ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00859</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Freguesia do Livro: Pesquisa exploratória por meio de entrevistas em profundidade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;CAROLINE DALLAGRANA (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ); Luísa Sampaio Ribeiro Belli (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ); Giulia Boiko da Costa Lopes (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ); Naara França Martins (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ); Danilo Aidar Siqueira (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ); Gabriel Abreu Costa (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ); Wellington Teixeira Lisboa (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ); Valéria Oliveira Santos (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Comunicação Organizacional, Entrevista, Leitura, Públicos, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este paper apresenta a pesquisa qualitativa realizada com entrevistas em profundidade no âmbito do quarto período do curso de Comunicação Organizacional, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), para as disciplinas de Antropologia e Comunicação e Projeto 4. A pesquisa por meio de entrevistas em profundidade integra uma das etapas do projeto de comunicação desenvolvido e apresentado para a ONG Freguesia do Livro, que tem por objetivo disseminar o hábito de leitura. Realizada com o intuito de ajudar a entender melhor o pensamento e hábitos de leitura dos possíveis públicos da Freguesia, foram selecionadas pessoas e locais que possuíssem alguma relação com ela, tornando possível a compreensão aprofundada dessa relação. As entrevistas foram de extrema relevância para que pudéssemos propor ações assertivas e direcionadas para os públicos da Freguesia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho foi desenvolvido por alunos do quarto período do curso de Comunicação Organizacional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no âmbito das disciplinas de Antropologia e Comunicação e Projeto 4, sob a supervisão e orientação dos professores Valéria Oliveira Santos e Wellington Teixeira Lisboa. A equipe composta por seis integrantes desenvolveu um planejamento de comunicação para a ONG curitibana Freguesia do Livro, que dedica-se à disseminação do hábito de leitura por meio da livre distribuição e circulação de livros. Tendo em vista a importância da pesquisa realizada para tal planejamento de comunicação, apresentamos aqui, na categoria  Pesquisa em Relações Públicas da modalidade  Relações Públicas e Comunicação Organizacional , o trabalho desenvolvido no segundo semestre de 2017. A proposta visava a realização de entrevistas em profundidade que auxiliassem no diagnóstico organizacional da Freguesia do Livro. Como parte do projeto, a equipe delimitou que as entrevistas seriam feitas com diferentes personagens que fazem parte dos públicos da Freguesia do Livro. A premissa da ONG é fazer com que a maior quantidade de livros chegue ao alcance das pessoas por meio de um método simplificado, livre de prazos de entrega ou multas por atraso. A Freguesia acredita no poder transformador da leitura, defendendo que o acesso aos livros deve ser democratizado pelo desapego de quem tem e já leu um livro e pode doá-lo, para que chegue a outras pessoas. Para propor ações de comunicação mais assertivas para a ONG, seria necessário ter conhecimento aprofundado sobre todos os seus públicos, sendo possível satisfazer suas necessidades e desejos. A equipe, por isso, escolheu como entrevistados funcionários de duas grandes empresas parceiras da Freguesia em Curitiba, duas pessoas do convívio dos integrantes que possuíam hábito de leitura regular, e gerentes de estabelecimentos comerciais que tivessem um Ponto de Leitura da ONG.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo da realização das entrevistas em profundidade foi compreender, de maneira mais próxima, o pensamento e os hábitos de leitura dos possíveis públicos da Freguesia do Livro. Além disso, tinham como intuito investigar duas questões principais, uma de caráter pessoal e outra profissional. A primeira, por meio de perguntas pessoais, para analisar seu hábito de leitura e como vê, particularmente, o compartilhamento de livros. A segunda, por meio de questionamentos voltadas ao lado profissional, para analisar o porquê da parceria com a Freguesia do Livro e quais benefícios obtêm dessa relação; e no caso dos leitores, para analisar o público para o qual a Freguesia direciona sua atuação e atividades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O desafio de produzir um planejamento de comunicação baseado em pesquisa, lidando com os dados diretamente colhidos em campo, foi importante para estimular o desenvolvimento e aprimoramento da formação dos integrantes da equipe como profissionais e também como pesquisadores da área da comunicação. Isso porque, além de tomar nota e tirar conclusões sobre o que estava sendo verbalizado pelo entrevistado, a entrevista em profundidade permite a observação e deixa o entrevistador na posição de controle, já que prepara o espaço e a conversa para que informações e sentimentos importantes sejam revelados. De acordo com Duarte e Barros (2009, p.63), a técnica de pesquisa por meio de entrevista em profundidade [...] explora um assunto a partir da busca de informações, percepções e experiências de informantes para analisá-las e apresentá-las de forma estruturada. Entre as principais qualidades dessa abordagem está a flexibilidade de permitir ao informante definir os termos da resposta e ao entrevistador ajustar livremente as perguntas. Este tipo de entrevista procura intensidade nas respostas, não-quantificação ou representação estatística. A entrevista em profundidade é um recurso metodológico que busca, com base em teorias e pressupostos definidos pelo investigador, recolher respostas a partir da experiência subjetiva de uma fonte, selecionada por deter informações que deseja conhecer. No caso deste projeto, a pesquisa qualitativa ajudou a entender melhor o pensamento e os hábitos de leitura dos públicos da Freguesia do Livro. Conforme determinado pela ONG, o público beneficiário da Freguesia do Livro, além das pessoas que não possuem acesso democratizado à leitura, são todos aqueles que possuem interesse em ler algum tipo de livro. Na primeira etapa do Projeto, foram coletadas diversas informações sobre a ONG e sobre o ambiente em que está inserida, mas havia ausência de dados sobre seus públicos. Por isso, selecionamos algumas pessoas que de alguma forma possuem proximidade com a leitura ou com a Freguesia, para que nos ajudassem. A entrevista em profundidade consiste numa técnica de pesquisa qualitativa, e foi escolhida como instrumento pois a equipe necessitava de depoimentos pessoais detalhados sobre hábitos de leitura e sobre os serviços prestados pela Freguesia do Livro. Além disso, a duração da entrevista deveria ser longa o suficiente para que o entrevistado revelasse o que realmente pensava, num ambiente confortável e sem interferências externas. A pesquisa qualitativa está relacionada com o levantamento de dados sobre as motivações de um grupo, em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população. É exploratória, portanto não tem o intuito de obter números como resultados, mas insights  muitas vezes imprevisíveis  que possam nos indicar o caminho para tomada de decisão correta sobre uma questão-problema. (INSTITUTO PHS, 2017)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O levantamentos dos dados necessários para o Projeto foi realizado por meio das técnicas que integram as entrevistas em profundidade, que visam maior proximidade com o entrevistado, para que ele revele seus pensamentos, sentimentos e experiências de maneira detalhada. Essas foram realizadas durante uma semana, em seis locais distintos, escolhidos pelos seis entrevistados. Foram escolhidas duas empresas de grande porte na região de Curitiba (Rádio Táxi Faixa Vermelha e Livrarias Curitiba), onde a Freguesia do Livro tem forte atuação; donos ou gerentes dos locais que possuem Pontos de Leitura (que depois da entrevista foram classificados em Pontos bons ou não); e pessoas que se consideram grandes leitores e que conhecem a Freguesia do Livro. Os perfis foram escolhidos após análise de leitores para conhecermos profundamente seus hábitos, com base na indicação das coordenadoras da ONG e do círculo social dos integrantes do grupo. Cada uma das entrevistas teve duração de cerca de trinta minutos, foram gravadas e transcritas, após assinatura de termo de consentimento. Após a escolha de quem seria entrevistado, foi elaborado um roteiro com temas a serem abordados em todas as entrevistas, que continha perguntas sobre os hábitos de leituras pessoais, o sentimento de desapego e compartilhamento, a importância da leitura e incentivos existentes com relação à essa atividade. Após a elaboração do roteiro padrão, foram escritas as perguntas que deveriam ser feitas especificamente para cada perfil. As perguntas realizadas para o perfil que doa e empresta livros e o que tem problema com o desapego foram focadas nos porquês desses hábitos, na relação que possuem com seus livros e o valor que dão à eles, além dos incentivos que os fariam mudar a própria percepção. As perguntas extras realizadas para os donos de Pontos de Leitura trataram sobre as características do local e seus clientes, qual a relação dos clientes com o Ponto, como os donos/gerentes dos estabelecimentos se comunicam com a ONG e como esse processo pode ser melhorado, fazendo com que o objetivo proposto pela Freguesia seja alcançado com mais facilidade. As perguntas extras realizadas para as Livrarias Curitiba trataram sobre a motivação da parceria com a Freguesia do Livro, como os funcionários contribuem para as doações, e como funcionam as grandes doações feitas (frequência, quantidade, etc). Perguntas extras, além destas, foram realizadas conforme a necessidade no momento da entrevista.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Primeiramente fomos orientados a definir possíveis públicos para realizarmos as entrevistas e escolhemos diversos tipos diferentes: Pessoa que possui dificuldade no desapego de livros; pessoa que conhece a Freguesia Do Livro, já recebeu e doou livros e donos de Pontos de Leitura eficazes e não eficazes e grandes parceiros. Após isto definimos um roteiro de perguntas para realizarmos com cada público. Por fim, depois da aplicação de todas as entrevistas, a equipe analisou-as em seus aspectos particulares, e em seguida como um conjunto, o que trouxe informações de grande valor para a elaboração de um diagnóstico organizacional preciso, e consequentemente, de um plano de ações de comunicação que englobasse cada consideração relevante feita. Na entrevista realizada com Leonardo Miranda Demantova, o perfil de alguém que não possui facilidade em doar seus livros, muitos aspectos podem ser identificados. O publicitário afirma que conhece a Freguesia do Livro e que já emprestou e doou livros à ONG, entretanto, os empréstimos foram maiores que as doações É visível a relação de proximidade que um leitor ativo apresenta com os livros que possui e isso pode representar, para a Freguesia do Livro, um grande ponto negativo, pois pode reduzir o público doador da ONG. Durante a conversa, o entrevistado conta que dificilmente algum incentivo o faria doar seus livros, seja para outras pessoas ou até mesmo para instituições, preferindo então, doar dinheiro para que pudesse ajudar de alguma forma. Apesar disso, seu interesse em compartilhar os livros que já leu e a vontade que outras pessoas tenham acesso à leitura é evidenciada. O publicitário finaliza que a importância do trabalho da Freguesia do Livro é extremamente grande, mas a compra de livros ainda é essencial para que a indústria de livros continue no mercado. Em entrevista realizada com Robson Garcia, gerente do restaurante Babilônia do Cabral, o gerente, apesar de considerar a leitura importante para a sociedade como um todo, não demonstrou grande interesse próprio pela literatura, relacionou tal fato à sua falta de tempo para ler materiais que não sejam relacionados ao seu trabalho, e mencionou que diversas vezes começa a ler um livro porém não o termina. Quanto à gestão do Ponto de Leitura, demonstrou ser engajado com a causa, uma vez que descreveu algumas estratégias utilizadas para solucionar o problema da falta de doações de livros no estabelecimento, como a placa adicionada às prateleiras com a frase  Seja solidário. Doe um livro e escolha outro na estante , e os acordos realizados com os clientes que desejam levar um livro porém não fizeram uma doação. As atitudes tomadas pelo gerente demonstram a autonomia do dono de um Ponto de Leitura e beneficiam a ONG pois facilitam o andamento do projeto, uma vez que não é necessário entrar em contato com as organizadoras da Freguesia do Livro para solicitar permissão para executar tais ações. Entretanto, o gerente salientou a falta de contato entre a Freguesia do Livro e o estabelecimento, sugeriu uma visita das organizadoras e ressaltou que seria interessante uma parceria ainda mais forte entre ambas as organizações para que nenhuma delas se prejudicasse, no seu caso, comentou que gostaria de receber mais livros infantis. O gerente se mostrou bastante aberto ao projeto e com interesse em melhorar ainda mais seu andamento. Ao entrevistar Nathalia Pimentel, perfil que conhece a Freguesia do Livro e já recebeu e doou livros, percebemos a influência de sua graduação - Pedagogia - no seu interesse pela doação e empréstimo de livros. Como a leitura, em sua opinião, é uma ferramenta de ensino e de compartilhamento de ideias, ela considera que o hábito de ler deve ser propagado para crianças, adultos e idosos. O egoísmo é citado pela pedagoga mais de duas vezes para justificar o não compartilhamento de livros e o acúmulo dos mesmos, ela considera que a doação é muito importante na atualidade, pois, futuramente leremos por meio de celulares e afins. A entrevistada ressalta que precisamos construir nosso hábito de leitura agora através dos livros, sendo eles comprados, doados ou emprestados, para nos prepararmos para o futuro. Adriana Lemes, proprietária do Bello Caffe, um dos pontos considerados bons, afirma conhecer a Freguesia do Livro e até possuir uma versão antiga da caixa de livros, que combinaria melhor com a estética do seu café. Amante de livros, a entrevistada diz que tem a maioria de seus livros são comprados, mas que lê os emprestados também. Ao ser questionada sobre como conheceu o projeto, a gerente afirmou conhecer a Freguesia por causa de outro estabelecimento que gerenciava. A entrevistada se mostrou cheia de sugestões para melhoria do processo da Freguesia do Livro, e dentre suas sugestões, o carimbo foi uma das questões mais comentadas, que visava a melhor difusão do projeto. Na entrevista com a Radiotaxi Faixa Vermelha, realizada com Nilson José Rocha da Silva, podemos notar uma intensa articulação com a Freguesia do Livro, vista no projeto Roda Livro, em parceria com a Livraria Curitiba. O entrevistado é um dos coordenadores do projeto e gerencia a Taxi 333, o que possibilitou uma inserção do projeto em quase todos os táxis disponíveis. Ele se mostrou receptivo à entrevista e grato à Freguesia do Livro por ter proporcionado uma experiência diferente aos clientes e aos taxistas. O taxista diz ter conhecido o projeto Roda Livro antes, mas não possuíam incentivo, e questionado sobre os benefícios dessa parceria, ele diz que além de trazer essa experiência diferenciada aos clientes, também agrega conteúdo aos taxistas e que gera uma rotação de livro e de demanda de táxis. No final da entrevista, o entrevistado agradeceu a ajuda da livraria Curitiba e da Freguesia do Livro pelo projeto. A Gerente de Marketing das Livrarias Curitiba, Anna Maria Teixeira de Oliveira, fez ser perceptível a boa relação que ela possui desde criança com a leitura. A entrevistada relatou sobre como o hábito de ler tem um poder transformador sobre pessoas que até mesmo não tiveram a oportunidade de fazer uma graduação, abrindo horizontes e levando-as a diferentes lugares e histórias sem sair de casa. Ela tem o costume de realizar doações de livros, em contrapartida, afirma que aqueles quais ela possui apego emocional nunca consideraria doar. Também explica o fato de o brasileiro, no geral, não adotar a leitura como lazer ou como hábito diário, e quais os fatores que influenciam tal situação. Com essa entrevista, é possível perceber que Anna faz parte do grupo de pessoas que ama ler e gosta de compartilhar esse sentimento com outras pessoas, porém ainda nutre apego por alguns livros específicos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A realização das entrevistas foi determinante para entendermos sobre os hábitos de leitura e a relação que a Freguesia do Livro possui com seus clientes. Anteriormente à elas, tínhamos uma noção rasa sobre o que causava a dificuldade de comunicação entre as coordenadoras da organização e os donos de Pontos. Além disso, não sabíamos a que tipo de incentivos os clientes dos estabelecimentos que contém Pontos respondem e que alternativas podem fomentar o objetivo da ONG, sendo que muitas pessoas não gostam de doar seus livros. Tendo em vista todas as respostas coletadas, foram propostas ações de comunicação para sanar os problemas destacados pelos entrevistados e para melhorar a relação da ONG com todos os seus públicos, o que contribui significativamente para a imagem e reputação organizacional. O desafio de produzir um planejamento de comunicação a partir de dados obtidos em pesquisa, lidando com informações diretamente colhidas em campo, foi importante para estimular o desenvolvimento e aprimoramento da formação dos integrantes da equipe como profissionais e pesquisadores da área da comunicação. Isso porque estimulou o senso crítico ao analisar dados provenientes de experiências humanas, campo frequentemente abordado nas ciências humanas aplicadas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">Blog Freguesia do Livro. 2014. Disponível em: <https://freguesiadolivro.wordpress.com/>. Acesso em 17/11/2017.<br><br>Blog Instituto PHD. Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa: entenda a diferença. 2015. Disponível em: <https://www.institutophd.com.br/pesquisa-quantitativa-e-pesquisa-qualitativa-entenda-a-diferenca/>. Acesso em 23/10/2017.<br><br>DEMANTOVA, Leonardo Miranda. Leonardo Miranda Demantova: depoimento [out. 2017]. Entrevistadora: Caroline Dallagrana. Curitiba: UTFPR, 2017. 1 gravador de celular. Entrevista concedida à matéria de Antropologia, para os alunos de Comunicação Organizacional da UTFPR.<br><br>DUARTE, J; BARROS, A. (Org.) Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.<br><br>GARCIA, Robson. Robson Garcia: depoimento [out. 2017]. Entrevistadora: Naara Martins. Curitiba: UTFPR, 2017. 1 gravador de celular. Entrevista concedida à matéria de Antropologia, para os alunos de Comunicação Organizacional da UTFPR.<br><br>LEMES, Adriana. Adriana Lemes: depoimento [out. 2017]. Entrevistadora: Giulia Boiko da Costa Lopes. Curitiba: UTFPR, 2017. 1 gravador de celular. Entrevista concedida à matéria de Antropologia, para os alunos de Comunicação Organizacional da UTFPR.<br><br>OLIVEIRA, Anna Maria Teixeira de. Anna Maria Teixeira de Oliveira: depoimento [out. 2017]. Entrevistadora: Luísa Sampaio. Curitiba: UTFPR, 2017. 1 gravador de celular. Entrevista concedida à matéria de Antropologia, para os alunos de Comunicação Organizacional da UTFPR. <br><br>PIMENTEL, Nathalia. Nathalia Pimentel: depoimento [out. 2017]. Entrevistador: Danilo Siqueira. Curitiba: UTFPR, 2017. 1 gravador de celular. Entrevista concedida à matéria de Antropologia, para os alunos de Comunicação Organizacional da UTFPR.<br><br>SILVA, Nilson José Rocha da. Nilson José Rocha da Silva: depoimento [out. 2017]. Entrevistador: Gabriel Abreu. Curitiba: UTFPR, 2017. 1 gravador de celular. Entrevista concedida à matéria de Antropologia, para os alunos de Comunicação Organizacional da UTFPR.<br><br> </td></tr></table></body></html>