ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00954</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cultura Gaúcha, uma viagem pela vida campeira</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Jaqueline Katia de Oliveira (Universidade Estadual do Centro Oeste); Daiara Souza Ribeiro (Universidade Estadual do Centro Oeste); Ygor Lemes Dores (Universidade Estadual do Centro Oeste); Layse Soares Pereira do Nascimento (Universidade Estadual do Centro Oeste)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cultura, Gaúcho, Rádio, História, Tradicionalismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa Cultura gaúcha, uma viagem pela vida campeira, além de explorar algumas das riquezas, histórias, peculiaridades e costumes da tradição gaúcha, põe em prática os conhecimentos adquiridos na disciplina de Radiojornalismo. Em Guarapuava há uma forte influência da cultura gaúcha que pode ser vista através dos Centros de Tradições Gaúchas, dos vários grupos de danças, invernadas e conjuntos gaúchos. O município é um pedaço rio-grandense no centro-sul do Paraná e este é um dos motivos para a produção do programa. O objetivo da produção também é ajudar na divulgação da cultura. Dividido em três blocos, o programa aborda temas específicos desta cultura. Sua composição conta com três narradores, sete entrevistados e uma trilha sonora enriquecida pelos maiores nomes da música gaúcha.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Da mistura de várias etnias surge a cultura gaúcha, marcada pelo forte sentimento regionalista e campeiro. Composta por vários elementos, ela é símbolo do amor a terra, a vida simples e as tradições. Dentre esses elementos que compõem a cultura gaúcha está o chimarrão, bebida de origem indígena. Porém, durante o Brasil colonial os índios foram proibidos tomá-lo, isso porque os padres jesuítas acreditavam que o uso da erva-mate fazia parte de um ritual pagão. Outro elemento é o churrasco, ele surge no século XVII com os homens que ficavam muito tempo fora de casa, cuidando do manejo do gado. A refeição precisava sustentar e ser de fácil preparo, assim, eles abriam um buraco no chão, faziam uma fogueira, temperavam a carne com sal grosso e usavam os galhos como espetos. De acordo com Moura (1984 apud LUVIZZOTO, 2010, p. 34-35) na década de 1940 a cultura americana do "way of life" se popularizou, influenciando o comportamento dos brasileiros. Apesar da ligação com origens e tradições, a maciça presença cultural dos Estado Unidos, atingiu até mesmo os fortes costumes gaúchos. As rádios que anos depois tornaram a música gaúcha conhecida, tinham em sua programação o predomínio de músicas americanas. Sentindo que as pessoas estavam deixando a cultura lado, um grupo de estudantes resolveu criar um centro de pesquisa da tradição gaúcha. Ouvindo relatos dos pais e avós e fazendo pesquisas sobre os costumes gaúchos, o grupo recebe o convite para participar do translado do herói de farrapos, David Canabarro. Dentre os estudantes se destaca o nome de Paixão Cortês, um homem que respirou a cultura gaúcha durante toda a vida. É a partir dessa retomada dos costumes que se inicia a criação dos Centros de Tradições Gaúchas, os CTGs, dentro e fora do Rio Grande do Sul. O objetivo da entidade é manter a tradição gaúcha por meio de atividades ligadas aos costumes campeiros.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Objetivo desta produção laboratorial em radiojornalismo é disseminar a história e os elementos da cultura gaúcha, por meio das técnicas e conhecimentos aprendidos em sala de aula. Esta produção também tem o intuito de fazer com que nós, estudantes de jornalismo, possamos passar por todo o processo que envolve a produção radiofônica, como a elaboração de pauta, busca de entrevistados, escolha das trilhas sonoras, bem como da gravação em estúdio e edição final do produto. Desta forma, temos por finalidade não só o produto final, mas entender todo o processo de criação de qualquer produto radiofônico, tomando os cuidados necessários para obter um melhor resultado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Além do caráter noticioso do rádio, temos este meio de comunicação como um propagador de cultura. No caso da cultura gaúcha, o rádio foi determinante na difusão da música tradicionalista do Rio Grande do Sul, fazendo com que o sentimento de ser gaúcho ultrapassasse fronteiras. Para Luvizotto (2010, p.31) esse sentimento de pertencimento Ultrapassa as barreiras geográficas, a filiação e a origem ancestral e passa a ser um sentimento de identificação com uma cultura arraigada em valores rurais, campeiros, mas que se manifesta também em meio urbano, buscando resgatar valores como honra, liberdade e bravura. O Brasil é um grande "caldeirão cultural''. Inicialmente, influenciado pelas tradições portuguesas, indígenas e africanas, posteriormente com a abolição da escravidão em 1850, essa "mistura ganhou novos ingredientes'' com a vinda de imigrantes em busca de trabalho. O resultado dessa harmonia de diferentes tradições deu origem a cultura brasileira, que também tem dentro de si especificidades de acordo com determinadas regiões. Dentre os motivos para a construção deste programa, estão os valores da cultura gaúcha. O que mais é prezado, é o respeito. O respeito pela mulher, companheiros, pais, família e inclusive com os animais, como os cavalos, que eram e continuam de suma importância na vida dos peões. A historiadora Vera Stedile Zattera (1995, p.153 apud LUVIZZOTO, 2009) descreve o sentimento de ser gaúcho da seguinte maneira: "É a nossa cidadania, é nossa raça, tão mesclada, mas tão clara. É nossa consciência de sermos elementos batalhadores, especiais, que grita". Um dos mais reconhecidos pesquisadores da cultura gaúcha, Barbosa Lessa (2006, p. 80-82 apud ZALLA, 2010, p. 114) propõe que a ideia nuclear das tradições gaúchas é a figura do campeiro, e deve ser desenvolvida no seio das camadas populares, através das canchas de carreira, dos auditórios das rádios emissoras, nos festivais e bailes populares. Dos muitos autores estudados no primeiro ano de graduação, temos na definição de Cyro César (2005), o rádio como o veículo de comunicação de massa, capaz de atingir um grande número de pessoas e em longas distâncias. A propagação do que sai dos estúdios para as casas dos ouvintes é muito rápida e capaz de levar a quilômetros de distância a mensagem. Apesar de sabermos que a cultura gaúcha foi levada para o resto do Brasil, muito em função dos CTGs, o rádio também teve sua contribuição, principalmente ao difundir os artistas da música gaúcha. O rádio mesmo surgindo muito depois da constituição desta cultura, teve influência na mesma, como mostra Dias (2008. p.41) A partir de 1922, com o início das transmissões de rádio no Brasil [...] o Rio Grande do Sul passa a ouvir músicas das rádios de São Paulo e Rio de Janeiro, simultaneamente as músicas das rádios de Montevidéu e Buenos Aires. O gaúcho, mais uma vez, por sua situação geográfica, é levado a ouvir músicas que iriam influenciar a sua cultura. Um dos difusores da música gaúcha e da cultura em si, foi Pedro Raymundo. O catarinense radicado no Rio Grande do Sul canta em 1945 o xote "Adeus Mariana" na Rádio Nacional e fica conhecido como o gaúcho alegre do rádio. Na mesma década, faz programas sobre a música gaúcha. O primeiro foi "Fogo de chão" em 1941 na Rádio Gaúcha, depois "Campereadas" na Rádio Farroupilha", além de "Grande Rodeio Coringa" e "Roda de Chimarrão", em outras rádios de Porto Alegre. Dias (2008. p. 41-42). É graças ao poder e a abrangência do rádio que os grandes nomes da música gaúcha surgem e se consolidam, cantando sobre a vida do gaúcho, a lida no campo, as danças e características gauchescas. Dentre os nomes mais conhecidos pode-se citar: Teixeirinha, Gildo de Freitas, José Mendes, Berenice Azambuja, entre outros. O programa experimental "Cultura gaúcha, uma viagem pela vida campeira" serviu como laboratório, uma vez que todo o processo de criação e finalização, só foi possível graças a aulas teóricas e trabalhos práticos anteriores.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O desafio de produzir um programa laboratorial foi proposto na disciplina de Radiojornalismo, no primeiro ano do curso de Jornalismo da Unicentro. Logo após a formação do grupo com três alunos, o passo seguinte foi definir o tema o programa. Pensando em um assunto que estivesse integrado na sociedade de Guarapuava, chegou-se a decisão de trabalhar a cultura gaúcha, já que existe uma grande presença de elementos da tradição gaúcha no município, como os CTGs. Além de dois centros de tradição, a cidade possui também muitos grupos de dança e conjuntos gauchescos, o que também influenciou para a seleção do tema. Outros elementos típicos como o chimarrão e o churrasco também são muito presentes na cidade. Uma vez definido o tema e realizada a pesquisa sobre os assuntos a serem abordados, foi feita a distribuição desses, em três blocos. Após isso iniciou-se o levantamento de possíveis entrevistados. Buscando a participação de todos os autores, em todas as etapas da produção, ficou definido que todos deveriam fazer entrevistas, elaborar o roteiro e participar da edição final. Uma visita ao CTG foi realizada, onde foi constatada as atividades que visam a manutenção da cultura. Foram entrevistados gaúchos (as) que nasceram no Rio Grande do Sul, mas que hoje moram em Guarapuava, para entender as diferenças da cultura de dentro e de fora do seu estado de origem. Estes aspectos foram abordados por uma professora de História, um integrante da Banda Estância Campeira e uma participante do CTG Fogo de Chão, de Guarapuava. No total, foram sete entrevistados. Finalizadas as entrevistas, iniciou-se a elaboração de um roteiro a ser seguido e a definição das trilhas sonoras do programa. Cyro César (2005) afirma que no rádio os cenários que não são vistos, são representados através das falas, mas principalmente através dos efeitos sonoros e das músicas. Deste modo, as letras das trilhas sonoras foram analisadas para que tivessem ligação com o assunto abordado. Por fim, foi feita a gravação dos blocos em estúdios, a inserção das falas dos entrevistados e a inclusão das trilhas na edição final.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa "Cultura Gaúcha, uma viagem pela vida campeira" faz uma viagem pela origem desta cultura, pelos seus elementos e composições musicais, e desta combinação de temas a serem abordados, surgiu não só o nome do programa, mas a definição dos assuntos de cada um dos três blocos. O programa contou com três apresentadores, um em cada bloco. O primeiro é dedicado a contar a história da formação da cultura gaúcha e como ela se reinventou com a criação dos CTGs. O programa inicia com a música do grupo Os Serranos, "Eu sou do Sul". Logo após, o locutor faz uma pequena chamada ao tema, seguida da música instrumental "Festa da Pátria Gaúcha". É feita então uma contextualização do tema a ser abordado. A professora de História, Daniela Zorzetti, fala sobre a questão histórica da cultura. Ela aborda temas como a formação da cultura através da mesclarem de várias etnias, até o enfraquecimento do tradicionalismo gaúcho causado pela expansão da cultura americana. Ela ainda explica como se formou o Grupo dos Oito e como surgiu a primeira entidade tradicionalista, que daria origem aos CTGs. Além das trilhas citadas acima, o bloco ainda contém as músicas: "Querência amada", do Teixeirinha e "Roda de chimarrão", de Berenice Azambuja. As duas trilhas retratam o amor que gaúcho tem pela terra e por certos hábitos, como o de tomar chimarrão. A passagem de bloco é marcada pela trilha instrumental "Noites Gaúchas", de Beto Caetano. O segundo bloco inicia-se com a música "Chimarrão" do grupo Os Serranos, justamente por ser um bloco dedicado aos elementos que caracterizam a cultura, como: culinária, danças e vestimentas. O locutor apresenta os assuntos do segundo bloco e logo depois há a fala da professora Daniela Zorzetti, explicando a origem do chimarrão. Na sequência o locutor fala sobre o churrasco. A trilha seguinte, "Gaúcho no churrasco", retrata a forma como o alimento está presente na vida de quem vivencia a cultura gauchesca. Neste bloco há ainda os depoimentos de gaúchos do Rio Grande do Sul e de gaúchos que adotaram a cultura, aqui no Paraná. Assim como nos outros blocos, este também conta com muitas trilhas musicais que fazem referência a todo momento aos assuntos do programa. Além disso, há o depoimento de uma participante das danças de invernadas, do CTG Fogo de Chão. O último bloco é dedicado à música gaúcha, e inicia-se com a música de Berenice Azambuja, "É disso que o velho gosta". Berenice é uma das cantoras gaúchas de mais destaque no cenário nacional. O locutor apresenta os estilos musicais, seguidos cada um deles, por exemplos de músicas. Para o Xote é utilizada a música "Dançador de Xote", "Iguaria campeira" representa a Vaneira e "Gritos de Liberdade" para o Chamamé. A Rancheira é representada pela música "Rancheira pulandinha", "Casamento da Doralice" para o Bugio, "Lembranças" para Valsa e "Brasil de bombacha" para a Milonga. Neste bloco é apresentada a entrevista com o baixista da banda "Estância Campeira", Sidney Martins. Ele fala sobre como as letras da música gauchesca, possuem marcas do tradicionalismo e sempre retratam a história de algo ligado a cultura. O último bloco encerra com a música "Saudade da minha terra", interpretada por Teixeirinha. Antes da ficha técnica do programa, são colocados os depoimentos sobre o sentimento de pertencer a cultura gaúcha. O programa contou com sete entrevistados, e mais de 20 trilhas sonoras musicais, totalizando 18 minutos e 57 segundos de programa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A produção do programa de rádio "Cultura Gaúcha, uma viagem pela vida campeira" serviu não só de experiência prática do processo de criação, produção e edição em rádio, mas trouxe a possibilidade de vivenciarmos a cultura em si. A visita ao CTG Fogo de Chão, as entrevistas com os adeptos desta cultura e a pesquisa sobre o tema, possibilitou o entendimento das raízes tradicionalistas e de como ela consegue se manter viva mesmo fora do Rio Grande do Sul. Sabemos que o rádio mexe com a imaginação do ouvinte e sem dúvida o programa pode fazer com que gaúchos e não gaúchos viajem pela história desta cultura tão rica e homogênea. Este programa contribuiu muito com o aprendizado das técnicas de produção. Desta forma agradecemos aos entrevistados que disponibilizaram seu tempo, conhecimento e lembranças de como foram inseridos no tradicionalismo gaúcho, resgatando memórias pessoais e compartilhando-as através do programa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CÉSAR, Cyro. Rádio: a mídia da emoção. São Paulo: Summus, 2005.<br><br>CONHECE A HISTÓRIA DO CHURRASCO?. Rural centro. Disponível em: < http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/conhece--historia-do-churrasco-36081>. Acesso em: 09 abr. 2018. <br><br>DIAS, Valton Neto Chaves. O Consumo de música regional como mediador da identidade. Dissertação (Mestrado em Comunicação)  Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, p.110. 2008.<br><br>FINOKIET, Bedati Aparecida. Carijada: produção artesanal de erva-mate. In: Encontro missioneiro de estudos interdisciplinares em cultura, 1., 2015. Anais eletrônicos. Disponível em: < http://omicult.org/emicult/anais/wp-content/uploads/2015/04/CARIJADA-PRODU%C3%87%C3%83O-ARTESANAL-DE-ERVA-MATE-EST%C3%81-COMO-RESUMO.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2018.<br><br>LUVIZOTTO, CK. As tradições gaúchas e sua racionalização na modernidade tardia [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 140 p.<br><br>_______________. Cultura gaúcha e separatismo no Rio Grande do Sul. [online]. São Paulo: Cultura Academica, 2009. 93 p.<br><br>RODRIGUES, Karen Domingues. Movimento de danças tradicionais no Rio Grande do Sul. Tcc  Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, p.84. 2016.<br><br>ZALLA, Jocelito. O centauro e a pena: Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929-2002) e a invenção das tradições gaúchas. Dissertação (Mestrado em História)  Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, p. 320. 2010.<br><br> </td></tr></table></body></html>