ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00280</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Mulheres do Mundo: Visão e Valores Feministas </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;GABRIELA GANZALA (UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA); ADAIANE MARINHO DE MELO (UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA); ALEXSANDRO BORTOLOSSI (UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA); LARISSA CRISTINA CAVALI (UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA); LUCAS RICARDO DEBUS (UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA); MARLON SANDRO LESNIESKI (UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA); REGINA ONEDA MELLO (UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cinema, Roteiro, Documentário, Feminismo, Movimentos Sociais</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho refere-se ao processo de criação do documentário  Mulheres do Mundo , com a duração de aproximadamente 16 minutos, desenvolvido na disciplina de Cultura Brasileira e Realidade Regional do curso de Comunicação Social  Publicidade e Propaganda da Unoesc - Joaçaba. O objetivo é mostrar o feminismo como um movimento social, por meio do qual as mulheres buscam igualdade de gênero. O documentário enfatiza lutas, desafios e conquistas da mulher pelos direitos humanos e políticos, com ênfase na cultura brasileira. O projeto pautou-se em pesquisas bibliográficas e uma exploratória.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O documentário  Mulheres do Mundo: Visão e Valores Feministas é produção de um trabalho desenvolvido por acadêmicos da 4ª fase, na disciplina de Cultura Brasileira e Realidade Regional do curso de Publicidade e Propaganda da Unoesc Joaçaba, no segundo semestre de 2017. A narrativa apresentada foi elaborada e roteirizada com apoio em estudos teóricos e práticos sobre Cinema. Observou-se que na sociedade atual a mulher ainda permanece sendo subjugada, menosprezada e agredida, por ter sido projetada socialmente para ser submissa e servir ao machismo patriarcal. As feministas consideram o patriarcalismo moderno como uma  [...] situação na qual, dentro de uma associação, na maioria das vezes fundamentalmente econômica e familiar, a dominação é exercida (normalmente) por uma só pessoa, de acordo com determinadas regras hereditárias fixas. (WEBER, 1964, p. 184). A luta pelos direitos da mulher, no Brasil, surgiu com a vontade de as mulheres terem igualdade de representação política e, consequentemente, ter direito ao voto. Pinto (2010, p. 16), afirma que:  As sufragetes brasileiras foram lideradas por Bertha Lutz, bióloga, cientista de importância, que estudou no exterior e voltou para o Brasil na década de 1910, iniciando a luta pelo voto . Devido a isso foi definido que o tema central seria o feminismo, movimento crescente no País, caracterizado pela desconstrução das formas de machismo e sexíssimo, luta dos direitos iguais entre homens e mulheres, e praticado cotidianamente por suas militantes. O trabalho aborda sua importância e busca entender os impactos do discurso na sociedade, além de oportunizar reflexões acerca do mesmo. Ademais, foi elaborado o projeto do documentário experimental. Para obter o melhor resultado possível também foram realizadas pesquisas bibliográficas e uma exploratória online, onde as mulheres expressaram sentimentos acerca do assunto discutido. Feito isso, foi desenvolvido o plot, e a ideia conceitual do documentário.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal objetivo para a elaboração do roteiro deste documentário é apresentar o feminismo como um movimento social e como uma expressão de direito e respeito às mulheres, provocando uma visão crítica a partir dos elementos culturais para melhor compreender o movimento que busca a igualdade de gênero, enfatizando desafios, lutas e importância. Além disso, o trabalho objetivou realizar atividades que oportunizem a interdisciplinaridade entre os campos estudados sobre a cultura brasileira, com foco na região meio-oeste de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul, promovendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, além de oportunizar um debate acerca do assunto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Discutir questões culturais é necessário e importante para constituir e desenvolver conhecimentos sobre as mais variadas manifestações culturais de um país como o Brasil, que é diversificado e possui várias culturas que resultam em diferentes formas de pensar e agir. Abordar o feminismo é de extrema importância no atual cenário brasileiro, uma vez que se fortaleceu durante o processo em que uma mulher conquistou o cargo mais importante do país, a presidência, e que indivíduos se sentem ameaçados e declaram guerra ao  feminismo por estarem preocupados com valores como família e vida. Apesar desse movimento só declarar que ser feminista é entender que a mulher tem o direito de ser o que ela quiser, episódios como não dar voz à palavra de uma mulher ao dizer que foi estuprada, ou afirmar que  a mulher gosta de apanhar ,  ela mereceu ,  o jeito de uma mulher é quem vai determinar se o homem tem o direito de agredi-la a vida inteira ou não , encontram-se presentes na atual sociedade, e engajam o machismo. Segundo Pagamunici ([2011]), é através do machismo que: Se naturaliza o fato de que as mulheres são as  rainhas do lar , têm por obrigação cuidar dos filhos, da casa e dos maridos sem nada receberem por isso. Essa ideologia é transmitida pela escola, pelas famílias, pelas igrejas, pelos meios de comunicação e por todas as instituições que reproduzem o sistema capitalista. De tanto ser reafirmada passa a ser natural, comum, imutável. Além disso, é impressionante como temas de misoginia e machismo, muitas vezes, são negados e acabam sendo excluídos das discussões. É nesse contexto que as mulheres lutam cada vez mais por inclusão, para que a violência e a opressão de gênero que a cultura e a sociedade praticam, não violem os direitos delas e das crianças, em especial, das meninas. A luta é para que as mulheres cresçam sem discriminações machistas, fortalecendo o empoderamento feminino. Ao analisar-se alguns depoimentos como o da Entrevistada 1, evidencia-se principalmente formas de violência, abuso e humilhação. Já fui abusada. Já me demitiram por machismo, por eu ser a única mulher na empresa. Ouvindo todos os dias piadas machistas, humilhando qualquer mulher que passasse na rua. Ou era gostosa ou era vagabunda. Não existia outra definição, não existia a qualidade de inteligente, e muito menos boa motorista. Porque pra uma sociedade com o pensamento assim, qualquer serviço que as mulheres fizerem elas serão péssimas, exceto cozinhar e limpar. Há vários exemplos de situações em que nós mulheres fomos humilhadas. Mas ainda muitas de nós acha normal sermos tratadas dessa forma, pela cultura enraizada do machismo. (ENTREVISTADA 1). Ao analisarmos a infância, podemos perceber que as crianças são induzidas por muitos pais e pela sociedade, a seguirem padrões tradicionais e culturais de vida. A caracterização de gênero na forma como são impostos brinquedos e cores, meninos com carrinhos, e meninas com bonecas, ou até mesmo,  azul é de menino e  rosa é de menina , influenciam diretamente na distinção de tarefas e do que meninas podem ou não fazer, pelo simples fato de serem meninas. É importante levar a reflexão sobre os principais elementos formadores da população brasileira, com ênfase na realidade regional, a partir dos diferentes grupos étnicos que a constituem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A atividade foi organizada em horários diversos, alguns momentos concedidos pelo professor, para a organização do documentário e outros que necessitaram ser realizados no horário de aula. Conforme afirmam Fagundes e Zandonade (2003, p. 13), o documentário é: Como gênero audiovisual, é uma forma de demonstração mais aprofundada dos acontecimentos de determinada realidade. E que pode ser usado para mobilizar a sociedade, desenvolver o aspecto crítico dos cidadãos e formar opiniões. Vale lembrar que é uma representação, portanto trata-se de um recorte de uma realidade. Durante o processo de brainstorming, a equipe reuniu-se para definir alguns detalhes e pensar no argumento central do desenvolvimento e produção. Todo o projeto teve uma estruturação de roteiro, porém, seria apenas um guia para cada etapa a ser executada, estando sujeito a alteração e mudanças se necessárias, tornando o documentário espontâneo. Por mais que o documentário não tivesse um roteiro pronto, na elaboração dele foram utilizadas algumas estratégias de abordagem para que a mensagem fosse captada e bem recebida pelo público: Os relatos coletados por meio da pesquisa online seriam encenados, seriam realizadas entrevistas individuais com três personagens principais, que norteariam o documentário, enquanto, seguidos da finalização com uma poesia autoral, elaborada pela equipe e que seria gravada por várias mulheres, de diferentes idades, etnias, etc. Ficou definido ainda que o script não seria como de um roteiro cinematográfico tradicional, pois ninguém sabia o que realmente ia acontecer na hora da filmagem das entrevistas. Nesta pré-produção ainda foram definidos os objetivos, buscando demonstrar o feminismo como um movimento social que busca direitos e a inclusão das mulheres na sociedade, e para conhecer mais sobre assunto a ser abordado, a equipe fez uma pesquisa bibliográfica. Por meio dessa busca por mais informações, perceberam-se várias práticas preconceituosas e machistas, o que evidenciou a necessidade de realizar uma pesquisa exploratória. Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão. (GIL, 2007). Para a realização da pesquisa exploratória, utilizou-se o Google Forms por ser uma plataforma de pesquisa online que permite o levantamento de dados e opiniões. O principal motivo de a equipe escolher a plataforma para a aplicação da pesquisa foi garantir sigilo às participantes, pois elas não precisavam se identificar. Analisados os depoimentos das entrevistas, foi dado início a uma das etapas mais importantes do documentário, que é a elaboração do roteiro, pois também faz parte toda a preparação com locação, análises, cronograma, etc, conforme aponta Rodrigues (2007, p. 106). Seguindo o cronograma de produção, foram realizadas as gravações dos 4 relatos mais impactantes coletados na pesquisa exploratória. Foram utilizados 2 atores para as encenações, desse modo a intenção era passar o máximo de realidade possível, fazendo com que os espectadores se identificassem e ficassem comovidos com os relatos apresentados. Nesse sentido, Artis (2011, p. 11) afirma que  Um personagem cativante pode realmente representar o sucesso de um projeto. Para a locução dos relatos, foram utilizadas 4 vozes de mulheres diferentes, uma para cada narrativa. Para a gravação das entrevistas dos personagens principais foi utilizada uma sala da coordenação de pós-graduação da universidade. A captação das imagens foram concluídas em uma noite. No último dia da produção foi realizada a gravação da poesia, envolvendo treze mulheres, cada uma declamando uma estrofe. Como fundo foi utilizado um tecido preto e, como ângulo da câmera, plano médio de enquadramento para todas as mulheres. Para a gravação das cenas foi utilizado 01 câmera Canon T5i, tripé para a estabilização das imagens, Led para iluminação do ambiente e um microfone de lapela para a captação de áudio. Já nas cenas das entrevistas, foram utilizadas 2 câmeras. Como protocolo, todas as pessoas envolvidas assinaram uma Autorização de Uso de Imagem, na intenção de resguardar os direitos necessários.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Buscando dar voz a quem sofre com o machismo e enfrenta batalhas diárias, realizou-se na estruturação do roteiro, a produção do questionário, divulgado via internet, solicitando que as mulheres que desejassem, poderiam se manifestar em relação ao movimento feminista do qual participam. Conforme defendido por Rosenthal (1996, p. 37),  O que conduz a pesquisa é a hipótese de trabalho, e dentro dos limites do assunto, se deve tentar descobrir tudo aquilo que for dramático, atraente e interessante. Para isso foi elaborado um texto explicativo, deixando um espaço para que pudessem comentar alguma situação que elas próprias teriam vivenciado, ou assistido, de violência ou opressão devido ao fato de ser mulher, frisando também que não precisariam fornecer qualquer dado em relação à identificação, como idade, local onde vive, ou cargo que ocupa. Foram 37 depoimentos. Selecionamos os quatro de maior impacto e as cenas a serem gravadas foram decupadas. Com o auxílio de dois atores foram representados os seguintes episódios: Na primeira cena, um homem segura à força a mulher na cama, beijando-a e passando a mão nas partes íntimas dela. Na segunda cena, o homem faz a mulher tirar o batom vermelho com um papel higiênico, pelo fato de estar chamando a atenção. Na terceira cena, a mulher caminha de shorts pela rua, mexendo no celular, quando percebe que a chamam de gostosa. Por último, a cena da demissão da mulher, pois era a única da empresa e foi demitida por machismo. Todas as cenas foram apoiadas com uma narração e uma trilha sonora, ao fundo. Dando sequência, realizaram-se as entrevistas com três convidadas que possuíam conhecimento sobre o assunto, e estavam aptas para dialogar em relação ao tema proposto. Destas, uma professora do curso de Direto da Unoesc e especialista em Direito Público e Novos Direitos; uma acadêmica de Psicologia, integrante do movimento feminista; e uma fotógrafa, também adepta ao movimento. Conforme horário e data acordados com as entrevistadas e equipe de produção, as gravações realizaram-se em apenas uma noite. Nesta parte, o roteiro contava apenas com o auxílio de perguntas que visavam nortear o rumo das entrevistas que tinham por objetivo serem espontâneas. Uma das integrantes da equipe conversou com as entrevistadas. Os demais integrantes auxiliaram na captação das cenas, som e iluminação. A professora de Direito da Unoesc, comentou principalmente sobre as mulheres que por muito tempo brigaram por uma situação de igualdade, não somente no sistema jurídico brasileiro, mas também em todos os sistemas existentes, pois ao longo da história foram muitas batalhas: para ter reconhecido seu direito de voto político, direito de trabalhar e não ser dependente do poder patriarcal. Também comenta em sua entrevista que no que diz respeito aos direitos civis, onde as mulheres devem ser protegidas e coloca a mulher na condição de ser humano. Exaltou que a cada cinco minutos uma mulher sofre violência no Brasil, seja ela física, moral ou sexual. E conclui explicando que a legislação vem tentando coibir essas práticas. As demais entrevistadas, frisaram o fato de que a nossa sociedade é deveras machista e por muitas vezes a violência contra a mulher é velada, ignorada ou descreditada quando as mesmas denunciam. Para elas, o feminismo nada mais é do que a união entre as mulheres, que por serem iguais sentem empatia umas pelas outras, ainda mais agora em que os números de feminicídios aumentaram consideravelmente. Além disso, as ativistas creem que a mulher deve ter a sua liberdade respeitada, assim como todo ser humano, e conforme a constituição prevê, sem ser julgada e menosprezada por ser mulher empoderada e se impor contra um coletivo preconceituoso. As adeptas ao movimento feminista também falaram que sabem que ainda há muito o que se mudar na sociedade, pois o machismo está enraizado e sendo repassado de geração a geração, outro motivo que leva com que as feministas lutem para modificar o pensamento das pessoas hoje, buscando a igualdade entre os gêneros, e visando o melhor para uma geração futura. Por fim, concluem que o feminismo se torna necessário por ser um movimento que acolhe mulheres que sofrem ou sofreram violência, como sendo uma família, uma irmandade que não as julga nem as desampara nos momentos onde a injustiça se torna presente. Ainda no estágio da produção realizou-se a gravação da poesia, de autoria da equipe, com o objetivo de reforçar a representatividade feminina, demonstrando a união e força da mulher, ressaltando que são mais do que rostos bonitos, são milhões de cores, que ninguém as pode parar e que o seu poder é típico de tudo o que possa ser feito. Para isso foram selecionadas 13 mulheres e solicitado que se produzissem da maneira como são em seu dia a dia, para transmitir verdade em cada cena. Para dar maior destaque a cada uma das convidadas, optou-se por utilizar fundo preto nas gravações, destacando também que todas deveriam ser filmadas em poses parecidas, sem movimentos do corpo, visando realçar os seus rostos e o conteúdo que falavam. Para escrever o roteiro do documentário finalizado, foi utilizado o formato de 2 colunas, estudado na disciplina de Cinema. De acordo com Weber et al. (2017, p. 5) é  O texto escrito em caixa alta, e com espaçamento entre as linhas de 1,5, utilizando barras para início e fim de cada parágrafo. No cabeçalho da lauda constam as informações como retranca e nome dos editores. Para a montagem do documentário, foram intercalados os trechos das 3 entrevistadas, com o intuito de não tornar o documentário cansativo e monótono. Encaminhando-se para a pós-produção do vídeo, na edição, foram adicionadas as trilhas sonoras obedecendo às normas de direito de uso, as locuções, e os cortes das entrevistas interligando os assuntos, sem perder o conteúdo e as falas dos personagens.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Levando-se em conta o que foi analisado, entendemos que o feminismo é um movimento importante e necessário para a valorização e conquista dos direitos das mulheres, bem como para conscientizar a população a respeito de atitudes corriqueiras que acontecem em nossa sociedade, e que, muitas vezes, são camufladas ou nem notadas, devido à normalidade cultural previamente já incutida nos comportamentos e atitudes. Em uma sociedade que se julga evoluída tal como a nossa, é imprescindível que o coletivo tenha conhecimento a respeito das violências e injustiças que acometem as mulheres, vítimas, sim, de um sistema patriarcal, regrado pelo machismo. De modo geral, o documentário foi pensando no sentido de agregar aos expectadores uma visão sobre o tema, abordando significados, visões, e discorrer a respeito do papel fundamental que a mulher exerce na sociedade, com toda a sua força e poder, e trazer o entendimento de que o gênero não deve ser utilizado para dar privilégios, tão pouco que a mulher não será menos capaz pelo seu gênero. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ARTIS, Anthony Q. Silêncio: Fimando! um guia para documentários com qualquer orçamento, qualquer câmera e a qualquer hora. Tradução Marcos Vieira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.<br><br>GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.<br><br>PAGAMUNICI, Ana. O que é machismo? [S. l], [2011]. Disponível em: <http://sintec.org.br/Noticia/1505/o-que-e-machismo>. Acesso em: 20 nov. 2017.<br><br>PINTO, Célia Regina Jardim.  Feminismo, História e Poder . Rev. Social. Polít, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-23, jun. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v18n36/03.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017.<br><br>RODRIGUES, Chris. O cinema e a produção. 3. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.<br><br>ROSENTHAL, Alan. Writing, directing, and producing documentary films and videos. Carbondale: Southern Illinois University Press, 1996.<br><br>WEBER, Maria Joana, et al. Acampamento Marcelino Chiarello: A Terra que alimenta a resistência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO  INTERCOM, 2017, Curitiba. Anais... Curitiba, 2017.<br><br>WEBER, Max. Economia e Sociedade. México: Fondo de Cultura Econômica, 1964.<br><br>ZANDONADE, Vanessa e FAGUNDES, Maria Cristina de Jesus. O vídeo documentário como instrumento de mobilização social. São Paulo, 2003. Disponível em<http://www.bocc.ubi.pt/pag/zandonade-vanessa-video-documentario.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>