Produzida em abril de 2017, a reportagem “O Jogo da Inclusão" foi pensada para a revista Corpo de Matéria (CDM), do curso de Jornalismo da PUCPR. Foi publicada na edição 44 da versão digital, em junho de 2017, e na edição 45 da versão impressa, em novembro. Nessas edições, a CDM contou com uma série de reportagens intitulada “A Vida que Ninguém Vê”, cujo objetivo era contar histórias sob um ângulo que não se observa com frequência na imprensa. A ideia da reportagem, escrita por Mariana Balan e Karoline Mokfianski, foi trazer histórias de transexuais que encontraram no esporte, além de um meio para expressar sua real identidade de gênero, um ambiente de acolhimento. 伀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 搀攀 爀攀瘀椀猀琀愀 琀攀洀 琀攀洀瀀漀 洀愀椀漀爀 瀀愀爀愀 愀 瀀愀甀琀愀 攀 愀瀀甀爀愀漀Ⰰ 瀀漀爀 挀漀渀琀愀 搀愀 瀀攀爀椀漀搀椀挀椀搀愀搀攀 攀氀猀琀椀挀愀Ⰰ 焀甀攀 瀀漀搀攀 猀攀爀 猀攀洀愀渀愀氀Ⰰ 洀攀渀猀愀氀 攀琀挀⸀ 一愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀攀 瀀愀甀琀愀猀Ⰰ 漀戀猀攀爀瘀愀洀ⴀ猀攀 漀猀 挀爀椀琀爀椀漀猀 搀攀 渀漀琀椀挀椀愀戀椀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 瀀愀爀愀 猀攀氀攀挀椀漀渀愀爀 漀 焀甀攀 椀渀琀攀爀攀猀猀愀渀琀攀 瀀愀爀愀 漀 瀀切戀氀椀挀漀ⴀ愀氀瘀漀 ⠀圀伀䰀䘀Ⰰ ㈀ ㌀⤀Ⰰ 瀀漀椀猀 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 ᰀ 甀洀愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 愀洀漀爀 挀漀洀 漀 氀攀椀琀漀爀ᴀ†⠀匀䌀䄀䰀娀伀Ⰰ ㈀ ㌀Ⰰ 瀀⸀ 㐀㐀⤀⸀ 匀漀 攀砀瀀氀漀爀愀搀漀猀 渀最甀氀漀猀 渀漀瘀漀猀Ⰰ 渀甀洀 攀渀昀漀焀甀攀 漀爀椀最椀渀愀氀 攀 椀渀琀攀爀瀀爀攀琀愀琀椀瘀漀⸀ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀氀Ⰰ 瀀漀椀猀 攀氀攀猀 栀甀洀愀渀椀稀愀洀 愀 琀攀洀琀椀挀愀⸀ 伀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 栀甀洀愀渀椀稀愀搀漀 椀洀瀀氀椀挀愀 渀甀洀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 瀀爀漀搀甀稀椀搀愀 挀漀洀 瘀椀搀愀猀Ⰰ 瀀爀椀瘀椀氀攀最椀愀渀搀漀 愀 瀀爀漀挀甀爀愀 瀀漀爀 洀切氀琀椀瀀氀愀猀 瘀漀稀攀猀 攀 漀氀栀愀爀攀猀 ⠀䴀伀一吀䤀倀팀Ⰰ ㈀ ⤀⸀ 䄀 栀甀洀愀渀椀稀愀漀 挀愀爀愀挀琀攀爀椀稀愀搀愀 焀甀愀渀搀漀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀Ⰰ 愀漀 攀渀琀攀渀搀攀爀 焀甀攀 琀攀洀 甀洀 挀漀洀瀀爀漀洀椀猀猀漀 猀漀挀椀愀氀Ⰰ 爀攀氀愀琀愀 漀猀 昀愀琀漀猀 挀漀洀漀 猀攀 昀漀猀猀攀洀 甀洀愀 栀椀猀琀爀椀愀 爀椀挀愀 攀洀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀⸀ 伀 瀀切戀氀椀挀漀 瘀愀椀 愀瀀爀攀攀渀搀攀爀 漀 洀砀椀洀漀 瀀漀猀猀瘀攀氀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 攀 瀀漀搀攀 猀攀 瀀漀猀椀挀椀漀渀愀爀 愀挀攀爀挀愀 搀漀 愀猀猀甀渀琀漀⸀ 䐀攀猀猀攀 洀漀搀漀Ⰰ 愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 瘀漀 搀攀 椀洀瀀爀攀猀猀攀猀 愀 攀洀漀攀猀Ⰰ 瀀愀猀猀愀渀搀漀 瀀漀爀 搀攀琀愀氀栀攀猀 攀 猀攀渀猀愀攀猀Ⰰ 猀攀洀 搀椀猀猀攀洀椀渀愀爀 瀀爀攀挀漀渀挀攀椀琀漀猀⸀
Os elementos gráficos também são importantes na revista, que permite design mais livre, com fotos que “provocam reações emocionais, convidam a mergulhar num assunto” e podem “excitar, entreter, surpreender, informar, comunicar idéias ou ajudar o leitor a entender a matéria” (SCALZO, 2003, p. 70). |
A reportagem “O Jogo da Inclusão” foi produzida a fim de demonstrar de que forma a integração em um grupo social - no caso, equipes esportivas - faz a diferença na vida de uma pessoa transexual. Ademais, a matéria buscou desvincular a imagem dessas pessoas de um aspecto estigmatizador, comumente associado a atividades “escusas”, como a prostituição. Goffman (1988, p. 11) explica que o indivíduo estigmatizado é aquele que “está inabilitado para a aceitação social plena”. O jornalismo, contudo, tem a capacidade de interferir na realidade social e desconstruir o imaginário social a respeito de determinado tema, e foi esse o objetivo central no processo de produção de “O Jogo da Inclusão”. 倀愀爀愀 琀愀渀琀漀Ⰰ 昀漀爀愀洀 攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀 焀甀愀琀爀漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀⸀ 䄀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 昀漀椀 愀 挀甀爀椀琀椀戀愀渀愀 䤀猀愀戀攀氀氀攀 一攀爀椀猀Ⰰ 焀甀攀 瀀漀挀愀 搀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 樀漀最愀瘀愀 挀漀洀漀 瀀漀渀琀攀椀爀愀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀 搀攀 瘀氀攀椀 嘀漀氀攀椀爀愀猀Ⰰ 猀攀搀椀愀搀愀 渀愀 挀愀瀀椀琀愀氀 瀀愀爀愀渀愀攀渀猀攀Ⰰ 琀漀爀渀漀甀ⴀ猀攀 愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 琀爀愀渀猀攀砀甀愀氀 搀漀 䈀爀愀猀椀氀 愀甀琀漀爀椀稀愀搀愀 愀 搀椀猀瀀甀琀愀爀 甀洀愀 挀漀洀瀀攀琀椀漀 昀攀洀椀渀椀渀愀 漀昀椀挀椀愀氀 搀漀 攀猀瀀漀爀琀攀 渀漀 瀀愀猀Ⰰ 愀渀琀攀猀 洀攀猀洀漀 搀攀 吀椀昀愀渀渀礀 䄀戀爀攀甀⸀ 吀愀洀戀洀 昀漀爀愀洀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀 刀愀瀀栀愀攀氀 䠀攀渀爀椀焀甀攀 䴀愀爀琀椀渀猀Ⰰ 倀椀攀琀爀漀 䠀攀渀爀椀焀甀攀 䄀氀瘀攀猀 搀漀猀 匀愀渀琀漀猀 攀 䔀爀椀挀欀 䰀椀洀愀 刀椀戀攀椀爀漀Ⰰ 焀甀攀 椀渀琀攀最爀愀洀 愀 攀焀甀椀瀀攀 搀攀 昀甀琀攀戀漀氀 愀洀愀搀漀爀 䴀攀渀椀渀漀猀 䈀漀渀猀 搀攀 䈀漀氀愀Ⰰ 焀甀攀 昀椀挀愀 攀洀 匀漀 倀愀甀氀漀 ⠀匀倀⤀⸀ 䄀 攀焀甀椀瀀攀 昀漀爀洀愀搀愀 椀渀琀攀最爀愀氀洀攀渀琀攀 瀀漀爀 栀漀洀攀渀猀 琀爀愀渀猀攀砀甀愀椀猀Ⰰ 猀攀渀搀漀 愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 搀漀 䈀爀愀猀椀氀 渀攀猀猀攀 猀攀渀琀椀搀漀⸀ 一愀 洀愀琀爀椀愀Ⰰ 昀漀爀愀洀 挀漀渀琀愀搀愀猀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 瘀椀搀愀 搀漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 攀 搀攀 焀甀攀 昀漀爀洀愀 漀 攀猀瀀漀爀琀攀 攀渀琀爀漀甀 渀愀 瘀椀搀愀 搀攀氀攀猀Ⰰ 愀樀甀搀愀渀搀漀ⴀ漀猀 愀 猀甀瀀攀爀愀爀 琀爀愀甀洀愀猀 攀 猀攀渀琀椀爀攀洀ⴀ猀攀 愀挀漀氀栀椀搀漀猀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀 㠀∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 䈀爀愀猀椀氀 漀猀琀攀渀琀愀 愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 瀀漀猀椀漀 搀攀 甀洀 爀愀渀欀椀渀最 渀愀搀愀 搀椀最渀漀 搀攀 漀爀最甀氀栀漀㨀 漀 搀漀 瀀愀猀 挀漀洀 洀愀椀猀 愀猀猀愀猀猀椀渀愀琀漀猀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 琀爀愀渀猀 渀漀 洀甀渀搀漀⸀ 䔀洀 ㈀ 㔀Ⰰ 昀漀爀愀洀 爀攀最椀猀琀爀愀搀漀猀 ㈀㤀㔀 挀愀猀漀猀 愀漀 爀攀搀漀爀 搀漀 最氀漀戀漀Ⰰ 猀攀渀搀漀 焀甀攀 ㈀㌀ 洀漀爀琀攀猀 漀挀漀爀爀攀爀愀洀 攀洀 猀漀氀漀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀漀 ⠀㐀㈀─ 搀漀猀 挀愀猀漀猀 洀甀渀搀椀愀椀猀⤀⸀ 倀愀爀愀 猀攀 琀攀爀 渀漀漀 搀愀 最爀愀瘀椀搀愀搀攀 搀漀 瀀爀漀戀氀攀洀愀Ⰰ 漀 䴀砀椀挀漀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 挀漀氀漀挀愀搀漀Ⰰ 琀攀瘀攀 㔀㈀ 爀攀最椀猀琀爀漀猀⸀ 伀猀 搀愀搀漀猀 猀漀 搀愀 漀爀最愀渀椀稀愀漀 渀漀ⴀ最漀瘀攀爀渀愀洀攀渀琀愀氀 吀爀愀渀猀最攀渀搀攀爀 䔀甀爀漀瀀攀Ⰰ 焀甀攀 挀氀愀猀猀椀昀椀挀愀 愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 琀爀愀渀猀 挀漀洀漀 愀焀甀攀氀愀猀 挀漀洀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 搀攀 最渀攀爀漀 焀甀攀 搀椀昀攀爀攀 搀漀 猀攀砀漀 戀椀漀氀最椀挀漀Ⰰ 愀焀甀攀氀攀 搀攀猀椀最渀愀搀漀 渀漀 渀愀猀挀椀洀攀渀琀漀 ⠀䘀섀䈀䤀伀Ⰰ ㈀ 㘀⤀⸀ 吀爀愀琀愀ⴀ猀攀Ⰰ 瀀漀爀 攀砀攀洀瀀氀漀Ⰰ 搀漀 椀渀搀椀瘀搀甀漀 焀甀攀 渀愀猀挀攀甀 挀漀洀 漀 猀攀砀漀 戀椀漀氀最椀挀漀 洀愀猀挀甀氀椀渀漀 洀愀猀 焀甀攀 猀攀 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀 挀漀洀 漀 最渀攀爀漀 昀攀洀椀渀椀渀漀⸀ 䄀搀攀洀愀椀猀Ⰰ 栀 漀 昀愀琀漀 搀攀 焀甀攀 愀 挀漀渀搀椀漀 愀椀渀搀愀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀愀 瀀愀琀漀氀漀最椀愀 渀愀 䌀氀愀猀猀椀昀椀挀愀漀 䤀渀琀攀爀渀愀挀椀漀渀愀氀 搀攀 䐀漀攀渀愀猀 ⠀䌀䤀䐀ⴀ ⤀Ⰰ 挀漀洀漀 ᰀ琠爀愀渀猀攀砀甀愀氀椀猀洀漀ᴀ†⠀挀搀椀最漀 䘀㘀㐀 ⤀Ⰰ 漀 焀甀攀 猀 攀渀最爀漀猀猀愀 漀 攀猀琀椀最洀愀 搀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 琀爀愀渀猀⸀
Na mídia, é comum encontrar produções que tratem as pessoas transexuais num contexto de hipersexualização, estereotipado, como se fossem personagens sem humanidade. Em meados da década de 1980, a modelo Roberta Close era considerada uma das mulheres mais bonitas do país e chegou a posar nua diversas vezes. A imprensa, porém, sempre a tratava como celebridade incomum e exótica, pois é um “homem biológico” (ROSA, 2012, p. 6). Roberto e Erasmo Carlos chegaram a homenageá-la” na música “Close”, de 1984. Na canção, embora a modelo seja elogiada, os músicos fazem questão de frisar sua questão biológica: “não fosse o gogó e os pés / a minha lente entrava na dela / no ponto da mulher nota dez / dar um close nela / fêmea para ninguém botar defeito”.䨀 攀洀 ㈀ Ⰰ 愀 ꨀ 攀搀椀漀 搀漀 瀀爀漀最爀愀洀愀 ᰀ䈠椀最 䈀爀漀琀栀攀爀 䈀爀愀猀椀氀ᴀⰠ 搀愀 刀攀搀攀 䜀氀漀戀漀Ⰰ 挀漀渀琀漀甀 挀漀洀 甀洀愀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀渀琀攀 琀爀愀渀猀攀砀甀愀氀Ⰰ 愀 挀愀戀攀氀攀椀爀攀椀爀愀 䄀爀椀愀搀渀愀 䄀爀愀渀琀攀猀Ⰰ 瀀爀椀洀攀椀爀愀 洀甀氀栀攀爀 琀爀愀渀猀 愀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀爀 搀愀 愀琀爀愀漀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 猀甀愀 瀀愀猀猀愀最攀洀 瀀攀氀漀 琀攀氀攀瘀椀猀椀瘀漀Ⰰ 漀 樀漀爀渀愀氀 挀愀爀椀漀挀愀 ᰀ䴠攀椀愀 䠀漀爀愀ᴀ†搀攀搀椀挀漀甀 瘀爀椀愀猀 洀愀琀爀椀愀猀 ∀猀椀猀琀攀爀∀Ⰰ 猀攀洀瀀爀攀 挀漀洀 挀栀愀洀愀搀愀猀 樀漀挀漀猀愀猀 攀 搀攀 搀甀瀀氀漀 猀攀渀琀椀搀漀⸀ 一漀 搀椀愀 㠀 搀攀 樀愀渀攀椀爀漀 搀攀 ㈀ Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 䄀爀椀愀搀渀愀 攀猀琀愀瘀愀 渀漀 ᰀ瀠愀爀攀搀漀ᴀⰠ 瀀愀爀愀 猀攀爀 瘀漀琀愀搀愀 瀀攀氀漀 瀀切戀氀椀挀漀 瀀愀爀愀 搀攀椀砀愀爀 愀 挀愀猀愀Ⰰ 漀 樀漀爀渀愀氀 攀猀琀愀洀瀀漀甀 ᰀ䄠爀椀愀搀渀愀ᤀ猠 䌀漀椀昀昀攀甀爀 ⴀ 挀漀爀琀漀 挀愀戀攀氀漀 攀 瀀椀渀琀漀 ⴀ 攀渀琀爀愀搀愀 瀀攀氀愀 昀爀攀渀琀攀 攀 瀀攀氀漀猀 昀甀渀搀漀猀ᴀ†⠀䴀䄀䨀䔀刀伀圀䤀䌀娀Ⰰ ㈀ ㈀Ⰰ 瀀⸀ ⤀⸀
Ainda, ao analisar três programas de tevê documentais sobre o tema, veiculados em 2011 na TV Bahia, SBT e Bandeirantes, Santos e Martins (2012) constataram que - ainda que o programa “A Liga”, da Band, tenha trazido uma discussão para a sociedade que vai além dos corpos das pessoas trans - as atrações “confirmaram o discurso de heteronormatividade atuantes no âmbito social brasileiro” (p. 13).
(...) mesmo tentando denunciar o ódio da sociedade contra travestis e transexuais, [os programas] acabaram por reforçar através de um discurso sutil, o preconceito e a imposição da norma heterossexual como comportamentos naturais. Disto percebe-se que a maior parte da mídia no Brasil é utilizada como instrumento de poder e aparato ideológico para justificar práticas de exclusão (SANTOS; MARTINS, 2012, p. 13 - grifo nosso).
Nesse sentido, “O Jogo da Inclusão” se justifica por fugir dessa visão tão comum à mídia, desmistificando as pessoas trans e mostrando que sua condição não faz com que não sejam “gente como a gente”. São humanos, com sonhos e objetivos e que buscam ser incluídos na sociedade.伀甀琀爀愀 焀甀攀猀琀漀 焀甀攀 猀攀 洀漀猀琀爀愀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 挀漀氀漀挀愀爀 搀椀稀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 吀椀昀愀渀渀礀 䄀戀爀攀甀Ⰰ 愀琀氀攀琀愀 琀爀愀渀猀 焀甀攀Ⰰ 愀琀甀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 搀攀昀攀渀搀攀 愀 攀焀甀椀瀀攀 搀漀 䈀愀甀爀甀 渀愀 匀甀瀀攀爀氀椀最愀 䘀攀洀椀渀椀渀愀 搀攀 嘀氀攀椀⸀ 쀀 瀀漀挀愀 搀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀Ⰰ 吀椀昀愀渀渀礀 愀琀甀愀瘀愀 渀愀 䤀琀氀椀愀 攀 昀漀椀 愀瀀漀渀琀愀搀愀 挀漀洀漀 甀洀 攀砀攀洀瀀氀漀 瀀愀爀愀 䤀猀愀戀攀氀氀攀Ⰰ 甀洀愀 搀愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 搀攀 ᰀ传 䨀漀最漀 搀愀 䤀渀挀氀甀猀漀ᴀ⸠ 䔀洀 搀攀稀攀洀戀爀漀 搀攀 ㈀ 㜀Ⰰ 吀椀昀愀渀渀礀 猀攀 琀爀愀渀猀昀攀爀椀甀 瀀愀爀愀 漀 䈀爀愀猀椀氀 攀 攀猀琀爀攀漀甀 渀愀 攀焀甀椀瀀攀 瀀愀甀氀椀猀琀愀Ⰰ 挀愀甀猀愀渀搀漀 瀀漀氀洀椀挀愀 攀 猀攀渀搀漀 愀氀瘀漀 搀攀 愀琀愀焀甀攀猀 瀀爀攀挀漀渀挀攀椀琀甀漀猀漀猀 渀愀猀 爀攀搀攀猀 猀漀挀椀愀椀猀 ⠀倀䤀刀䔀匀Ⰰ ㈀ 㠀⤀⸀ 䄀 栀甀洀愀渀椀稀愀漀 搀攀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 挀漀洀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 瘀椀搀愀 挀漀洀漀 愀 搀攀 吀椀昀愀渀渀礀 戀甀猀挀愀 猀攀渀猀椀戀椀氀椀稀愀爀 漀 氀攀椀琀漀爀Ⰰ 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀 攀猀猀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 猀攀樀愀 搀攀猀琀椀渀愀搀漀 甀洀 漀氀栀愀爀 搀攀 愀挀漀氀栀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 攀 渀漀 搀攀 愀挀甀猀愀漀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀 㠀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䰀攀瘀愀渀搀漀 攀洀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀漀 焀甀攀 猀攀 琀爀愀琀愀瘀愀 搀攀 甀洀愀 瀀愀甀琀愀 洀愀椀猀 愀瀀爀漀昀甀渀搀愀搀愀Ⰰ 瘀漀氀琀愀搀愀 愀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 搀攀 爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 ᰀ传 䨀漀最漀 搀愀 䤀渀挀氀甀猀漀ᴀ†氀愀渀漀甀 洀漀Ⰰ 瀀爀椀洀漀爀搀椀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 搀愀猀 琀挀渀椀挀愀猀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 攀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀⸀ 倀漀爀 猀攀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀 琀攀洀愀 焀甀攀 愀椀渀搀愀 最攀爀愀 搀切瘀椀搀愀猀Ⰰ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 搀愀 洀愀琀爀椀愀 昀椀稀攀爀愀洀 愀 氀攀椀琀甀爀愀 搀攀 愀爀琀椀最漀猀 挀椀攀渀琀昀椀挀漀猀Ⰰ 攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 搀漀 挀愀洀瀀漀 搀愀 洀攀搀椀挀椀渀愀 攀 搀愀 瀀猀椀挀漀氀漀最椀愀Ⰰ 瀀愀爀愀 挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀 漀 焀甀攀 猀椀最渀椀昀椀挀愀 猀攀爀 琀爀愀渀猀攀砀甀愀氀⸀ 䄀椀渀搀愀Ⰰ 椀渀瘀攀猀琀椀最漀甀ⴀ猀攀 搀攀 焀甀攀 昀漀爀洀愀 愀猀 漀爀最愀渀椀稀愀攀猀 攀猀瀀漀爀琀椀瘀愀猀Ⰰ 攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 漀 䌀漀洀椀琀 伀氀洀瀀椀挀漀 䤀渀琀攀爀渀愀挀椀漀渀愀氀 ⠀䌀伀䤀⤀Ⰰ 琀洀 搀攀昀椀渀椀搀漀 愀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀漀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 琀爀愀渀猀 攀洀 挀漀洀瀀攀琀椀攀猀⸀ 倀攀猀焀甀椀猀愀猀 琀愀洀戀洀 昀漀爀愀洀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀猀Ⰰ 渀愀 椀渀琀攀爀渀攀琀Ⰰ 挀漀洀 漀 椀渀琀甀椀琀漀 搀攀 攀渀挀漀渀琀爀愀爀 漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 焀甀攀 椀氀甀猀琀爀愀爀椀愀洀 愀 瀀爀漀搀甀漀⸀
Feitas as pesquisas e elaborado o roteiro de entrevistas, o próximo passo foi o de entrar em contato com os personagens. Em ambos os casos o primeiro contato se deu por meio do Facebook. No caso de Isabelle, foi acionado, primeiramente e pela rede social, o time Voleiras, equipe da qual ela participava em 2017, que providenciou o contato direto com a atleta. Isabelle aceitou, sem maiores ressalvas, participar da reportagem. Uma entrevista foi marcada e realizada pessoalmente na praça de alimentação de um shopping de Curitiba, a pedido dela. A foto de Isabelle foi feita pela própria aluna que a entrevistou, bem como a arte realizada sobre a imagem.䔀洀 爀攀氀愀漀 愀漀猀 䴀攀渀椀渀漀猀 䈀漀渀猀 搀攀 䈀漀氀愀Ⰰ 漀 挀漀渀琀愀琀漀 琀愀洀戀洀 昀漀椀 昀攀椀琀漀 瘀椀愀 䘀愀挀攀戀漀漀欀⸀ 䄀 瀀爀椀渀挀瀀椀漀Ⰰ 渀漀 猀攀 猀愀戀椀愀 焀甀愀渀琀漀猀 愀琀氀攀琀愀猀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀 愀挀攀椀琀愀爀椀愀洀 搀愀爀 猀攀甀猀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀⸀ 吀爀猀 搀攀氀攀猀 搀攀挀椀搀椀爀愀洀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀爀㨀 刀愀瀀栀愀攀氀 䠀攀渀爀椀焀甀攀 䴀愀爀琀椀渀猀 ⠀甀洀 搀漀猀 昀甀渀搀愀搀漀爀攀猀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀⤀Ⰰ 倀椀攀琀爀漀 䠀攀渀爀椀焀甀攀 䄀氀瘀攀猀 搀漀猀 匀愀渀琀漀猀 攀 䔀爀椀挀欀 䰀椀洀愀 刀椀戀攀椀爀漀⸀ 䐀攀瘀椀搀漀 搀椀猀琀渀挀椀愀 昀猀椀挀愀 攀渀琀爀攀 愀猀 愀氀甀渀愀猀 攀 愀 攀焀甀椀瀀攀Ⰰ 猀攀搀椀愀搀愀 攀洀 匀漀 倀愀甀氀漀 ⠀匀倀⤀Ⰰ 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 昀漀爀愀洀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀猀 瀀漀爀 琀攀氀攀昀漀渀攀⸀ 䄀猀 椀洀愀最攀渀猀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀 焀甀攀 椀氀甀猀琀爀愀洀 愀 洀愀琀爀椀愀 昀漀爀愀洀 挀攀搀椀搀愀猀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 洀甀椀琀漀 最攀渀攀爀漀猀愀Ⰰ 瀀漀爀 䤀猀愀戀攀氀 䄀戀爀攀甀Ⰰ 昀漀琀最爀愀昀愀 愀洀椀最愀 搀漀猀 愀琀氀攀琀愀猀Ⰰ 焀甀攀 爀攀最椀猀琀爀愀 漀猀 琀爀攀椀渀漀猀 攀 樀漀最漀猀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀⸀ 䤀猀愀戀攀氀 攀渀挀愀洀椀渀栀漀甀Ⰰ 瀀漀爀 ⴀ攀洀愀椀氀Ⰰ 搀椀瘀攀爀猀愀猀 椀洀愀最攀渀猀⸀ 䄀漀 昀椀渀愀氀Ⰰ 昀漀爀愀洀 攀猀挀漀氀栀椀搀愀猀 琀爀猀Ⰰ 焀甀攀 愀猀 愀氀甀渀愀猀 樀甀氀最愀爀愀洀 洀攀氀栀漀爀 椀氀甀猀琀爀愀爀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 挀漀渀琀愀搀愀猀⸀
Também foi entrevistada a psicóloga Ana Lúcia Canetti, com passagem pelo Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT), órgão da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, a fim de proporcionar ao leitor uma explicação técnica a respeito do assunto.䄀漀 攀猀挀爀攀瘀攀爀 漀 琀攀砀琀漀Ⰰ 氀愀渀漀甀ⴀ猀攀 洀漀 搀攀 甀洀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀 氀攀瘀攀 攀 昀氀甀椀搀愀Ⰰ 挀漀洀 椀渀昀氀甀渀挀椀愀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀⸀ 䔀猀猀愀 攀猀挀漀氀栀愀 猀攀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀 瀀漀爀焀甀攀Ⰰ 挀漀渀昀漀爀洀攀 攀渀猀椀渀愀 倀攀渀愀 ⠀㈀ 㘀⤀Ⰰ 甀琀椀氀椀稀愀爀 攀猀猀愀 琀挀渀椀挀愀 猀椀最渀椀昀椀挀愀 ᰀ瀠漀琀攀渀挀椀愀氀椀稀愀爀 漀猀 爀攀挀甀爀猀漀猀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 甀氀琀爀愀瀀愀猀猀愀爀 漀猀 氀椀洀椀琀攀猀 搀漀猀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 挀漀琀椀搀椀愀渀漀猀Ⰰ 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀爀 瘀椀猀攀猀 愀洀瀀氀愀猀 搀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 攀砀攀爀挀攀爀 瀀氀攀渀愀洀攀渀琀攀 愀 挀椀搀愀搀愀渀椀愀Ⰰ 爀漀洀瀀攀爀 愀猀 挀漀爀爀攀渀琀攀猀 戀甀爀漀挀爀琀椀挀愀猀 搀漀 氀椀搀攀ᴀⰠ 搀攀 洀漀搀漀 愀 ᰀ朠愀爀愀渀琀椀爀 瀀攀爀攀渀椀搀愀搀攀 攀 瀀爀漀昀甀渀搀椀搀愀搀攀 愀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀ᴀ†⠀瀀⸀ 㘀⤀Ⰰ 樀甀猀琀愀洀攀渀琀攀 漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀愀猀 愀氀甀渀愀猀 愀漀 瀀爀漀搀甀稀椀爀 ᰀ传 䨀漀最漀 搀愀 䤀渀挀氀甀猀漀ᴀ⸠㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀 㠀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 ᰀ传 䨀漀最漀 搀愀 䤀渀挀氀甀猀漀ᴀ†昀漀椀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀 挀漀洀漀 愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 漀戀爀椀最愀琀爀椀愀 搀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 倀爀漀搀甀漀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀 瀀愀爀愀 刀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 搀漀 猀攀砀琀漀 瀀攀爀漀搀漀 搀漀 挀甀爀猀漀 搀攀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 搀愀 倀唀䌀倀刀⸀ 伀 洀愀琀攀爀椀愀氀 瀀爀漀搀甀稀椀搀漀 渀漀 搀攀挀漀爀爀攀爀 搀漀 猀攀洀攀猀琀爀攀 瀀甀戀氀椀挀愀搀漀 渀愀 爀攀瘀椀猀琀愀 氀愀戀漀爀愀琀漀爀椀愀氀 䌀漀爀瀀漀 搀攀 䴀愀琀爀椀愀 ⠀䌀䐀䴀⤀Ⰰ 焀甀攀 琀攀洀 甀洀愀 攀搀椀漀 搀椀最椀琀愀氀 攀 漀甀琀爀愀 椀洀瀀爀攀猀猀愀Ⰰ 猀漀戀 漀爀椀攀渀琀愀漀 搀漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀 倀愀甀氀漀 䌀愀洀愀爀最漀⸀ 䄀 瘀攀爀猀漀 昀椀渀愀氀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀Ⰰ 瀀甀戀氀椀挀愀搀愀 渀愀 攀搀椀漀 椀洀瀀爀攀猀猀愀 搀愀 䌀䐀䴀Ⰰ 挀漀渀琀漀甀 挀漀洀 挀椀渀挀漀 瀀最椀渀愀猀Ⰰ 焀甀愀琀爀漀 昀漀琀漀猀 攀 甀洀 戀漀砀攀 攀砀瀀氀椀挀愀琀椀瘀漀 猀漀戀爀攀 愀 琀爀愀渀猀攀砀甀愀氀椀搀愀搀攀 愀椀渀搀愀 猀攀爀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀愀 搀漀攀渀愀 瀀攀氀愀 挀氀愀猀猀椀昀椀挀愀漀 洀搀椀挀愀⸀ 䘀漀椀 瀀甀戀氀椀挀愀搀愀 渀愀 猀攀漀 搀攀 䔀猀瀀漀爀琀攀猀 搀愀 爀攀瘀椀猀琀愀⸀ 䄀 搀椀愀最爀愀洀愀漀 昀漀椀 漀爀椀攀渀琀愀搀愀 瀀攀氀漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀 刀愀昀愀攀氀 搀攀 伀氀椀瘀攀椀爀愀 䄀渀搀爀愀搀攀Ⰰ 搀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 倀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀 䜀爀昀椀挀漀Ⰰ 挀甀爀猀愀搀愀 搀攀 昀漀爀洀愀 挀漀渀挀漀洀椀琀愀渀琀攀 搀攀 倀爀漀搀甀漀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀⸀
A ideia da pauta surgiu, justamente, por conta da seção “A Vida que Ninguém Vê”, que já vinha sendo aplicada em edições anteriores da CDM. A aluna Karoline ficara sabendo que, apenas algumas semanas antes do início da produção da matéria (abril de 2017), uma atleta transexual de Curitiba havia conseguido, junto à Federação Paranaense de Voleibol (FPV), permissão para competir em uma equipe feminina durante um campeonato do esporte organizado na cidade. A história de Isabelle foi compartilhada com a turma e o professor da disciplina e chegou-se à conclusão de que renderia uma reportagem. Procurou-se, contudo, estender o tema e não focar somente em Isabelle, mas sim a uma questão mais geral: atletas transexuais que se sentiram acolhidos em uma equipe esportiva. 一甀洀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 漀渀氀椀渀攀Ⰰ 愀猀 愀氀甀渀愀猀 攀渀挀漀渀琀爀愀爀愀洀 漀 琀椀洀攀 䴀攀渀椀渀漀猀 䈀漀渀猀 搀攀 䈀漀氀愀Ⰰ 搀攀 匀漀 倀愀甀氀漀 ⠀匀倀⤀Ⰰ 椀渀琀攀最爀愀搀漀 攀砀挀氀甀猀椀瘀愀洀攀渀琀攀 瀀漀爀 栀漀洀攀渀猀 琀爀愀渀猀⸀ 伀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 挀漀渀琀愀琀漀 挀漀洀 漀 琀椀洀攀 昀漀椀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀愀 瀀最椀渀愀 搀漀猀 䴀攀渀椀渀漀猀 渀漀 䘀愀挀攀戀漀漀欀Ⰰ 攀 漀 爀攀猀琀愀渀琀攀 猀攀 搀攀甀 瀀漀爀 琀攀氀攀昀漀渀攀Ⰰ 瀀漀爀 甀洀愀 焀甀攀猀琀漀 昀猀椀挀愀 ⴀ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 爀攀猀椀搀攀洀 攀洀 䌀甀爀椀琀椀戀愀 攀 渀漀 栀愀瘀椀愀 挀漀渀搀椀攀猀 搀攀 猀攀 搀攀猀氀漀挀愀爀 愀琀 愀 挀愀瀀椀琀愀氀 瀀愀甀氀椀猀琀愀 瀀愀爀愀 甀洀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 瀀攀猀猀漀愀氀⸀
Na reportagem, foi abordada a história de vida dos personagens, não só a respeito de como iniciaram no esporte - e chegaram ao time que integravam à época da produção da matéria -, mas também sobre o momento em que se entenderam transexuais e qual foi a participação da família e amigos nesse processo de descobrimento do verdadeiro “eu”. Os personagens também relataram às alunas quais são seus sonhos para o futuro, em especial no campo profissional - um dos jogadores do Meninos, por exemplo, tem como objetivo se tornar o primeiro bombeiro civil trans do Brasil. Isso para aproximá-los da realidade dos leitores - estudantes universitários, em sua maioria esmagadora - e, consequentemente, reforçar a humanização dos personagens. |