ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01655</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;www.mux.art: Mapa do Clássico</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;FÁBIO SILVA LADEIRA (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); ANUSCHKA REICHMANN LEMOS (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Comunicação, Cibercultura, Linguagens, Música clássica, Hipertextualidade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho apresenta o desenvolvimento do MUX, um modelo de site para divulgar o cenário da música clássica em Curitiba. Para tanto, propõe um modelo experimental, hipertextual e hipermidiático. O objetivo desse trabalho foi criar um modelo/método de comunicação do cenário da música clássica em Curitiba no meio digital. Para isso foi desenvolvida uma identidade visual, fotografias e vídeos que se contam por uma estética e formam dentro do site uma narrativa hipermidiática. Para fundamentar esta proposta foram mobilizados os conceitos de cibercultura e ciberespaço de Levy (1999) e Castells (1999), os conceitos de hipertexto e hipermídia por Levy (1993). Por fim, se trata de um projeto que utiliza as técnicas de fotografia e audiovisual, foi utilizado o conceito de reprodutibilidade técnica de Benjamin (1994).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O circuito da música clássica/erudita em Curitiba sempre foi algo mais restrito a um determinado círculo dos próprios músicos, estudantes de música e alguns frequentadores mais envolvidos na busca por essas programações. Os eventos de maior alcance sempre foram os ligados à Orquestra Sinfônica do Paraná e à Oficina de Música. Fora desse contexto, encontrar uma apresentação de música clássica ou mesmo os próprios músicos é uma barreira para quem busca esse tipo de programação, pois nem sempre estão presentes na grande mídia ou com uma divulgação mais organizada. Neste sentido, o MUX é se propõe como modelo inicial para uma plataforma digital que utilize a força de cada mídia (fotográfica, audiovisual, escrita e design digital) para representar conteúdos ligados ao cenário da música clássica em Curitiba, como artistas (cantores líricos, instrumentistas solistas, tercetos, quartetos, orquestras, corais etc.), dos espaços de apresentações de música clássica e das instituições organizadoras de eventos relacionados a este tipo de música. Este projeto experimental tem aderência ao campo da comunicação por se tratar da criação de um produto que utiliza os princípios da comunicação e as diferentes mídias para conectar os atores sociais/instituições que fomentam a música clássica com as pessoas interessadas nesse tipo de arte. Ele foi desenvolvi durante a disciplina de TCC2, como forma de obtenção do título de bacharel em Comunicação Organizacional. Metodologicamente, o projeto foi composto de seis etapas: a pesquisa bibliográfica, a pesquisa sobre referenciais estéticos de projetos semelhantes, o planejamento da produção do site, a busca por contatos e parceria de músicos e espaços para a produção de conteúdo, a experimentação das diferentes possibilidades estéticas na produção dos conteúdos e criação do portal.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo geral deste projeto foi criar um site que estabelece um modelo estético e de composição para a representação do cenário da música clássica em Curitiba, utilizando diferentes linguagens e mídias que se interconectam. Para isso definiu-se como objetivos específicos: " Realizar experimentações estéticas com as diferentes mídias; " Estabelecer uma organização hipertextual das mídias dentro do portal; " Projetar a estrutura e layout de um site que reúna algumas organizações, espaços culturais e artistas da música clássica em Curitiba.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A arte e a cultura de um modo geral têm atravessado um momento de grande dificuldade em relação aos incentivos do Estado. Especificamente na cidade de Curitiba, dois episódios bem recentes ilustram esse quadro: o primeiro em janeiro deste ano foi o cancelamento da Oficina de Música de Curitiba, que é um importante evento no cenário nacional da música clássica há 35 anos e, recentemente, da música popular também. Este cancelamento ocorreu por decisão do prefeito Rafael Greca, logo após sua posse, alegando que a saúde era a prioridade do seu governo; o segundo fato foi a suspensão dos cargos comissionados do Teatro Guaíra, com a redução da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) e do Balé Teatro Guaíra (BTG). Situação que foi normalizada com a realização de testes seletivos no meio deste ano (2017) para o provimento de músicos e bailarinos em regime celetista de contratação. O cenário atual reforça a necessidade de criar alternativas para fomentar os movimentos culturais independentes. Partindo da constatação de que há uma enorme dificuldade em encontrar informações sobre o que acontece no cenário da música clássica em Curitiba, este trabalho constitui um esforço no sentido de desenvolver um modelo de composição hipertextual e estética no ciberespaço para conexões entre os músicos eruditos de Curitiba e o público em geral. Este projeto pretende permitir uma democratização do acesso à arte através do ciberespaço. Para a compreensão do mundo atual e da sociedade em que vivemos, é necessário pontuar que a sociedade global em rede é marcada por uma revolução tecnológica que reconfigurou as relações sociais e os regimes de produção e distribuição dos produtos simbólicos. Esta revolução, para Castells (1999, p 43), é dotada de uma  penetrabilidade em todas as esferas da atividade humana que permite uma análise do caráter complexo da sociedade em seu aspecto econômico e cultural. Esta sociedade de rede interligada também é abordada por Lévy (1999), que a define trazendo dois relevantes termos: o  ciberespaço e a  cibercultura . O surgimento desta cibercultura provocou uma transformação radical no imaginário humano, e estabeleceu uma simbiose entre a natureza das relações humanas e a tecnologia. O ciberespaço, enquanto um ambiente facilitador dos processos comunicacionais e da inter-relação dos indivíduos  apoia-se sobre a lógica do hipertexto. Para Xavier (apud 2013, Teothore Nelson, 1993) o conceito de hipertexto como sendo uma unificação de ideias e dados que podem ser editados e religados através do computador. Portanto, o hipertexto pode ser considerado um sistema de organização de dados, esse sistema é semelhante ao modo de pensar humano: cheio de conexões e links que trazem referências e memórias que são processados pela cognição. O hipertexto é um sistema de dados no qual o ser humano pode interagir com a máquina. Lévy coloca a hipertextualidade como uma contraposição ao que é linear. Ela figura como estrutura construtiva que permite ao indivíduo percorrer o ciberespaço, com fluidez e intuição, captando e utilizando fragmentos de informações que poderão formar novas redes de significações. O site Mux foi construído dentro desta lógica de navegação em que o usuário pode escolher pesquisar os músicos e espaços através do mapa, do portfólio de músicos, do menu barra de navegação suspensa ou de inúmeros links que se conectam e formar uma infinidade de possibilidades de leitura. A obra de arte sempre foi reprodutível na sua essência. As possibilidades técnicas dessa reprodução têm se multiplicado com o avanço das tecnologias. Benjamim (1955) considera que a obra de arte pode ser imitada, mas que a consequência disso é a perda de uma parte integrante de sua identidade  o  aqui e o  agora . O presente trabalho se apropria deste conceito por buscar aproximar a música clássica dos seus públicos de interesse e supera o caráter único de uma apresentação de um concerto, por exemplo, ao permitir que as pessoas acessem uma reprodução daquela obra de arte em uma plataforma digital.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto MUX é um modelo inicial de plataforma on line para o mapeamento do cenário da música clássica de Curitiba. Esse produto de comunicação teve como uma das etapas iniciais após o planejamento de produção, a identificação dos locais, eventos, músicos e instituições que fomentam esse tipo de arte na cidade de Curitiba. Através busca simples na internet foram primeiramente listados os locais que poderiam estar sendo um ponto no mapa e para a produção de conteúdo para o site. Os critérios de escolha dos locais utilizados como modelo para o portfólio de instituições foram: a agenda de eventos mais adequada à execução do projeto e a facilidade de autorização de utilização do espaço. Estes critérios foram adotados tendo em vista as questões de viabilidade do projeto por se tratar de uma produção individual. Na fase de pré-produção este foi um fator muito preocupante em relação à viabilidade do produto, uma vez que para que a plataforma possa representar uma parcela significativa do cenário clássico da cidade, seria preciso a disponibilidade e colaboração de um grande número de instituições públicas e privadas e dos músicos. O nome A definição do nome foi uma das etapas mais demoradas e era decisória para as demais etapas do projeto, por exemplo, para a criação da identidade visual e o registro do domínio. O processo criativo do nome começou com a pesquisa de projetos e sites relacionados à música. Pensando na categoria música os primeiros nomes pensados foram:  Contratempo ,  Pauta Musical e  Soom . Em relação aos objetivos e serviços que o site pretendia oferecer que era o de busca/anúncio no assunto específico  música clássica , surgiram ideias de nomes como:  ClassFicado ,  MusiClassificado ,  Concerto Aki e  Guia do Concerto . Foi pensando em utilizar o conceito de mapeamento do cenário que o site se propõe, do qual surgiram as seguintes propostas de nomes:  Mapa da Nota ,  Mapa do Som ,  Sound Map e  Radar da Música . As ideias de nomes iam sendo anotadas livremente depois foram anotadas de maneira a agrupar as ideias mais parecidas, conforme a imagem abaixo. Após uma pesquisa em diversos idiomas, dos quais foram colocados 12 em um papel e observou-se que havia uma repetição da sílaba  mu em 11 deles. A palavra Clássica varia a forma de escrita nos idiomas pesquisados, mas o som do fonema  ks é encontrado e todos eles. Por isso foi escolhida a letra  x para representar o som da palavra  Clássica . Dessa junção surgiu o nome  MUX . O Símbolo Após uma ampla pesquisa em diversos livros e revistas de música clássica em busca de elementos que ampliassem o meu repertório artístico para sintetizar a ideia visual do projeto. A referência que serviu de base para a criação da logo foi encontrada em um livro de física acústica: a informação de que cada instrumento musical emite uma onda sonora com formato diferente. As ondas são propagadoras de energia. No caso, das ondas sonoras elas são ondas mecânicas que precisam de meios materiais para se propagar. O projeto MUX tem o objetivo de se expandir e de propagar a cultura e a arte clássica através da cidade, utilizando os recursos tecnológicos. A logo é composta por duas partes que podem ser usadas separadamente: a forma de onda e o elemento tipográfico  MUX . Equilíbrio visual na composição dos dois elementos está pela contraposição. Não foi utilizada textura e nem brilho para que se possa dar maior força no formato dos elementos sinosoidais. Figura 12 - Versão final da logo / Fonte: autoral O uso das cores A logo nas cores preta e vermelha foi mantida como principal, por serem cores que representam bem o clássico e se comunicam com o público que se pretende atingir, mas mantendo a proposta de se utilizar uma identidade leve e alegre foram criadas variações cromáticas da logo, com uma paleta de cores inspirada nas obras de Potty Lazaroto, que é um artista curitibano, já que se trata de um site de música de Curitiba, se optou por referenciar um artista que simbolizasse a cidade. Em materiais como vídeos e fotografias é possível utilizar apenas o ícone (sem a palavra MUX e o tagline) em suas diversas variações cromáticas. Figura 13 Variações cromáticas / Fonte: Autoral As cores utilizadas tem um padrão cromático em RGB para as plataformas digitais e CMYK para os materiais impressos. Tipografia Levando em conta os referencias estéticos adotados na fase de pesquisa, que adotam fontes finas e não serifadas foram escolhidas fontes com características semelhantes. Por se tratar de uma logo usada, primordialmente, em um meio digital, a clareza e alta legibilidade foram aspectos fundamentais na escolha das fontes. A tipografia utilizada para a palavra MUX foi inspirada na helvética bold. As letras M  U  X foram modificadas para chegar a essa forma utilizada no logotipo. Os cantos da fonte foram readequados para ficarem mais finos. Além disso, para que a letra X fosse destacada se optou por uma maior espessura e diferenciação na cor. m, foram separados os elementos que compõe o nome (a sílaba  MU de música e o  X que remete ao som de clássica). Na tagline foi utilizada a fonte Letter Gothic Std com um espaçamento maior e a organização da logo em duas linhas para dar uma equilibro à fonte que se contrapõe ao elemento ondulado do símbolo, tentando criar um equilíbrio na somatória final de elementos da logo. No site a fonte utilizada foi a Robot por ser a fonte primária do próprio tema escolhido. Nos vídeos a fonte utilizada foi a Myriad Pro para os créditos e a Helvética Roman para o lettering. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na fase de planejamento do projeto do site já havia se definido maior parte do conteúdo que se pretenderia produzir, portanto, a partir daí foi necessário pensar na arquitetura da informação, ou seja, no modo os conteúdos seriam mais bem organizados para que o usuário traçasse as suas escolhas de leitura. A escolha da plataforma foi decisiva para a viabilidade deste projeto, uma vez que não havia conhecimento técnico especializado em programação. Portanto, a questão mais importante da escolha foi a facilidade de uso, o preço e a experiência prévia na plataforma. A plataforma que se optou foi o wordpress por já possuir algum conhecimento técnico, sendo necessário buscar um pouco mais de aprofundamento. O Wordpress é uma plataforma que permite a publicação de conteúdo, sem que seja necessário mexer no código html na página. A instalação da plataforma wordpress é totalmente gratuita, com código aberto, estando disponível para download no site wordpress.org. Páginas do site O site ficou organizado em uma página principal, com mais cinco páginas:  agenda ,  o que é mux ,  mapa de músicos ,  mapa da música e  colabore . Na página inicial foi feito um desenho com elementos baseados na identidade visual criada para a logo, utilizando a paleta de cores do Poty Lazarotto. O uso do ícone da logo na primeira página misturado a outros elementos reforça a familiaridade do usuário com a marca. No topo foi colocada uma barra de menu que é dinâmica e se move quando o usuário rola a página para cima. Esse mecanismo permite ao usuário rápido acesso a outras opções de navegação. Cada rótulo de menu/nome de página foi escolhido de fora a sintetizar a ideia do conteúdo que será encontrado nela, permitindo uma melhor experiência do usuário na escolha do seu percurso de navegação. A ordem dos elementos na homepage segue uma lógica de importância e de aprofundamento no detalhamento da informações, partindo do mais geral para o mais específico. O mapa é um tipo de busca baseado na geolocalização. Ele foi criado com a ferramenta my maps do google, que permite a criação de mapas utilizando a base do google maps. Com uma conta do google, foi feito o cadastro na plataforma e é possível inserir o pontos no mapa, personalizando os ícones com as variações cromáticas da marca. Os pontos do mapa foram divididos em 3 categorias de busca:  Universidades (com cursos superiores de música),  salas de concerto e  escolas de música . Em cada ponto, além do endereço é possível encontrar inforações sobre o local, fotos e o site de cada instituição. A página  mapa de músicos pode ser acessada diretamente da homepage ou na barra de menu. Após selecionar um músico através da fotografia, o usuário é direcionado para a página pessoal (figura 17) que é uma página descritiva sobre a biografia do usuário, suas habilidades e pode conter fotos e vídeos em que o músico apresenta um pouco do seu trabalho. Produção Audiovisual e Fotografia Por se tratar de vídeos de cobertura de evento não foi criado roteiro, mas apenas planejado os ângulos, enquadramentos e os movimentos de câmera. Antes de cada gravação foi realizada uma visita às locações para planejamento de uso do espaço, de iluminação e de posicionamento de câmera. A Orquestra de Câmara de Curitiba apresentou o concerto  VIVA VIVALDI! . A gravação da Orquestra de Câmara de Curitiba foi realizada no segundo dia de apresentação. No primeiro dia de apresentação foi realizado o planejmento de filmagem através do desenho da distribuição dos músicos no palco, da anotação do tempo de duração de cada ária das obras e da velocidade de cada ritmo para se pensar as trocas de ângulos e movimentos de câmera. As demais gravações foram realizadas da mesma forma com a visita prévia ao local e ouvindo as obras antes. A maioria dos vídeos foi filmada em ângulo reto, com a câmera na mesma altura dos músicos. Antes ou ao final de cada filmagem era solicitado a assinatura do termo de autorização de uso de imagem. Antes de cada filmagem foi necessário ouvir várias vezes a música para poder planejar a velocidade dos movimentos de câmera e a duração de cada cena filmada. Antes de começar a utilizar o programa de edição, foi assistido o material bruto de cada cena gravada para selecionar apenas os arquivos que seriam utilizados para a composição do vídeo e separar os arquivos com problemas de gravação. Os arquivos foram selecionados e organizados e pastas. A edição dos vídeos foi realizada inteiramente pelo realizador desse projeto. Para edição se escolheu o software Adobe Premiere pela sua qualidade e termos de recursos, a organização que o programa através da criação de pastas dentro do próprio programa para organizar os arquivos, além de permitir a criação de sequências para separar as cenas dentro de um mesmo projeto. Com a sincronização de cada tomada com seus respectivos áudios, realizaram-se os cortes das cenas. Os cortes foram realizados sempre considerando o ritmo da música, sendo realizados quase sempre na mudança de compasso. A equalização do som foi realizada dentro do próprio adobe premiere, assim como a correção de cor e aplicação dos demais efeitos visuais. As imagens precisaram de pouco tratamento apenas para melhorar o contraste. Depois de todos os ajustes, foi colocada a logo do site na versão azul e a introdução e créditos, sempre seguindo a identidade visual criada com as fontes do projeto. Por fim, os vídeos eram renderizados, exportados e salvos no canal do youtube. Fotografia Em termos de pré-produção das fotografias, os processos foram semelhantes aos da filmagem, pois as fotografias eram realizadas nas mesmas locações, pessoas e ocasiões. As fotografias da página agenda não são de autoria do realizador desse projeto, são fotos disponibilizadas pela divulgação de cada evento. Tanto na fotografia de músicos quanto de espaços a nitidez era fundamental, portanto, foi preciso sempre priorizar uma velocidade mínima para que a foto ficasse congelada e com a exposição correta. No caso das fotografias de espaço foram sempre utilizadas aberturas pequenas para obter maior campo de foco, uma vez que o objetivo da foto era revelar todo o espaço. Na fotografia dos espaços, alguns lugares foram visitados mais de uma vez até se alcançar o resultado desejado. Fotografar os espaços impôs um grande desafio técnico, uma vez que não haviam lentes do tipo grande angular, que são essências para a fotografia de arquitetura em espaços internos. Nas imagens externas a maior dificuldade foi encontrar um ângulo apropriado, pois, muitas vezes em frente aos espaços havia postes, árvores ou carros estacionados. As fotos dos músicos procuravam mostrar a sua identidade, portanto, se optou por utilizar para o perfil o enquadramento do tipo retrato, para criar uma </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Este projeto alcançou os seus objetivos em relação à busca estética para a composição de uma plataforma digital que representasse a música clássica. A sua produção foi realizada a partir de pesquisas e conceitos que remetem ao contexto musical. Desde a identidade visual até as estéticas dos vídeos e fotos, foram realizadas escolhas que criam uma unidade estética, com cores e formas que buscam a neutralidade e simplicidade, prezando pela clareza da informação. Em alguns momentos, o planejamento cedeu lugar à experimentação e à dimensão artística do seu idealizador. Em relação à estrutura do hipertexto, foi possível criar um tipo de narrativa capaz de organizar diferentes formas pelas quais o usuário pode navegar pelo espaço musical clássico de Curitiba. O MUX é projeto que surgiu de uma vontade individual, mas está sendo oportunizado pela colaboração de diversas pessoas e instituições que nele acreditaram. Depois de finalizadas todas as etapas da produção deste trabalho de conclusão, foi possível criar um modelo de organização hipertextual e de linguagens para representar uma parte do cenário da música clássica de Curitiba. O hipertexto, como recurso tecnológico mediado pela internet, é um instrumento de comunicação capaz de ser utilizado para a democratização do acesso à arte.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era da Reprodutibilidade, 1994. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/obec/assets/acervo/arquivo/ d jamin_reprodutibilidade_tecnica.pdf> Acesso em: 05 mai. 2017.<br><br>BRASIL CLÁSSICO. Site Brasil Clássico. Disponível em <www.musicaclássicabrasileira.com.br>, acesso em: 09 out. 2017.<br><br>CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.<br><br>HUNGARIAN STATE OPERA. Disponível em <www.opera.hu>, acesso em 15 set. 2017.<br><br>LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. d. São Paulo: Ed. 34, 1999.<br><br>LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.<br><br>MAPA DE CULTURA DO RIO DE JANEIRO. Disponível em <www.mapadecultura.rj.gov.br>, acesso em: 20 out. 2017.<br><br>TEATRO DI SAN CARLO. Disponível em <www.teatrosancarlo.it>, acesso em 16 set. 2017.<br><br>XAVIER, Antônio Carlos. A era do hipertexto: linguagem e tecnologia. Recife: Pipa Comunicação, 2013.<br><br> </td></tr></table></body></html>