ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01576</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;HUB ESPM: novas narrativas jornalísticas na prática do jornalismo laboratorial</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ana Luísa Ribeiro Martins (Escola Superior de Propaganda e Marketing - Sul); Rosângela Florczak de Oliveira (Escola Superior de Propaganda e Marketing - Sul); Karine Moura Vieira (Escola Superior de Propaganda e Marketing - Sul)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, agência experimental, novas narrativas, prática jornalística, Feira do Livro de Porto Alegre</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Hub ESPM é a agência experimental multiplataforma do curso de Jornalismo da ESPM-Sul. Com o intuito de abranger as diferentes áreas da profissão, a agência trabalha com três frentes: News, Produção de Conteúdo e Comunicação Corporativa, com o objetivo de fazer os alunos vivenciarem experiências que os aproximem do mercado de trabalho, ainda no ambiente acadêmico. Neste artigo, apresentamos o trabalho desenvolvido pelos alunos na gestão, curadoria e produção de conteúdo das mídias sociais: Facebook, Twitter e Instagram da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A transformação nos processos de produção, distribuição e consumo de informação e conteúdo jornalístico foram redimensionados pelo fenômeno tecnológico da popularização da web, a partir da ampliação do acesso a plataformas, ferramentas e redes sociais, como Youtube, Facebook, Twitter. O que se tem hoje é um cenário no qual o poder de informar está disseminado via smartphone, em uma revolução pela mobilidade e pela ubiquidade, algo que vem afetando a prática jornalística e por consequência a formação dos futuros jornalistas. Inserida neste cenário a HUB ESPM vem trabalhando na atualização do processo do ensino laboratorial de jornalismo, com o desenvolvimento de um projeto integrado dos seus três núcleos, Hub News, Hub Comunicação Corporativa e Hub Conteúdo. Com esta proposta, os alunos atuam em diferentes frentes, vivenciando experiências que os aproximam da atual realidade do mercado de trabalho jornalístico, com a produção de reportagens, gerenciamento de canais de comunicação, gestão de crise e reputação, assessoria de imprensa, produção para mídias sociais e conteúdo, como documentários, web séries, programas de TV e publicações, com trabalhos realizados para a ESPM, mas também em parcerias, atendendo empresas e entidades, como a Câmara Riograndense do Livro que, em 2017, propôs aos alunos um trabalho integrado com a Equipe de Comunicação da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, com a gestão, curadoria e produção de conteúdo das mídias sociais: Facebook , Twitter e Instagram do evento, um dos mais tradicionais projetos culturais do Rio Grande do Sul. Durante dezenove dias do mês de novembro, os alunos da Hub ESPM puderam experienciar a prática jornalística na cobertura do eventos, com um trabalho intenso de reportagem e produção de conteúdo para diferentes plataformas, possibilitando o exercício de novas narrativas a partir do conceito e ambiência de cada rede social e, ainda, ampliando o entendimento da profissão, suas responsabilidades e desafios. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No contexto desta  terceira onda (Bell e Owen, 2017) de transformações com o predomínio das tecnologias de informação e comunicação, se viu a construção um novo ecossistema composto por blogs, novas companhias, mídias independentes e produções de conteúdo, e segundo Silveira (2017), no qual o jornalismo e o jornalista precisam encontrar novos formatos de narrativas que se adaptem aos dispositivos móveis digitais e suas características. O que se estabelece é uma reconfiguração do jornalismo na contemporaneidade. Tendo em vista essas necessidades, a Hub ESPM prepara os alunos para que sejam capazes de encarar os desafios do cotidiano da área e serem eficazes nos seus resultados. Ao longo deste paper, as atividades realizadas no ano de 2017 pela agência serão apresentadas, dando ênfase na cobertura das mídias sociais da 63º Feira do Livro de Porto Alegre, realizada no mês de novembro.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A relação entre prática e teoria possibilita a construção do aprendizado de forma ampla e diversa, no intuito de compreender as responsabilidades e os compromissos da profissão a Na HUB ESPM os alunos têm a possibilidade de criar, ao longo do tempo, um portfólio com todos os projetos, matérias e clientes que participaram durante o tempo na agência. Todas as atividades realizadas pelo grupo são supervisionadas pelas professoras Karine Moura Vieira e Rosângela Florczak que auxiliam em todo o processo de produção. A HUB carrega, em seu nome, o significado de convergência de práticas, ideias e situações, o que retrata bem o sentido do que é feito: ir além do ambiente tradicional do jornalismo. A Hub News é a agência de notícias, que reproduz o cotidiano das redações, com reportagens e coberturas jornalísticas em diferentes plataformas. A Hub Comunicação Corporativa tem o papel de agência de comunicação organizacional. Desenvolve, além de assessoria de imprensa, gestão de canais e trabalhos com relacionamento entre empresa e os clientes ou a mídia. A responsável pela produção dos conteúdos multiplataformas é a Hub Conteúdo. Neste braço, são produzidos documentários, programas de TV, audiovisuais temáticos, publicação de pesquisas. A agência abre espaço para alunos de todos os cursos da ESPM, dando a oportunidade de interagirem e fazerem os alunos criarem suas próprias conexões interpessoais, que são essenciais para a vida dos jornalistas. Lá dentro, é possível que os alunos possam realizar projetos independentes tendo equipamentos disponíveis para a reprodução da prática jornalística, o que facilita o desenvolvimento e a formação desses alunos durante o curso. Além disso, a Hub trabalho com parcerias externas que possibilitam que a equipe se torne conhecida antes mesmo de ingressar no mercado e lide com situações e problemas concretos. Com esta motivação, o trabalho se justifica pelo registro de um dos eventos mais importantes da capital gaúcha, a 63ª Feira do Livro de Porto Alegre. O projeto possibilitou aos membros a experiência de ter rotina e exercer a criatividade na produção de pautas, criando narrativas para os novos formatos de jornalismo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Hub ESPM incentiva, a ampla formação dos alunos, a partir do desenvolvimento de múltiplas competências, integrando diferentes áreas de produção e prezando sempre pelo compromisso ético e social da profissão. Desta forma, os alunos são desafiados a compreenderem todo o processo de produção jornalística, o que envolve saber apurar, checar informações, escrever notícias e reportagens multiplataforma, produzir, editar áudios, vídeos e fotos e gerenciar redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter, compreendendo o seu processo de distribuição. Todo conteúdo produzido pelos estudantes é divulgado na web, para assim, entenderem a dinâmica e processos do jornalismo de mobilidade. É possível compreender o jornalismo em mobilidade, de acordo com Camargo (2017), por meio da convergência noticiosa nas plataformas diferentes, que favorecem as características específicas com potenciais diferenciais das versões em celular, tablet ou sites. Segundo Silveira (2017), que analisa a fala de Bertocchi (2016), a narrativa vai além do formato, ela é o sistema como um todo. Silveira cita Bertocchi (2016) para explicar que a narrativa é um processo contínuo que podem se apresentar em diversos dispositivos e formatos, de acordo com as interações e agenciamentos realizados dentro do sistema. Silveira (2017) explica, citando Machado (2007), que o formato se caracteriza por uma síntese informática que envolve códigos, jornalistas, programadores, sistemas e outros atores. E, assim, enfatiza que  o formato é o design da informação . Para Fernandes (2017), o webjornalismo é capaz de explorar as linguagens e potencializá-las, considerando a produção de conteúdos específicos. Elenca, então, que as características fundamentais são Hipertextualidade - pode ser definido como a forma de se conectar com links, citando-os no texto - a Multimidialidade - que é a convergência de diferentes linguagens - a Interatividade - capacidade do leitor comentar os acontecidos - a Memória - que pode ser o  acesso ao arquivo dos meios de comunicação social , de acordo com Fernandes - a Instantaneidade - que é a agilidade de disseminação da notícia - e a Ubiquidade - a capacidade da notícia estar presente em diversos lugares. Por isso, dentro da HUB, logo que inseridos na agência, os estudantes recebem treinamentos de texto jornalístico, captação de imagem, fotografia, texto criativo, apuração e produção de pauta, produção de conteúdo audiovisual mediados pelos professores e profissionais qualificados dentro de cada área. Os projetos e reportagens são produzidos e editados pelos alunos através de ferramentas como a edição de vídeos no Adobe Premiere Pro CC, edição de fotos no Adobe Photoshop CC, edição de áudio do Adobe Audition CC e edição de peças no Adobe Illustrator CC, além da utilização das ferramentas do pacote da Microsoft Office. Todos os trabalhos são editados e orientados pelas coordenadoras Karine Moura Vieira e Rosângela Florczak para aprovação. As professoras avaliam criticamente os trabalhos e incentivam a aplicação para aprender cada vez mais na agência. Elas se tornam um elo de ligação entre academia e mercado, orientando e possibilitando aos alunos experiências que aprimoram as áreas nas quais têm dificuldades. A partir da análise do contexto de cada cobertura é a equipe que decide a forma que vai produzir o conteúdo para cada plataforma e qual será o material produzido para cada plataforma. No caso da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, a cobertura aconteceu nas redes sociais do evento. A equipe de treze estudantes foi inserida na Equipe de Comunicação da Câmara Rio-grandense do Livro que cobriram, para as redes sociais, os acontecimentos do evento, assessorada pelas coordenadoras da agência e Vitor Diel, coordenador da equipe da Câmara Rio-grandense do Livro. A experiência de possuir pautas já estabelecidas ajudou a mostrar aos alunos o ritmo de cobertura, já que o evento durou dezenove dias. Além disso, havia a possibilidade de sugerir pautas de diversos formatos, para Instagram, Facebook ou Twitter. Alguns dos alunos nunca tinham participado do evento, o que possibilitou a descoberta de um dos momentos mais importantes para a capital, quando a cidade se reúne na Praça da Alfândega para prestigiar a cultura e os livros. Para aqueles que já haviam participado, foi a oportunidade de enxergar o acontecimento com outros olhos e buscar o olhar jornalístico em busca de descobertas, pautas e exercendo a criatividade. O material produzido variou entre fotos, vídeos e textos. A pauta era entregue no dia anterior, às 18h, por uma das membras da equipe da Câmara Rio-grandense do Livro. Os alunos possuíam escala para que todos pudessem participar. Os turnos eram divididos em manhã, tarde e noite, mas também contavam com os finais de semanas, quando a dupla era responsável pelo sábado e domingo na Feira. Durante a semana, duplas ou trios registravam os acontecimentos. Para o Facebook, textos e fotos que mostrassem os personagens que frequentavam o evento, serviço indicando, por exemplo, datas de sessões de autógrafos, banheiros, teatros e balcões de informações eram produzidos. Além disso, vídeos com entrevistas, como os representantes dos países nórdicos que eram homenageados, possibilitando aos alunos a experiência de praticar outros idiomas. No Twitter, avisos rápidos sobre a programação eram a prioridade. Por exemplo, início e término de apresentações, mudanças de locais. Para o Instagram, a produção foi de fotos para o feed que mostrassem o cotidiano da Feira e, nos stories, registros dos eventos como sessões de autógrafos, debates, palestras, apresentações podiam variar em fotos, time-lapses com o aplicativo Hyperlapse videos e boomerangs com lettrens feitos no aplicativo Snapseed, para criar uma identidade e uniformidade dos posts do evento. Além disso, posts sobre os patrocinadores foram feitos de forma muito humana, trazendo as marcas para o sentido da Feira: cultura para fazer o mundo melhor. A experiência proporcionou aos estudantes conviver com profissionais experientes no mercado, saber respeitar suas funções, cumprir deadlines, ter agilidade e eficiência na produção, estarem prontos para qualquer coisa, o dinamismo do jornalismo e, principalmente, novas formas de exercer a profissão, tornando-a muito mais próximas de seus receptores.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em 2017, a equipe da Hub ESPM participou de diversas coberturas, dentro e fora da faculdade. Dentre elas, o destaque foi a 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, a qual todos os alunos membros tiveram a possibilidade de participar. A importância do evento para a cidade tem um cunho social e cultural. É o momento que toda a capital se dirige a Praça da Alfândega no Centro Histórico de Porto Alegre para apreciar as 91 bancas dos expositores. O evento reúne todas as faixas etárias e promove apresentações para crianças, adultos e adolescentes com contações de histórias, danças, teatro, música e folclore gaúcho. Debates, palestras e oficinas foram divididos entre Memorial do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo, Armazém Literário Corag, Auditório da Inspetoria da Receita Federal, Theatro São Pedro e Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa. A produção dos alunos começou antes do dia primeiro de novembro, início da Feira, pois a equipe já tinha sido chamada para produzir e publicar vídeos com as patronáveis do evento. Reuniões para definir o tipo de linguagem, vídeos, dicas de aplicativos, reunir referências aconteceram com o grupo cerca de duas semanas antes do início de novembro. Mas, somente do dia primeiro a dezenove de novembro que os treze alunos começaram a experiência. Durante o período, os alunos foram separados em duplas ou trios nos turnos da manhã, tarde e noite. Os finais de semana ficaram restritos aos alunos que possuíam outras demandas e projetos que exigiam a presença na agência durante a semana, sejam de clientes ou da própria ESPM. Quando os alunos chegavam, se direcionaram a sala de imprensa no Memorial do Rio Grande do Sul para alinhar a demanda com o coordenador da equipe de comunicação, a Câmara Rio-grandense do Livro, gerenciada por Vitor Diel. Depois disso, os alunos usavam os crachás de identificação da equipe e o telefone da agência para registrar a cobertura. Todos os dias, a pauta do dia seguinte era enviada por uma das membras da equipe da Câmara para os alunos. Chegando lá, já sabiam o que precisava ser feito. Durante o período da manhã, devido a circulação ser um pouco mais baixa, a pauta não era tão cheia, o que possibilitou aos estudantes criarem textos e praticar a observação e apuração de histórias. Dessa forma, surgiu o quadro  personagens na Feira , onde os alunos entrevistaram os participantes do evento para perceber a ligação deles com a Feira. Durante a tarde, a pauta era maior. Mas também possibilitou a criação de pautas. Durante a noite, os alunos cumpriam as pautas e podiam exercer a observação para criar e apurar. Também era necessário produzir formas de apresentar a campanha do evento no ano de 2017:  tempo para ler, todo mundo têm , que se tornou dever dos alunos procurar formas de humanizá-las, procurando personagens que demonstravam, de formas diferentes, o posicionamento da campanha. Os finais de semanas tinham a pauta mais cheia, devido ao aumento da circulação do evento. Por isso, as duplas que ficavam no sábado e domingo, começaram às 9h da manhã e foram por volta das 19h. Fazendo produções audiovisuais para o Facebook com entrevistas, textos com as personalidades e serviços para a população, formas de humanizar a campanha e patrocinadores, também cobriram para o Instagram com boomerangs, time-lapses, - com o aplicativo Hyperlapses - vídeos e fotos os stories, utilizando o aplicativo Snapseed, os alunos criaram uma identidade visual e uma uniformização no conteúdo. Os avisos rápidos eram prioridades no Twitter para informar. Os integrantes da Hub precisavam estar prontos para cumprir os deadlines, ter agilidade na produção, saber distribuir tarefas, conviver e trabalhar com qualquer pessoa, por estarem em dupla, mas também pela convivência dentro da sala de imprensa com os profissionais e criarem relações com eles. A linguagem utilizada na produção foi feita com texto informativo, preciso e correto, mas que atraísse o leitor e de forma criativa dentro das redes sociais. Também foram utilizadas as hashtags #feiradolivropoa e #vemprafeira para facilitar a pesquisa dos posts na busca das redes sociais. A hashtag #JornalismoESPM funcionou como assinatura dos alunos no trabalho. No total, foram feitos, aproximadamente, 96 publicações no Instagram, 130 no Twitter e 170 no Facebook. De acordo com os dados do Facebook, as novas curtidas na fanpage totalizaram 2.558, o alcance chegou a 382.242 organicamente e 11.187 de forma paga, tendo um total de 393.429 pessoas alcançadas. O alcance total, envolvendo atividade da página como publicações, anúncios, menções e check-ins foi de 4.196.328 usuários durante o período da Feira. Os canais de acesso ao evento foram o Google, o site oficial, plataforma Jornal do Palco e a fanpage do Facebook, que foi o principal canal de acesso. Durante os dezenove dias de trabalho, a HUB ESPM produziu 10 vídeos e 21 transmissões ao vivo. Ao todo, foram 35,2 mil visualizações e 26,2 mil minutos assistidos. Entre todas as publicações no Facebook, as que geraram mais engajamento foram as que retratavam os personagens da Feira. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A Hub ESPM têm o objetivo de incentivar os alunos dos primeiros semestres a se desafiarem nas coberturas, produções de conteúdo para as redes sociais e multiplataformas, atuando nas três frentes do jornalismo. Assim, os alunos podem experienciar o processo de produção jornalística de uma forma integral. É lá dentro que os alunos possuem seus primeiros contatos com o mercado de trabalho e os diversos campos da profissão, e são provocados a vivenciarem a realidade de coberturas jornalísticas. A 63ª Feira do Livro de Porto Alegre foi grande laboratório de uma cobertura para as redes sociais, usando novos formatos de narrativas. Além do aprendizado com os professores orientadores e a equipe de comunicação da Câmara Rio-grandense do Livro, os alunos conviveram e trocaram experiências com profissionais do mercado, podendo vivenciar a rotina de uma cobertura. Assim, puderam complementar os conteúdos vistos em sala de aula, desenvolvendo ainda mais o seus potenciais e habilidades. Esse contato com as práticas do jornalismo aguça a observação e apuração dos estudantes e os prepara para os desafios do mercado de trabalho. É assim que a Hub ESPM acredita formar futuros jornalistas, preparados para enfrentar os obstáculos da profissão e produzir um jornalismo cada vez mais qualificado independe do formato ou plataforma. A experiência foi enriquecedora para todos, preenchendo a produção de conteúdo de diversos portfólios que foram essenciais na disputa de vagas de estágios no mercado de trabalho. As horas de trabalho no evento também contabilizaram como horas complementares para os estudantes. Além disso, a parceria da Câmara Rio-grandense do Livro e da Hub ESPM para 2018 está fechada e a produção começará mais cedo. O vídeo de encerramento do ano de 2017, com imagens captadas e editadas pelos alunos, está sendo essencial na busca de novos patrocinadores e apresentação da maior feira do livro a céu aberto na América Latina. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BELL, Emily; Owen, Taylor. The Plataform Press: How Silicon Valley Reengineered Journalism. Tow Center for Digital Journalism. Columbia Journalism School. 2017 <http://towcenter.org/wp-content/uploads/2017/04/The_Platform_Press_Tow_Report_2017.pdf> Acesso em abril de 2018. <br><br>CAMARGO, Isadora Ortiz de. Mobilidade como fator diferencial dos modelos de negócios em jornalismo: o caso do NYTimes. Jornalismo móvel: linguagem, gênero e modelos de negócio, Livros LabCom, 2017, pp. 41.<br><br>FERNANDES, Nuno Ricardo. Análise às apps do Jornal Público: a construção narrativa dos seus conteúdos. Jornalismo móvel: linguagem, gênero e modelos de negócio, Livros LabCom, 2017, pp. 319-320.<br><br>SILVEIRA, Stefanie Carlan da. Conteúdo jornalístico para smartphones: o formato da narrativa sistêmica no jornalismo úbiquo. 2017. 323 f. Tese (Doutorado) - Curso de Jornalismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>