ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00577</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;A fotografia e uma história para o jornalismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Helena Bosse Mendes de Souza (Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc); Annabel do Nascimento Machado (Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc); Wania Celia Bittencourt (Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, Fotografia, História, História do Jornalismo, Ensaio Fotográfico</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O ensaio  A fotografia e uma história para o Jornalismo conta, por meio de 22 imagens e legendas, a história do jornalismo nacional e mundial, relacionando-a com os principais marcos históricos. Produzido como trabalho final para a disciplina de Teoria e História do Jornalismo, do curso de Jornalismo da Bom Jesus/Ielusc, ele atende aos critérios da atividade proposta: reproduzir a história do próprio jornalismo, discutida ao longo do semestre, por meio de um formato jornalístico, auxiliando assim na fixação e reflexão destes momentos. As estudantes optaram pelo recurso fotografia. No entanto, pela impossibilidade de reproduzir por meio do fotojornalismo os acontecimentos históricos, optou-se por adentrar no campo da arte e da semiótica para garantir a representação imagética destes eventos. O material foi apresentado para os demais estudantes em seminário promovido em sala de aula.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A fotografia e uma história para o Jornalismo foi um ensaio fotográfico desenvolvido como trabalho final para a disciplina de História e Teorias do Jornalismo, na terceira fase do curso de Jornalismo do Bom Jesus/Ielusc. Consiste em um ensaio fotográfico composto por 22 fotografias acompanhadas de legendas que apresentam a história do jornalismo e a relacionam com marcos históricos. Para a inscrição no Intercom, apresentamos 12 imagens selecionadas, que representam o ensaio como um todo. A principal motivação em produzir as fotografias foi o desafio de ilustrar, de forma criativa e diferente, a história do jornalismo. Para a produção das fotografias, usamos elementos representativos, que, estimulam a memória cognitiva do consumidor. Vale dizer que é por meio do ensaio que o fotógrafo pode expressar com intensidade sua visão sobre determinado tema, e é importante que o autor sinta a singularidade do próprio ponto de vista que o trabalho permite (FUIZA, PARENTE, 2008). Cabe também dizer que o gênero ensaio fotográfico, que visa valorizar o tipo de produção, não é comumente vinculado ao jornalismo. Elias (2007) define o ensaio fotográfico como algo que  conta uma história, tem uma unidade entre as imagens e não é redundante, pois cada foto traz uma nova pose ou revela uma nova nuance . Na apresentação do ensaio, feita ao final da disciplina para qual foi desenvolvida, as imagens estavam acompanhadas de legendas. O casamento bem sucedido entre imagens e palavras resulta na arte mais próxima à fotografia, uma técnica utilizada por jornalistas como Antonio Augusto Fonte, Eduardo Simões, Miguel Rio Branco e Antonio Torre (FIUZA; PARENTE, 2008 apud MAGALHÃES; PEREGRINO, 2004, p.95). A narrativa produzida pela combinação de imagens e fotos têm uma estrutura linear, obedecendo à ordem cronológica dos fatos relacionados a história do jornalismo. Os títulos são simples, objetivos e claros, tendo apenas o intuito de dividir a linha do tempo por território (Brasil e Exterior). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Objetivo geral " Produzir um ensaio fotográfico composto de 22 imagens acompanhadas de legendas que contam a história do jornalismo e relacionar com a história nacional e mundial, a partir de marcos históricos. Objetivos específicos " Selecionar os principais momentos da história do jornalismo e relacionar com a história mundial com base em pesquisa bibliográfica; " Utilizar recursos artísticos e linguagem semiótica para representar imageticamente os momentos históricos do jornalismo. " Apresentar o produto final para demais alunos, fixando os conhecimentos adquiridos em aula e servindo de base didática para as aulas e pesquisas em nível escolar e acadêmico; </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Sousa indica que  entre notícia, realidade e circunstâncias de produção, há um vínculo de contiguidade . O autor, em poucas palavras, atribui a essência do jornalismo à um canal de comunicação que denuncia, contextualiza, informa e é muito próximo à realidade. Meditsch (1997) complementa e confirma que o conhecimento da realidade é uma questão vital para os indivíduos, pois auxilia na compreensão do presente e do mundo, logo conclui-se que Jornalismo possui papel importante na construção e mediação da sociedade. Sendo assim, para a formação acadêmica de qualquer jornalista, é essencial o conhecimento e compreensão da história do jornalismo, assimilar as fases do jornalismo, que passou por diversas mudanças até chegar ao formato atual. É do contexto histórico que as teorias surgem, e estas auxiliam na profissão e compreensão da área. Segundo Barbosa e Goulart (2005), a aproximação dos estudos de jornalismo da sociologia possibilitou uma série de estudos inovadores, e também serviu de base para o estabelecimento do que alguns autores consideram teorias específicas voltadas para o campo jornalístico. Por meio do entendimento e assimilação da história, portanto, temos a capacitação para exercer um jornalismo melhor, além de identificar padrões, iniciar estudos, criar teorias e compreender melhor a realidade deste ofício. Se aprender história é essencial, relacioná-la, de alguma forma, com a prática torna-se mais importante ainda. Desta forma, o trabalho final da disciplina de Teoria e História do Jornalismo era fazer com que os estudantes contassem a história do jornalismo por meio de diferentes formatos  aliando, portanto, teoria e prática. As estudantes deste trabalho optaram pelo recursos fotográfico. A fotografia tem um caráter documental, pois registra um momento histórico, um instante que não será reproduzido, levando-se em consideração a época, os costumes e as tradições que ficam eternizados no instante fotografado. Logo a fotografia tem a capacidade de criar uma narrativa clara e compreensível (LEITE pud BARTHES, 1982). Entretanto, a história do jornalismo trata-se de algo mais complicado e detalhado, e mesmo que tenha muitas vertentes (SOUSA, 2002), a fotografia pode não oferecer todas as informações. Por serem fatos históricos, também não foi possível usar a técnica do fotojornalismo, pois este conceito desconsidera os acontecimentos que não existem fora do enunciado, ou seja, as ocorrências, o factual. (ROUILLE, 2009). Desse modo, optou-se pelo ensaio fotográfico artístico, com linguagem semiótica, combinado com fotolegendas, que continham informações dos fatos representados. Suiter (2011), afirma que  toda transformação e evolução de qualquer conhecimento humano ocorrem em consequência de fatos históricos, reflexos de momentos sociopolíticos e econômicos de uma determinada época , logo, fica explícita a relação de história, jornalismo e conhecimento. Ademais, relembrar o passado é a melhor forma de entender o presente. A arte presente no trabalho, é uma forma de expressão capaz de despertar os mais diversos sentimentos no ser humano, além de ampliar os olhares de alguém sobre algo e proporcionar diversas interpretações. Existem várias linhas do tempo contando a história do jornalismo disponíveis na internet ou em materiais impressos. Entretanto, todas elas contam apenas com textos e poucas imagens para ilustrar seus acontecimentos marcantes. Com o formato apresentado, se torna mais fácil a compreensão dos fatos ocorridos, além de viabilizar a memorização dos mesmos, uma vez que as imagens artísticas diferenciadas causam um impacto e ficam gravadas na memória. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a execução do ensaio fotográfico, o trabalho foi dividido em duas partes. A priori, foi realizada uma pesquisa bibliográfica referente à história do jornalismo num âmbito mundial, selecionando os eventos importantes tanto para a consolidação da profissão no Brasil, quanto fora do país, que mereciam ser destacados no ensaio. A pesquisa bibliográfica fundamenta, teoricamente, o objeto de estudo, contribuindo com elementos que auxiliam a análise futura dos dados obtidos. Portanto, é diferente da revisão bibliográfica, pois, na pesquisa, imprime sobre eles (os dados) a teoria, a compreensão crítica do significado neles existente (LIMA E MIOTO, 2007). As pesquisas partiram dos textos disponibilizados pela professora para leitura, entre eles,  O jornalismo é uma forma de conhecimento , de Eduardo Meditsch e  Tobias Peucer: progenitor da Teoria do Jornalismo , de Jorge Pedro Sousa; além de buscar mais informações em outras fontes online, entre elas, A história dos jornais e as origens do jornalismo , do Guia de Carreira e  História do Jornalismo no Brasil , do site Comunicação Pública. Após a pesquisa bibliográfica, observou-se quais dos fatos históricos selecionados poderiam efetivamente ser representados imageticamente. Também buscou-se investigar de que forma isto poderia ser feito. Com as ideias das composições fotográficas pensadas previamente, todas as fotos foram produzidas no estúdio do curso e com os equipamentos da própria instituição. Para o registro fotográfico, foi utilizada uma câmera modelo Nikon D3200 com objetiva 18-55mm. A maioria das fotografias não receberam tratamento com contraste, exposição, saturação ou qualquer outra alteração. A exceção é para as seis primeiras fotografias que compõe a produção e que estão em P&B, para remeter ao efeito  antigo , por se tratar de fotos que representam os primórdios da história do jornalismo. Ao produzirmos as fotos em estúdio utilizando jogo de luz, alcançamos o tipo de fotografia planejado: cores mais frias, luz focal e o menor número de elementos fotográficos possíveis, ou seja, fotos representativas e com elementos pontuais; dessa forma, o consumidor tem espaço para expressão da memória e da reflexão (GODOLPHIM, 1995). Numa terceira etapa, selecionamos as fotos que constituíram o trabalho e, pensando em uma melhor visualização do material por parte do público-alvo, neste caso, os demais estudantes da disciplina, o material foi diagramado de forma simples e minimalista. Vale dizer que, nesta etapa, já haviam sido desenvolvidas, também com base na pesquisa bibliográfica, as legendas que acompanham cada uma das imagens. As legendas e fotos foram alinhadas usando o conceito de proximidade de Williams (1995), que afirma que os itens relacionados devem estar agrupados e estando próximos, tornam-se uma unidade visual e não individualizadas.  Isso ajuda organizar as informações e reduz a desordem . (WILLIAMS, 1995, 14). Além disso, repetimos as disposições de fotos, fontes e legendas, pois, que como confirma Williams, a repetição de elementos unifica e fortalece o material. A última etapa do trabalho foi a apresentação em sala foi no 6 de julho de 2017. Logo após da apresentação, a professora orientadora fez observações e apontou correções para as legendas. Ao sermos comunicadas de que fomos classificadas pela seleção interna da instituição para participar da Expocom 2018, corrigimos os textos das legendas. Também foi feita uma seleção das fotos enviadas, levando em consideração a estética e a relevância do evento representado na fotografia, ou seja, de forma minuciosa e objetiva, sintetizamos ainda mais a linha do tempo produzida inicialmente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O ensaio fotográfico foi divididos em duas partes. A primeira intitulada  História do Jornalismo , sintetiza o início do jornalismo em um contexto mundial. Esta parte também contém eventos no contexto histórico da Grécia, que é considerado o embrião do jornalismo (SOUSA, 2008) e outros eventos, como, a representação de Tobias Peucer, que é considerado o progenitor da Teoria do Jornalismo (SOUSA, 2004 apud Le Clerc, 1838). Já na segunda parte da produção,são evidenciados os eventos históricos no contexto brasileiro . Lustosa (2003) traça uma linha do tempo com os principais eventos para a formação da imprensa brasileira. Baseando-se nesse texto, produzimos a foto que enfatiza a criação da Imprensa Régia. Já sob a referência de Martins e Luca (2010), tivemos maior embasamento para fotografar mais marcos da história do jornalismo, no Brasil, como, por exemplo, as campanhas abolicionistas propagadas por José do Patrocínio no Jornal A Gazeta da Tarde, as intervenções getulistas que censuravam a imprensa durante a ditadura militar; além disso, por meio da pesquisa, relacionamos de forma clara a morte de Getúlio Vargas com a mudança na imprensa brasileira. Abreu afirma que esse ocorrido  esquentou as redações pela necessidade da cobertura e também aponta as divisões ideológicas dos meios de comunicação que decorreram da morte de Getúlio Vargas. Feita essa relação, comprovamos a simbiose jornalismo e história, além de confirmar a relação intrínseca do jornalismo com a mediação social. Na terceira parte do ensaio, foi possível contextualizar o jornalismo hoje, apresentando características das atuais formas de apurar e produzir jornalismo. Com o advento da internet o jornalismo trilhou o caminho paralelo aos recursos midiáticos oferecidos pela internet, logo, surge o webjornalismo, os portais de informações e a nova forma de consumo. Canavilhas (2006) conceitua o webjornalismo partindo de três principais diferenças entre o jornalismo tradicional: espaço, liberdade do leitor e a apuração. O autor defende a web pelo espaço infinito, além de que o consumidor pode fazer o próprio percurso de leitura conforme o seu interesse e completa a caracterização afirmando que a edição eletrônica e a maior facilidade de apuração favorece o formato. Buscou-se, na subdivisão do ensaio, traçar na narrativa brasileira e outra de mundo As fotolegendas foram construídas em terceira pessoa, ou seja, traz contextos históricos, personagens e datas. O objetivo é informar, por meio das imagens,de forma imparcial e fiel os marcos históricos, além de garantir que a mensagem das fotografias chegam ao receptor de maneira correta. A identidade visual do trabalho é composta pelas cores branca e vermelha, para dar contraste e, consequentemente, chamar a atenção do leitor. As fontes utilizadas para os títulos e corpo, é  Calibri , o que propicia legibilidade e garante a estética minimalista do design previamente planejado. A produção destacou alguns eventos marcantes na construção da profissão: A Acta Diurna, utilizada pelo general Júlio César para divulgação de suas conquistas militares. É o primeiro jornal de que se tem notícia no mundo e foi criado em 59 a.C. A Acta era  publicada semanalmente em placas de papel e madeira, que eram expostas nas principais praças das grandes cidades para que os gregos lêssem de forma gratuita. (SOUSA, 2008) Os 5 W s, Who - Quem, When - Quando, Where - onde, Why - por quê e o único H How- como,), indicados até os dias atuais para a construção do lead é um preceito importante na discussão de como veicular uma notícia. Essa técnica surgiu durante a Guerra da Secessão (1861 - 1865), com a transmissão das notícias por meio dos fios do telégrafo. Por ser um período de guerra, os fios destes postes ficavam comprometidos, por isso, passavam o primeiro parágrafo da notícia obedecendo esse parâmetro e otimizando tempo. (CANAVILHAS, 2006) O período entre 1890 e 1920 é conhecido inclusive como Era De Ouro dos Jornais ou também chamada de  Segunda geração da imprensa popular . Os barões da mídia como William Randolph Hearst, Joseph Pulitzer, e Lorde Northcliffe construíram impérios editoriais. (SOUSA, 2008) Criação da Imprensa Régia, uma estrutura burocrática do Império que imprimia documentos, decretos e livros. A Imprensa Régia no Brasil, está para a prensa de Gutenberg na Alemanha; a primeira editora do Brasil viabilizou assim, as impressões dos jornais brasileiros. (LUSTOSA, 2003) O mais potente meio de produção e difusão de conteúdos jornalísticos na segunda metade do século XX foi a televisão. Nos países subdesenvolvidos a televisão não se impôs à rádio e à imprensa como principal veículo de informação. A popularidade da televisão foi fundamental para o surgimento telejornal, fomentando os estudos e as novas utilidades para a televisão. (SOUSA, 2008) Campanhas abolicionistas propagadas por José do Patrocínio no Jornal A Gazeta da Tarde (MARTINS & LUCA, 2013) Os jornais do século XIX, por sua vez, reagem e adotam várias medidas para se tornarem mais modernos e populares. Adotam pela primeira vez a publicação em larga escala de fotos grandes e coloridas, por meio das máquinas fotográficas (anteriormente as imagens eram todas em preto e branco), além das impressoras e rotativas. (SOUSA, 2008) As intervenções getulistas que censuravam a imprensa durante a ditadura militar e grande cobertura que ocorreu devido a sua morte. No primeiro período do governo de Getúlio Vargas (1937-1945), a imprensa, de maneira geral, esteve sob censura. O Departamento Oficial de Propaganda (DOP), criado em 1931, foi substituído pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) que ampliava os poderes do DOP. Órgãos de imprensa não registrados no DIP não tinham permissão para circular. (MARTINS & LUCA, 2010) Em 1969, foi decretado por lei as devidas atribuições sobre o exercício da profissão do jornalista. Em 2009, o STF decide que diploma de jornalismo não é obrigatório para o exercício da profissão. (DECRETO-LEI Nº 972, DE 17 DE OUTUBRO DE 1969.) A Constituição de 1988 incita o fim da censura, pois um dos fundamentos da democracia brasileira é o pluralismo político (inciso V); com a contribuição do artigo 5º, que garante a livre manifestação do pensamento (inciso IV) e a confirmação do caput do artigo 220, que impede a existência de qualquer restrição à manifestação do pensamento, à expressão e à informação, a liberdade de expressão é viabilizada. (LIMA; ARAÚJO, 2015) O surgimento do webjornalismo modifica a estrutura e as redações. Reformulado, atualizado, instantâneo e acessível. (CANAVILHAS, 2006) Credibilidade do jornalismo colocada em debate e a indagação social se o jornalismo é necessário. Quesitos como meios de produção, apuração e modelos de fazer jornalismo entram na discussão. (PINTO, 2008) </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A temática apresentada neste trabalho mostrou-se cada vez mais relevante conforme eram realizadas as etapas de levantamento bibliográfico, pesquisas e entrevistas. Comumente, o ensaio fotográfico não é vinculado e até mesmo não associado ao jornalismo, logo, nossa produção além de dar destaque a um recurso fotográfico pouco utilizado, sintetiza a história do jornalismo por meio da arte. Destaca-se, ainda, que é de extrema importância para a formação de um bom profissional de Jornalismo conhecer a história da sua área, pois assim, torna-se capaz de compreender melhor a realidade da profissão nos dias atuais, e ainda consegue identificar padrões de produção, criar teorias, tornando-se melhor capacitado para exercer o ofício. Durante o processo de produção do trabalho, os momentos importantes para a construção da história do jornalismo, num âmbito mundial, foram escolhidos com base em referências bibliográficas e uma extensa leitura de artigos que, ao serem comparados, elencamos os principais eventos históricos. A realização das pesquisas e estudo bibliográfico colaborou para produzir uma narrativa que contempla questões históricas, culturais e econômicas, estão intrinsecamente relacionadas a história da profissão. A apresentação das fotografias possibilitou uma melhor visualização do conteúdo; ademais, a produção permitiu que essa história fosse contada de uma maneira diferente e que dá mais liberdade de expressão e memória do consumidor. As fotolegendas contribuíram para destacar e garantir que a mensagem correta chegasse ao leitor/consumidor. Os desafios encontrados durante o processo de produção do trabalho foram, ao final, arbitrários e ao mesmo tempo gratificantes, pois contribuiu para o conhecimento histórico de nossa profissão, além de que aprimoramos nossas técnicas fotográficas; ademais, fomenta a importância da história do jornalismo e plantou em nossos corações o incentivo a continuar buscando marcos para a nossa área. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ABREU, Alzira Alves de. Getúlio Vargas e a imprensa: uma relação conflituosa. Disponível em: <https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas2/artigos/EleVoltou/RelacaoImprensa>. Acesso em: 31 mar. 2018.<br><br>BARBOSA, Marialva. O que a história pode legar aos estudos do jornalismo. Contracampo, Rio de Janeiro, v. 12, p.1-12, 2005.<br><br>CANAVILHAS, João. Webjornalismo: Da pirâmide invertida à pirâmide deitada. 2006. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/canavilhas-joao-webjornalismo-piramide-invertida.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2018.<br><br>EDUCA (Comp.). D. João VI cria a 'Imprensa Régia' no Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.oieduca.com.br/biblioteca/que-dia-e-hoje/d-joao-vi-cria-a-'imprensa-regia'-no-rio-de-janeiro.html?sniveleduca=efaf>. Acesso em: 31 mar. 2018.<br><br>FIUZA, Beatriz Cunha; PARENTE, Cristiana. O conceito de ensaio fotográfico. Discursos Fotográficos, Londrina, v. 4, n. 4, p.161-176, 2008. <br><br>GUIA DA CARREIRA. A história dos jornais e as origens do jornalismo. Disponível em: <https://www.guiadacarreira.com.br/profissao/jornais-jornalismo/>. Acesso em: 30 mar. 2018. <br><br>GODOLPHIM, Nuno. A fotografia como recurso narrativo: problemas sobre apropriação da imagem enquanto mensagem antropológica. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 2, n. 1, p.161-185, set. 1995.<br><br>JUSBRASIL. STF decide que diploma de jornalismo não é obrigatório para o exercício da profissão. Disponível em: <https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1365753/stf-decide-que-diploma-de-jornalismo-nao-e-obrigatorio-para-o-exercicio-da-profissao>. Acesso em: 30 mar. 2018.<br><br>LIMA, Telma Cristiane Sasso de; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Katálysis, Florianópolis, v. 10, p.37-45, abr. 2007.<br><br>LIMA, Venício A. de; ARAÚJO, Bráulio Santos Rabelo de. Monopólio ou Oligopólio? Contribuição ao debate. 2015. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/_ed833_monopolio_ou_oligopolio_contribuicao_ao_debate/>. Acesso em: 30 mar. 2018. <br><br>LUSTOSA, Isabel. O nascimento da Imprensa Brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. 72 p.<br><br>MARTINS, Ana Luiza; LUCA, Tania Regina de. História da Imprensa no Brasil. 2. ed. São Paulo - Alto da Lapa: Contexto, 2013. 304 p.<br><br>MEDITSCH, Eduardo. O jornalismo é uma forma de conhecimento? 1997. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/meditsch-eduardo-jornalismo-conhecimento.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2018.<br><br>MENDONÇA, Maíra. História do Jornalismo no Brasil. Disponível em: <https://comunicacaopublicaufes.wordpress.com/2012/02/10/historia-do-jornalismo-no-brasil/>. Acesso em: 30 mar. 2018.<br><br>PINTO, Manuel. Digressão sobre a  crise do jornalismo - Entre definhamento e re-invenção. 2008. 33 f. Monografia (Especialização) - Curso de Ciências da Comunicação, área de Conhecimento de Sociologia da Informação, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade Universidade do Minho, Braga, Portugal, 2008. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/40799/1/MP_2008_provas_agregacao.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2018.<br><br>ROUILLE, André. A fotografia: Entre o documento e arte contemporânea. Poiesis, São Paulo, v. 15, p.135-159, jul. 2009.<br><br>SOUSA, Jorge Pedro. Por que as notícias são como são? Construindo uma teoria da notícia. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/sousa-jorge-pedro-construindo-teoria-da-noticia.html>. Acesso em: 31 mar. 2018.<br><br>SOUSA, Jorge Pedro. Uma história breve do jornalismo no Ocidente. 2008. 284 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Jornalismo, Universidade Fernando Pessoa e Centro de Investigação Media & Jornalismo, Portugal, 2008.<br><br>SUITER, Heráclito Ney. A história da comunicação da e sua importância para o jornalismo. 2011. Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/trabalhos-academicos-de-educacao/3163508>. Acesso em: 31 mar. 2018.<br><br>WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: Noções básicas de planejamento visual. 8. ed. São Paulo: Callis, 1995. 142 p. Tradução de Laura Karin Gillon. <br><br> </td></tr></table></body></html>