INSCRIÇÃO: 01227
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO07
 
TÍTULO: @transmidia: Perfil jornalístico no Instagram com pautas sobre a transexualidade
 
AUTORES: André Luiz Lucas da Luz (Universidade Estadual de Ponta Grossa); Paula Melani Rocha (Universidade Estadual de Ponta Grossa)
 
PALAVRAS-CHAVE: Instagram, Jornalismo, Mídias Sociais, Transexualidade,
 
RESUMO
@transmidia é um produto jornalístico disponível na rede social Instagram, que permaneceu online a cada atualização para se observar parâmetros da interatividade por meio de testes de linguagens. Apresenta-se parte dos resultados do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que consistiu na elaboração do produto que reconhece e pauta demandas da comunidade de transexuais. Os resultados obtidos demonstram as possibilidades que esses meios podem provocam no campo do Jornalismo, ainda mais quando o intuito é o de humanizar informações e propiciar o debate público sobre transexualidade.
 
INTRODUÇÃO
Segundo as definições da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), disponíveis integralmente pelo Manual de Comunicação LGBT, a transexualidade engloba homens e mulheres que possuem a identidade de gênero diferente do referente sexo biológico e podem, ou não, buscar se adequar pela cirurgia de redesignação (mudança de sexo). O desenvolvimento do trabalho considera a importância do uso de meios digitais online à comunidade transexual, já que são canais pelos quais a pessoa transexual se politiza sobre sua identidade de gênero e também milita. Busca-se reconhecer a comunidade trans de Ponta Grossa/PR e região por meio do desenvolvimento peças multimídias para compor hipertextos na plataforma Instagram com conteúdo jornalístico sobre o tema. Trata-se de um trabalho de conclusão de curso em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) que traz como proposta um produto jornalístico que reconheça a comunidade transexual em pautas jornalísticas. A função jornalística está relacionada aos interesses de relevância pública, como por exemplo o debate acerca da transexualidade. Pela @transmidia, são apresentadas produções jornalísticas com pautas sobre as pessoas trans já que, em um contexto digital, existe a possibilidade de se apresentar outras abordagens fora dos eixos midiáticos hegemônicos. Percebe-se a emergência do Instagram à comunidade, que se mobiliza individualmente por meio de posts de militância na rede social. Instagram foi a rede social escolhida para servir como plataforma de estudo e desenvolvimento do trabalho, seja pela sua estrutura de publicação assim como pela adesão de internautas. A rede social começou a ser explorada progressivamente por veículos de comunicação, sejam os hegemônicos como os independentes para o compartilhamento de fotos e vídeos.
 
OBJETIVO
O objetivo geral do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consistiu na apresentação de um perfil jornalístico adaptado ao Instagram que traga pautas temáticas da comunidade de transexuais para tentar promover um debate público legítimo sobre o tema. Em específico: produzir conteúdo jornalístico com a perspectiva de trabalhar representações de gênero como uma forma de reconhecer e pautar a diversidade em consonância com interesse público e relevância social; elaborar peças jornalísticas multimídia que formem, quando unidas, um hipertexto jornalístico pela timeline do Instagram; testar as potencialidades de publicação e gestão de conteúdo do Instagram por meio de sua plataforma na composição de conteúdos jornalísticos.
 
JUSTIFICATIVA
A elaboração do trabalho se justifica pela grande quantidade de casos de transfobia registrados no país. Trata-se de um país que registra um ranking superior de homicídios de pessoas trans quando comparado com outras nações (JESUS, 2012). Entende-se que travestis e pessoas transexuais podem possuir demandas diferentes, mas se encontram pela mesma defesa da liberdade identitária. Dentro da comunidade LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e/ou Transgêneros, Queer, Intersexuais e Assexuais), os transexuais ganham relevância neste trabalho por conta de situações sociais que os discriminam e os excluem completamente. Entende-se que a comunidade enfrenta problemas sérios dentro de suas áreas de direito. Algo que também evidencia a discriminação e o discurso de ódio. Em 2016, mais de 1,8 mil pessoas da população LGBTQ+ denunciaram violações de direitos humanos por meio do Disque 100, de acordo com a Secretaria Especial de Direitos Humanos. No mesmo ano, foram registradas 343 mortes da comunidade no país, sendo 144 pessoas transexuais e travestis – um aumento de 22% em relação a 2015. A cada 25 horas, uma pessoa da comunidade morreu no Brasil, na maioria dos casos, por asfixia, pauladas, facadas, tiros e pedradas. Os dados fazem parte dos relatórios do Grupo Gay da Bahia (GGB). Nesse contexto das redes sociais, pessoas da comunidade transexual se tornam ativistas de maneira individual em prol da sua visibilidade (JESUS, 2012). Isso ocorre pela abertura oferecida por esses espaços digitais, que não criam restrições para conteúdos relacionados ao tema. Algo que, em contrapartida, acontece pela visibilidade que o grupo de LGBTQ+ demanda dentro dos espaços sociais. Esse espaço das mídias digitais, utilizados pelo grupo de LGBTQ+ também move profissionais do campo jornalístico a se reinventarem através de estratégias de publicação, já que há um espaço para novos formatos multimídia que fogem de padrões tradicionais (CANAVILHAS, 2011). O grande número de compartilhamento do conteúdo se reflete no número de usuários desses meios. Instagram, objeto de estudo deste trabalho, possui mais de 400 milhões de ativos usuários e 600 milhões mensais (INSTAGRAM, 2017). O jornalismo, na sua concepção e função de pautar temas de relevância social e interesse público, é um meio para dar visibilidade e voz a essa população ainda marginalizada, sobretudo explorando a potencialidade das redes sociais. Como é possível utilizar o Instagram para produzir conteúdo jornalístico multimídia com pautas voltadas à comunidade trans e promover o debate público?
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Os procedimentos metodológicos que foram utilizados no desenvolvimento deste trabalho, de maneira qualitativa, são as pesquisas bibliográficas e documentais. Para refletir sobre os resultados esperados, houve a produção experimental de um conteúdo piloto no Instagram para apreender o proposto: a construção da @transmidia, que busca testar novos formatos e abordagens de publicação oferecidas pela rede social Instagram por meio de blocos temáticos constituídos de peças jornalísticas. Primeiramente, houve a imersão exploratória de conceitos que envolvem duas áreas e suas respectivas cargas teóricas. “As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores.” (GIL, 2008, p. 27). Os principais conceitos que norteiam o jornalismo online e a transexualidade foram reunidos a favor de apontamentos de como ambos se relacionam em um contexto jornalístico. Acerca do jornalismo online, assim como o seu novo cenário, foram levantados conceitos principais por meio das pesquisas de Barbosa (2014), Canavilhas (2014), Ferrari (2010), Mattos (2013), Salaverría (2014) e Santana (2011). Estudos que embasam a consciência do avanço tecnológico para uma nova organização de estrutura jornalística que cria outros padrões de linguagem e estrutura dentro da área por meio da web. Um recorte acerca do uso de dispositivos móveis também foi necessário para a compreensão do fenômeno do Instagram como rede social emergente e sua apropriação por jornalistas e produtores de conteúdo. Dentro das reflexões, Aquino (2010) traz as redes sociais como ambientes convergentes e possibilita a compreensão de como o jornalismo ganha mais possibilidades de cobertura. Landow (1992) define conceitos da linguagem hipertextual e ajuda a apresentar o pressuposto do trabalho em construir essa narrativa jornalística no Instagram. A transexualidade, grande área em que houve busca pelo suporte teórico dentro do trabalho, foi estruturada pelos estudos de Bento (2008). A autora define o contexto, apresenta o histórico de resistência e levanta as principais demandas do grupo ainda marginalizado socialmente. Outro passo da pesquisa foi consultar guias jornalísticos que auxiliassem a estrutura das pautas relacionadas ao pressuposto do trabalho. Como o guia para jornalistas da ONG Transgender Europe, que mostra como contar histórias sobre pessoas transexuais de forma justa e respeitosa. Ainda houve a busca por outros documentos, como manuais que apresentam orientações de como não fazer o uso sexista da linguagem. Por meio dos manuais levantados, que promovem a igualdade e equidade de gênero como princípios, foi possível identificar modos de tratamentos corretos para a produção da pesquisa. O Manual de Comunicação LGBT, desenvolvido pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais (ABGLT), também foi útil para a definição de conceitos utilizados no trabalho e para a construção da produção experimental do trabalho. A produção de uma pauta experimental foi planejada para testar as possibilidades e viabilidade do objeto de estudo proposto. No caso, um produto no Instagram com conteúdo jornalístico sobre transexualidade apresentadas em hipertexto. Esse tipo de experimento exige um delineamento que consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar variáveis, definir formas de controle e observação dos efeitos produzidos (GIL, 2008). Com a construção da plataforma no Instagram, de maneira experimental, houve um teste prático dos formatos da rede social para publicação. Um processo que se iniciou com a imersão da realidade drag queen, em Ponta Grossa-PR, juntamente com o propósito de diferenciar esse movimento artístico da transexualidade. Primeiramente, houve contato com dois estudantes para o registro jornalístico durante a preparação da montagem de seus respectivos personagens drags. Nesse aspecto, associa-se o ser drag ao trabalho artístico de uma elaboração caricata de um corpo feminino por meio de artes performáticas como a dança e dublagem (CHIDIAC VARGAS, OLTRAMARI CASTRO, 2004). Os integrantes foram acompanhados em uma apresentação, que ocorreu sede da Organização dos Advogados do Brasil de Ponta Grossa (OAB-PG), no dia 17 de maio de 2017. A cobertura, durante o Dia Internacional de Combate à Homofobia, possibilitou a realização de testes de formatos de linguagem do Instagram, assim como um modelo de construção de pauta moldado à rede social, que propõe uma estrutura específica relacionada com a proposta do trabalho. Foi elaborado um modelo de disposição de conteúdo publicado na rede social que traz a descrição da pauta, dados utilizados para construção, formato, legenda com texto publicado e fontes utilizadas. O quadro propõe descrições de cada postagem após estarem disponíveis na rede social e não define os procedimentos de produção e desenvolvimento das pautas. O modelo serviu para organizar as informações já veiculadas, seja pelas legendas, fotografias ou vídeos. A produção experimental foi um trabalho de criação, elaboração e diversas tentativas. Uma ideia esperada pode não trazer um bom resultado visual, mas pode ser apontada por outros meios. As divisões de informações para cada formato (texto, foto ou vídeo) precisam variar por meio de testes e propostas até que haja o melhor efeito, já que o trabalho busca propor linguagens variadas na rede social. Por isso, é preciso ter atenção para não causar efeitos incoerentes pelas diversas tentativas e oportunidades que a plataforma oferece. No momento das abordagens e das entrevistas foi necessária estabelecer quais pontos ganham destaque para texto, foto e vídeo. Entende-se que algumas informações ficam melhor dispostas em grafias enquanto outras ganham preferência para imagem, pois as representam melhor. Esse processo de divisão faz parte do percurso para a construção da narrativa. É preciso elaborar roteirização prévia antes de cada abordagem. Após as publicações das produções experimentais sobre a questão drag e o glossário de conceitos foi possível observar a eficácia da rede social como plataforma para a veiculação de peças jornalísticas. Com isso, buscou-se o desenvolvimento da apuração jornalística das próximas pautas acerca da transexualidade pelo ordenamento de blocos informativos semelhantes ao produzido. Pela discussão teórica acerca do tema foi possível observar que a comunidade de transexuais podem possuir demandas durante a formação escolar, pelo convívio familiar, mercado de trabalho e no âmbito médico (BENTO, 2008). Trata-se de situações que levantam problemas a cada indivíduo, seja por ações de preconceito e transfobia que excluem ou recriminam a adequação de identidade investigadas pelo processo jornalístico. Antes de organizar a disposição das informações, cada um dessas questões foi dividida em um modelo de pauta básico que traz o título, dados, fontes e formato pré-estabelecido para apuração jornalística multimídia. Esse processo foi fundamental para esquematizar os questionamentos nas entrevistas e, por conseguinte, elaborar o conjunto das peças de maneira não-linear na rede social após a apuração das pautas ao decorrer do trabalho.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀 㠀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀倀愀爀愀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀 甀洀 瀀攀爀昀椀氀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 愀搀愀瀀琀愀搀漀 愀漀 䤀渀猀琀愀最爀愀洀 焀甀攀 琀爀漀甀砀攀猀猀攀 瀀愀甀琀愀猀 琀攀洀琀椀挀愀猀 搀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 搀攀 琀爀愀渀猀攀砀甀愀椀猀 攀 挀漀洀 漀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 搀攀 瀀爀漀洀漀瘀攀爀 甀洀 搀攀戀愀琀攀 瀀切戀氀椀挀漀 氀攀最琀椀洀漀 猀漀戀爀攀 漀 琀攀洀愀Ⰰ 栀漀甀瘀攀 甀洀 琀爀愀戀愀氀栀漀 搀椀瘀椀搀椀搀漀 攀洀 搀椀瘀攀爀猀漀猀 瀀爀漀挀攀猀猀漀猀⸀ 吀爀愀琀愀ⴀ猀攀 搀攀 甀洀 瀀爀漀樀攀琀漀 焀甀攀 瀀爀攀挀椀猀漀甀 猀攀爀 搀攀猀攀渀栀愀搀漀Ⰰ 攀猀琀爀甀琀甀爀愀搀漀 攀 瀀爀ⴀ 攀猀琀愀戀攀氀攀挀椀搀漀 瀀愀爀愀 瀀漀猀琀攀爀椀漀爀攀猀 愀搀攀焀甀愀攀猀 搀甀爀愀渀琀攀 愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 搀攀 挀愀洀瀀漀 攀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 愀瀀甀爀愀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀⸀ 伀 瀀攀爀昀椀氀 搀愀 䀀琀爀愀渀猀洀椀搀椀愀 猀攀 洀愀渀琀攀瘀攀 漀渀氀椀渀攀 搀攀猀搀攀 猀甀愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 瀀甀戀氀椀挀愀漀Ⰰ 攀洀 洀愀椀漀 搀攀 ㈀ ㄀㜀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 甀洀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 戀氀漀挀漀 昀漀椀 瀀甀戀氀椀挀愀搀漀 愀瀀猀 搀椀瘀攀爀猀愀猀 愀琀甀愀氀椀稀愀攀猀⸀ 䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀椀猀猀漀Ⰰ 猀攀 琀漀爀渀漀甀 甀洀 攀猀瀀愀漀 瀀切戀氀椀挀漀 瘀椀爀琀甀愀氀椀稀愀搀漀 瀀愀爀愀 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 挀漀渀琀攀切搀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 挀漀洀 愀 瀀攀爀猀瀀攀挀琀椀瘀愀 搀攀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀攀猀 搀攀 最渀攀爀漀 挀漀洀漀 甀洀愀 昀漀爀洀愀 搀攀 爀攀挀漀渀栀攀挀攀爀 攀 瀀愀甀琀愀爀 愀 搀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 攀洀 挀漀渀猀漀渀渀挀椀愀 挀漀洀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀 瀀切戀氀椀挀漀 攀 爀攀氀攀瘀渀挀椀愀 猀漀挀椀愀氀⸀ 䀀琀爀愀渀猀洀椀搀椀愀 戀甀猀挀愀 琀攀猀琀愀爀 渀漀瘀漀猀 昀漀爀洀愀琀漀猀 攀 愀戀漀爀搀愀最攀渀猀 搀攀 瀀甀戀氀椀挀愀漀 漀昀攀爀攀挀椀搀愀猀 瀀攀氀愀 爀攀搀攀 猀漀挀椀愀氀 䤀渀猀琀愀最爀愀洀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 戀氀漀挀漀猀 琀攀洀琀椀挀漀猀 挀漀渀猀琀椀琀甀搀漀猀 搀攀 瀀攀愀猀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀猀⸀ 䔀渀琀攀渀搀攀ⴀ猀攀 焀甀攀 漀 瀀爀漀樀攀琀漀 攀猀琀 愀 猀攀爀瘀椀漀 搀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 琀爀愀渀猀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 攀瘀椀搀攀渀挀椀愀 猀甀愀猀 搀攀洀愀渀搀愀猀 攀洀 甀洀 攀猀瀀愀漀 瀀切戀氀椀挀漀Ⰰ 挀漀洀 挀漀渀挀攀椀琀漀猀Ⰰ 猀愀戀攀爀攀猀 攀 瀀攀爀猀瀀攀挀琀椀瘀愀猀 琀爀愀稀椀搀漀猀 瀀漀爀 瀀攀猀猀漀愀猀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀猀 攀洀 猀甀愀猀 焀甀攀猀琀攀猀Ⰰ 爀攀猀瀀攀椀琀愀渀搀漀 愀猀 搀攀漀渀琀漀氀漀最椀愀猀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 伀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀攀 琀攀洀愀猀 瀀愀爀愀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀攀爀 瀀攀愀猀 洀甀氀琀椀洀搀椀愀 渀漀 瀀攀爀昀椀氀 䀀琀爀愀渀猀洀椀搀椀愀 昀漀爀愀洀 氀攀瘀愀渀琀愀搀愀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 搀椀猀挀甀猀猀漀 琀攀爀椀挀愀 搀漀 琀爀愀戀愀氀栀漀⸀ 䘀漀爀愀洀 搀攀昀椀渀椀搀漀猀 愀猀猀甀渀琀漀猀 挀漀洀漀 愀猀 搀椀昀椀挀甀氀搀愀搀攀猀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 琀爀愀渀猀 渀愀 昀漀爀洀愀漀 攀猀挀漀氀愀爀Ⰰ 瀀漀氀琀椀挀愀猀 瀀切戀氀椀挀愀猀 愀琀甀愀椀猀Ⰰ 挀椀爀甀爀最椀愀 搀攀 爀攀搀攀猀椀最渀愀漀 攀 愀 爀攀琀椀昀椀挀愀漀 搀漀 渀漀洀攀 猀漀挀椀愀氀⸀ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 琀愀洀戀洀 猀攀 愀戀漀爀搀漀甀 焀甀攀猀琀攀猀 挀漀洀漀 愀 挀漀洀瀀爀攀攀渀猀漀 昀愀洀椀氀椀愀爀 攀 愀猀 搀椀瘀椀猀攀猀 瀀漀爀 最渀攀爀漀 搀漀猀 戀愀渀栀攀椀爀漀猀⸀ 䄀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀 氀椀渀最甀愀最攀洀 栀椀瀀攀爀琀攀砀琀甀愀氀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀 猀攀 搀攀甀 瀀攀氀漀 挀漀渀樀甀渀琀漀 搀攀 戀氀漀挀漀猀 琀攀洀琀椀挀漀猀Ⰰ 焀甀攀 昀漀爀愀洀 挀漀渀猀琀椀琀甀搀漀猀 瀀漀爀 瀀攀愀猀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀猀 洀甀氀琀椀洀搀椀愀Ⰰ 愀挀漀洀瀀愀渀栀愀搀愀猀 猀攀洀瀀爀攀 搀攀 氀攀最攀渀搀愀猀 攀 挀漀洀 攀猀瀀愀漀 瀀愀爀愀 椀渀琀攀爀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀⸀ 䌀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀甀ⴀ猀攀 焀甀攀 漀 䤀渀猀琀愀最爀愀洀 漀瀀漀爀琀甀渀椀稀愀 愀 瀀甀戀氀椀挀愀漀 搀攀 挀漀渀琀攀切搀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 挀漀洀 渀漀瘀愀猀 瘀愀爀椀瘀攀椀猀 攀 焀甀攀Ⰰ 搀攀 挀攀爀琀愀 昀漀爀洀愀Ⰰ 攀猀挀愀瀀愀 搀漀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 吀爀愀琀愀ⴀ猀攀 愀琀 洀攀猀洀漀 搀攀 甀洀愀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀 愀氀洀攀樀愀搀愀 搀攀渀琀爀攀 漀甀琀爀漀猀 挀漀渀琀攀切搀漀猀 攀渀挀漀渀琀爀愀搀漀猀 渀愀 洀搀椀愀 猀漀挀椀愀氀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀搀㘀㈀愀 㠀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䀀琀爀愀渀猀洀椀搀椀愀 爀攀愀氀椀稀漀甀 挀漀洀 猀甀挀攀猀猀漀 猀攀甀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀 氀攀瘀愀爀 焀甀攀猀琀攀猀Ⰰ 愀瀀漀渀琀愀爀 猀攀爀瘀椀漀猀 攀 栀甀洀愀渀椀稀愀爀 搀愀搀漀猀 琀攀爀椀挀漀猀⸀ 䄀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 搀攀 挀愀洀瀀漀 攀 搀攀 愀瀀甀爀愀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀 挀漀洀瀀爀漀瘀漀甀 愀 栀椀瀀琀攀猀攀 搀攀 焀甀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 琀爀愀渀猀 搀攀洀愀渀搀愀洀 愀椀渀搀愀 搀攀 洀愀椀猀 攀猀瀀愀漀⸀ 一漀 挀愀猀漀Ⰰ 渀漀 猀漀洀攀渀琀攀 渀愀 洀搀椀愀Ⰰ 洀愀猀 猀椀洀 攀洀 琀漀搀愀猀 愀猀 漀甀琀爀愀猀 椀渀猀琀椀琀甀椀攀猀 瀀切戀氀椀挀愀猀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 猀攀 攀渀琀攀渀搀攀 焀甀攀 猀漀 瀀攀猀猀漀愀猀 洀愀爀最椀渀愀氀椀稀愀搀愀猀 攀洀 瘀爀椀漀猀 猀攀渀琀椀搀漀猀⸀ 倀爀椀渀挀椀瀀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 瀀攀氀愀 挀甀氀琀甀爀愀 栀攀琀攀爀漀渀漀爀洀愀琀椀瘀愀⸀ 䜀爀愀渀搀攀 瀀愀爀琀攀 搀愀猀 昀漀渀琀攀猀 猀攀氀攀挀椀漀渀愀搀愀猀 爀攀氀愀琀愀爀愀洀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀 攀 挀愀猀漀猀 猀攀洀攀氀栀愀渀琀攀猀Ⰰ 渀漀 焀甀攀 琀愀渀最攀 愀 搀椀猀挀爀椀洀椀渀愀漀Ⰰ 瀀爀攀挀漀渀挀攀椀琀漀Ⰰ 瘀椀漀氀渀挀椀愀 攀 攀砀挀氀甀猀漀⸀ 䀀琀爀愀渀猀洀椀搀椀愀 愀戀爀椀甀 攀猀瀀愀漀 瀀愀爀愀 琀爀漀挀愀 搀攀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀 攀 瀀漀猀椀挀椀漀渀愀洀攀渀琀漀猀 琀愀洀戀洀 瀀攀氀漀猀 挀漀洀攀渀琀爀椀漀猀⸀ 䄀琀 ㄀  搀攀 漀甀琀甀戀爀漀 搀攀 ㈀ ㄀㜀Ⰰ 愀瀀猀 挀椀渀挀漀 搀椀愀猀 攀渀挀攀爀爀愀搀漀Ⰰ 漀 瀀攀爀昀椀氀 漀戀琀攀瘀攀 渀漀瘀攀 挀漀洀攀渀琀爀椀漀猀 攀 㐀 㤀 挀甀爀琀椀搀愀猀 攀洀 猀甀愀猀 㐀  瀀甀戀氀椀挀愀攀猀⸀ 匀漀 搀愀搀漀猀 焀甀攀 琀愀洀戀洀 挀漀洀瀀爀漀瘀愀洀 愀 挀椀爀挀甀氀愀漀 攀 挀漀渀猀甀洀漀 搀漀 瀀攀爀昀椀氀 攀洀 洀攀渀漀猀 甀洀 愀渀漀 搀攀 瀀攀爀椀漀搀椀挀椀搀愀搀攀⸀ 䐀攀 愀氀最甀洀愀 洀愀渀攀椀爀愀Ⰰ 漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀 挀漀洀瀀爀漀瘀愀 焀甀攀 愀猀 洀搀椀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 猀攀爀瘀攀洀 瀀愀爀愀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 愀椀渀搀愀 洀愀椀猀 焀甀攀 氀椀搀愀洀 搀椀爀攀琀愀洀攀渀琀攀 挀漀洀 愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 洀甀氀琀椀洀搀椀愀 攀 椀渀琀攀爀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 挀漀洀 甀洀 瀀切戀氀椀挀漀 搀攀渀琀爀漀 搀愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀愀猀 渀漀 眀攀戀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 준 瀀爀攀挀椀猀漀 爀攀挀漀渀栀攀挀攀爀 焀甀攀 攀猀猀攀猀 攀猀瀀愀漀猀 琀愀洀戀洀 猀漀 瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀猀 攀 瀀漀搀攀洀 猀攀爀 昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀猀 瀀切戀氀椀挀愀猀 瀀愀爀愀 昀漀洀攀渀琀愀爀 搀椀猀挀甀猀猀攀猀Ⰰ 椀搀攀椀愀猀 攀 瀀爀漀洀漀瘀攀爀 洀甀搀愀渀愀猀 渀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 攀猀猀攀 昀漀爀 漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀⸀ 䄀 攀氀愀戀漀爀愀漀 搀愀 䀀琀爀愀渀猀洀椀搀椀愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀 攀猀猀攀 搀攀猀愀昀椀漀 焀甀愀渀搀漀 椀渀挀攀渀琀椀瘀愀 挀漀洀瀀爀攀攀渀猀攀猀 搀攀 挀漀洀漀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 瀀漀猀猀甀椀 挀栀愀渀挀攀猀 搀攀 猀攀 挀漀渀猀漀氀椀搀愀爀 渀攀猀猀攀猀 攀猀瀀愀漀猀⸀ 吀爀愀琀愀ⴀ猀攀 搀攀 甀洀 渀漀瘀漀 瀀愀猀猀漀  爀攀愀Ⰰ 焀甀攀 挀漀氀愀戀漀爀愀 挀漀洀 攀猀猀攀猀 攀猀琀甀搀漀猀 挀爀琀椀挀漀猀  栀攀最攀洀漀渀椀愀 攀 洀漀渀漀瀀氀椀漀 洀椀搀椀琀椀挀漀猀⸀ 䔀洀 猀甀洀愀Ⰰ 愀猀 洀搀椀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 猀漀 漀瀀漀爀琀甀渀愀猀 瀀愀爀愀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 猀攀 爀攀搀攀猀挀漀戀爀椀爀⸀
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
AQUINO, M. C. Redes Sociais como ambientes convergentes: tencionando o conceito de convergência midiática a partir do valor visibilidade. IV Simpósio Nacional da ABCiber. 2010.

BARBOSA, S. Agentes de inovação, renovação e de reconfiguração para o jornalismo em tempos de convergência. Cibercomunicación, v. 1, n. 1, 2014.

BENTO, B. O que é Transexualidade. Editora Brasiliense. 2008.

CANAVILHAS, J; SANTANA, D. C. Jornalismo para plataformas móveis de 2008 a 2011: da autonomia a emancipação. Revista Líbero, vol. 14, nº28. S. 2011.

CANAVILHAS, J. Jornalismo Transmídia: um desafio ao velho ecossistema midiático In: RENÓ, D; CAMPALANS, C; RUIZ, S; GOSCIOLA, V. Periodismo transmedia: miradas múltiples. Bogotá: Editorial Universidad del Rosario. 2014. ਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䠀䤀䐀䤀䄀䌀 嘀䄀刀䜀䄀匀Ⰰ 䴀愀爀椀愀 吀攀爀攀猀愀㬀 伀䰀吀刀䄀䴀䄀刀䤀 䌀䄀匀吀刀伀Ⰰ 䰀攀愀渀搀爀漀⸀ 匀攀爀 攀 攀猀琀愀爀 搀爀愀最 焀甀攀攀渀㨀 甀洀 攀猀琀甀搀漀 猀漀戀爀攀 愀 挀漀渀昀椀最甀爀愀漀 搀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 焀甀攀攀爀⸀ 䔀猀琀甀搀漀猀 搀攀 瀀猀椀挀漀氀漀最椀愀Ⰰ 瘀⸀ 㤀Ⰰ 渀⸀ ㌀Ⰰ ㈀  㐀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀䔀刀刀䄀刀䤀Ⰰ 倀⸀ 䠀椀瀀攀爀琀攀砀琀漀Ⰰ 栀椀瀀攀爀洀搀椀愀㨀 愀猀 渀漀瘀愀猀 昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀猀 搀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 搀椀最椀琀愀氀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀⸀ 䌀漀渀琀攀砀琀漀⸀ ㈀ ㄀ ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䜀䤀䰀Ⰰ 䄀⸀ 䌀⸀⸀ 䴀琀漀搀漀猀 攀 琀挀渀椀挀愀猀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 猀漀挀椀愀氀⸀ 㐀ꨀ 攀搀椀漀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀⸀ 䄀琀氀愀猀⸀ ㄀㤀㤀㐀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀䔀匀唀匀Ⰰ 䨀⸀ 䜀⸀ 搀攀⸀ 䤀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 搀攀 最渀攀爀漀 攀 瀀漀氀琀椀挀愀猀 搀攀 愀昀椀爀洀愀漀 椀搀攀渀琀椀琀爀椀愀⸀ 嘀䤀 䌀漀渀最爀攀猀猀漀 椀渀琀攀爀渀愀挀椀漀渀愀氀 搀攀 攀猀琀甀搀漀猀 猀漀戀爀攀 愀 搀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 猀攀砀甀愀氀 攀 搀攀 最渀攀爀漀 搀愀 䄀䈀䔀䠀⸀ ㈀ ㄀㈀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀䄀一䐀伀圀Ⰰ 䜀⸀ 倀⸀ 䠀椀瀀攀爀琀攀砀琀漀⸀ 䰀愀 挀漀渀瘀攀爀最攀渀挀椀愀 搀攀 氀愀 琀攀漀爀愀 挀爀琀椀挀愀 挀漀渀琀攀洀瀀漀爀渀攀愀 礀 氀愀 琀攀挀渀漀氀漀最椀愀⸀ 䔀搀椀挀椀漀渀攀猀 倀愀椀搀猀 䤀戀爀椀挀愀 礀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀 倀愀椀搀猀⸀ 䤀匀䈀一㨀 㠀㐀ⴀ㐀㤀㌀ⴀ  ㄀㠀㘀ⴀ㘀 ㄀㤀㤀㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䄀刀吀䤀一匀Ⰰ 䘀⸀㬀 刀伀䴀쌀伀Ⰰ 䰀⸀ 攀琀 愀氀氀 ⠀漀爀最⤀⸀ 䴀愀渀甀愀氀 搀攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 䰀䜀䈀吀⸀ 䰀준匀䈀䤀䌀䄀匀Ⰰ 䜀䄀夀匀Ⰰ 䈀䤀匀匀䔀堀唀䄀䤀匀Ⰰ 吀刀䄀嘀䔀匀吀䤀匀 䔀 吀刀䄀一匀䔀堀唀䄀䤀匀⸀ 䌀甀爀椀琀椀戀愀Ⰰ 䄀樀椀爀 䄀爀琀攀猀 䜀爀昀椀挀愀猀 攀 䔀搀椀琀漀爀愀 䰀琀搀愀Ⰰ ㈀ ㄀ ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䄀吀吀伀匀Ⰰ 匀爀最椀漀⸀ 䄀 爀攀瘀漀氀甀漀 搀椀最椀琀愀氀 攀 漀猀 搀攀猀愀昀椀漀猀 搀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀ 䌀爀甀稀 搀愀猀 䄀氀洀愀猀㨀 唀䘀刀䈀⸀ ㈀ ㄀㌀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䄀䰀䄀嘀䔀刀刀촀䄀Ⰰ 刀⸀ 䴀甀氀琀椀洀攀搀椀愀氀椀搀愀搀攀㨀 䤀渀昀漀爀洀愀爀 瀀愀爀愀 挀椀渀挀漀 猀攀渀琀椀搀漀猀⸀ 䤀渀㨀 䌀䄀一䄀嘀䤀䰀䠀䄀匀Ⰰ 䨀⸀ ⠀漀爀最⤀⸀ 圀攀戀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀㨀 㜀 挀愀爀愀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 焀甀攀 洀愀爀挀愀洀 愀 搀椀昀攀爀攀渀愀⸀ 䌀漀瘀椀氀栀㨀 䰀椀瘀爀漀猀 䰀愀戀䌀漀洀⸀ ㈀ ㄀㐀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀