ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01374</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;E-book de crônicas "Rindo de Nervoso"</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Aléxia Silva Saraiva (Universidade Federal do Paraná); Bruno Vieira Brixel (Universidade Federal do Paraná); José Carlos Fernandes (Universidade Federal do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;crônicas, ebook, millennials, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Rindo de Nervoso  Crônicas de quem não tem a menor ideia do que está fazendo é um e-book de crônicas escrito por oito alunos para a disciplina optativa de Mercado Editorial, ministrada no curso de Comunicação Social da UFPR no primeiro semestre de 2017. A ementa previa a publicação de um livro pela Editora Syntagma, resultado da compilação de textos literários autorais produzidos pelos alunos segundo a linha definida pelos próprios. Cada autor colaborou escrevendo de duas a três crônicas, totalizando 22 textos. O tema escolhido como fio condutor foi uma característica em comum entre os estudantes: o fim da faculdade e início da vida adulta, com suas consequentes responsabilidades e pressões sociais. O livro foi publicado em formato online ao final da disciplina.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A disciplina optativa de Mercado Editorial, ministrada pelos professores José Carlos Fernandes e Hertz Wendel de Camargo no primeiro semestre de 2017, tinha como premissa apresentar aos alunos discussões sobre como se dá o hábito da leitura e o mercado da literatura no Brasil. Como um dos trabalhos para a matéria, os professores propuseram que os alunos produzissem um livro com seus próprios textos, a ser concebido, organizado e editado pela própria equipe. A publicação do material seria viabilizada no final da disciplina pela Editora Syntagma. Oito estudantes se mostraram interessados e participaram da escrita dos textos, e três de sua organização e edição. Depois de um debate sobre qual seria o formato a permear a produção, chegou-se ao gênero literário da crônica, consagrado no Brasil como um estilo que mescla jornalismo e literatura (MELO, 2005, p. 149). Já a temática foi definida a partir de assuntos em comum a todos os alunos do grupo: estudantes do último ano do curso de Comunicação Social, de classe média e sem emprego fixo, prestes a ingressar na vida adulta com todas as suas responsabilidades e consequentes pressões sociais. O título do trabalho,  Rindo de Nervoso , faz referência a essa sensação de adentrar um mundo desconhecido com um futuro incerto. Dentro desse assunto, couberam temáticas variadas: cobranças familiares em almoços de domingo, a sensação de deixar a faculdade para trás, amores em tempos modernos ou ainda a relação com o próprio corpo a partir de padrões de beleza. Cada aluno produziu de dois a três textos, totalizando 22 crônicas que foram organizadas na tentativa de seguir uma linha narrativa com um sentido lógico. O livro foi editado, revisado e organizado pelos alunos da habilitação em Jornalismo Kaype Abreu, Aléxia Saraiva e Bruno Vieira. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como objetivo geral, tem-se a criação de um livro de crônicas em formato e-book durante a disciplina de Mercado Editorial. Os professores José Carlos Fernandes e Hertz Wendel de Camargo propuseram o trabalho com a finalidade de estimular a produção literária dos alunos através da publicação do material, e assim fazê-los transitar por diferentes gêneros textuais que misturam as bases do jornalismo e da literatura. Diz Melo (2005, p. 149): A crônica brasileira apresenta duas fases bem definidas: a crônica de costume  que se valia dos fatos cotidianos como fonte de inspiração para um relato poético ou uma descrição literária  e a crônica moderna  que figura no corpo do jornal não como objeto estranho, mas como matéria inteiramente ligada ao espírito da edição noticiosa. Além da criação literária propriamente dita, os alunos também deveriam fazer a edição e revisão de todo o corpo do texto, além da sua organização. Portanto, além do objetivo de estimular a veia criativa, o trabalho também visou uma inserção dos alunos nos próprios processos intrínsecos ao mercado editorial, desenvolvendo uma noção das etapas envolvidas na publicação de um livro por uma editora. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Dados da Câmara Brasileira do Livro (CBL) mostram que, entre os anos de 2011 e 2012, os livros digitais tiveram um aumento de quase 300% no Brasil. O número de e-books publicados em português aumentou de 5,2 mil títulos para 15 mil nesses mesmos anos mencionados. Já em termos de leitura, segundo a CBL, 2,75 milhões de e-books foram vendidos no país no ano de 2016, contra 39,4 milhões de livros de papel - o que representa 6,5% do total. Além disso, o e-book se apresenta em uma grande variedade de formatos (PDF, ePub, mobi), mais ou menos compatíveis com dispositivos digitais (Kindle, Kobo, tablets, notebooks, smartphones). No presente trabalho, optou-se pelo formato em PDF por ser compatível com um maior número de dispositivos. Por mais que ainda esteja em fase incipiente, o e-book tem sua parcela de representatividade dentro do mercado literário, e por isso é considerado um formato promissor e em crescimento. Junto da característica maleável e portátil do e-book em si, procurou-se trabalhar com um gênero literário que fosse ligado às práticas jornalísticas e que igualmente proporcionasse uma leveza na leitura: a crônica. De acordo com Candido (2003), na década de 1930 a crônica moderna se consolida como um gênero literário tipicamente brasileiro. O autor enaltece a crônica como um gênero quase perfeito por conta da união que traz entre sua profundidade de significado e acabamento da forma. Para Melo (2005), a crônica gera interesse enquanto texto porque nasce como um palpite descompromissado do cronista sobre a notícia, e revela uma dimensão mais leve e sutil dos fatos retratados que muitas vezes não encontra espaço em reportagens convencionais. O cronista tem como objetivo-fim capturar breves instantes do cotidiano que são naturais à condição humana, simples situações que se transformam em um diálogo sobre a complexidade de dores e alegrias (SÁ, 1999). A crônica constantemente estabelece a dimensão de relações interpessoais e fatos do cotidiano, ao contrário de notícias e reportagens que bombardeiam o leitor com informações brutas, narrativas intrincadas e grandiloquentes. O gênero da crônica mostra uma beleza, uma singularidade ou mesmo uma grandeza naquilo que é miúdo (CANDIDO, 2003). Os fatos são um pretexto para o cronista dar vazão a sentimentos e reflexões que são familiares também aos leitores, com os quais se estabelece uma relação de identificação. É o ato de dizer algo importante usando a conversa fiada, de tirar significado do insignificante. Assim, justifica-se o livro  Rindo de Nervoso  Crônicas de quem não tem a menor ideia do que está fazendo pela sua inserção no mercado editorial de e-books através da sua publicação em Biblioteca Nacional, bem como por seu objetivo acadêmico de estimular a criação na crônica, um gênero tradicionalmente brasileiro que transita entre estilos jornalísticos e literários. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os oito alunos tiveram o prazo de um mês para produzir até três textos em formato de crônica que seguissem a linha narrativa de dificuldades enfrentadas por jovens formandos ingressando na vida adulta. Uma das principais características comuns a todas as crônicas publicadas é coloquialidade da linguagem. O dialogismo, assim, equilibra o coloquial e o literário, permitindo que o lado espontâneo e sensível permaneça como o elemento provocador de outras visões do tema e subtemas que estão sendo tratados numa determinada crônica, tal como acontece em nossas conversas diárias e em nossas reflexões, quando também conversamos com um interlocutor que nada mais é do que o nosso outro lado, nossa outra metade, sempre numa determinada circunstância. (SÁ, 1999, p. 11) Essa linguagem está expressa no uso de gírias comuns ao grupo, na referência de livros e músicas comuns e em hábitos expressos pelos personagens, característicos de jovens da geração millenial. Isso está exemplificado na crônica Manda mimos (p. 21), de Karine Bravo: Eu tenho um Facebook com 2.476 amigos e 1.127 seguidores, um Twitter com 1.606 seguidores e um Instagram com 14.200. Provavelmente, e muito em breve, eu vou ter uma conta em alguma nova rede social que eu ainda não faço ideia para que serve; o objetivo vai ser o mesmo: seguidores. Você deve estar se perguntando se eu sou algum tipo de intelectual, uma ex-participante de um reality show que saiu na segunda semana do programa ou até mesmo uma musa fitness. Mas a verdade é que eu sou só uma pessoa branca e de classe média que tem acesso à internet, posta muitas selfies no Instagram, escreve sobre o dia a dia no Facebook e fala muita merda no Twitter. (p. 21) As produções deveriam ter um limite de 5 mil caracteres, para endossar a característica de brevidade da crônica. Após a entrega dos textos, os organizadores do livro (Aléxia Silva Saraiva, Bruno Vieira Brixel e Kaype Abreu) revisaram os textos gramaticalmente segundo a norma culta e realizaram um trabalho de edição para que o resultado final seguisse uma coesão e uma lógica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A primeira fase da produção foi a definição do conceito do projeto em sala de aula. Junto aos professores da disciplina, os alunos interessados se reuniram para debater e chegar a uma característica que fosse comum a todos eles. Chegou-se então à conclusão de que todos estavam cursando o último ano do curso de Comunicação Social na UFPR, irremediavelmente enfrentando responsabilidades consequentes do início da vida adulta e passando por reflexões constantes sobre seu próprio futuro. Dentre as características comuns a este universo, estavam preocupações com desemprego, a constante pressão social advinda da família, a sensação de incertezas com o fim da faculdade, preocupações com a própria saúde, entre outros.  Rindo de nervoso logo foi a expressão que surgiu para definir essas angústias, e naturalmente se encaixou como título do trabalho. Dentro desse contexto, os alunos se dispuseram a escrever textos originais para a disciplina que seguissem essa linha narrativa. Foi acordado que o período de um mês para a produção das crônicas, sendo que o processo criativo era livre a cada um. As crônicas deveriam ter formato curto, com máximo de 5 mil caracteres com espaços, e linguagem coloquial. Cada estudante poderia contribuir com o mínimo de dois e máximo de três textos, o que resultaria em um total que poderia variar de 16 a 24 crônicas. Dentro do prazo estipulado, foram entregues 22 textos. Uma nova fase então foi inaugurada pelos três alunos organizadores do trabalho: a edição dos textos e a revisão ortográfica, que levou cerca de duas semanas para a conclusão. Uma primeira revisão foi feita de modo online, em que os organizadores corrigiram erros de norma culta e sugeriram alterações em questões técnicas dos textos. A fase final da edição foi realizada com os textos já impressos, em que últimos detalhes foram acertados nesse sentido. Nessa ocasião, também foi decidida uma primeira ordem lógica dos textos: temáticas parecidas seriam agrupadas de forma a dar uma sequência para as histórias. Ainda que as crônicas não se relacionem diretamente entre si, foi possível organizá-las de modo que o leitor perceba uma ligação sutil entre elas. Exemplo: três crônicas (Nem gorda nem magra, 18 por 13 e Guerra e paz) abordam a relação dos narradores com seus próprios corpos, seja com relação à própria saúde ou com a pressão que sentem em seguir determinado padrão de beleza. Os textos foram colocados em sequência, de forma que se permeia por um assunto por vieses diferentes, embora o cerne da questão seja diferente. Por isso, optou-se por começar com uma cena comum a muitos, para gerar identificação e empatia com o leitor: um almoço em família em que se questionam as decisões tomadas pela narradora para sua vida e a comparam com outros membros, enquanto ela mesma reflete sobre seus rumos.  No começo, eu ouvia as histórias da Renatinha com o nariz empinado. Onde já se viu, tanta mediocridade que abriu mão dos sonhos pra ser uma parasita do Estado! Mas isso só até hoje, quando o discurso orgulhoso da minha tia me deixou desconfortável na cadeira. Involuntariamente, parei pra avaliar o meu saldo dos últimos quase vinte e quatro meses: dois cursos universitários iniciados e abandonados, um fim de semana no litoral do Paraná e vários romances mal-sucedidos com aspirantes a artista desempregados. Caralho, parece que a medíocre sou eu! (p. 15) A segunda crônica continua seguindo uma ideia de auto-reflexão, mas que foca preponderantemente no eu do personagem em detrimento da situação social vivida. Se o começo do livro olha para o futuro, o fim tem como enfoque a nostalgia do passado. Peter Pan retoma suposições feitas pelo narrador sobre a universidade feitas ao longo da vida e desmentidas no período vivido: Os Peter Pans estão à solta, eternamente em busca de seus  e viveu feliz para sempre . Mas é inevitável, uma hora ou outra a gente tem que crescer. Essa é uma das minhas únicas certezas. Aliás, perdão por falar tanto de mim, não quero soar prepotente ou algo do gênero. Mas eu sinto que falando de mim eu falo um pouco de você. A gente é jovem, a gente sabe.  E cresceu. Feliz? Nem sempre (p. 98) Com o livro já editado e revisado, os organizadores ainda incluíram um prefácio e minibiografias dos autores. O prefácio foi escrito pelo mestre em Escrita Criativa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Celso Alves. Alves é formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Paraná e mantém uma newsletter semanal com crônicas de sua própria autoria, de nome Crônico. Além disso, conviveu no mesmo espaço acadêmico dos autores do e-book em questão. O livro, já em fase de finalização, foi enviado para o escritor para que tomasse conhecimento do conteúdo do livro e pudesse contribuir com uma introdução que explicasse parte do universo dos autores e a linha narrativa que viria a seguir:  Durante a leitura de Rindo de Nervoso, paralelos e transversais se apresentam, um mapa geracional do curso de comunicação social da Universidade Federal do Paraná. Não há, contudo, muito sobre festas e aulas e dramas universitários, mas um recorte da transição ao sair do que alguns chamam de a melhor época da vida (p. 11). Finalizado, o livro passou então para a equipe do projeto gráfico, que também cursou a disciplina optativa de Mercado Editorial e teve o prazo de um mês para finalização da diagramação. Tais detalhes não são referentes ao presente trabalho pois abordam outras questões que não cabem ao tema atual. O livro foi entregue em formato PDF e publicado gratuitamente pela Editora Syntagma, contato estabelecido pelo professor da disciplina Hertz Wendel de Camargo. O livro está disponível para download no site da editora no link: http://www.syntagmaeditores.com.br/Livraria/Book?id=1046. O e-book  Rindo de Nervoso  Crônicas de quem não tem a menor ideia do que está fazendo tem um total de 106 páginas e está publicado com ISBN 978-85-62592-28-7. A autoria dos textos é dos alunos Aléxia Saraiva, Bruno Vieira, Gabrielle Camille Ferreira, Giovana Monaris, Giovanni Nogueira, Karine Bravo, Kaype Abreu e Lucas Hansen. O prefácio é de Celso Alves e coordenação editorial de Hertz Wendel de Camargo e José Carlos Fernandes. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A publicação de um e-book de crônicas autorais enquanto estudantes do último ano de Comunicação Social é inevitavelmente o fechamento de um ciclo. A experiência de desenvolver textos próprios em um gênero que mistura técnicas do jornalismo com a literatura e que culminaram na publicação de um livro certamente cumpriu com os objetivos dos professores da disciplina ao buscar incentivar a produção autoral dos estudantes. Os e-books têm se mostrado como uma alternativa de disseminação de hábitos de leitura ao brasileiro. A quarta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2015), realizada pelo instituto Pró-Livro, revela o perfil desse leitor do Brasil: de acordo com o estudo, apenas 56% da população brasileira em 2015 poderia ser considerada como público leitor  pessoas que tenham lido pelo menos parte de um livro nos três meses anteriores à pesquisa. Um número baixo, que demonstra que o país ainda tem muito a explorar na área. Mais do que uma oportunidade de permitir aos estudantes uma incursão esporádica ao mercado editorial, o trabalho contribuiu para a percepção da importância da diversidade de estilos no contexto dos hábitos de leitura dos brasileiros. Além disso, proporcionou a publicação de um projeto em um formato ainda crescente nesse contexto, o e-book.  Rindo de Nervoso tem o mérito de captar a essência de uma parte da geração millenial em um determinado espaço-tempo. Angústias, anseios e reflexões dos alunos, ainda que superficiais e incipientes, estão de certa maneira cristalizados nesse trabalho. O livro consegue permear entre seus problemas de classe média e revelar uma coesão que acaba por desenhar um retrato: não de seus autores, mas de seu universo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CBL, Câmara Brasileira do Livro; FIPE, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas; SNEL, Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Produção e vendas do setor editorial brasileiro. 22 p. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.snel.org.br/wp- content/uploads/2012/08/Apresentação_PesquisaFipe_Ano-Base-2016.pdf>. Acesso em: 3 de abril de 2018.<br><br>MEDEL, Manuel Ángel Vázquez Medel. Discurso literário e discurso jornalístico: convergên- cias e divergências. In: CASTRO, Gustavo de; GALENO, Alex (Org.). Jornalismo e litera- tura: a sedução da palavra. 2. ed. São Paulo: Escrituras, 2005. p. 15-28.<br><br>MELO, José Marques de Melo. A crônica. In: CASTRO, Gustavo de; GALENO, Alex (Org.). Jornalismo e literatura: a sedução da palavra. 2. ed. São Paulo: Escrituras, 2005. p. 139- 154.<br><br>MELO, José Marques de. Jornalismo opinativo. 3 ed. São Paulo: Mantiqueira, 2003. <br><br>SÁ, Jorge de. A crônica. São Paulo: Atica, 1999. <br><br>SILVA, Deonísio da. Imprensa e literatura. In: CASTRO, Gustavo de; GALENO, Alex (Org.). Jornalismo e literatura: a sedução da palavra. 2. ed. São Paulo: Escrituras, 2005. p. 115-120.<br><br>SILVA, Juremir Machado da. O que escrever quer calar? Literatura e jornalismo. In: CAS- TRO, Gustavo de; GALENO, Alex (Org.). Jornalismo e literatura: a sedução da palavra. 2. ed. São Paulo: Escrituras, 2005. p. 47-52.<br><br>SOARES, Marcus Vinicius Nogueira. A crônica brasileira do século XIX: Uma breve histó- ria. São Paulo: É Realizações, 2014.<br><br> </td></tr></table></body></html>