ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00866</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Não me calo - Revista Lilith</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ana Beatriz Ferreira (Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba); Natalia Teixeira Tureck (Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba); Janiclei Aparecida Mendonça (Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba); Jessica Aparecida dos Santos Oliveira (Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba); Leonardo Ferreira da Cruz (Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba); Ana Caroline Lopes dos Santos (Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Áudio, Spot, Publicidade, Produção, Comunicação</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O spot SOMOS TODAS LILITH foi produzido na disciplina de Produção em Áudio no quarto período de Publicidade e Propaganda que foi ministrada pela prof. Janiclei Mendonça no segundo semestre de 2017. Com duração de aproximadamente 30", o spot fala promove a revista Lilith que é engajada nas causas feministas. Como embasamento teórico, foram consultados, enquanto autores principais para produção Júlia Lúcia de Oliveira Albano da Silva e Luiz Arthur Ferrarreto e, enquanto autora para contextualização foi utilizado Lia Calabre. Após exposição, será abordado sobre o processo de criação e finalização do spot para, enfim, se relatar sobre a experiência da equipe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No segundo bimestre da disciplina de Produção em Áudio foi proposto a criação de um posdcast como trabalho bimestral, sendo que esse produto deveria conter quatro spots que comporiam os intervalos do programa. Assim, para a elaboração dos spots, foi preciso escolher quatro clientes reais e montar as mensagens conforme suas necessidades. No entanto, por se tratar de um produto de áudio necessariamente publicitário, foi preciso recorre à algumas referências como Lia Calabre, Júlia Lúcia de Oliveira Albano da Silva e Robert B. Musberger. A primeira, nos deu um panorama sobre a consolidação do modelo de spot. Já Silva, que aborda sobre a plasticidade da palavra e sonoridade, nos possibilitou refletir sobre a montagem de um áudio que realmente fosse claro e atraente para captar a atenção do ouvinte. E por fim, Ferrareto por debater sobre formatos para rádio e roteiro.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do spot foi colocar em prática os conceitos de publicidade em áudio, trabalhando com clientes reais para que se pudesse refletir sobre as necessidades de divulgação e desenvolver narrativas que explorassem o imaginário do ouvinte. Essa prática oportunizou alcançar outros dois objetivos: a aprendizagem de produção em áudio e a reflexão sobre o meio para uso publicitário. O objetivo do spot também pode variar, pois ele além de seguir a linha de uma divulgação, também pode atrair mais pessoas para conhecimento do tema e ajudar a alavancar a marca ou serviço.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ainda que as novas tecnologias proporcionem um maior acesso a materiais audiovisuais, é importante ressaltar que o rádio (em seu formato tradicional ou digital) ainda é um dos meios de maior alcance entre a população geral. Dessa forma, é imprescindível que num curso da área de comunicação oportunize a reflexão sobre os produtos em áudio para que, a partir disso, produtos como o spot e o jingle sejam elaborados. Assim, a produção do spot na disciplina de Produção em Áudio se justifica por ser uma oportunidade de aprendizagem sobre mais um produto publicitário ou propagandístico que levamos para nossa vida profissional.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desde sua criação, o rádio despertou sentimentos que oscilavam do "fascínio à rejeição" (CALABRE, 2002, p. 25). No entanto, a história do rádio no Brasil nos mostra que sua expansão ocorreu no decorrer dos anos e a publicidade demorou em ser efetivada na área. O formato de programação assim como a estratégia publicitária surgiu anos mais tarde e tem como origem o modelo de marketing norte-americano. Segundo Calabre, esse modelo é trazido ao Brasil pelas agências multinacionais J. W. Thompson e McCann-Erickson, ambas com filiais no país. Somente depois da aprovação de alguns decretos importantes para o áudio como, por exemplo, os decretos 20.047 (1931) e 21.111 (1932) é que as emissoras passaram a criar produtos voltados a publicidade. Criar um spot requer saber as necessidades do cliente e domínio da técnica de produção. Assim, ao pensar sobre o spot é preciso entender que a mensagem precisa estar alinhada com os interesses da empresa, o público-alvo a ser atingido e, consequentemente, com a narrativa a ser criada. Sobre a plasticidade da palavra, Silva nos aponta que o trabalho da voz confere realidade sígnica, uma materialidade que é formada a partir de uma voz descorporificada e, portanto, é a voz que torna o cenário presente, que dá vida aos personagens e confere emoção ao texto. A sonoplastia, por sua vez, vem colaborar com a linguagem no áudio, uma vez que esta explora um só sentido, de modo a evitar a fadiga ou monotonia. Dessa maneira, um dos seus trunfos é acentuar a persuasão para alimentar a imaginação do ouvinte com diferentes imagens auditivas, assumindo assim naturezas variadas conforme a intenção e significado intencionado pelo texto. No spot LILITH foram usadas diferentes vozes. A ideia foi a materialização do indivíduo. A estratégia narrativa foi a leitura de manchetes diversas por cada uma dessas vozes, configurando o spot numa espécie de manifesto. Plasticamente, o resultado foi um conjunto de identidades materializadas em áudio. É possível reconhecê-las como individuais. Em relação ao roteito, e conforme Ferrareto aponta, foi escolhido o formato de duas colunas, uma vez que essa técnica contempla áudio e texto de maneira sincronizada com o intuito de organizar a ideia e facilitar o entendimento tanto na gravação como na pós-produção do material.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Spot "Somos todas Lilith" faz parte do Podcast "Não me kahlo". O podcast trata do assunto "empoderamento feminino no meio artístico", onde, em uma conversa com a fundadora do coletivo CAOS, um coletivo feminista que valoriza a arte das mulheres, são abordados assuntos como violência contra mulher e a desvalorização do trabalho feminino. O Podcast possui 12 minutos e 42 segundos, o Spot "Somos todas Lilith" possui 51 segundos de duração e está entre os 4:46 e 5:37 minutos. Lilith trata-se de uma revista on-line formada por mulheres feministas, a fim de levar informação para todo tipo de mulher, o conteúdo da revista é inteiramente on-line e gratuito, conta com um grande número de escritoras que falam sobre os mais diversos assuntos. Durante o Spot duas vozes femininas, com tom de seriedade, relatam casos de violência e agressão contra à mulher. São apresentados dados estatísticos, começando pelo número de casos registrados na Casa da Mulher de Curitiba no período de 30 dias, logo depois, dados de quantas mulheres sofreram algum tipo de violência no ano de 2017, seguido da colocação do Brasil na lista de feminicidio no mundo. As vozes seguem relatando os casos, expondo quantos casos de violência contra mulher são registrados por dia na cidade de Curitiba, advindo da informação de quantas mulheres são agredidas por dia no Paraná a cada uma hora e então, uma informação retirada da manchete de jornais da cidade, relatando o caso da prisão de um homem que ejaculou em uma mulher em um ônibus em Curitiba. As informações não param, e outros quatro dados e casos registrados são relatados, de maneira direta. Após o término, uma das vozes diz: "É por essa e outras inúmeras manchetes, que você deve visitar a revista Lilith", uma voz "masculina" então surge dizendo: "Para todo tipo de mulher" seguido de várias vozes femininas que dizem: "Somos todas Lilith." Após a gravação do Spot, ocorrida no estúdio de áudio inserido no centro universitário Curitiba - UNICURITIBA, os áudios foram tratados no programa Adobe Audition CC 2017, no qual também foram inseridos efeitos sonoros de acordo com o enredo da narrativa. Foram dedicadas horas para escolha dos efeitos e para a montagem, onde nela foram feitos cortes e edições necessárias para melhoria de áudio, como por exemplo, a retirada de ruídos, erros de gravação, de pausas longas e para estabilizar o volume das falas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Ao final, com o projeto concluído, a equipe percebeu uma grande obtenção de novos conhecimentos. Além de dar visibilidade para os projetos "coletivo CAOS" e "Revista Lilith", estivemos ainda mais perto da realidade que nós, mulheres, vivemos todos os dias através de dados e estatísticas. Escolhemos esse tema por entender de sua importância e, por isso, o trabalho se tornou muito satisfatório, uma vez que pudemos colaborar com a sociedade, levando informação e enriquecendo o repertório de todos os que têm acesso ao material. Além disso, tivemos uma maior percepção de como combinar elementos sonoros de acordo com a narrativa e um ótimo aprendizado ao utilizar pela primeira vez o programa Adobe Audition CC 2017, sem dúvida uma grande realização para a equipe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">SILVA, Júlia Lúcia de Oliveira Albano da. Rádio: oralidade mediatizada. O spot e os elementos da linguagem radiofônica. São Paulo: Annablume, 2009.<br><br>CALABRE, Lia. A era do rádio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2012.<br><br>FERRARETO, Luiz Artur. Rádio. Teoria e Prática. São Paulo: Summus, 2014<br><br> </td></tr></table></body></html>