ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01321</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Intercom 40 anos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ana Clara Gobbes Faria (Universidade Positivo); Hendryo Anderson André (Universidade Positivo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Charge, Intercom, Jornalismo opinativo, Opinião, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A charge apresentada neste relatório, elaborada no ano letivo de 2017 do curso de Jornalismo da Universidade Positivo, é uma produção crítica que expõe o posicionamento da autora sobre a atuação da Intercom nas últimas quatro décadas. Elaborada para a edição especial  Intercom 40 anos da revista laboratorial do curso   Entrelinha  , a charge é uma reflexão sobre o papel significativo da Intercom no processo de desenvolvimento dos estudos em Comunicação no país.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o objetivo de produzir um material informativo sobre os 40 anos da Intercom  principal sociedade científica de estudos em Comunicação do país  , o curso de Jornalismo da Universidade Positivo publicou, no mês de setembro de 2017, uma edição especial da revista laboratorial  Entrelinha , elaborada pelos alunos do 2º ano letivo para a disciplina de Teoria do Jornalismo. Além de fazer um resgate histórico das fases que marcaram a história da sociedade científica, a edição também apresenta um panorama da atual situação das pesquisas em Comunicação no Brasil e reúne, em entrevistas, perspectivas para o futuro dos estudos na área. Pensando na abrangência de abordagem da revista e na relevância da Intercom para o desenvolvimento científico nacional, foi produzida uma charge de conteúdo direcionado, especificamente, para o tema central da edição. De cunho opinativo, a ilustração faz referência direta ao 40º congresso da Intercom  sediado na própria universidade  , abordando também as alterações que ocorreram no ramo da Comunicação ao longo dos anos e destacando a participação da sociedade científica nesse processo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Marques de Melo (2003) avalia que os recursos visuais  dentre eles, a ilustração  são eficazes na transmissão de uma mensagem ao público, observando que  a imagem, na imprensa, motiva de tal modo o leitor e produz uma percepção tão rápida na opinião que se torna instrumento eficaz de persuasão (p. 166). A partir desse potencial da imagem em complementar o conteúdo textual jornalístico, a charge é uma produção essencialmente visual que, segundo o autor,  contém a expressão de uma opinião sobre determinado acontecimento (p. 168). Nas palavras de Gobbi e Parnaiba (2014), a charge também tem como funções  sintetizar a opinião do veículo acerca de um fato de importância no momento e a de provocar reflexão sobre este tema, apesar de essa reflexão se dar a partir de um ponto de vista específico (p. 21). Considerando essa característica da charge de veiculação da opinião editorial, bem como o potencial desse tipo de produto em impactar e estimular o público à reflexão, o trabalho apresentado foi desenvolvido com o objetivo de explicitar, por meio da ilustração, a avaliação da autora e da equipe de reportagem e edição da revista sobre a importância da Intercom no desenvolvimento e consolidação da comunidade científica brasileira orientada para os estudos em Comunicação. A produção da charge também proporciona uma experiência interdisciplinar dentro do contexto acadêmico, uma vez que exige, além de habilidades técnicas para a parte visual, a utilização da capacidade de interpretação e observação crítica do conteúdo factual, transferindo-o para um produto editorial que reflita sobre o tema tratado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A charge é definida por Marques de Melo (2003) como uma das categorias da caricatura  gênero opinativo utilizado nos veículos jornalísticos para conferir um olhar crítico a acontecimentos temporais e atemporais. Na charge, o contexto referenciado na ilustração é temporal, como afirmam Gobbi e Parnaiba (2014), o que a difere do cartum, que  está muito mais ligado ao cotidiano do que a um acontecimento específico (p. 6). Ainda de acordo com as autoras, a charge é  uma representação crítica de um fato atual, portanto contextualizado em tempo e espaço (p. 22). Considerando a charge desenvolvida para a revista mencionada anteriormente, verifica-se que o produto cumpre o objetivo discutido pelos autores de emissão de um posicionamento crítico sobre um fato contemporâneo. A notícia à qual a charge faz referência é o 40º ano de história da Intercom, fato que também carrega consigo outros acontecimentos e situações noticiosas que têm relação com a pesquisa científica no Brasil. Essa categoria jornalística pode ser composta apenas de imagens ou combinando-as com elementos textuais, como observa Marques de Melo (2003). Na charge em questão, além da imagem, foram utilizados símbolos alfabéticos e numéricos a fim de completar o sentido da crítica: a relação intrínseca entre os formatos tecnológicos e comunicacionais de ontem e hoje. Miani (2012) destaca que  a charge não se restringe a reproduzir, reeditando o texto verbal no código visual, nem tem como objetivo apenas ilustrar uma notícia, mas também interpretá-la (p. 41). Portanto, o produto apresentado é resultado de um processo de interpretação e análise crítica dos fatos noticiados na revista; alinhado com a proposta editorial da edição especial da  Entrelinha , a charge reflete sobre a interseção entre passado, presente e futuro  o que, afinal, é característico do universo das pesquisas em Comunicação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção da charge exigiu, primeiramente, a leitura e imersão da autora no contexto a ser representado  mais especificamente, o conteúdo que passaria a integrar a edição na revista. A partir da compreensão e análise da situação factual foi possível, então, entender a relevância do tema discutido e do próprio objeto central do trabalho laboratorial desenvolvido pelos alunos: a Intercom e suas quatro décadas de história. A ilustração foi elaborada com a intenção de oferecer ao leitor, com elementos visuais simplificados, uma síntese da representatividade da sociedade científica ao longo dos últimos 40 anos, participante e testemunha da evolução da comunicação e da tecnologia. O passado analógico, representado através de uma figura humana, encontra-se face a face com o presente e futuro digital, simbolizado por outra figura semelhante. Na junção dessa interação entre os dois elementos encontra-se a Intercom, representada por sua própria logo oficial, como elemento sempre presente nessa evolução. O desenho foi feito à mão, com lápis e marcadores permanentes sobre papel, e digitalizado para a posterior inserção da imagem, durante o processo de diagramação, na primeira página da revista. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A charge apresentada neste relatório é composta por duas representações genéricas de figuras humanas (cabeça e pescoço) e, acima, dois balões  símbolos gráficos de diálogo. As duas figuras humanas estão frente a frente; a primeira, à esquerda, é acompanhada por um balão que contém letras do alfabeto português em fonte serifada, simbolizando os formatos analógicos de comunicação  como as máquinas de escrever, conhecidas por esse estilo de fonte. A segunda figura humana, à direita, é acompanhada por um balão com uma série de pares dos algarismos arábicos 0 (zero) e 1 (um), representando o código binário, a principal linguagem dos computadores  que simboliza, então, a era digital. Assim como as duas figuras humanas estão face a face, os dois balões também estão em interação, intercalados. Essa união segue a lógica do diagrama de Venn literal e figurativamente, já que esse sistema, ao conter espaços comuns a ambos os elementos (representados em círculos na matemática), transmite a ideia de interseção entre os conjuntos. Dentro do espaço da interseção está a logo da Intercom, acompanhada do número  40 em referência ao ano de comemoração de seus 40 anos de atuação. Portanto, o posicionamento central da charge é sustentado pela ideia da interseção: a Intercom faz parte de ambos os espaços representados  a era analógica e digital; a comunicação de ontem e hoje.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A produção da charge para a edição especial da Revista Entrelinha faz parte de uma experiência acadêmica diferenciada, que propõe um exercício prático do jornalismo com enfoque na capacidade crítica e interpretativa do estudante. Ao permitir a elaboração de um produto que integra simultaneamente elementos informativos, opinativos, textuais e visuais, o processo envolveu uma aplicação prática interdisciplinar dos conceitos teóricos, o que estimula positivamente a produção acadêmica e, portanto, incentiva uma preparação profissional desafiadora e de valorização à autonomia de ideias e iniciativas dos estudantes de Jornalismo. A charge é resultado de uma estratégia de trabalho no ambiente acadêmico cujo objetivo é ir além dos moldes do jornalismo informativo e dos desdobramentos teóricos, expandindo-se para as possibilidades de exercício das modalidades opinativas e para a experimentação de diversas técnicas e recursos que enriquecem  e completam  o conteúdo jornalístico de uma produção laboratorial.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">GOBBI, Maria Cristina; PARNAIBA, Cristiane dos Santos. Charge jornalística: definição, histórico e funções. XII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC). Lima, 2014. Anais... Lima: ALAIC, 2014. Disponível em: <http://congreso.pucp.edu.pe/alaic2014/wp-content/uploads/2013/09/vGT17-Cristiane-Parnaiba-Maria-Cristina-Gobbi.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2018.<br><br>MARQUES DE MELO, José. Jornalismo opinativo: gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. 3. ed. rev. e ampl. Campos do Jordão, SP: Mantiqueira, 2003. 238 p.<br><br>MIANI, Rozinaldo Antonio. Charge: uma prática discursiva e ideológica. Revista 9ª arte. São Paulo. v.1. n.1. p. 37-48. 1º sem. 2012. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/nonaarte/ojs/index.php/nonaarte/article/view/3>. Acesso em: 13 abr. 2018.<br><br> </td></tr></table></body></html>