ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01282</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Fragmentos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Bruno Anderson Souza da Silva (Bruno Anderson Souza da Silva); Silvana Boone (Bruno Anderson Souza da Silva)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Fotografia , corpo, cicatriz, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho busca analisar como o corpo é um elemento de constituição da história humana, e como ele sempre ocupou lugar de destaque nas mais diversas culturas e civilizações. Sendo retratado como divisor de épocas pela arte, filosofia, biologia, fotografia, entre outras áreas do conhecimento, a história do corpo humano se funde com a história de sua civilização. A ideia aqui é demonstrar como a ação do tempo e das aprendizagens marcam os corpos. Para esse fim, foram desenvolvidas fotos que visam mostrar cicatrizes, que nada mais são do que marcas de experiências a que o corpo foi submetido ao longo de sua existência e de seu aprendizado. Marcas essas que ajudam a contar a história do corpo, assim como o corpo ajuda na construção da história da humanidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Pode-se dizer que o corpo é um elemento de constituição da história humana. Sendo retratado como divisor de épocas pela arte, filosofia, biologia, fotografia, entre outras áreas do conhecimento. Portanto, a história do corpo se funde com a história da civilização humana. No período Grego, o corpo era visto como algo belo e estético, como pode ser observado nas estatuas e pinturas da época que retratam corpos musculosos e perfeitos em suas proporções. Já no período da Idade Média o corpo serviu como principal fator para a divisão de tarefas e consolidação das relações sociais. Levando em conta características físicas como; peso, cor, altura, etc. Tais fatores eram essenciais na distribuição das funções sociais. No período do Renascimento, os corpos eram retratados de forma mais robusta, e considerados belos quando exibiam tais características, sendo inclusive retratados de forma desproporcional, diferentemente do período grego que primava pela beleza e pela proporção. No período Barroco, novamente o corpo é um dos principais elementos trabalhados pelos artistas, sendo novamente retratado com extrema perfeição por diversos artistas como Michelangelo Merisi (Conhecido como Caravaggio). Por fim, chegamos na modernidade, onde o corpo é elevado ao extremo, sendo alvo inclusive dos cálculos da política, que como dito por Michel Foucault, se transforma em Biopolítica e visa a docialização do mesmo para fins de controle estatal. O corpo também é tratado por muitas religiões e pessoas como uma casa, ou melhor dizendo, uma morada. Uma casa ou moradia sofre com a ação do tempo. Com o corpo não é diferente, tal como a casa, o corpo também se recente com a ação do tempo e sofre com as diversas marcas causadas por ações biológicas e advindas das mais diversas experiências a que é submetido ao longo de sua existência. E é exatamente sobre essas marcas que trata esse trabalho. A ideia aqui é demonstrar como a ação do tempo e das aprendizagens, marcam os corpos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo deste trabalho é fazer refletir sobre como o corpo - assim como uma casa ou moradia - sofre com a ação do tempo; tal como a casa, o corpo também se ressente com a ação do tempo e sofre as diversas marcas causadas por ações biológicas e advindas das mais diversas experiências as quais é submetido ao longo de sua existência. E é exatamente sobre essas marcas que trata esse trabalho. Marcas essas que ajudam a contar a história do corpo, assim como o corpo ajuda na construção da história da humanidade. A ideia aqui é demonstrar como a ação do tempo e das aprendizagens marcam os corpos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A elaboração de trabalhos dessa natureza para a academia é singular, uma vez que possibilita a nós, estudantes, aliar a teoria à pratica com conteúdos vistos em sala de aula, produzindo um produto conceitual e subjetivo que permite a quem está de fora um olhar diferenciado sobre a questão do corpo e da fotografia. A fotografia, por hábito, costuma explorar o corpo humano sob diversos vieses, porém raramente se debruçou a esmiuçar os significados de suas marcas, escapando ao senso comum de dor ou tragédia. As cicatrizes retratadas nesse trabalho são, antes, celebrações da sobrevivência de quem foi marcado por elas. Implicam no reconhecimento de que a relação pessoal de cada um com seu corpo vai além da plástica, da sensualidade e da imagética comumente associadas ao corpo na fotografia ordinária.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse trabalho foi realizado para a disciplina de Curadoria do Curso de Tecnologia em Fotografia da Universidade de Caxias do Sul  UCS. Ministrada pela professora Dr. Silvana Boone. Para a execução desse trabalho foi utilizada a câmera Canon 5D Mark III, com as lentes Canon Ef-S 18-135mm F/3.5-5.6 Is Stm e lente Canon EF 50mm f/1.4. Já para a iluminação optou-se por luz dura em estúdio. Para o tratamento e edição das imagens foram utilizados os programas do pacote adobe Photoshop e lightroom. Para a finalização foi escolhida a técnica de foto em preto e branco, para evitar o desvio da atenção do foco da foto que são as cicatrizes por qualquer outro elemento que por ventura pudesse chamar mais atenção por suas cores ou formato. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Nesse processo de produção, foram utilizados diversos conteúdos aprendidos em sala de aula, como técnicas de fotografia, estudadas em diversas disciplinas, pois como diz Jose de Souza Martins, no livro,  Sociologia da fotografia e da imagem (2008): Das formas de expressão visual da realidade social, a fotografia é aquela que ainda procura o seu lugar na sociabilidade contemporânea. Talvez por que tenha sido, por muito tempo, a mais popular de todas, ao alcance de um leque amplo de usuários e instrumentalizada por uma variedade significativa de imaginários. A que se deve agregar, em consequência, a diversidade de suas funções: das puramente técnicas às puramente artísticas, passando pelas relativas ao lazer e à memória do homem comum. (MARTINS, 2008, p. 32). Quando se fala em fotografa pode-se estar falando desde a foto jornalística, a foto da câmera de segurança, a foto criada para uma campanha publicitária ou até mesmo a foto criada para se tornar uma obra de arte. Ou seja, a linguagem, a técnica e o objetivo presente em todos os gêneros são os mesmos, o que muda é o foco de cada uma, mas mesmo assim, todas continuam sendo classificadas como fotografia. Por esse motivo para esse trabalho a escolha foi por fazer as imagens o mais simples e conceituais possível. Dessa forma, a partir dessas imagens, cabe ao observador interpretá-las e acrescentar suas próprias conclusões. E assim, enxergar muito além da mensagem denotada da imagem e observar seu sentido conotado, entendendo esse sentido e refletindo sobre ele. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">André Bazin (1962, p.240) assinala, que  na fotografia o essencial não é a perfeição do processo físico, mas o fato psicológico de que ela satisfaz, por um meio mecânico, o nosso apetite de ilusão,[...] . Por esse fato tentamos capturar mais que simples imagens, tentamos capturar todo o conceito da cena. Nos dias atuais, conceber um ensaio com conceito inovador e criativo, não é tarefa fácil. E aliar estes conceitos a imagens simples e ao mesmo tempo impactantes, atingindo assim o objetivo proposto, é com certeza umas das maiores dificuldades de um fotógrafo, mas também é o que mais proporciona aprendizado. Ao fotografar uma cena deve-se ter em mente exatamente o resultado que se pretende obter e a sensibilidade necessária para que isso aconteça, pois se está registrando um momento único. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BAZIN, Andre. The Ontology of the Photographic, 1962. CARRIÈRE, J.C. e BONITZER, P. A prática del guión cinematográfico. Paris. FEMIS, 1991. <br><br>BOONE, Silvana. Uma Breve História da Curadoria  Hans Ulrich Obrist. Revsista Porto Alegre. Porto Alegre, V.17. N 29. Nov 2010.<br><br>COTTON, Charlotte. A fotografia como arte contempora&#770;nea. Sa&#771;o Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. <br><br>FIUZA, Beatriz Cunha; PARENTE, Cristiana: Discursos fotográficos, Londrina, v.4, n.4, p.161-176, 2008. <br><br>FLORES, L. G. Fotografa e pintura : dois meios diferentes? São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. <br><br>MARTINS, Jose de Souza. Sociologia da fotografia e da imagem, São Paulo, Contexto, 2008. Obra disponível online: http://oficinaseda2012.files.wordpress.com/2012/05/da-criacao-ao-roteiro-doccomparato.pdf. Acesso 15/10/2013 às 22:30 hs<br><br>TUCCI, Sandra. Como nasce um Curador. Select Art Br. Fev/Mar 2015.<br><br> </td></tr></table></body></html>