渀琀攀爀瘀攀渀漀∀⸀ 伀甀猀攀樀愀Ⰰ 瀀愀爀愀漀愀甀琀漀爀Ⰰ 漀猀挀漀渀琀爀漀氀攀猀 ⠀漀甀愀昀愀氀琀愀搀攀氀攀猀⤀ 搀漀猀 渀搀椀挀攀猀攀瀀椀搀攀洀椀漀氀最椀挀漀猀琀愀洀戀洀瀀漀搀攀洀猀攀挀漀渀猀琀椀琀甀椀爀挀漀洀漀甀洀椀渀猀琀爀甀洀攀渀琀漀搀攀攀猀琀爀愀琀最椀愀瀀漀氀琀椀挀愀⸀ A partir desta perspectiva, é possível estabelecer um paralelo sobre como muitas vezes mortes são justificadas "em nome da defesa da vida" da maioria, de modo a "eliminar os perigosos em relação à população" e não os adversários propriamente ditos (PELBART, 2003). Da mesma forma, o descaso com uma endemia que apresenta prevalência de 0,4% na população geral e 30% na população trans, pode ser entendido a partir da biopolítica.਀倀愀爀愀挀漀爀爀漀戀漀爀愀爀挀漀洀攀猀琀攀愀爀最甀洀攀渀琀漀Ⰰ 攀洀愀最漀猀琀漀搀攀㈀　㄀㜀Ⰰ 漀䜀愀瀀愀Ⰰ 爀攀昀攀爀渀挀椀愀瀀愀爀愀琀漀搀漀漀䔀猀琀愀搀漀攀洀愀攀猀搀攀瀀爀攀瘀攀渀漀愀漀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀瘀漀氀琀愀搀愀猀 猀瀀漀瀀甀氀愀攀猀洀愀椀猀瘀甀氀渀攀爀瘀攀椀猀  椀渀昀攀挀漀Ⰰ 昀漀椀搀攀猀瀀攀樀愀搀漀搀攀猀甀愀猀攀搀攀⸀ 伀愀氀甀最甀攀氀搀漀椀洀瘀攀氀攀洀焀甀攀漀䜀愀瀀愀昀甀渀挀椀漀渀愀瘀愀昀漀椀瀀愀最漀瀀攀氀漀最漀瘀攀爀渀漀攀猀琀愀搀甀愀氀搀攀㄀㤀㤀㄀愀㈀　　㠀⸀ 䔀洀㈀　㄀㔀Ⰰ 漀瀀爀漀瀀爀椀攀琀爀椀漀椀渀最爀攀猀猀漀甀渀愀樀甀猀琀椀愀挀漀洀甀洀愀愀漀搀攀搀攀猀瀀攀樀漀焀甀攀猀攀挀漀渀挀爀攀琀椀稀漀甀搀漀椀猀愀渀漀猀搀攀瀀漀椀猀⸀ 伀甀琀爀愀猀㄀㈀伀一䜀猀焀甀攀琀爀愀戀愀氀栀愀洀挀漀洀瀀爀攀瘀攀渀漀攀愀猀猀椀猀琀渀挀椀愀  瀀漀瀀甀氀愀漀挀漀洀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀攀攀爀愀洀瘀椀渀挀甀氀愀搀愀猀愀漀䘀爀甀洀搀攀伀一䜀猀䄀椀搀猀搀漀刀椀漀䜀爀愀渀搀攀搀漀匀甀氀攀渀挀攀爀爀愀爀愀洀猀甀愀猀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀猀渀漀猀切氀琀椀洀漀猀愀渀漀猀Ⰰ 愀洀愀椀漀爀椀愀瀀漀爀昀愀氀琀愀搀攀爀攀挀甀爀猀漀猀瀀愀爀愀洀愀渀甀琀攀渀漀搀攀猀甀愀猀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀猀⸀ O projeto Capital do HIV se justifica, então, a partir de dois vieses que se complementam: como produção jornalística e como ação socialmente relevante.

MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Como já foi dito, o projeto Capital do HIV foi gerado na disciplina de Produtos Audiovisuais do curso de Jornalismo da ULBRA e, por isso, começou a ser desenvolvido inicialmente apenas como um videodocumentário. Em um primeiro momento, o que chamou a atenção dos alunos realizadores foi o despejo do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids do Rio Grande do Sul (Gapa RS), mas depois da realização de algumas pesquisas sobre o tema e de oito entrevistas em vídeo para o documentário, entendemos que não seria suficiente triangular as fontes em ONGs, Órgãos Públicos e Serviço de Saúde, com apenas uma pessoa do serviço de saúde, por exemplo.਀倀愀猀猀愀洀漀猀瀀愀爀愀甀洀愀猀攀最甀渀搀愀攀琀愀瀀愀Ⰰ 攀渀琀漀Ⰰ 搀攀渀漀瘀愀瀀攀猀焀甀椀猀愀搀攀昀漀渀琀攀猀攀洀愀琀攀爀椀愀椀猀瀀愀爀愀琀爀愀渀猀昀漀爀洀愀爀漀焀甀攀攀爀愀椀渀椀挀椀愀氀洀攀渀琀攀甀洀瀀爀漀樀攀琀漀搀攀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀攀洀愀氀最漀洀愀椀漀爀攀洀愀椀猀愀戀爀愀渀最攀渀琀攀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀漀搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀搀漀猀琀攀砀琀漀猀Ⰰ 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀Ⰰ 瀀漀搀挀愀猀琀猀攀椀渀昀漀最爀昀椀挀漀猀Ⰰ 昀漀爀愀洀渀攀挀攀猀猀爀椀愀猀渀漀瘀攀猀愀搀愀猀瀀愀爀愀愀爀攀愀氀椀稀愀漀搀愀猀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 最爀愀瘀愀搀愀猀椀渀琀攀最爀愀氀洀攀渀琀攀攀洀瘀搀攀漀攀愀瀀爀漀瘀攀椀琀愀搀愀猀琀愀洀戀洀瀀愀爀愀漀甀琀爀漀猀昀漀爀洀愀琀漀猀 ⠀挀漀洀漀漀猀瀀漀搀挀愀猀琀猀⤀Ⰰ 愀氀洀搀攀琀爀猀猀愀搀愀猀瀀愀爀愀瀀爀漀搀甀漀搀攀椀洀愀最攀渀猀搀攀愀瀀漀椀漀攀昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀瀀愀爀愀愀猀最愀氀攀爀椀愀猀搀攀昀漀琀漀猀搀漀猀椀琀攀⸀ 䄀漀琀漀搀漀Ⰰ 搀漀稀攀昀漀渀琀攀猀昀漀爀愀洀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀愀猀瀀愀爀愀漀猀瘀搀攀漀猀攀昀漀爀愀洀挀漀渀猀甀氀琀愀搀漀猀琀愀洀戀洀漀猀爀攀氀愀琀爀椀漀猀攀戀漀氀攀琀椀渀猀攀瀀椀搀攀洀椀漀氀最椀挀漀猀攀洀椀琀椀搀漀猀瀀攀氀漀䴀椀渀椀猀琀爀椀漀搀愀匀愀切搀攀⸀ Para embasar os demais conteúdos da plataforma, mais oito fontes foram consultadas, totalizando vinte pessoas que auxiliaram na obtenção de dados para o projeto como um todo, seja como fontes de informações, como fontes jornalísticas ou como personagens da reportagem. O material bruto de entrevistas totalizou cinco horas de vídeo, às quais foram acrescidos aproximadamente 50 minutos de imagens de insert.਀䄀瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀䌀愀瀀椀琀愀氀搀漀䠀䤀嘀 ⠀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀挀愀瀀椀琀愀氀搀漀栀椀瘀⸀眀椀砀猀椀琀攀⸀挀漀洀⼀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀甀氀戀爀愀⼀⤀ 昀漀椀搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀瀀愀爀愀攀渀最氀漀戀愀爀瘀爀椀漀猀爀攀挀甀爀猀漀猀洀甀氀琀椀洀搀椀愀Ⰰ 搀攀昀漀爀洀愀挀漀洀瀀氀攀洀攀渀琀愀爀⸀ 倀愀爀愀焀甀攀漀琀攀砀琀漀猀漀戀爀攀倀爀攀瘀攀渀漀䌀漀洀戀椀渀愀搀愀Ⰰ 瀀漀爀攀砀攀洀瀀氀漀Ⰰ 渀漀昀椀挀愀猀猀攀洀甀椀琀漀搀攀渀猀漀Ⰰ 挀爀椀愀洀漀猀漀猀瀀漀搀挀愀猀琀猀猀漀戀爀攀倀爀䔀倀 ⠀倀爀漀昀椀氀愀砀椀愀倀爀ⴀ攀砀瀀漀猀椀漀⤀ 攀倀䔀倀 ⠀倀爀漀昀椀氀愀砀椀愀倀猀ⴀ攀砀瀀漀猀椀漀⤀⸀ 伀琀攀爀挀攀椀爀漀瀀漀搀挀愀猀琀挀漀洀瀀氀攀洀攀渀琀愀漀琀攀砀琀漀猀漀戀爀攀瀀漀瀀甀氀愀攀猀瘀甀氀渀攀爀瘀攀椀猀渀漀愀瀀攀渀愀猀瀀攀氀漀挀漀渀琀攀切搀漀Ⰰ 洀愀猀瀀攀氀愀琀爀椀氀栀愀猀漀渀漀爀愀焀甀攀爀攀洀攀琀攀愀甀洀洀漀洀攀渀琀漀栀椀猀琀爀椀愀搀愀攀瀀椀搀攀洀椀愀搀攀䠀䤀嘀渀漀䈀爀愀猀椀氀攀Ⰰ 挀漀洀漀愀甀砀氀椀漀搀攀攀昀攀椀琀漀猀猀漀渀漀爀漀猀Ⰰ 瘀椀猀漀甀ⴀ猀攀瀀爀攀渀搀攀爀愀愀琀攀渀漀搀漀漀甀瘀椀渀琀攀⸀ 一漀焀甀攀搀椀稀爀攀猀瀀攀椀琀漀 猀最愀氀攀爀椀愀猀搀攀昀漀琀漀猀Ⰰ 攀氀愀猀愀甀砀椀氀椀愀洀漀瀀切戀氀椀挀漀愀瘀椀猀甀愀氀椀稀愀爀漀猀氀漀挀愀椀猀焀甀攀挀椀琀愀洀漀猀攀洀琀攀砀琀漀猀攀琀愀洀戀洀愀猀攀氀漀挀愀氀椀稀愀爀挀漀洀洀愀椀漀爀昀愀挀椀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 挀愀猀漀瀀爀攀挀椀猀攀洀愀挀攀猀猀愀爀攀猀猀攀猀猀攀爀瘀椀漀猀⸀ 䄀氀洀搀椀猀猀漀Ⰰ 愀猀昀漀琀漀猀焀甀攀愀瀀愀爀攀挀攀洀挀漀洀漀挀愀戀攀愀氀栀漀猀搀攀挀愀搀愀氀椀渀欀攀愀戀爀攀洀漀猀琀攀砀琀漀猀洀漀猀琀爀愀洀搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀氀甀最愀爀攀猀搀愀挀椀搀愀搀攀搀攀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀攀搀攀䌀愀渀漀愀猀 ⠀刀攀最椀漀䴀攀琀爀漀瀀漀氀椀琀愀渀愀⤀ 攀搀椀愀氀漀最愀洀挀漀洀愀椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀瘀椀猀甀愀氀挀爀椀愀搀愀瀀愀爀愀漀瀀爀漀樀攀琀漀Ⰰ 焀甀攀猀攀爀 搀攀猀挀爀椀琀愀攀洀猀攀最甀椀搀愀⸀ 伀猀椀渀昀漀最爀昀椀挀漀猀昀漀爀愀洀甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀瀀愀爀愀猀椀猀琀攀洀愀琀椀稀愀爀愀氀最甀渀猀搀愀搀漀猀爀攀氀攀瘀愀渀琀攀猀Ⰰ 猀攀洀猀漀戀爀攀挀愀爀爀攀最愀爀漀猀琀攀砀琀漀猀⸀ Desde outubro de 2015, os mecanismos de busca do Google não exibem websites desenvolvidos com a plataforma Wix em seus resultados. Estes links são bloqueados porque os algoritmos do Google não reconhecem o HTML deste tipo de site, que não são preparados para o Google/SEO. Por outro lado, as possibilidades que o Wix oferece em termos de desenvolvimento de templates fazem com que esses pontos negativos possam ser superados, levando em consideração ainda a possibilidade de aliar a plataforma a uma página no Facebook. Por este motivo, o planejamento estratégico para a divulgação do projeto Capital do HIV desenvolveu-se a partir da criação de uma página homônima no Facebook (https://www.facebook.com/capitaldohiv/).਀伀瀀爀漀樀攀琀漀挀漀渀琀愀挀漀洀甀洀愀椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀瘀椀猀甀愀氀瀀爀瀀爀椀愀Ⰰ 焀甀攀昀漀椀挀爀椀愀搀愀愀瀀愀爀琀椀爀搀漀洀愀瀀愀搀愀刀攀最椀漀䴀攀琀爀漀瀀漀氀椀琀愀渀愀搀攀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀Ⰰ 愀猀猀漀挀椀愀搀愀  椀搀攀椀愀搀攀瘀攀椀愀猀攀搀愀瀀甀氀猀愀漀猀愀渀最甀渀攀愀Ⰰ 愀猀猀椀洀挀漀洀漀  椀搀攀椀愀搀攀爀攀搀攀搀攀愀瀀漀椀漀 ⴀ 甀洀愀瘀攀稀焀甀攀攀猀琀愀猀爀甀愀猀Ⰰ 瘀椀猀甀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 氀攀洀戀爀愀洀爀攀搀攀猀搀攀猀漀挀椀愀戀椀氀椀搀愀搀攀⸀ 䔀猀琀愀昀漀椀甀洀愀瀀爀攀漀挀甀瀀愀漀瀀愀爀愀琀漀搀愀愀瀀爀漀搀甀漀搀漀洀愀琀攀爀椀愀氀Ⰰ 椀渀挀氀甀椀渀搀漀愀猀洀椀渀椀愀琀甀爀愀猀搀漀猀瘀搀攀漀猀瀀愀爀愀漀夀漀甀琀甀戀攀攀䘀愀挀攀戀漀漀欀Ⰰ 愀猀挀愀瀀愀猀搀漀猀瀀漀搀挀愀猀琀猀渀漀匀漀甀渀搀挀氀漀甀搀攀愀琀 洀攀猀洀漀搀攀琀愀氀栀攀猀搀漀猀椀琀攀Ⰰ 挀漀洀漀愀甀琀椀氀椀稀愀漀Ⰰ 渀愀猀氀椀猀琀愀猀搀攀猀攀爀瘀椀漀猀搀漀氀椀渀欀 ∀伀焀甀攀攀猀琀 猀攀渀搀漀昀攀椀琀漀∀Ⰰ 搀漀猀洀攀猀洀漀猀氀愀漀猀瘀攀爀洀攀氀栀漀猀焀甀攀昀漀爀愀洀甀猀愀搀漀猀渀愀琀愀爀樀愀搀攀椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀漀搀愀猀昀漀渀琀攀猀搀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 攀焀甀攀猀漀漀猀洀戀漀氀漀搀漀䐀椀愀䴀甀渀搀椀愀氀搀攀䰀甀琀愀䌀漀渀琀爀愀䄀椀搀猀⸀ 伀挀漀渀琀攀切搀漀瀀爀漀搀甀稀椀搀漀攀砀挀氀甀猀椀瘀愀洀攀渀琀攀瀀愀爀愀漀䘀愀挀攀戀漀漀欀Ⰰ 挀漀洀漀漀猀挀愀爀搀猀Ⰰ 琀愀洀戀洀猀攀最甀攀愀瀀愀搀爀漀渀椀稀愀漀搀攀挀漀爀攀猀攀椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀瘀椀猀甀愀氀挀爀椀愀搀愀瀀愀爀愀漀瀀爀漀樀攀琀漀Ⰰ 甀渀椀昀椀挀愀渀搀漀瘀椀猀甀愀氀洀攀渀琀攀琀漀搀漀漀洀愀琀攀爀椀愀氀焀甀攀椀渀琀攀最爀愀漀䌀愀瀀椀琀愀氀搀漀䠀䤀嘀⸀ Segundo a mais recente pesquisa de Social Media desenvolvida pela Rock Content, publicada em 2018, o Facebook é a rede social mais utilizada pelos entrevistados (95%) e o perfil de quem utiliza a rede é majoritariamente formado por mulheres de 30 a 39 anos. Apesar de o Instagram concentrar atualmente a maior parte do público jovem de até 24 anos – que é considerado alvo estratégico do projeto – esta rede social não nos permitiria englobar a divulgação de todos os conteúdos desenvolvidos, pois o Instagram prioriza apenas o uso de fotografias e vídeos, ao contrário do Facebook. Ainda conforme a pesquisa da Rock Content, os posts em blogs ocupam a terceira posição entre os principais tipos de conteúdos divulgados nas redes sociais – ou seja, faz sentido utilizar o Facebook como ferramenta para promover a circulação dos materiais publicados no site. Assim, a fanpage é utilizadas não apenas para divulgar o conteúdo do site e gerar acessos, mas também para compartilhar materiais relevantes que tenham aproximação com a linha editorial do projeto, isto é, a temática HIV/Aids em Porto Alegre, gerando assim engajamento do seguidores da página com o projeto.਀䄀洀瀀愀爀愀搀漀猀瀀攀氀漀攀猀琀甀搀漀搀椀瘀甀氀最愀搀漀瀀攀氀愀䄀最渀挀椀愀搀攀䴀搀椀愀猀匀漀挀椀愀椀猀匀挀甀瀀Ⰰ 搀攀㈀　㄀㘀Ⰰ 漀猀琀爀猀栀漀爀爀椀漀猀ⴀ挀栀愀瘀攀攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀瀀愀爀愀愀猀瀀甀戀氀椀挀愀攀猀渀愀瀀最椀渀愀搀漀䘀愀挀攀戀漀漀欀昀漀爀愀洀㨀㄀㄀Ⰰ ㄀㔀攀㈀　栀漀爀愀猀⸀ 倀攀氀漀洀攀猀洀漀洀漀琀椀瘀漀Ⰰ 搀攀挀椀搀椀洀漀猀焀甀攀渀漀栀愀瘀攀爀椀愀瀀漀猀琀愀最攀渀猀渀漀猀戀愀搀漀攀渀漀搀漀洀椀渀最漀⸀ Objetivando o que Alejandro Rost (2014, p. 55) definiu como "interatividade" no livro "Webjornalismo: 7 características que marcam a diferença", alcançou-se a chamada "interatividade seletiva", principalmente com a utilização da página e do desenvolvimento de um quiz informativo sobre o HIV/Aids. Para o autor, a diferença entre interatividade seletiva e interatividade comunicativa é que, na última, o utilizador se torna um produtor de conteúdos, enquanto, na primeira, ele ainda é apenas um receptor. Mesmo assim, antes mesmo da divulgação da plataforma, a partir da criação da fanpage, que foi anterior ao lançamento do site, e de estratégias que visavam gerar interesse e curiosidade no projeto, algumas pessoas já haviam procurado a equipe de reportagem para dividir relatos sobre as suas relações com o HIV/Aids. Estamos consideramos a possibilidade de começar a compartilhar essas histórias em formato de vídeos curtos direto na página do Facebook.

DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O projeto Capital do HIV surgiu com a intenção de colocar em pauta a endemia de HIV/Aids e trazer, literalmente, essa discussão às ruas de Porto Alegre, com gravações na Praça da Alfândega, no Centro Histórico, em órgãos públicos e hospitais. O produto desenvolvido foi o site Capital do HIV, construído a partir da plataforma Wix, mas utilizando-se do Facebook (para divulgação), do Youtube (para upload dos vídeos), do Soundcloud (para upload dos podcasts) e do Infogram (para o desenvolvimento dos gráficos e infográficos interativos).਀伀瀀爀椀洀攀椀爀漀琀攀砀琀漀搀漀洀攀渀甀搀漀猀椀琀攀Ⰰ 焀甀攀攀猀琀 搀攀渀琀爀漀搀愀猀攀漀 ∀䔀渀琀攀渀搀愀愀攀渀搀攀洀椀愀搀漀䠀䤀嘀∀Ⰰ 昀愀稀愀搀椀昀攀爀攀渀挀椀愀漀攀渀琀爀攀䠀䤀嘀攀䄀椀搀猀Ⰰ 洀甀椀琀漀攀洀戀漀爀愀攀猀琀愀搀椀昀攀爀攀渀愀渀漀琀攀渀栀愀洀愀椀猀椀渀昀氀甀渀挀椀愀猀漀戀爀攀漀愀琀攀渀搀椀洀攀渀琀漀椀渀椀挀椀愀氀焀甀攀漀瀀愀挀椀攀渀琀攀爀攀挀攀戀攀爀Ⰰ 挀漀洀漀攀砀瀀氀椀挀愀攀洀瘀搀攀漀愀洀搀椀挀愀椀渀昀攀挀琀漀氀漀最椀猀琀愀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀愀⸀ 䔀洀猀攀最甀椀搀愀Ⰰ 渀漀猀琀攀砀琀漀猀 ∀䤀渀挀椀搀渀挀椀愀攀洀搀愀搀漀猀㨀䈀爀愀猀椀氀∀ 攀 ∀䤀渀挀椀搀渀挀椀愀攀洀搀愀搀漀猀㨀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀∀Ⰰ 猀漀攀砀瀀氀漀爀愀搀漀猀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀搀攀琀攀砀琀漀猀攀椀渀昀漀最爀昀椀挀漀猀Ⰰ 漀猀搀愀搀漀猀攀瀀椀搀攀洀椀漀氀最椀挀漀猀搀漀瀀愀猀Ⰰ 搀漀攀猀琀愀搀漀攀搀漀洀甀渀椀挀瀀椀漀⸀ 䄀琀攀渀琀愀琀椀瘀愀搀攀攀猀琀愀戀攀氀攀挀攀爀甀洀瀀攀爀昀椀氀瀀愀爀愀愀攀渀搀攀洀椀愀搀攀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀攀洀倀漀爀琀漀䄀氀攀最爀攀猀攀琀漀爀渀愀昀愀氀栀愀瀀攀氀愀昀愀氀琀愀搀攀搀愀搀漀猀Ⰰ 渀漀䈀漀氀攀琀椀洀䔀瀀椀搀攀洀椀漀氀最椀挀漀搀漀䴀椀渀椀猀琀爀椀漀搀愀匀愀切搀攀Ⰰ 猀漀戀爀攀愀瀀爀攀瘀愀氀渀挀椀愀搀愀椀渀昀攀挀漀渀愀猀瀀漀瀀甀氀愀攀猀ⴀ挀栀愀瘀攀攀瀀漀瀀甀氀愀攀猀瀀爀椀漀爀椀琀爀椀愀猀⸀ O próximo texto do menu, "População-chave ou vulnerável?", trata do estigma das populações-chave em relação às políticas públicas que, em geral, não são pensadas especificamente para elas. Um podcast também foi produzido para a mesma seção, para abordar o papel da sociedade e das ONGs em relação aos índices de HIV entre as populações mais vulneráveis. É feito um paralelo entre o estigma enfrentado por essas populações e o abandono que elas sofrem.਀一漀搀攀挀漀爀爀攀爀搀攀琀漀搀漀漀琀爀愀戀愀氀栀漀Ⰰ 甀洀愀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀氀攀瘀漀甀 猀漀甀琀爀愀猀Ⰰ 瀀漀椀猀栀愀瘀椀愀愀渀攀挀攀猀猀椀搀愀搀攀搀攀挀漀洀瀀氀攀洀攀渀琀愀漀漀甀搀攀漀氀栀愀爀⼀攀猀挀甀琀愀爀甀洀漀甀琀爀漀瀀漀渀琀漀搀攀瘀椀猀琀愀⸀ 䄀切氀琀椀洀愀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀攀洀瘀搀攀漀昀攀椀琀愀瀀攀氀漀猀愀甀琀漀爀攀猀搀攀甀漀爀椀最攀洀愀漀琀攀砀琀漀 ᰀ䔠愀猀洀甀氀栀攀爀攀猀㼀ᴀⰠ 焀甀攀愀戀漀爀搀愀愀氀最甀渀猀搀愀搀漀猀猀漀戀爀攀愀昀攀洀椀渀椀稀愀漀搀愀攀瀀椀搀攀洀椀愀搀攀䠀䤀嘀⼀䄀椀搀猀⸀ 䔀猀猀愀爀攀昀攀爀椀搀愀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 焀甀攀攀渀琀爀漀甀琀愀洀戀洀瀀愀爀愀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 昀漀椀昀攀椀琀愀挀漀洀甀洀愀洀甀氀栀攀爀焀甀攀瘀椀瘀攀甀瀀漀爀洀甀椀琀漀猀愀渀漀猀攀洀猀椀琀甀愀漀搀攀爀甀愀攀渀漀琀漀甀搀椀昀攀爀攀渀愀搀漀愀挀攀猀猀漀愀漀琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀搀愀椀渀昀攀挀漀焀甀愀渀搀漀瀀愀猀猀漀甀愀洀漀爀愀爀攀洀甀洀愀挀愀猀愀⸀ Além disso, foram desenvolvidos espaços específicos para explicar o que está sendo feito para a diminuição dos índices de HIV/Aids nas diferentes esferas (Estado, Município e as ONGs); abordar os principais aspectos da Prevenção Combinada, diretriz do Ministério da Saúde promovida por todos os estados do país; e, ainda, aprofundar a atuação do Fórum ONG Aids e da ONG Somos. Com a intenção de oferecer também um jornalismo de serviço mais direto dentro da plataforma, listamos todas as ONGs ainda vinculadas ao Fórum ONG Aids, assim como os locais em Porto Alegre que oferecem teste rápido, PrEP (profilaxia pré-exposição) e PEP (profilaxia pós-exposição). Na plataforma, há também uma contextualização do projeto e um relato sobre realização do Teste Rápido em Canoas por um dos integrantes da equipe de reportagem.਀一漀瘀椀搀攀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀  瀀漀猀猀瘀攀氀漀戀猀攀爀瘀愀爀愀搀椀昀攀爀攀渀愀攀渀琀爀攀搀甀愀猀挀漀戀攀爀琀甀爀愀猀搀攀樀漀爀渀愀椀猀椀洀瀀爀攀猀猀漀猀猀漀戀爀攀漀搀攀猀瀀攀樀漀搀漀䜀愀瀀愀⸀ 唀洀搀攀氀攀猀  搀椀爀椀漀Ⰰ 洀愀猀愀瀀爀攀猀攀渀琀愀愀瀀攀渀愀猀甀洀愀渀漀琀挀椀愀瀀攀焀甀攀渀愀攀甀洀愀渀漀琀愀攀洀琀漀搀漀漀洀猀搀攀愀最漀猀琀漀搀攀㈀　㄀㜀攀渀漀洀猀猀攀最甀椀渀琀攀洀愀椀猀甀洀愀渀漀琀愀Ⰰ 琀漀搀愀猀攀氀愀猀攀猀挀爀椀琀愀猀瀀漀爀挀漀氀甀渀椀猀琀愀 ⠀漀甀猀攀樀愀Ⰰ 漀琀攀洀愀渀漀挀栀攀最漀甀愀猀攀爀瀀愀甀琀愀搀漀渀愀爀攀搀愀漀⤀⸀ 伀漀甀琀爀漀樀漀爀渀愀氀甀琀椀氀椀稀愀搀漀  琀爀椀洀攀猀琀爀愀氀攀Ⰰ 渀愀攀搀椀漀搀攀漀甀琀甀戀爀漀Ⰰ 渀漀瘀攀洀戀爀漀攀搀攀稀攀洀戀爀漀搀攀㈀　㄀㜀Ⰰ 琀爀漀甀砀攀漀搀攀猀瀀攀樀漀搀漀䜀愀瀀愀攀洀甀洀愀瀀最椀渀愀椀渀琀攀椀爀愀搀愀猀㄀㘀琀漀琀愀椀猀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀　㠀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀眀椀搀琀栀㴀∀㤀　─∀㸀ऀ㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀攀焀甀椀瀀攀挀漀氀攀琀漀甀愀猀椀渀昀漀爀洀愀攀猀焀甀攀瀀爀攀挀椀猀愀瘀愀攀瀀爀漀搀甀稀椀甀漀猀挀漀渀琀攀切搀漀猀渀攀挀攀猀猀爀椀漀猀瀀愀爀愀漀搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀搀漀琀爀愀戀愀氀栀漀渀漀愀瀀攀渀愀猀挀漀洀漀昀椀洀切氀琀椀洀漀搀攀瘀椀愀戀椀氀椀稀愀爀漀猀椀琀攀䌀愀瀀椀琀愀氀搀漀䠀䤀嘀Ⰰ 洀愀猀琀愀洀戀洀瀀攀爀挀攀戀攀渀搀漀Ⰰ 愀漀猀瀀漀甀挀漀猀Ⰰ 愀猀昀漀爀洀愀猀挀漀洀漀渀猀洀攀猀洀漀猀Ⰰ 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀Ⰰ 樀漀瘀攀渀猀Ⰰ 䰀䜀䈀吀猀攀洀椀氀椀琀愀渀琀攀猀Ⰰ 瀀爀攀挀椀猀愀洀漀猀攀猀琀愀爀Ⰰ 挀漀渀猀琀愀渀琀攀洀攀渀琀攀Ⰰ 搀攀戀愀琀攀渀搀漀攀猀攀椀渀昀漀爀洀愀渀搀漀猀漀戀爀攀愀猀䤀渀昀攀挀攀猀匀攀砀甀愀氀洀攀渀琀攀吀爀愀渀猀洀椀猀猀瘀攀椀猀 ⠀䤀匀吀猀⤀Ⰰ 猀攀洀焀甀攀椀猀猀漀猀攀樀愀挀漀渀猀琀爀愀渀最攀搀漀爀漀甀洀漀琀椀瘀漀搀攀瘀攀爀最漀渀栀愀⸀ Ao mesmo tempo, a realização de um projeto grande, desenvolvido ao longo de oito meses, que resultou na produção de uma grande quantidade de material, ajudou a reafirmar o papel do jornalismo de cobrar do poder público e investigar o que está sendo feito de fato em dois âmbitos: tanto na prevenção à propagação do HIV em Porto Alegre, quanto para que as pessoas que vivem com HIV tenham acesso a um diagnóstico rápido, um tratamento eficaz e uma rede de apoio articulada e com condições de exercer as suas devidas funções.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀　㠀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀眀椀搀琀栀㴀∀㤀　─∀㸀㰀琀搀挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䈀䄀刀刀伀匀䘀䤀䰀䠀伀Ⰰ 䌀氀瘀椀猀搀攀⸀ 준琀椀挀愀渀愀䌀漀洀甀渀椀挀愀漀㨀搀愀椀渀昀漀爀洀愀漀愀漀爀攀挀攀瀀琀漀爀⸀ 匀漀倀愀甀氀漀㨀䴀漀搀攀爀渀愀Ⰰ ㈀　　㄀⸀ BRUM, Juliana de. A Hipótese do Agenda Setting: Estudos e Perspectivas. Razon y palabra. n. 35. out-nov 2013. DOWNING, John D. H. (org). Mídia Radical: rebeldia nas comunicações e movimentos sociais, Silvana Vieira (trad.). 2 ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico HIV/Aids 2017. Disponível em: Acesso em: mar 2018. PELBART, Peter. Biopolítica. In: Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2003. p. 55-59. ROCK CONTENT. Relatório Social Media Trends 2018. Disponível em: Acesso em: abril 2018. ROST, Alejandro. Interatividade: Definições, estudos e tendências. In: CANAVILHAS, João (org). Webjornalismo: 7 características que marcam a diferença. Covilhã: Livros LabCom, 2014. p. 56-88.

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