ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00310</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Bubble</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Luana Trespach Delallo (Centro Assis Gurgacz); Ariadne de Oliveira Trentini (Centro Assis Gurgacz); Felipe Valenciano Cruz (Centro Assis Gurgacz); Jeferson Richetti (Centro Assis Gurgacz)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Artes, Artistas, Portfólio, Revista, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Trabalho produzido como Projeto Integrador do curso de Design Gráfico, apresenta o processo de idealização e desenvolvimento da Revista Bubble, balizado pelas disciplinas já cursadas até o terceiro período e, principalmente com base na disciplina de Projeto Editorial. Como resultado, obtivemos um produto que tenta mesclar linguagens  as dos artistas que alcançaram certo destaque por meio do Instagram e as do design gráfico  com a visão de trazer as artes digitais para o papel e materializar artistas e obras.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Nilson Lage (2004) afirmou que uma revista carrega em suas páginas a consciência de uma época. Por essa ótica, quando se pensa no design editorial como um facilitar do conteúdo e um veículo de linguagens, trazer artistas digitais para um impresso é uma ruptura. Assim nasceu a Bublle, revista produzida por acadêmicos do terceiro período de design gráfico do Centro Universitário FAG, como uma vontade de refletir o estilo e aquilo que inspira futuros designers: a arte. Ao longo do desenvolvimento, foi possível notar como pensar a identidade e as páginas de uma publicação exercita os conhecimentos acumulados até aqui e traz à tona novos questionamentos e desafios, como conversar com o público, com o conteúdo e aproximar ambos. A escolha pelo papel foi também pensada como uma retomada histórica de suportes. Enquanto artistas digitais se amontoam em timelines por aí, um produto impresso tem a missão de materializar o que já é expresso digitalmente. A ideia é retomar suportes tradicionalmente utilizados para esse objetivo e tornar os artistas multiplataforma, com mais possibilidades de crescimento para além das telas digitais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Bubble tem o intuito de trazer visibilidade a artistas que expõem seus trabalhos apenas pelas redes sociais, principalmente pelo Instagram. A ideia é materializar, por meio do produto impresso, esses personagens que habitavam apenas o mundo digital, numa tentativa de transportar para outras plataformas as linguagens e as histórias que a arte fez nascer digitalmente. Além disso, o objetivo é estimular a criatividade dos leitores que trabalham e não trabalham com design e arte, por meio da exposição de diferentes processos criativos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Vivemos em um mundo de telas luminosas, em que muitas vezes se diz que o papel é um suporte ultrapassado ou caro demais, ou seja, inviável. Entretanto, nossa cultura, nossos aspectos intelectuais, nossa história foi fundamentada em papel. Ele foi o suporte definitivo para que os conhecimentos fossem transmitidos de geração para geração, foi o precursor da evolução que nos levou à era da informação, ao momento em que nos comunicamos instantaneamente por meio de redes. Os primeiros códigos que possibilitaram essa evolução, não é ousadia dizer, foram grafados em papel. O design gráfico é uma das linguagens da comunicação que favoreceram essa evolução. Da pedra às telas digitais, é por meio dele que se possibilita a leitura de mensagens diversas  ou a inviabiliza, quando mal conduzido  . Já a arte é uma das fontes de inspiração tanto para a vida quanto para comunicação, é de onde é tirado fôlego para inovar, transgredir, informar e transformar. Unir papel, design e arte faz sentido em um mundo que se transmite por código binário? Para o processo em que nos encontramos de aprendizado, a resposta é sim. Fazer uma revista, hoje, além de um exercício de design é uma forma de resistência e de retomar historicamente algo que nos formou. Abordar a arte que nasceu digital no papel é mostrar que ela é tão múltipla quanto se propõe e que não há limitação de suporte para a mensagem que quer ser dita  quanto mais plataformas distribuírem conhecimento e mesclarem linguagens, provou a história, melhor.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a produção de uma revista customizada, conforme a proposta, buscou-se a pesquisa bibliográfica para balizar os procedimentos necessários à confecção desse produto. Foi necessário, então, entender sobre a produção de uma revista e do design gráfico orientado para a confecção de um material do gênero. Segundo Lage (2001), a revista possibilita a visão da época em que é produzida, um reflexo do momento vivido pelos envolvidos  produtores e público-alvo  , o que terminou por inspirar a escolha do tema. Com o intuito de produzir uma revista voltada a entusiastas do design e das artes, chegou-se à ideia de falar de artistas que se tornaram famosos por meio das redes sociais em uma revista que se preocupasse em trazer a história e a estética desses artistas para as páginas impressas. Ainda segundo Lage (2001), o estilo que inspira a construção da revista que consiste em um "universo atraente, onde se encontram a fotografia, o design e o texto" (LAGE, 2001, p. 59), o que levou à utilização da teoria da Gestalt, que entende que a disposição em que são apresentados à percepção os elementos unitários que compõem o todo é de fundamental importância. Tudo isso é percebido pela busca de fechamento, simetria e regularidade dos pontos que compõem uma figura (BOCK, 2004). Para alcançar essa percepção, os elementos precisam apresentar equilíbrio, simetria, estabilidade, simplicidade e regularidade para alcançar a boa-forma. Assim, foi desenvolvida a identidade visual da revista com base em elementos artísticos expostos de acordo com os preceitos da Gestalt. De acordo com Scalzo (2014), são os leitores que determinam como a linguagem gráfica deve ser expressada na revista, tendo em vista as referências compartilhadas por eles, os símbolos que os representam, etc. Portanto, toda a identidade criada para conversar com referências artísticas e de design, já que o público é prioritariamente formado por pessoas que se interessam por esses assuntos. A preocupação consistiu em aproximar o público do conteúdo. Para a produção de uma revista customizada, conforme a proposta, buscou-se a pesquisa bibliográfica para balizar os procedimentos necessários à confecção desse produto. Foi necessário, então, entender sobre a produção de uma revista e do design gráfico orientado para a confecção de um material do gênero. Segundo Lage (2001), a revista possibilita a visão da época em que é produzida, um reflexo do momento vivido pelos envolvidos  produtores e público-alvo  , o que terminou por inspirar a escolha do tema. Com o intuito de produzir uma revista voltada a entusiastas do design e das artes, chegou-se à ideia de falar de artistas que se tornaram famosos por meio das redes sociais em uma revista que se preocupasse em trazer a história e a estética desses artistas para as páginas impressas. Ainda segundo Lage (2001), o estilo que inspira a construção da revista que consiste em um "universo atraente, onde se encontram a fotografia, o design e o texto" (LAGE, 2001, p. 59), o que levou à utilização da teoria da Gestalt, que entende que a disposição em que são apresentados à percepção os elementos unitários que compõem o todo é de fundamental importância. Tudo isso é percebido pela busca de fechamento, simetria e regularidade dos pontos que compõem uma figura (BOCK, 2004). Para alcançar essa percepção, os elementos precisam apresentar equilíbrio, simetria, estabilidade, simplicidade e regularidade para alcançar a boa-forma. Assim, foi desenvolvida a identidade visual da revista com base em elementos artísticos expostos de acordo com os preceitos da Gestalt. De acordo com Scalzo (2014), são os leitores que determinam como a linguagem gráfica deve ser expressada na revista, tendo em vista as referências compartilhadas por eles, os símbolos que os representam, etc. Portanto, toda a identidade criada para conversar com referências artísticas e de design, já que o público é prioritariamente formado por pessoas que se interessam por esses assuntos. A preocupação consistiu em aproximar o público do conteúdo.Buscando a sincronia apontada por Okida (2002), o próximo passo foi elaborar o conteúdo da revista para balizar a diagramação. Já que o grupo foi formado apenas por acadêmicos de design gráfico, foi convidada uma jornalista para auxiliar na captação de personagens e elaboração das entrevistas e textos. Os personagens foram escolhidos e, enquanto ocorria o processo de elaboração das pautas e entrevistas, os trabalhos dos próprios entrevistados inspiravam o desenvolvimento do projeto gráfico. Foram usados os programas do Pacote Adobe (Photoshop  para trabalho com imagens; Illustrator  que lida melhor com vetores  e Indesign  ideal para trabalhos cm o texto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desde a escolha do nome, a revista Bubble é subjetiva, o nome foi dado devido à nostalgia que causa, remetendo à infância, com o deslumbramento quando se vê uma bolha de sabão. As bolhas também são voláteis e podem estourar a qualquer momento, assim como artistas de internet. Bolhas são como mundos particulares, o universo, o estilo, a subjetividade de cada artista. A opção pela grafia em inglês se deu pela sonoridade expressa já na construção da palavra por meio da repetição de sons. A jornalista Ana Paula Mocelin participou da produção e assinou os textos, que trouxeram como personagens os artistas Joe Sujeira, Marcos Coelho e Carolina Alves. A ideia foi contar as histórias deles e expressar, graficamente, o trabalho que produziam, numa conversa dinâmica com o projeto gráfico da revista. A arte escolhida para a capa é de um dos entrevistados. Nela, foram mostrados jovens se divertindo, que expressa também como o artista usa sua arte, não somente para conseguir algum dinheiro, mas para sua diversão. A escolha do amarelo é para chamar atenção, fazendo com que, no meio de outras revistas na prateleira, ela seja um destaque. O amarelo está presente em outras partes da revista também para dar sequência à paleta de cores. As ilustrações que não estão junto com as matérias dos artistas foram feitas pelos próprios alunos que produziram a revista, com o intuito de também mostrar o estilo de cada um, sempre seguindo uma linha mais lúdica, tentando sempre remeter às bolhas com objetos mais arredondados, assim como a paginação. Os elementos utilizados como blocos de diferentes cores são usados para dar contraste com as páginas brancas. A revista segue uma linha, porém, no início de matéria foi seguido o estilo do artista na escolha das cores, das ilustrações e colocando a foto de cada um, porém, sem perder a identidade da revista. Pra tipografia foram escolhidas as fontes: cleankut, scope one e edward script itc. A fonte cleankut tem um peso a mais do que as outras, por isso foi escolhida para os títulos, já que possui uma identidade mas forte que as demais; a edward foi somente usada como padrão para alguma parte mais subjetiva do texto ou até mesmo o título; a scope one foi escolhida para o corpo das matérias por sua inexpressividade, sendo assim, sem tomar o lugar da voz do artista em cada matéria, deixando a arte das páginas expressar mais do que a fonte escolhida no texto. A diagramação foi feita de forma assimétrica, possibilitando a criatividade, e fazendo sentido com os artistas que estão na revista e com o público. Nesse ponto, foram aplicadas as técnicas da Gestalt conforme falado anteriormente, para ordenar e entregar de forma mais equilibrada o conteúdo. A revista foi projeta nas dimensões 19x25 cm, pelo fato de ser menor e oferecer mais intimidade ao público, remetendo a revistas de bolsos, um convite para a exposição dos artistas. A escolha do papel foi do couché fosco: 115 g para o miolo e 150 g para a capa, que precisa ser mais resistente. A primeira edição tem 24 páginas e a periodicidade pensada é trimestral, já que é um produto que precisa de mais tempo de produção devido à personalização e o contribuição dos aspectos estilísticos ao veículo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Desenvolver uma revista é um desafio. Ainda mais se forem considerados os fatores destoantes, como a produção ser feita por acadêmicos de design gráfico. A proposta nos possibilitou articular outros conhecimentos para além das disciplinas práticas. Por ser uma atividade do ambiente acadêmico, o exercício foi bem-sucedido ao que se propôs: materializar o que foi aprendido para reportar aquilo que é admirado. Valorizar artistas é uma forma de manter viva a arte. A Bubble é, além de tudo, a materialização de um convite para assistir, de forma simbólica, às exposições desses artistas, tanto das obras quanto de suas vidas. Em vez de telas, utilizamos um dos suportes que a comunicação nos oferece e que pode expressar por meio do design gráfico nossa vontade de veicular arte. Produzir uma revista, hoje, expressa também uma vontade de materializar nossas referências, dar vida à arte e à inspiração.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">GOULART, A. Uma lupa sobre o jornalismo de revista. Observatório da imprensa, 2006. <http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/uma-lupa-sobre-o-jornalismo-de-revista/> Acesso em 15 de novembro de 2017.<br><br>LAGE, N. L. Ideologia e técnica da notícia. Florianópolis: Insular-Edufsc, 2001<br><br>BOCK, Ana Maria. Psicologias. Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2004. <br><br>OKIDA, Márcia. O design gráfico como elemento de linguagem editorial. Revista Ceciliana. 1º volume. Santos: UNISANTA (2002).<br><br>SCALZO, M. Jornalismo de revista. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004.<br><br> </td></tr></table></body></html>