ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00340</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT14</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Desconstrói</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Jéssica Cristina de Freitas (Universidade Estadual de Maringá); Gabriela Jeronymo Bueno (Universidade Estadual de Maringá); Daniela Polla (Universidade Estadual de Maringá)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;jogo de tabuleiro, gênero, sexualidade, adolescentes, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O desenvolvimento desse projeto é pautado na necessidade de diálogo acerca de um tema ainda pouco discutido por boa parte da nossa sociedade: gênero e sexualidade. Desse modo, o projeto tem o objetivo de responder a questão: De que maneira inserir discussões sobre o assunto gênero e sexualidade no dia a dia das/os adolescentes? Além disso, tendo em vista esse público-alvo, existe uma grande necessidade de explorar o assunto com uma configuração que gere interesse e de forma não impositiva. Sendo assim, elaboramos o Desconstrói, um jogo de tabuleiro que se apresenta como uma ferramenta para a sensibilização de adolescentes diante do tema.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse projeto possui como tema gênero e sexualidade e, por meio dele, visamos responder:  De que maneira inserir discussões sobre o assunto gênero e sexualidade no dia a dia das/os adolescentes? Vimos uma necessidade de abordar esse tópico com um sistema diferenciado, para gerar interesse em nosso público-alvo, por isso, propomos um jogo de tabuleiro. Essa forma de comunicação se apresenta como uma ferramenta para a sensibilização diante da temática, ajudando as/os jogadoras/es a falar com mais frequência a respeito dessas questões. Desde o nascimento temos a construção da sexualidade sendo influenciada e na adolescência isso é ainda mais evidente com a imposição de diversos ambientes sociais como escola e família, por exemplo (SILVA, 2013). Dada a complexidade deste tema geral, é necessário explorar alguns termos que contextualizam a abordagem do trabalho. O primeiro deles é a normatividade, entendida como aquilo que está nos padrões sociais que nos são impostos desde muito tempo até atualmente. São regras de comportamento inerentes à nossa cultura, como a cisgeneridade e heterossexualidade, que são compostas no normativo. A cisgeneridade é entendida como a identificação da pessoa com seu sexo biológico, que é atribuído baseado nas genitálias: pênis homem, vagina mulher (LONGARAY; RIBEIRO 2015). Outros conceitos são importantes: opressão, machismo e misoginia; a opressão é uma dominação pela força ou autoridade; situação que tende a humilhar outrem; humilhação e vexame (BEAUVOIR, 1949). Machismo é a ideologia da supremacia do macho que nega a igualdade de direitos para homens e mulheres (MEDINA, 2013). Já o conceito de misoginia diz respeito a antipatia ou aversão extrema às mulheres (FONSECA, 2013). Não pretende-se discutir a fundo cada um desses termos ou perseguir uma definição final, o objetivo é apenas contextualizar para entendermos alguns desafios que essa discussão enfrenta.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No presente trabalho, foi realizado o estudo, planejamento e produção do jogo Desconstrói, que apresenta como objetivo geral a abordagem do tema gênero e sexualidade de forma não preconceituosa e não impositiva, buscando sempre que as/os jogadoras/es se divirtam e aprendam ao mesmo tempo. O jogo se chama Desconstrói, possui as cores rosa, azul e branco, como predominantes, remetendo as cores da bandeira do Orgulho Transsexual. Em uma primeira vista, pode remeter essas cores ao binarismo  de menino e de menina , porém, o produto se comporta em um viés oposto à essa imposição.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Uma criança ou adolescente que brinca expressa satisfação em aprender a respeito do tema que envolve a brincadeira, tem a chance de apreciar o sentimento de gozo e desejo. Mais que isso, desenvolve o raciocínio, estimulando o pensamento lógico. A participação em jogos grupais possibilita o progresso mental, emocional, moral e social, afinal, terão a oportunidade de tomar decisões e resolver problemas, passando por fases e ultrapassando certos obstáculos. O produto acaba possibilitando o aprendizado em enfrentar problemas com confiança e segurança, ou seja, aumenta a autoconfiança da/o jogadora (SILVA; KODAMA, 2004). A prática lúdica é propícia para que ocorram experiências inteligentes e reflexivas produzindo conhecimento, bem como o prazer. Sendo assim, nossa justificativa para a elaboração de um jogo de tabuleiro se dá diante do desejo de integrar o assunto gênero e sexualidade ao lúdico, oferecendo sentimentos de alegria juntamente com o processo de aprendizado. O desenvolvimento do projeto é, igualmente, justificado pela necessidade de diálogo acerca de um tópico conhecido superficialmente por boa parte da nossa sociedade, principalmente em alguns setores, tais como instituições religiosas, grupos familiares, figuras políticas, entre outros. Buscamos a conexão da discussão do tema com o lúdico, no sentido de fazer com que as pessoas possam falar sobre esse assunto sem necessariamente ter a carga política que geralmente está presente em debates relacionados ao assunto. A importância de discutir e trazer à tona informações relativas a gênero e sexualidade também se dá a partir da retirada de conceitos e definições que fizessem menção às políticas de gênero da lei do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelecido no ano de 2014, com previsão de renovação apenas em 2024. Na ocasião, foram excluídos os termos identidade de gênero e sexualidade nas escolas em função da pressão das bancadas religiosas, que defendiam que esses conteúdos corromperiam os conceitos de homem e mulher, prejudicando o modelo de família tradicional nuclear, composta por um homem, uma mulher e filhos/as, que temos atualmente e é aceito por todas as instâncias. Outro argumento foi que esses assuntos devem ser tratados pelos/as responsáveis e que não é o papel da escola. Atualmente temos uma estrutura machista, misógina e cis-heteronormativa na sociedade brasileira em que há um pré estabelecimento de normas sobre a sexualidade de cada indivíduo (ABBUD et al., 2016). Se faz necessária uma reformulação dessas estruturas que estão alicerçadas em imposições binárias de gênero. Desde antes de nosso nascimento, somos separadas/os pelos gêneros binários masculino/feminino, levando em consideração apenas o aparato genital do feto. Podemos observar essa binarização de gênero também na divisão social de público e privado, de maneira que os meninos são criados e construídos para a vida pública, com o incentivo e inserção ao mercado de trabalho. Já as meninas são instruídas e construídas para serem comportadas, boas donas de casa e ótimas mães de família (OKIN, 2008). Em nosso dia a dia vemos reflexos dessas construções e imposições. Uma pesquisa da Plan International Brasil, organização de desenvolvimento internacional, realizada com brasileiras de 6 a 14 anos concluiu que 81,4% delas arrumam a própria cama, enquanto apenas 11,6% dos meninos fazem o mesmo (PLAN INTERNATIONAL BRASIL, 201?). Diante de todas as informações supracitadas, vimos a necessidade de fomentar a discussão com as/os adolescentes quanto ao assunto gênero e sexualidade, já que esse público, em geral, têm pouco acesso a essas discussões no ambiente escolar e/ou no núcleo familiar.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As atividades que desenvolvemos ao longo do projeto foram: pesquisa de público; realização de pesquisa bibliográfica; definição de onde o jogo será distribuído; produção das regras do jogo; composição dos conceitos das cartas; rascunho do tabuleiro e das cartas; pesquisa dos pinos e aquisição dos pinos; escolha dos dados e aquisição dos dados; criação da marca; confecção das embalagens para tabuleiro; finalização layout tabuleiro, layout das cartas de perguntas/respostas e cartas especiais; cotação de empresas para confecção dos materiais; impressão do tabuleiro, das cartas; finalização do produto completo. Como problema de pesquisa deste projeto temos: qual o envolvimento de nosso público alvo em práticas de jogos e também a proximidade com o tema tratado? Então, para produzirmos o Desconstrói, primeiramente conhecemos nosso público-alvo, verificando se nossa proposta interessava a esse público. Para isso, como método de pesquisa, elaboramos um questionário e aplicamos para as/os alunas/os do primeiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal, situado na cidade de Maringá-PR. O questionário possuía algumas perguntas abertas e outras fechadas. Para analisarmos os dados coletados realizamos pesquisas bibliográficas acerca da temática, a fim de fomentar uma análise crítica que possa ser traduzida à realidade dessas/es jovens. Por fim, atingimos nosso objetivo com base nos resultados obtidos a partir dessa análise. Elaboramos o jogo de tabuleiro, no intuito de elucidar os conceitos pertinentes ao tema, examinando formas de jogabilidade. QUADRO&#8203; &#8203;TEÓRICO Passamos, então, pelo histórico do assunto e pela apresentação de algumas premissas em relação ao tema. É importante reconhecermos que intervenções lúdicas acerca de discussões políticas e pedagógicas devem ser permeadas por questões de respeito e aceitação de indivíduos e coletividades a partir de suas diferenças; alternativas lúdicas permitem a decisão daquelas/es que participam em querer ou não brincar, como em nosso jogo, possibilita portanto uma participação ativa e democrática das/os jogadoras/es. Nosso produto, o Desconstrói, constitui uma prática de intervenção de cunho social que, por meio de suas ações, busca problematizar alguns aspectos das relações sociais que tratam particularidades a respeito do tema gênero e sexualidade, principalmente em seus contextos reais e cotidianos. GÊNERO&#8203; Em uma perspectiva histórica constatamos que as feministas anglo-saxãs foram as primeiras a utilizar o termo gênero ou gender&#8203;, para salientar a diferença com o termo sexo ou sex&#8203;, com o intuito de refutar o determinismo biológico contido no emprego dos termos sexo ou diferença sexual. Não refutamos que o gênero é constituído em corpos sexuados, nem a Biologia, entretanto, temos uma base que reafirma a construção social e histórica produzida sobre as características biológicas. Então, o uso do conceito gênero passa a ser relacional, visto que são nas relações sociais que temos as construções deste. Em âmbito nacional, foi no final da década de 80 que as feministas recorrem ao termo gênero, contudo, o conceito só é capaz de manter sua aplicação teórica ao introduzir certos questionamentos que buscam descontinuar com princípios dicotômicos e supostamente  naturais &#8203;&#8203; &#8203;(LOURO, 2007).&#8203; As perspectivas de gênero diferem entre os momentos históricos, sociedades e, no interior dessas, considerando grupos raciais, étnicos, religiosos e de classe. A identidade de gênero não pode ser reduzida a nenhuma dicotomia biológica subjacente. Portanto, é possível inferir que identidade de gênero é construída socialmente. É como nos construímos perante a sociedade, desde que essas identificações não sejam pautadas em binômios de sexo-gênero (LOURO, 2000). &#8203;SEXUALIDADE A sexualidade é engajada e carregada de valores, é uma voz muito exigente, visto que o sexo se localiza no cruzamento entre a natureza, a psique e a cultura. É produto da sociedade, ensinada e aprendida por meio da cultura, como uma construção social que é edificada em torno da heteronormatividade em que o padrão de relações afetivas considera apenas as relações entre homens e mulheres, enquanto as relações homossexuais são rejeitadas. Não existe uma educação sexual adequada que a aborde, excluindo então as múltiplas possibilidades de vivência da sexualidade fora dos padrões heteronormativos (BARONI et al., 2016). Certos grupos consideram a ideia de que a sexualidade é algo possuído  naturalmente , algo  cedido pela natureza e inerente ao ser humano. Quando aceitamos tal concepção, não tem sentido argumentar sua importância política e social ou até mesmo seu caráter construído. Esse grupo aceita o entendimento de que todos nós vivemos nosso corpo da mesma maneira, o que, neste trabalho, é refutado. Isto porque entende-se que a sexualidade nada tem de  natural , pois envolve processos profundamente plurais e culturais. É através desses processos que definimos o que é ou não natural (LOURO, 2000). Temos a sexualidade, então, como algo que é construído ao longo de toda a vida, por todos os sujeitos e de diversos modos. Ela não é somente uma questão pessoal, é do mesmo modo social e política. Diante disso, o momento do nascimento não determinará um corpo como masculino ou feminino, já que a construção da sexualidade, assim como do gênero, se dá ao longo de toda nossa vida (LOURO, 2008). Podemos observar cotidianamente que as discussões relativas à sexualidade são mínimas, muitas vezes censuradas por determinados grupos, por questões culturais, sociais ou religiosas. Com isso, vemos que sempre existem distorções que tentam reduzir o conceito a sinônimo de reprodução e genitálias. Além disso, é um assunto bastante complexo e de difícil conceituação. Na psicologia, por exemplo, depende da linha teórica para a definição da sexualidade. Então, sua conceituação sempre é resultante de qual ponto de vista é considerado&#8203; &#8203;(&#8203;BEARZOTI,&#8203; &#8203;1994)&#8203;. Mesmo sendo silenciada em alguns momentos, devido à importância que a sexualidade tem perante a existência humana, ela aparece enredada em um emaranhado de problemáticas e estudos. Devido a esse constante e movente trabalho científico acerca da temática, não é correto colocar o conceito de sexualidade como algo fixo e imutável, seja em aspectos pessoais, sociais ou históricos, afinal ela também muda de forma significativa no decorrer da vida. Conforme citado, ela é diferente conforme região, orientação sexual, religião, etnia, classe, idade e engloba mais que fatores biológicos e fisiológicos, engloba inclusive fatores emocionais, relacionais e sociais (VANCE, 1984 apud WEEKS, 2003). É penetrada pelos costumes, pela moral e leis civis, dependente de cada cultura e sociedade os comportamentos sexuais são regulados de maneiras diferentes (LÓPEZ; FUERTES, 1999). Assim sendo, fatores históricos também moldam a&#8203; &#8203;sexualidade&#8203; &#8203;(PONTES,&#8203; &#8203;2010). Diante do exposto, notamos que, apesar de sexualidade e gênero serem termos diferentes, eles compõem a identidade de cada ser humano; que, muitas vezes, são constituídas por efeitos de poder hegemônico e são modificadas de acordo com valores sociais e culturais presentes no período histórico em que o indivíduo se encontra. Por esse motivo, há uma necessidade de questionarmos regras e efeitos de práticas sociais que legitimam alguns modos de ser, ações e pensamentos como verdades absolutas, silenciando outras possibilidades e categorias. Listamos os termos acima visto que serão utilizados para a construção&#8203; &#8203;do&#8203; &#8203;jogo&#8203; &#8203;e&#8203; &#8203;também&#8203; &#8203;no &#8203;fomento&#8203; &#8203;de&#8203; &#8203;discussões&#8203; &#8203;junto&#8203; &#8203;ao&#8203; &#8203;público&#8203;-alvo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a produção do jogo Desconstrói tivemos como base os jogos  Quest e o  Jogo da Vida . Foram investidos ao todo R$ 134,16 incluindo a aquisição dos pinos, dados, porta cartas, tecido para a embalagem, fitas para fechar as embalagens, impressões de testes, impressões finais do tabuleiro e das cartas, tintas e pincéis para confecção da embalagem e o adesivo do porta cartas. O Desconstrói é composto por um tabuleiro, 45 cartas surpresas, 50 de perguntas e respostas e 30 cartas desafio, totalizando 125 cartas, oito pinos, que representam cada jogadora e jogador para locomoção no tabuleiro, e isso dependerá da rolagem de um dado de 12 faces. Para iniciar o jogo, cada participante rolará o dado e aquela/e que tirar o número maior começará, sendo seguida/o pela pessoa à sua esquerda. A pessoa que ganhou na rolagem do dado, jogará novamente e escolherá uma das quatro categorias (Mundo, Brasil, Entretenimento ou Variedades) existentes nas cartas de perguntas e respostas. A pessoa à esquerda dessa/e jogador/a pegará a carta correspondente a categoria escolhida, lerá em voz alta a pergunta e aguardará a/o outra/o jogador/a responder, logo após, será conferida a resposta no verso da carta. Se a resposta estiver correta, a/o jogador/a andará o número que foi tirado nos dados. As perguntas sempre serão relacionadas com o tema deste trabalho, gênero e sexualidade. Cada categoria possui um símbolo, para que assim a casa de tabuleiro referente à ela seja identificada de forma mais assertiva. Portanto, a categoria Mundo é identificada por um parafuso; Brasil por dois parafusos lado a lado; Entretenimento com três; e a categoria Variedades por quatro parafusos, estando dois em uma linha e dois abaixo, simulando o número quatro que vemos em dados. As rodadas acontecem baseadas em sorte e também conhecimento das/os participantes acerca do assunto em questão. Existem algumas escolhas que podem ser realizadas apenas por uma jogadora ou jogador e que podem impactar no desempenho das/os demais participantes. As ações que as/os participantes podem executar são: rolar o dado, se locomover pelo tabuleiro, acertar ou errar as perguntas e chegar ao final. Vence aquela pessoa que responder a pergunta da casa final corretamente, antes das/os demais participantes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Com a realização desse projeto constatamos a necessidade de fomentar a discussão com as/os adolescentes sobre o assunto  gênero e sexualidade , pois, foi verificado a partir das respostas dos questionário que esse público não tem acesso a essas discussões no ambiente escolar e tampouco no núcleo familiar. Além disso, após intensa pesquisa, percebemos o quão deficitário é o mercado de jogos que abordam esse tema específico, mesmo sendo um assunto relevante. Não realizamos o teste de nosso jogo, pois a impressão dos materiais, bem como a confecção das embalagens, somente foram finalizadas em datas próximas a entrega do trabalho.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ABBUD, Mariana et al. As conquistas das mulheres na sociedade patriarcal. Jornal eletrônico, ano VIII, edição especial, Faculdades Integradas Vianna Júnior, dez. 2016. Disponível em: < http://portal.viannajr.edu.br/files/uploads/20170213_134404.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2018.<br><br>BARIONI, Paola et al. #&#8203; MeuAmigoSecreto: feminismo além das redes. 1. ed. Rio de Janeiro:Editores&#8203; &#8203;de&#8203; &#8203;Janeiro,&#8203; &#8203;2016.<br><br>BEARZOTI, Paulo. &#8203;Um conceito psicanalítico freudiano&#8203;. Revista Arq. Neuro-Psiquiatr, v. 1, p.113-7,&#8203; &#8203;1994.<br><br>BEAUVOIR,&#8203; &#8203;Simone&#8203; &#8203;de.&#8203; &#8203;O&#8203; &#8203;segundo&#8203; &#8203;sexo&#8203;.&#8203; &#8203;Nova&#8203; &#8203;Fronteira,&#8203; &#8203;1949.<br><br>FONSECA, Pedro Carlos Louzada. Misoginia, o mal do homem&#8203;: postulados filosóficos e literários do mundo&#8203; &#8203;antigo&#8203; &#8203;e&#8203; &#8203;do&#8203; &#8203;seu&#8203; &#8203;legado&#8203; &#8203;medieval.&#8203; &#8203;Acta&#8203; &#8203;Scientiarum.&#8203; &#8203;Language&#8203; &#8203;and&#8203; &#8203;Culture,&#8203; &#8203;v.&#8203; &#8203;35,&#8203; &#8203;n.&#8203; &#8203;1,&#8203; &#8203;2013.<br><br>LONGARAY, Deise Azevedo; RIBEIRO, Paula Regina Costa. Gênero e sexualidades nos espaços educativos: estratégias de enfrentamento à homofobia. Revista Educação e Políticas em Debate, ago./dez. 2015. Disponível em: < http://www.seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/viewFile/34557/18313>. Acesso em: 07 abr. 2018.<br><br>LOPEZ,&#8203; &#8203;F.&#8203;&#8203; &#8203;FUERTES,&#8203; &#8203;A.&#8203; Para&#8203; &#8203;Compreender&#8203; &#8203;a&#8203; &#8203;Sexualidade&#8203;.&#8203; &#8203;Lisboa,&#8203; &#8203;APF,&#8203; &#8203;1999.<br><br>LOURO, Guacira Lopes. &#8203;O corpo educado&#8203;: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.<br><br>LOURO, Guacira Lopes. &#8203;Gênero, sexualidade e educação&#8203;: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2007.<br><br>LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade&#8203;: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, Campinas, v.19, n.2, p.17-23,&#8203; &#8203;ago.&#8203; &#8203;2008.<br><br>MEDINA, Marianna Michelle. &#8203;Configurações do discurso machista na internet:&#8203; O blog Testosterona e os embates ideológicos na era digital. Jangada: crítica, literatura, artes, [S.l.], n. 2, p. 57-74, jan. 2013. ISSN 2317-4722. Disponível em: <&#8203;http://www.brazilianstudies.com/ojs/index.php/jangada/article/view/5&#8203;>.&#8203; &#8203;Acesso&#8203; &#8203;em:&#8203; &#8203;10&#8203; &#8203;jul.&#8203; &#8203;2017.<br><br>OKIN, Susan Moller. &#8203;Gênero, o público e o privado&#8203;. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 305-332, jan. 2008. Disponível em: <&#8203;https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2008000200002&#8203;>. Acesso em: 26 out.&#8203; &#8203;2017.<br><br>PLAN INTERNATIONAL BRASIL. Por ser menina do Brasil: Crescendo entre direitos e violências: 201?. Disponível em: < https://plan.org.br/por-ser-menina-no-brasil-crescendo-entre-direitos-e-viol%C3%AAncia>. Acesso em: 08 abr. 2018.<br><br>PONTES, A. F. &#8203;Sexualidade&#8203;: Vamos falar sobre isso? Promoção do desenvolvimento psicossexual na adolescência:&#8203; &#8203;implementação&#8203; &#8203;e&#8203; &#8203;avaliação&#8203; &#8203;de&#8203; &#8203;um&#8203; &#8203;programa d&#8203;e&#8203; &#8203;intervenção&#8203; &#8203;em&#8203; &#8203;meio&#8203; &#8203;escolar.&#8203; &#8203;2010.<br><br>SILVA, Aparecida Francisco da; KODAMA, Helia Matiko Yano. Jogos no ensino da Matemática.&#8203; II Bienal&#8203; &#8203;da&#8203; &#8203;Sociedade&#8203; &#8203;Brasileira&#8203; &#8203;de&#8203; &#8203;Matemática&#8203; &#8203;(2004):&#8203; &#8203;1-19.<br><br>SILVA, Ariana Kelly Leandra Silva da. Diversidade sexual e de gênero&#8203;: A construção do sujeito social.&#8203; &#8203;Revista&#8203; &#8203;do&#8203; &#8203;NUFEN,&#8203; &#8203;v.&#8203; &#8203;5,&#8203; &#8203;n.&#8203; &#8203;1,&#8203; &#8203;p.&#8203; &#8203;12-25,&#8203; &#8203;2013. <br><br>WEEKS, Jeffrey. &#8203;Necessary fictions:&#8203; Sexual identities and the politics of diversity. 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