INSCRIÇÃO: | 01062 |
CATEGORIA: | JO |
MODALIDADE: | JO04 |
TÍTULO: | Revista Acapella |
AUTORES: | Douglas Meurer Kuspiosz (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Carlos José de Souza Júnior (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Sabrina Ferrari da Silva (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Marina Pierine Andrade (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Daiane Cristina de Oliveira (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Elisa Ferreira Roseira Leonardi (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Marcelo José da Silva Júnior (Universidade Estadual do Centro-Oeste) |
PALAVRAS-CHAVE: | Jornalismo Cultural, Revista , Guarapuava, Literatura , Música |
RESUMO | |
Este paper apresenta os aspectos teóricos e práticos envolvidos no desenvolvimento da revista experimental Acapella, produzida pelos acadêmicos do 3° ano de Comunicação Social: habilitação em Jornalismo da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). A revista é focada em nichos diversos da produção cultural (música, literatura, artes plásticas, tatuagem etc.) do município de Guarapuava (PR) | |
INTRODUÇÃO | |
A criação e elaboração de produtos culturais no Brasil, compreendidas aqui como trabalhos nas áreas literária, audiovisual, das artes plásticas etc., manteve e mantém, como explicam Rêgo e Moura (2012), uma proximidade e uma fusão com o jornalismo, que passou a acontecer concomitantemente à formação da imprensa brasileira no século 19, culminando numa hibridização ao longo do século 20. "Um fator foi primordial para que os dois campos se alinhassem, a saber: os avanços tecnológicos na área de Comunicação que culminaram com a cada vez mais consistente convergência midiática" (RÊGO, MOURA, 2012, p. 6). As revistas, como veículos de comunicação, se mostram relevantes e determinantes na estrutura midiática brasileira. Azubel (2013) pontua que há uma grande complexidade na estruturação desses veículos, uma vez que são muitas as diferenças em relação ao jornalismo produzido diária e instantaneamente. O todo de um título carrega mais do que textos e fotografias impressos nas páginas, comportando uma visão de mundo, um imaginário acerca do leitor, um sistema ético próprio, normas e modos de operação singulares, uma concepção estética específica que pode determinar, por exemplo, a posição dos elementos gráficos e das informações. (AZUBEL, 2015, p.6). Azubel (2013) ainda pontua que o jornalismo de revista parece atuar como um holograma da sociedade. "Parte dela, que parte, em parte, dela. Estão tramados. A partir do que é relatado, podemos reconstituir o acontecimento, do mesmo modo que o jornalista reconstitui o fato por meio da escrita" (AZUBEL, 2013, p.7). A partir disso, a produção da revista Acapella foi proposta, dentro da disciplina de Revista Laboratório ministrada pela Profª. Drª Elisa Roseira Leonardi. A revista, com periodicidade mensal, analisa e dá visibilidade aos atores culturais do município de Guarapuava (PR) nas mais diversas áreas (música, literatura, teatro, artes visuais etc.). Em formato A4, a revista traz perfis, entrevistas, reportagens, ensaios fotográficos e agenda cultural. | |
OBJETIVO | |
A revista Acapella busca dialogar com o jornalismo cultural, mostrando quais são as potencialidades do gênero no município de Guarapuava (PR). Gadini (2004, p.1) pondera que as características como atualidade, interesse público, proximidade etc. continuam as mesmas do jornalismo tradicional, contudo foca-se ao campo da Cultura. A ideia foi utilizar peculiaridades textuais e gráficas do formato de revista para mostrar de forma crítica como os atores culturais guarapuavanos atuam em suas comunidades, auxiliando na construção do jornalismo cultural na região, que ainda é pouco difundido. Em relação ao público-alvo, a pesquisa de recepção mostra que ele é eclético, uma vez que o interesse cultural se mostra como algo universal; e, em termos de distribuição, o potencial universitário da região auxiliaria na aceitação entre os jovens, que se mostram ligados a assuntos relacionados à música e às artes plásticas. | |
JUSTIFICATIVA | |
A segmentação da revista Acapella como uma revista cultural justifica-se pela lacuna de mercado observada na região de Guarapuava, uma vez que não há nenhum outro veículo jornalístico com essa proposta. Em relação ao próprio jornalismo cultural, observa-se que há uma grande mescla de vários gêneros jornalísticos como a reportagem, a crítica e o perfil, os quais foram utilizados na constituição dos textos. Lopez e Freire (S/D) explicam que devido à aprofundação temática e à periodicidade, não há uma sintonia com as hard news, já que não há cobertura em tempo real - por mais que reportagens possam estar vinculadas à temas factuais (LOPEZ; FREIRE, S/D). O jornalismo cultural é, antes de mais nada, jornalismo. Com isso prescinde de um vínculo com a atualidade. Um relançamento, evento ou data comemorativa, neste sentido, pode ser usado como um gancho para a elaboração de uma reportagem especial. Características que são fundamentais para a própria constituição do gênero, como podemos ver na conceituação de reportagem como relato ampliado de um acontecimento com repercussões no campo social. (LOPEZ; FREIRE, S/D, p. 6). De acordo com Tavares (2013), o formato jornalismo da revista historicamente tem uma identidade que não só dialoga com o jornal, por exemplo, mas também com outros processos editoriais. Observa-se, assim, que o aspecto da segmentação é uma das suas características mais visíveis, uma vez que inúmeros públicos podem ser direcionados. "A revista, como um produto, é uma "obra" diferente, cujos processos e aberturas têm um ponto de partida – um exemplar – mas seu desenvolvimento toma por referência a duração no tempo e no espaço por meio de uma produção editorial regular e referencial" (TAVARES, 2013, p.103). Além disso, o interesse do brasileiro por cultura está em ascensão, como mostra uma pesquisa publicada em 2017 pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) sobre os hábitos culturais do povo brasileiro. Cerca de 56% dos entrevistados frequentam pelo menos uma atividade cultural, um aumento de 3% em relação à mesma pesquisa feita em 2016. Em comparação ao primeiro estudo proposto, em 2008, o aumento foi de 13%. Números gerais mostram que as principais atividades culturais feitas pelos entrevistados é a leitura de livros (37%), consumo de filmes no cinema (34%) e shows musicais (29%). Respectivamente o aumento percentual dessas atividades é de 6%, 17% e 9%, em relação à primeira pesquisa feita (AGÊNCIA BRASIL, 2017). | |
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS | |
A revista foi desenvolvida ao longo do mês de setembro de 2017, seguindo o padrão editorial e organização definidos nas reuniões entre os acadêmicos. Cada um dos envolvidos ficou responsável pelo desenvolvimentos das pautas selecionadas, como repórteres, e os formatos textuais foram determinados a fim de diversificar a produção da revista. Entretanto, tudo dentro dos padrões editoriais estabelecidos. Com isso, há perfis, reportagens, ensaio fotográfico e ping-pong. O desenvolvimento da diagramação privilegia a utilização de imagens, que ora são utilizadas como elemento gráfico de página inteira, ora surgem como complemento ao texto desenvolvido, que flerta constantemente com o jornalismo literário. O projeto gráfico da revista Acapella foi desenvolvido a partir de exemplos como a Piauí e a revista Bravo; foi utilizado o software Photoshop CC 2015 para a edição das fotografias e o InDesign CC 2015 para a montagem da revista, que manteve uma constante preocupação com a fluidez da informação aliada ao atrativo visual, uma vez que seus aspectos gráficos são essenciais, pois, como argumenta Scalzo, "o design em revista é comunicação, é informação, é arma para tornar a revista e as reportagens mais atrativas, mais fáceis de ler" (SCALZO, 2004, p. 67). Vilas Boas (1996, p. 34) explica que o texto de revista geralmente possui um maior liberdade em termos de estilo. Há rupturas em relação ao jornalismo tradicional, que é muito mais ligado à velocidade e à padronização. "Nesse sentido, a revista [...] se aproxima de técnicas literárias, aproximando-se mais da literatura do que qualquer outro meio jornalístico impresso" (VILAS BOAS, 1996, p. 34). O autor ainda ressalta que a abertura dos textos de revista é essencial para conquistar a atenção do leitor. "Na revista, por exemplo, quase sempre se escolhe a abertura menos convencional ou puramente informativa [..] A revista precisa de uma abertura envolvente" (VILAS BOAS, 1996, p.45); As reportagens da revista foram desenvolvidas através pesquisas, inicialmente, e de entrevistas com escritores, músicos, fotógrafos, artistas plásticos e tatuadores da cidade de Guarapuava (PR). Foram feitas fotos que ajudam a contar as históricas presentes nos textos, que, como expõe Márcia Benetti (2013), é complexo, diversificado e especializado, uma vez que o jornalismo de revista reúne olhares e percepções do mundo. Já Sodré e Ferrari (1986) consideram a reportagem como a mais extensa forma de narração jornalística, já que é um gênero privilegiado ao levar o leitor a um posicionamento crítico. Lopez e Freire (S/D) explicam que muitas vezes formatos como o perfil e a reportagem acabam sendo colocados de lado na grande imprensa brasileira, ficando restritos às revistas especializadas. O perfil "O tardígrado guarapuavano" abre a revista Acapella. Em relação ao formato, Rivera (2000) explica que é uma rápida apresentação esquematizada de informações sobre uma figura literária, artística ou intelectual, sobre a que se deseja informar a um público. O perfil requer um certo grau de informação pontual sobre as características de um personagem (não mais, definitivamente, que o assimilável para um leitor médio com interesses só superficial),mas exige uma mudança considerável na capacidade para intuir suas facetas e apresentá-lo de maneira atraente e interessante em seus aspectos humano e intelectual (RIVERA, 2000, p.119). | |
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO | |
A revista Acapella foi desenvolvida em formato A4 colorido e possui 36 páginas. Em sua primeira edição possui um perfil, um ensaio fotográfico, uma entrevista ping-pong e seis reportagens, além de uma agenda cultural do município de Guarapuava. Os textos foram produzidos individualmente por cada um dos acadêmicos envolvidos na produção ao longo do mês de agosto de 2017 - sua impressão se deu no mês de setembro. Detalhadamente a revista é formada por: 1) "O tardígrado guarapuavano": perfil escrito por Douglas Kuspiosz sobre o escritor guarapuavano Norbert Heinz; o texto explora a história do artista que deixou a vida acadêmica para se dedicar às artes no município. O desenvolvimento da página foi feito a partir de uma fotografia, que ocupa todo o espaço de das páginas. 2) "Aquino: rapper, empresário e apaixonado": reportagem escrita por Carlos Souza que aborda o fortalecimento do gênero musical do RAP em Guarapuava. 3) "Um sonho que virou profissão": reportagem de Sabrina Ferrari que mostra os passos da musicista guarapuavana Marcia Rickli, que, entre outras ações, ajudou a modernizar o coral do município. 4) "Cover é alternativa para banda ingressar no cenário musical": Marcelo Júnior entrevista uma banda de Guarapuava para falar sobre as possibilidades mercadológicas do cover musical na região. 5) "Ensaio com Kingargoolas": Douglas Kuspiosz e Marina Pierine produziram um ensaio fotográfico com a banda de surf-rock guarapuavana Kingargoolas. Na época, eles haviam recém voltado de uma turnê pela Europa. O ensaio é formado por 10 fotografias. 6) "Música e arte são bens acessíveis em ambiente acadêmico": reportagem de Marina Pierine mostra as possibilidades de atividades culturais que são realizadas na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). 7) "Ver e reviver": Sabrina Ferrari entrevista fotógrafos de diferentes ramos que atuam no município de Guarapuava. 8) "Cultura na pele": Daiane Cristina mostra nesta reportagem o princípio da arte da tatuagem e entrevista profissionais que atuam em Guarapuava. 9) "Manubela e Manuella": Marcelo Júnior faz uma entrevista ping-pong com a escritora Níncia Cecília Ribas Borges Teixeira, que fala sobre seu livro-infantil Manubela. 10) Por fim, a revista traz uma agenda cultural dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro do ano de 2017. A capa da primeira edição da revista Acapella dá destaque ao ensaio fotográfico com a banda Kingargoolas com as chamadas "Um ensaio com os Kingargoolas" seguido do texto "A banda de surf rock está em terras brasileiras após uma turnê na Europa, onde tocou em países como a Itália e a Bélgica. E a novidade é que um álbum novo pode vir no começo de 2018"; "O tardígrado guarapuavano" seguido do texto "Um perfil do escritor e empreendedor guarapuavano Norbert Heinz"; "Ver e reviver", seguido do texto "Reportagem mostra o uso da fotografia comercial e artística em Guarapuava, através da experiência de três profissionais". Para o título da revista foi utilizada a fonte Oranienbaum tamanho 66; para as chamas foi utilizada a fonte Colaborate-bold com variações de tamanho nos títulos e Verdana nos textos. No interior da revista a fonte utilizada nos títulos é a Butler Regular, nas linhas-finas Times New Roman e nos textos Adobe Caslon Pro, com a Butler Bold nos intertítulos e olhos. O formato gráfico foi pensado de modo a garantir fluidez na leitura, com a utilização de imagens na composição visual de cada página. | |
CONSIDERAÇÕES | |
Com a produção da revista Acapella, buscou-se oferecer à comunidade de Guarapuava um produto impresso que traz, além de informações sobre os agentes culturais do município e as potencialidades artísticas da região, um desenvolvimento do próprio jornalismo cultural regional. Como um veículo mensal e de produção apurada, a revista mostrou ter plena viabilidade em termos econômicos, estruturais e de divulgação. Além disso, o projeto foi a junção dos conhecimentos teóricos e práticos apresentados dentro da disciplina de Revista Laboratório, e a conclusão de todo um processo de aprendizado que uniu acadêmicos, professores, e, principalmente, universidade e comunidade. | |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS | |
AGÊNCIA BRASIL. Brasileiros frequentam mais teatros e cinemas, diz pesquisa. Empresa Brasileira de Comunicação: 2017. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-04/brasileiros-frequentam-mais-teatros-e-cinemas-diz-pesquisa Acesso no dia 11/4/2018㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀娀唀䈀䔀䰀Ⰰ 䰀愀爀椀猀猀愀 䰀愀甀昀昀攀爀 刀攀椀渀栀愀爀搀琀⸀ 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 搀攀 爀攀瘀椀猀琀愀㨀 甀洀 漀氀栀愀爀 挀漀洀瀀氀攀砀漀⸀ 刀攀瘀椀猀琀愀 刀甀洀漀爀攀猀⸀ 一뀀 ㌀⸀ 嘀⸀ 㜀⸀ 䨀愀渀攀椀爀漀ⴀ樀甀渀栀漀 ㈀ ㌀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀爀攀瘀椀猀琀愀猀⸀甀猀瀀⸀戀爀⼀刀甀洀漀爀攀猀⼀愀爀琀椀挀氀攀⼀瘀椀攀眀⼀㔀㠀㤀㐀㈀⼀㘀㐀㈀㈀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀 ⼀㐀⼀㈀ 㜀
BENETTI, M. Revista e jornalismo: conceitos e particularidades in TAVARES, Frederico de Mello B. e SCHWAAB, Reges (orgs.). A revista e seu jornalismo, (p. 44-57). Porto Alegre: Penso, 2013. 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀伀倀䔀娀Ⰰ 䐀攀戀漀爀愀㬀 䘀刀䔀䤀刀䔀Ⰰ 䴀愀爀挀攀氀漀⸀ 伀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 挀甀氀琀甀爀愀氀 愀氀洀 搀愀 挀爀琀椀挀愀㨀 甀洀 攀猀琀甀搀漀 搀愀猀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀渀猀 渀愀 爀攀瘀椀猀琀愀 刀愀椀稀⸀ 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀戀漀挀挀⸀甀戀椀⸀瀀琀⼀瀀愀最⼀氀漀瀀攀稀ⴀ搀攀戀漀爀愀ⴀ昀爀攀椀爀攀ⴀ洀愀爀挀攀氀漀ⴀ樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀ⴀ挀甀氀琀甀爀愀氀⸀瀀搀昀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀 ⼀㐀⼀㈀ 㜀 GADINI, Sérgio Luiz. Grandes estruturas editoriais dos cadernos culturais: Principais Características do Jornalismo Cultural nos Diários Brasileiros. Trabalho apresentado no II Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Salvador: 2004. 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀刀쨀䜀伀Ⰰ 䄀渀愀 刀攀最椀渀愀㬀 䴀伀唀刀䄀Ⰰ 刀愀渀椀攀氀氀攀 䰀攀愀氀⸀ 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 最渀攀爀漀猀 攀 搀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 挀甀氀琀甀爀愀氀 渀愀猀 爀攀瘀椀猀琀愀猀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀猀⸀ 䤀渀琀攀爀挀漀洀 ጀ†刀䈀䌀䌀 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ 瘀⸀㌀㔀Ⰰ 渀⸀㈀Ⰰ 瀀⸀ ⴀ㈀㠀Ⰰ 樀甀氀⸀⼀搀攀稀⸀ ㈀ ㈀ RIVERA, Jorge B. Periodismo cultural. Buenos Aires: Paidos, 2000. 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀䐀刀준Ⰰ 䴀甀渀椀稀㬀 䘀䔀刀刀䄀刀䤀Ⰰ 䴀愀爀椀愀 䠀攀氀攀渀愀⸀ 吀挀渀椀挀愀 搀攀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀㨀 渀漀琀愀猀 猀漀戀爀攀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 匀甀洀洀甀猀Ⰰ 㤀㠀㘀⸀ SCALZO, Marília. Jornalismo de revista. São Paulo: Contexto, 2004. 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀吀䄀嘀䄀刀䔀匀Ⰰ 䘀爀攀搀攀爀椀挀漀 搀攀 䴀攀氀氀漀 䈀⸀ 刀攀瘀椀猀琀愀 攀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 攀搀椀琀漀爀椀愀氀㨀 洀甀琀愀攀猀 攀 挀漀渀猀琀爀甀攀猀 搀攀 猀椀 攀 搀攀 甀洀 洀攀猀洀漀 椀渀 吀䄀嘀䄀刀䔀匀Ⰰ 䘀爀攀搀攀爀椀挀漀 搀攀 䴀攀氀氀漀 攀 匀䌀䠀圀䄀䄀䈀Ⰰ 刀攀最攀猀 ⠀漀爀最猀⸀⤀⸀ 䄀 爀攀瘀椀猀琀愀 攀 猀攀甀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ ⠀瀀⸀ 㜀㘀ⴀ㤀㈀⤀⸀ 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀㨀 倀攀渀猀漀Ⰰ ㈀ ㌀⸀ VILAS BOAS, Sergio. O estilo magazine: o texto em revista. – 3ª ed. – São Paulo: Summus Editorial, 1996.㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀 |