ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00602</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cartaz para curta Metragem "O Encontro"</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Gilmar Leal da Silva (Pontificia Universidade Católica do Paraná); Carlos Alberto Debiasi (Pontificia Universidade Católica do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Curta, Cartaz, Design, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente produto é um cartaz para divulgação do curta-metragem "O Encontro", realizado em parceria com estudantes de 4 cursos de graduação da instituição durante o ano de 2017 e 2018. A partir de conceitos do desenho gráfico e da semiótica, bem como a pesquisa junto aos realizadores do filme, a proposta consistiu na realização de estudos gráficos prévios derivados de 3 layouts diferentes que originaram o cartaz final. O objetivo foi estudar esses conceitos de design gráficos e colocá-los na prática, testando a sua receptividade junto ao público quando do lançamento do produto audiovisual.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Cartazes fazem parte da vida quotidiana desde o advento da modernidade, em meados do século XIX. A necessidade de vender mercadorias e serviços, iniciada com a Revolução Industrial, trouxe consigo também a questão de como promovê-los. Anúncios nos jornais impressos foram uma solução; mas os fluxos das cidades também permitiram a criação dessa nova mídia, que acabou criando uma visualidade diferente nesses espaços, dada pela publicidade que rapidamente se espalhou e permitiu que os moradores das cidades pudessem visualizar quotidianamente a oferta de produtos e serviços de forma mais direta e persistente. Abraham Moles, no livro O Cartaz afirma que a história de um país pode ser pensada através do uso de seus cartazes. Eles traduzem movimentos de massa, sentidos estéticos e sociais de maneira muito direta, aglutinando sentidos e dirigindo uma mensagem complexa da maneira mais clara e concisa possível. É uma mensagem da coletividade para o indivíduo, conforme descreve o autor. (MOLES 1974, p.25). Outra forma de comunicação passa a chamar a atenção nesse mesmo cenário e época. O Cinema, recém criado enquanto tecnologia no final do século XIX, se consolidaria como um dos meios de comunicação de massa mais populares no século XX. Como produto da indústria cultural, também carece de promoção - e ela será feita invariavelmente através dos cartazes. Nesse sentido, cinema e cartaz possuem muitas características em comum - a visualidade, a montagem de ideias, a soma de símbolos, a comunicação de ideias. Enquanto desenvolvimento das áreas, o cartaz contribui para transformação do cinema, dos filmes e do próprio contexto social onde é veiculado. Nos estudos relacionados a promoção e utilização desse tipo de mídia, o cartaz é considerado "um documento, uma obra artística que dialoga com a cultura do seu tempo e lugar de criação. É, ainda, uma obra anunciadora [...], polêmica e estética" (COSTA, 2008, p. 163).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O que move o presente trabalho é a necessidade da criação de um cartaz promocional para um curta-metragem. A ideia foi encontrar um conceito que melhor servisse ao filme e ao universo cinematográfico que ele faz parte (o gênero de terror e de suspense). Para isso, empreendeu-se uma busca por qualidades do desenho gráfico que trouxessem a possibilidade de tradução desse objetivo. Também se verificou a hipótese de aglutinação de sentido proposta pela mídia cartaz aplicada ao universo audiovisual ou seja, se seria possível traduzir conceitos do filme em apenas uma imagem balanceada e harmônica à visão dentro da estética empreendida.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Conforme exposto acima, o cartaz é uma peça de comunicação fundamental na promoção de produtos culturais. O filme O Encontro faz parte de uma iniciativa de produção tomada a partir do curso de Publicidade e Propaganda da PUCPR. A ideia inicial foi produzir um curta-metragem contemplando todas as etapas produtivas, desde a escrita do roteiro passando pela produção e finalização. A atividade acabou unindo diversos outros cursos da instituição (além da publicidade se uniram ao projeto Teatro, Música, Design Gráfico e Arquitetura) com uma equipe de cerca de 45 estudantes. A atividade, portanto, foi bastante multidisciplinar. O filme final é resultado de 18 meses de trabalho por parte dos estudantes. Este cartaz pertence à fase final desse processo, que é o da promoção desse material. A necessidade da produção dessa peça é fundamental para que o filme tenha fontes visuais em festivais de cinema e mostras universitárias que venha a frequentar no Brasil e no exterior. Além disso, os estudos gráficos feitos aqui servirão de base para possíveis peças que venham a ser produzidas digitalmente em outros materiais como redes sociais e afins.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao destacar o conteúdo, contexto e nuances do filmes, o cartaz precisa sintetizar as principais informações e ainda gerar curiosidade e convencimento para o público. Utilizando o Adobe Illustrator para simular a organização e esboço e depois o Adobe Photoshop para finalizar com efeitos de luz, sombra e cor, as técnicas de grid, semiótica e linhas do design tal como seu conjunto de referências para criação, auxiliam na organização das informações e determinam uma de organização das informações necessárias. Em outros termos, as técnicas do design oferecem ao processo de criação uma racionalidade que antecede métodos mais artísticos. Ao todos, foram 3 técnicas trabalhadas em conjunto durante todo desenvolvimento do trabalho: o Conjunto de Grids, Linhas do Design e Semiótica. Cada um desses métodos permitiu fortalecer um ponto narrativo do cartaz. Em paralelo essas técnicas também auxiliaram na construção e ambientação do tema, procurando gerar curiosidade no público. Sobre as técnicas utilizadas: Logotipo de Filme O logo do filme ajuda a sintetizar os conceitos do filme. Partindo disso, o título/logotipo para o curta metragem "O Encontro" busca fortalecer a narrativa, estilizando as letras, mas mantendo uma identidade e mensagem semelhante e próxima a temática do filme. No Título/Logotipo foi utilizada a fonte Garamond, do grupo de tipografias Serifadas - Old Style. Nesse título se pode ver a palavra "o encontro" com todas as letras minúsculas e com um sublinhado no meio das palavras, iniciando no centro do artigo "o" e terminando na última letra "o" da palavra "encontro". Existe um efeito de corte nas letras, que acompanha a forma da borda do sublinhado, permitindo um efeito de separação/corte nas ligações da tipografia, evidenciando um espaço em branco no interior das letras. A fonte Garamond, é uma fonte serifada que combina com as tipografias encontradas nas cartas de Tarot, logo, o contexto do filme e também a figura do homem de cabeça para baixo se fortalece em sentido e temática. O sublinhado que acompanha os centros da primeira e última letras "o"s significa tanto um risco, comunicando algo concluído, finalizado, mas também, partindo do centro de cada letra, essa construção permite comunicar uma ligação e, como o nome do filme sugere, permite comunicar um encontro entre dois pontos distantes, mas que invariavelmente estão unidos enquanto comunicam o início e o fim de algo. Essas sugestões do título/logotipo buscam comunicar um contexto de finalização, já que o curta metragem aborda essencialmente a mudança de perspectiva e a morte. Referências Semióticas Para Semiótica Representativa, Sperber (1985:77) utiliza os conceitos de representação separando esse conceito em dois fundamentos que ajudam na classificação e diferenciação no momento da análise, sendo eles: Representação Mental e Representação Pública. Goodman (1968) define o conceito de representação no sentido de um signo icônico (mesmo sem apoiar o critério de semelhança): para ele, representações são imagens que têm aproximadamente o mesmo tipo de função que descrições. Tanto que para Ockham (apud SANTAELLA; NÖTH; 2010 p. 15-20), signos representativos eram signos "rememorativos"ou seja, signos que tem o objetivo de lembrar o receptor de algo. Nesse contexto, os signos da rosa, do homem deitado e da cor, procurou representar uma nuance específica para a narrativa do filme, portanto, cada elemento visual, ao utilizar suas possíveis interpretações junto ao público, evidência e antecede a história do curta O Encontro. A rosa "A rosa simboliza a perfeição, o amor, o coração, a paixão, a alma, o romantismo, a pureza, a beleza, a sensualidade, o renascimento; e, de acordo com sua cor, pode simbolizar a lua (branca), o sol (amarela) ou o fogo (vermelha) ". Comumente, a rosa representa o amor e a união, devido a sua beleza e perfume. Paralelo a isso, o desabrochar do botão da rosa simboliza o segredo e o mistério da vida. A rosa vermelha Segundo o Dicionário dos Símbolo, "em geral, no ocidente, a rosa vermelha simboliza o amor, a perfeição, a paixão, o desejo. No Cristianismo, ela simboliza a ressurreição bem como o sangue de Jesus e de seus mártires. Da mesma maneira, no Islão, a rosa vermelha simboliza o sangue do profeta e de seus filhos." O cinza De acordo com o site Dicionário dos Simbolos, "o cinza é uma cor que traz maturidade, mas também tristeza, incerteza ou neutralidade." Essa cor, condiciona a meditação devido a seu efeito tranquilizador. Para os cristãos, o cinza está atrelado a ressurreição e para os hebreus, suas roupas com essa cor buscava expressar a dor. Outras referências estão no luto suave, no nevoeiro e também associado ao triste tempo cinzento. Também no Dicionário dos Simbolos, ele diz que "a cor cinza resulta da combinação do preto e do branco e, nesse sentido, o cinza claro assume o simbolismo especialmente da cor branca, enquanto o cinza escuro assume o simbolismo especialmente da cor preta." Em paralelo, as cores branca e preta refletem, consequentemente calma e limpeza e do outro lado mistério e angústia. O enforcado Uma das 78 cartas da baralho de Tarot e representado pelo número 12, o enforcado figura por suas ilustrações singulares, comumente representado de cabeça para baixo, amarrado pelos pés e apresentando expressividade tranquila que contrasta pela sua condição e título anormal. De acordo com o blog Titi Vidal, especializado no assunto referente ao tarot, ao virar a carta e analisar melhor seu desenho, no lugar de um homem amarrado, enforcado, esperando a morte, se percebe um homem meditando, tranquilo, refletindo em paz. O enforcado, é uma carta que convida o observador a mudar de perspectiva. No cartaz de O Encontro, temos a mesma posição contrária, contudo, as pernas indicam uma calma, uma despreocupação frente a um ambiente mais escuro, buscando uma ambiguidade entre cenário e posições. Linhas do Design Linhas existe em todo tipo de projeto de Design, até porque, conceitualmente ela é uma série de pontos que geram uma forma, caracterizado como um dos elementos mais básicos do design. As Mood Lines, são linhas comumente invisíveis que são aplicadas no design e na arte para oferecer sentimento ou humor a determinada representação gráfica. Utilizando esse conceito de Mood Lines foi possivel aderir ao contexto da Diagonal Sinistra. Representativamente na composição e estrutura do grid, ela começa nos pés do homem deitado se deslocando até o seu dorso, que sai das dimensões do cartaz. Essa diagonal tende a oferecer uma leitura agressiva e incômoda para nós. Teoricamente elementos que acompanham essa diagonal não nos despertam boas sensações. GRID Segundo Josef Mullwe-Brockmann (2012) o uso do grid como um sistema de organização é a expressão de um determinada atitude mental, pois mostra que o designer concebe sua obra em termos construtivos e orientados ao futuro. Alguns elementos da semiótica foram empreendidos como subsídio visual procurando gerar significados e sentidos determinados. Aqui, o paralelismo das linhas confere movimento e emoção aos elementos do cartaz; o grid por sua vez, busca organizar essas informações e fortalecer sua ordem lógica, por meio da hierarquia visual, tomando como princípio os pesos dos elementos, as linhas e pontos fortes de leitura e ritmo, buscando fortalecer a narrativa visual do filme anunciado. Os grids utilizados nesse produto foram essencialmente a Espiral de Fibonacci junto com os retângulos da proporção áurea, com o objetivo de organizar os tamanhos dos elementos e sua disposição no layout. Também foi empreendida a Regra dos Três Terços, da qual permite identificar e avaliar o grau de importância de cada elementos observando quantos e quais quadrantes ocupam. Ambos sistemas não são tomados como regras pelo design, mas auxiliam numa melhor composição do objetos e equilíbrio do design de tal modo que evitam excesso de informações, falta de área de respiro e legibilidade do cartaz.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na decisão e construção do cartaz foi elaborado três propostas de layouts, com diferentes focos de comunicação para que, de modo avaliativo, fosse escolhido o que mais se adaptasse à identidade do curta metragem e, consequentemente, apto para desenvolver as ideias, narrativa, contexto e gênero do filme, considerando que o cartaz, conceitualmente, é um elemento primário de impacto ao filme. Cada proposta apresentada desenvolveu um elemento específico e comum dentro do curta metragem, mesmo que esse elemento tivesse sido utilizado de forma direta ou indireta. A proposta escolhida e desenvolvida neste trabalho permitiu abranger de forma conjunta os objetivos de comunicar a narrativa, utilizar a figura do protagonista e evidenciar as mensagens retratadas no filme utilizando o mesmo cenário e contexto. Os elementos foram combinados para representar a figura da carta do Enforcado do Tarot e também da rosa, que se repetem conceitualmente no decorrer da narrativa do filme e são observados durante o inicio com o pesadelo de Thomas e depois em forma de origami a rosa faz parte do início do romance entre os protagonistas. A carta do enforcado é utilizada como uma figura predominante nas sequências de cenas do curta. Aparecendo em um momento de virada do filme, indica a mudança de sentido na trama e na história de Thomas. Já no cartaz, tal como na representação das cartas do tarot, as ilustrações buscam esconder sentidos e convidar a interpretação e análise, procurando guiar o emissor para o real sentido de cada elemento. Essa forma de representar uma mensagem busca motivar uma reação do público. No início do filme Thomas, o protagonista, acorda após um sonho estranho e vive uma série de eventos de azar em seu cotidiano. Eles o levam a ficar mais atento e a mudar sua visão sobre seu momento de vida atual. Logo, essa mesma mudança de perspectiva é um ponto utilizado na construção do design do cartaz, estimulando certa atitude e raciocínio no público. Considerando a ambientação e gênero do filme, o cartaz oferece semelhanças com o produto audiovisual. Portanto, existe um sentido lógico-racional de utilizar a carta como representatividade máxima para comunicar a ideologia do filme, tal como a rosa, manchada e virada, que indica um contexto romântico, porém misterioso e fora do comum. Esses elementos, suas combinações e sentidos, permitem elencar o objetivo primário de causar estranheza no público e também, utilizando características dissonantes, influenciar na curiosidade, memória e busca por algum padrão ou sentido na mente do receptor. A estranheza oferecida pela representação contrária e anormal do homem, com as pernas para cima no layout, tenta puxar a atenção por um fator de novidade. O ângulo em que as pernas e o corpo são colocados servem de guia para o olhar e leitura do receptor, levando para o nome do filme e consequentemente para a rosa vermelha. Esses três elementos principais do layout destacam uma narrativa lógica de romance, contradição e anormalidade. Mas eles também instigam afirmações mentais e perguntas na mente do leitor, como por exemplo: "Ele está morto?"; "Ele parece que está voando"; "Por que colocar alguém de ponta cabeça no cartaz?"; "Como seria esse encontro?"; "Parece ser algo relacionado a sonho."; "tem algo a ver com romance e morte?". Já o motivo secundário, tem o intuito de gerar memória apresentando formas abstratas e dissonantes cognitivamente. A dissonância cognitiva utiliza elementos perceptivelmente incompatíveis, que vão contra o sistema lógico de aprendizado e acaba por oferecer estímulos ao receptor, convidando-o a um raciocínio diferente, buscando sua própria interpretação dentro dos recursos disponíveis no cartaz.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Na combinação de semiótica, fundamentos do design e grids foi possível de forma limpa e objetiva conceber um produto de comunicação compatível ao estilo e narrativa do filme. Mesmo com uma construção abstrata em nível imagético, se pode estabelecer e construir uma racionalização dentro da solução de design por meio de formas incomuns, curiosas e criativas, sem destoar das nuances que o curta metragem aborda. Os 3 elementos básicos do cartaz (a figura do homem, a rosa e o títulologo do filme), sintetizam a ideia principal e adquirem um potencial de replicabilidade e adaptabilidade ao design, do qual permite outras configurações considerando outras mídias e formatos, sem perder sua mensagem central e seu objetivo comunicativo e promocional. Tal como o filme que da união de frames conta uma história, esse produto de comunicação busca a mesma finalidade e pretende ideologicamente, sem perder a narrativa, reduzir o curta em apenas um frame. Nesse sentido, o resultado foi satisfatoriamente alcançado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">Walter Mattos - Pôster Logan e o papel da diagonal e uma composição. Disponível em: <https://waltermattos.com/tutoriais/poster-logan-e-o-papel-da-diagonal-em-uma-composicao/>. Acesso em 17 de abril de 2018.<br><br>UpDate or Die - 48 linhas para designer guardarem na gaveta. Disponível em: <http://www.updateordie.com/2017/03/09/38-linhas-para-designers-guardarem-na-gaveta/>. Acesso em 16 de abril de 2018.<br><br>Zeven Design - Mood Lines: Setting the Tone of Your Design. Disponível em: <https://zevendesign.com/mood-lines-giving-designs-attitude/> Acesso em 16 de abril de 2018.<br><br>Titi Vidal - O Enforcado. Disponível em: <http://titividal.com.br/o-enforcado/>. Acesso em 16 de abril de 2018.<br><br>Dicionário dos Símbolos - Significado da Cor Cinza. Disponível em: <https://www.dicionariodesimbolos.com.br/significado-cor-cinza/>. Acesso em 16 de abril de 2018.<br><br>Dicionário dos Símbolos - Rosa. Disponível em: <https://www.dicionariodesimbolos.com.br/rosa/>. Acesso em 16 de abril de 2018.<br><br>GOODMAN, Nelson (1968). Languages of art. Indianapolis.<br><br>SPERBER, Dan (1985). Antropology and psychology: Towards an epidemology of repre-sentations. Man 20: 73-89. <br><br>COSTA, Luzia Sigoli Fernandes. Uma contribuição da Teoria Literária para a análise do conteúdo de imagens publicitárias do fim do século XIX e primeira metade do século XX, contemplando aspectos da natureza brasileira. 2008. 261 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)  Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista  UNESP, Marília, 2008.<br><br> </td></tr></table></body></html>