ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01213</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Aquilo que vejo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Joedina Maria Bastos (Centro Universitário Internacional Uninter); Angélica dos Santos de Morais (Centro Universitário Internacional Uninter); Camylla Alves Bichewicz (Centro Universitário Internacional Uninter); Laci Farias da Silva (Centro Universitário Internacional Uninter); Thais Andressa de Ramos Oliveira (Centro Universitário Internacional Uninter); Patrick Diener (Centro Universitário Internacional Uninter)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cinema, Roteiro, Ficção, Esquizofrenia, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho foi desenvolvido para a matéria de Cinema e Videodocumentário e tem como objetivo apresentar o processo de criação de um roteiro de ficção de um curta-metragem. O roteiro  Aquilo que Vejo conta a história de Sophie, uma adolescente esquizofrênica, que busca ter uma vida normal em sociedade apesar de sua doença. Dessa forma a narrativa busca abordar esse distúrbio de uma maneira mais realista, dando voz e visibilidade a um tema que ainda pode ser visto socialmente com muito preconceito.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho faz parte da elaboração de um curta-metragem de ficção desenvolvido para a matéria de Cinema e Videodocumentário do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Internacional Uninter. Para a construção do curta foram desenvolvidas diversas etapas, entre elas a criação de um roteiro que orientou toda a produção do filme. A proposta do roteiro de ficção  Aquilo que Vejo é mostrar a dificuldade enfrentada por pessoas que sofrem de esquizofrenia, principalmente no que concerne a sua percepção da realidade. A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado por afetar a  capacidade da pessoa de pensar, sentir e se comportar com clareza (GSTATIC). Desta forma a narrativa de  Aquilo que Vejo acompanha a jornada de Sophie, uma adolescente de dezessete anos, que foge de casa ao descobrir que seus pais cogitam interná-la em um hospital psiquiátrico, após ela ter tido um momento de crise na escola. A história busca discutir esta doença que ainda é vista socialmente com muito preconceito, objetivando transmitir ao expectador as sensações e inseguranças vividas diariamente por aqueles que enfrentam esta doença.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo da elaboração deste trabalho foi construir uma narrativa fílmica que abordasse um tema de pouca visibilidade social, como é o caso das doenças mentais, tais como a esquizofrenia. O roteiro tem por intuito expor o assunto de uma maneira sincera, trabalhando com em cima dos tabus sociais sobre a doença, buscando mostrá-la de uma forma verosímil, desmistificando crenças antigas impostas aos seus portadores. Abordando desta forma a questão da exclusão social e os tratamentos recebidos pelos esquizofrênicos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A esquizofrenia é um transtorno mental que afeta mais de dois milhões de brasileiros, se manifestando geralmente no final da adolescência e no início da vida adulta. Seu portador pode apresentar sintomas distintos, entre os mais comuns nos quadros de surto estão os delírios e alucinações, normalmente ligados aos sistemas cognitivos, como ouvir vozes e achar que está sendo perseguido (Jornal USP, 2017). Esta doença ainda é muito incompreendida pela sociedade e seus portadores, que normalmente são taxados de loucos, e no passado terminavam a vida internados em hospitais psiquiátricos (SZKLARZ, 2017). Com os avanços da medicina hoje existem remédios eficientes no tratamento da doença, que proporcionam ao paciente ter uma vivência social normal, assim como qualquer outra pessoa. Foi com base nesses dados, adquiridos através da instigação levantada pelas obras de ficção  Inventei Você e  Afluentes do Rio Silencioso , que percebeu-se a importância de se falar sobre o assunto, construindo uma história que desse visibilidade a essas pessoas, buscando transmitir ao expectador as sensações enfrentadas pelos esquizofrênicos, principalmente em quadros de surtos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A primeira etapa para a elaboração do curta-metragem foi a definição de seu tema, sendo então escolhido pelo grupo falar sobre doenças mentais, em especifico a esquizofrenia. Para tal utilizou-se como base de inspiração as obras literárias  Inventei Você de Francesca Zappia, publicado no Brasil pelo selo Verus em 2015, e  Afluentes do Rio Silencioso de John Wray, publicado no Brasil em 2010 pela Companhia das Letras, o grupo não objetivou realizar uma adaptação das obras, mas sim utilizar suas abordagens sobre a doença e construção de personagens como inspiração para a idealização do filme. Após a definição do tema, partiu-se então para a construção do roteiro, que para Jean-Claude Carrière (apud Ramalho, 2009, p. 28) é apenas o início de um processo visual, ele afirma que  escrever um roteiro [...] é escrever de outra maneira. Com olhares e silêncios, movimento e imobilidades, com conjuntos incrivelmente complexos de imagens e de sons que põem possuir mil relações entre si, que podem ser nítido ou ambíguos . Desta forma o desafio foi construir uma narrativa pensando não somente em sua história, mas também na viabilidade de sua produção e na construção de seus cenários de forma a transmitir as emoções desejadas, com isso usou-se cenários urbanos da cidade de Curitiba para a passagem da históriaque se ambienta em terminais de ônibus, ruas e praças locais, assim como em locação interna. Inicialmente construiu-se um esboço da história, determinando suas cenas e plot points, que consistem nos pontos de virada. A partir disso, iniciou-se o trabalho de pesquisa sobre o distúrbio (para abordá-lo da maneira mais assertiva), assim como dos locais em que a história se passa. Com a primeira versão finalizada, foi realizada a revisão do texto e correção da narrativa para que esta transmitisse o olhar desejado pelo grupo, até se chegar a versão final de  Aquilo que Vejo , apresentando a formatação de um roteiro literário que é composto de um cabeçalho indicando a cena, se esta é interna ou externa, onde a cena se passa e em qual período do dia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O roteiro possui 20 páginas, contando a capa, sendo subdividido em 21 cenas, e constitui um curta-metragem de ficção com duração média de quinze minutos do gênero drama, que segundo Luís Nogueira (2010, p. 29) tem como  objeto o ser humano comum, normal, em situações cotidianas mais ou menos complexas, mas sempre com grandes implicações afetivas ou causadoras de inescapável polémica social . Deste modo  Aquilo que Vejo acompanha um dia na vida de Sophie, uma garota de 17 anos que busca ter uma vida normal apesar de ser esquizofrênica. Ela descobriu na fotografia uma maneira de distinguir aquilo que é real do que não é, e acaba sendo taxada como a  esquisitona do colégio por viver tirando fotos de tudo. Ao ouvir seus pais conversando sobre a possibilidade de interná-la em um hospital psiquiátrico, depois de ter tido uma crise psíquica na escola, ela acaba fugindo de casa ao lado de sua irmã mais nova, Ângela. Juntas, elas vivem um dia repleto de aventuras no centro da cidade de Curitiba, aprendendo que nem tudo é o que parece e que às vezes podemos estar errados sobre aquilo que acreditamos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">As atividades que compuseram a criação do curta-metragem proporcionaram as acadêmicas adquirir conhecimentos técnicos sobre a área de cinema, assim como conhecer mais afundo uma doença pouco abordada em produções audiovisuais, sejam elas de ficção ou não-ficção. A construção do roteiro de  Aquilo que Vejo trouxe para o grupo um novo olhar sobre os distúrbios mentais, desafiando-o a construir uma narrativa criativa com uma abordagem diferente sobre o assunto. O roteiro mostra que a esquizofrenia não é sinônimo de loucura, e que as pessoas que possuem essa doença merecem receber tratamentos adequados que os permitam conviver em sociedade, sendo respeitados e de maneira saudável.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">GSTATIC. Esquizofrenia. Disponível em: https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/schizophrenia_pt_BR.pdf. Acesso em: 09/04/2018.<br><br>Jornal USP. Esquizofrenia gera estigma e preconceito. Publicado em 06/07/2017. Disponível em: http://jornal.usp.br/atualidades/esquizofrenia-gera-estigma-e-preconceito/. Acesso em: 16/04/2018.<br><br>NOGUEIRA, LUÍS. Manuais de Cinema II: Géneros Cinematográficos. LabCom, 2010. Disponível em: http://www.labcom-ifp.ubi.pt/ficheiros/nogueira-manual_II_generos_cinematograficos.pdf. Acesso em 09/04/2018.<br><br>RAMALHO, Francisco Jr. Da Criação ao Roteiro: teoria e Prática. In: Doc. Comparato. São Paulos, Summos. 2009.<br><br>SZKLARZ, Eduardo. Esquizofrenia  Realidade Partida. Publicado em: 12/06/2017. Disponível em: https://super.abril.com.br/comportamento/esquizofrenia-realidade-partida/. Acesso em: 09/04/2018.<br><br> </td></tr></table></body></html>