INSCRIÇÃO: 01658
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO10
 
TÍTULO: Uma ponta no mar – a última comunidade de palafitas de Florianópolis
 
AUTORES: Dener Alano da Costa (Universidade Federal de Santa Catarina); Amanda Reinert (Universidade Federal de Santa Catarina); Carlida Emerim (Universidade Federal de Santa Catarina)
 
PALAVRAS-CHAVE: Minha Casa, Minha Vida, Palafitas, Projeto de Habitação Popular, Reportagem , Telejornalismo
 
RESUMO
A reportagem em vídeo apresenta a história da Ponta do Leal e de seus moradores. A comunidade está localizada, em Florianópolis, e formada por 96 famílias. Grande parte das casas está em palafitas, e a região não possui sistema de saneamento básico adequado. Desde 2016, os moradores esperam pela finalização das obras do Minha Casa Minha Vida, para onde a maioria deles será realocada. Esse projeto do Governo Federal busca regularizar a situação de locais sob condições precárias de moradia. No Brasil, 11,42 milhões de pessoas moram em favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares. A reportagem problematiza a questão social e ambiental que o caso possui através de um resgate histórico, além de apresentar uma visão crítica e humanizada sobre os projetos de habitação popular em Florianópolis.
 
INTRODUÇÃO
A reportagem foi apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso, em Jornalismo. Tem como objetivo apresentar o contexto que está inserida a população da única comunidade em palafitas de Florianópolis, em Santa Catarina. O objetivo foi mostrar um tema socialmente relevante e que os alunos pudessem se aprofundar e problematizar a temática. A reportagem também tem caráter documental, uma vez que é escasso de material. Poucas notícias, reportagens, como também a ausência de trabalhos acadêmicos e pesquisas sobre a Ponta do Leal. A comunidade da Ponta do Leal começou a ser formada na década de 50, na região continental de Florianópolis. Inicialmente fundada por pescadores e suas famílias, o local cresceu e, hoje, moram 96 famílias na região que aguardam a finalização das obras de um conjunto habitacional para onde serão realocados. A maioria das casas é de palafitas, construções feitas sobre estacas de madeiras, e outras estão na areia da praia. As moradias apresentam condições impróprias para habitação, degradação das construções devido o contato com a água do mar, além de não possuírem saneamento básico, e fornecimento legal de energia e água. A reportagem aborda as complexidades envoltas na implementação de políticas públicas habitacionais e evidencia os desafios em lidar, principalmente, com diversos problemas sociais, tais como: o déficit habitacional, a precariedade das casas, os índices de favelização das cidades, e a ocupação desordenada de áreas de risco. Desejasse mostrar uma realidade para mais pessoas, auxiliar em transformações que podem surgir com essa exposição e praticar uma das responsabilidades do jornalismo de poder refletir e ter consciência da realidade concreta. Além de evidenciar o contexto está inserida a última comunidade em palafitas da Grande Florianópolis, o trabalho busca humanizar os entrevistados e moradores, permitindo que eles contem a sua história e de como essa se insere na realidade local.
 
OBJETIVO
Os objetivos foram três. O primeiro foi o do exercício e do aprendizado da prática jornalística através de um tema busca uma visão crítica e humanizada sobre uma comunidade que enfrenta problemas sociais desde a década de 50. O segundo, a essência da proposta da reportagem desenvolvida que foi pensada para não só informar, mas também ajudar a questionar o contexto e de chamar a atenção da sociedade e das autoridades, por meio dessa reportagem televisiva, para a gravidade dos problemas de habitação social. O tema compreende uma parcela importante não só da população de Florianópolis, mas se expande para o cenário do país que enfrenta os desafios do déficit habitacional e de suas problemáticas já aqui apontadas. O último objetivo foi o de documentar a história de uma comunidade em palafitas que tema data para desaparecer sendo constantemente adiada. A reportagem procura dar rosto e voz aos moradores dessa comunidade.
 
JUSTIFICATIVA
O trabalho se justifica por sua função social do jornalismo, que pressupõe a oferta, disseminação e reflexão do conhecimento à sociedade para que, munidos dessas informações, o público possa fazer suas próprias escolhas e tomar decisões sobre os fatos narrados pelo jornalismo. O trabalho também se justifica pela escolha do tema que aborda o crescimento populacional. A capital catarinense enfrenta um grande aumento da população. No final da década de 80 e início dos anos 90, a cidade recebeu um grande਀挀漀渀琀椀渀最攀渀琀攀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 瘀椀渀搀愀猀 搀漀 椀渀琀攀爀椀漀爀 搀漀 攀猀琀愀搀漀 攀 搀攀 漀甀琀爀愀猀 爀攀最椀攀猀Ⰰ 甀洀 爀攀昀氀攀砀漀 搀漀 砀漀搀漀 爀甀爀愀氀⸀ 䌀漀洀漀 攀洀 漀甀琀爀愀猀 挀椀搀愀搀攀猀 搀攀 洀愀椀漀爀 瀀漀爀琀攀Ⰰ 栀漀甀瘀攀Ⰰ 愀氀洀 搀漀 挀爀攀猀挀椀洀攀渀琀漀 搀愀 瀀漀瀀甀氀愀漀 渀愀 挀愀瀀椀琀愀氀Ⰰ 漀 愀瘀愀渀漀 搀愀 瀀漀瀀甀氀愀漀 攀洀 爀攀愀 搀攀 昀愀瘀攀氀愀⸀ 伀 倀氀愀渀漀 䐀椀爀攀琀漀爀 搀愀 匀攀挀爀攀琀愀爀椀愀 䴀甀渀椀挀椀瀀愀氀 搀攀 䠀愀戀椀琀愀漀 攀 䤀渀昀爀愀攀猀琀爀甀琀甀爀愀 搀攀昀椀渀攀 昀愀瘀攀氀愀 挀漀洀漀㨀  ਀섀爀攀愀 瀀爀攀搀漀洀椀渀愀渀琀攀洀攀渀琀攀 栀愀戀椀琀愀挀椀漀渀愀氀Ⰰ 挀愀爀愀挀琀攀爀椀稀愀搀愀 瀀爀攀挀愀爀椀攀搀愀搀攀 搀愀 椀渀昀爀愀攀猀琀爀甀琀甀爀愀 甀爀戀愀渀愀 攀 搀攀 猀攀爀瘀椀漀猀 瀀切戀氀椀挀漀猀Ⰰ 瘀椀愀猀 攀猀琀爀攀椀琀愀猀 攀 搀攀 愀氀椀渀栀愀洀攀渀琀漀 椀爀爀攀最甀氀愀爀Ⰰ 氀漀琀攀猀 搀攀 昀漀爀洀愀 攀 琀愀洀愀渀栀漀 椀爀爀攀最甀氀愀爀 攀 挀漀渀猀琀爀甀攀猀 渀漀 氀椀挀攀渀挀椀愀搀愀猀Ⰰ 攀洀 搀攀猀挀漀渀昀漀爀洀椀搀愀搀攀 挀漀洀 漀猀 瀀愀搀爀攀猀 氀攀最愀椀猀⸀ ⠀瀀⸀ ㄀  ⤀ ਀䐀愀搀漀猀 搀漀 挀攀渀猀漀 搀攀 ㈀  㘀 挀爀甀稀愀搀漀猀 挀漀洀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 搀愀 匀攀挀爀攀琀愀爀椀愀 䴀甀渀椀挀椀瀀愀氀 搀攀 䤀渀昀爀愀攀猀琀爀甀琀甀爀愀 攀 倀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀 搀攀 䘀氀漀爀椀愀渀瀀漀氀椀猀 猀漀戀爀攀 漀猀 栀愀戀椀琀愀渀琀攀猀 搀愀 挀椀搀愀搀攀 愀瀀漀渀琀愀爀愀洀 焀甀攀 ㄀㔀Ⰰ㤀─ 搀愀 瀀漀瀀甀氀愀漀 攀猀琀愀瘀愀 椀渀猀攀爀椀搀愀 搀攀渀琀爀漀 搀攀 爀攀愀 搀攀 昀愀瘀攀氀愀⸀ 䐀攀 甀洀 琀漀琀愀氀 搀攀 㐀 㘀⸀㔀㘀㐀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀愀 挀愀瀀椀琀愀氀Ⰰ 愀瀀爀漀砀椀洀愀搀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 㘀㔀 洀椀氀 瀀攀猀猀漀愀猀 洀漀爀愀瘀愀洀 攀洀 爀攀最椀攀猀 挀漀洀漀 攀猀猀愀⸀ ਀䄀猀 挀爀椀猀攀猀 攀挀漀渀洀椀挀愀 攀 瀀漀氀琀椀挀愀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀猀 琀爀漀甀砀攀爀愀洀 挀漀渀猀攀焀甀渀挀椀愀猀 渀攀最愀琀椀瘀愀猀 para a situação habitacional do país. O Programa Minha Casa Minha Vida਀⠀䴀䌀䴀嘀⤀Ⰰ  挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀漀 瀀攀氀愀 伀爀最愀渀椀稀愀漀 搀愀猀 一愀攀猀 唀渀椀搀愀猀 ⠀伀一唀⤀ 挀漀洀漀 漀 洀愀椀漀爀 programa habitacional da história do Brasil, a organização ainda diz “um exemplo਀瀀愀爀愀 漀 䴀甀渀搀漀ᴀ⸠ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀 漀 瀀爀漀最爀愀洀愀 栀愀戀椀琀愀挀椀漀渀愀氀 爀攀挀攀戀攀甀 挀漀爀琀攀猀 攀 瀀愀猀猀漀甀 瀀漀爀 愀氀最甀洀愀猀 洀甀搀愀渀愀猀 渀漀 猀攀甀 爀攀最椀洀攀渀琀漀⸀ 䄀 昀愀椀砀愀 ㄀ 搀漀 瀀爀漀樀攀琀漀  愀 洀漀搀愀氀椀搀愀搀攀 洀愀椀猀 愀昀攀琀愀搀愀 攀  樀甀猀琀愀洀攀渀琀攀 愀 昀愀椀砀愀 攀洀 焀甀攀 攀猀琀 椀渀挀氀甀猀漀 漀 攀洀瀀爀攀攀渀搀椀洀攀渀琀漀 渀愀 倀漀渀琀愀 搀漀 䰀攀愀氀⸀ 吀愀氀 挀漀渀琀攀砀琀漀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀 漀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀 搀攀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 爀攀猀瀀漀渀猀瘀攀氀 攀 挀爀琀椀挀漀Ⰰ 焀甀攀 瀀漀猀猀愀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀爀 渀漀 爀攀挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀愀 琀爀愀樀攀琀爀椀愀 搀漀 氀甀最愀爀 攀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀洀攀渀琀攀 瀀愀爀愀 搀愀爀 瘀漀稀 愀漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀⸀ Justifica-se, também, pela necessidade de se falar sobre a comunidade e os਀瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 攀渀昀爀攀渀琀愀搀漀猀 瀀攀氀漀 搀昀椀挀椀琀 栀愀戀椀琀愀挀椀漀渀愀氀Ⰰ 焀甀攀 愀挀愀戀愀 琀爀愀渀猀瀀愀猀猀愀搀漀 攀洀 琀攀洀愀猀 愀琀甀愀椀猀Ⰰ 昀爀攀焀甀攀渀琀攀洀攀渀琀攀Ⰰ 搀攀戀愀琀椀搀漀猀 猀漀戀爀攀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 挀椀瘀椀氀 渀漀 瀀愀猀⸀ 䄀 倀漀渀琀愀 搀漀 䰀攀愀氀 昀漀椀 瀀漀甀挀漀 爀攀琀爀愀琀愀搀愀 渀愀 洀搀椀愀 氀漀挀愀氀Ⰰ 瀀漀甀挀漀 愀瀀爀漀昀甀渀搀愀搀愀猀Ⰰ 挀漀洀漀 攀洀 挀愀猀漀猀 搀攀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 漀甀 爀攀昀攀爀攀渀琀攀猀 愀 瀀爀愀稀漀猀 搀攀 挀漀渀挀氀甀猀漀 搀漀猀 愀瀀愀爀琀愀洀攀渀琀漀猀 瀀愀爀愀 漀渀搀攀 愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 猀攀爀 爀攀愀氀漀挀愀搀愀⸀ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 愀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀琀椀瘀愀 瀀漀搀攀 猀攀爀 攀渀挀愀洀椀渀栀愀搀愀 愀椀渀搀愀 瀀攀氀漀 挀愀爀琀攀爀 搀漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 焀甀攀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀 瀀愀爀愀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀漀 攀 椀渀瘀攀猀琀椀最愀漀 渀愀 爀攀愀⸀ Os acadêmicos justificam a escolha do formato em vídeo pela potencialidade਀焀甀攀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 瀀愀爀愀 琀攀氀愀猀 挀愀爀爀攀最愀 渀愀 琀爀愀渀猀洀椀猀猀漀 搀攀 椀渀昀漀爀洀愀漀Ⰰ 焀甀愀氀椀昀椀挀愀渀搀漀Ⰰ 愀猀猀椀洀Ⰰ 愀 瀀爀漀搀甀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀 挀漀洀 甀猀漀 搀攀 椀洀愀最攀洀Ⰰ 猀漀洀 攀 愀爀琀攀⸀ 
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
A pré-apuração do trabalho ocorreu com a leitura de material bibliográfico com base਀渀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 搀攀 愀爀琀椀最漀猀Ⰰ 爀攀瀀漀爀琀愀最攀渀猀 攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 愀挀愀搀洀椀挀愀猀 瀀愀爀愀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀 甀洀 material de estudo prévio. Inicialmente, a ideia era realizar um਀瘀椀搀攀漀搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 挀漀洀漀 吀爀愀戀愀氀栀漀 搀攀 䌀漀渀挀氀甀猀漀 搀攀 䌀甀爀猀漀⸀ 䄀瀀猀 挀漀渀瘀攀爀猀愀猀 挀漀洀 愀 漀爀椀攀渀琀愀搀漀爀愀Ⰰ 搀攀挀椀搀椀甀ⴀ猀攀 瀀攀氀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 甀洀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀洀 vídeo, com o uso de off’s, sonoras e passagens, evidenciando, além da história, a਀椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀 瀀愀爀愀 挀漀渀搀甀稀椀爀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀⸀ 一愀 瀀爀漀搀甀漀 昀椀渀愀氀Ⰰ  empregou-se conceitos comuns à produção de qualquer material jornalístico, tais como os esclarecidos por BISTANE e BACELLAR (2005), BITTENCOURT (1993) e CRUZ NETO (2008): pauta (ideia), apuração, produção, angulação e execução.਀     伀猀 愀挀愀搀洀椀挀漀猀 瀀爀攀挀椀猀愀爀愀洀 猀攀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀 攀洀 甀洀愀 愀猀猀攀洀戀氀攀椀愀 搀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 瀀愀爀愀 焀甀攀 昀漀猀猀攀 瀀攀爀洀椀琀椀搀愀 愀 攀砀攀挀甀漀 搀愀 瀀愀甀琀愀 渀漀 氀漀挀愀氀⸀ 唀洀 搀漀猀 洀漀琀椀瘀漀猀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀猀 瀀攀氀漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 瀀愀爀愀 瘀漀琀愀漀 搀愀 瀀攀爀洀椀猀猀漀 搀愀猀 最爀愀瘀愀攀猀 猀攀爀椀愀 漀 搀攀 攀瘀椀琀愀爀 焀甀攀 愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 猀攀樀愀 爀攀挀漀爀爀攀渀琀攀洀攀渀琀攀 爀攀琀爀愀琀愀搀愀 搀攀 昀漀爀洀愀 猀甀瀀攀爀昀椀挀椀愀氀 攀 攀爀爀渀攀愀⸀ 倀爀漀瀀猀ⴀ猀攀 愀戀漀爀搀愀爀 漀 愀猀猀甀渀琀漀 搀攀 甀洀愀 洀愀渀攀椀爀愀 焀甀攀 搀攀猀猀攀 甀洀愀 挀漀渀琀攀砀琀甀愀氀椀稀愀漀Ⰰ 攀 愀猀猀椀洀 瀀攀爀洀椀琀椀爀 焀甀攀 漀 琀攀氀攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 瀀甀搀攀猀猀攀 猀攀 椀渀琀攀最爀愀爀  渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 挀漀洀 甀洀愀 瘀椀猀漀 瀀漀甀挀漀 洀愀椀猀 挀爀琀椀挀愀 攀 攀渀琀攀渀搀椀搀愀 愀挀攀爀挀愀 搀漀 愀猀猀甀渀琀漀⸀ 伀瀀琀漀甀ⴀ猀攀 瀀漀爀 甀猀愀爀 漀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀 爀攀氀愀琀愀渀搀漀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 攀 爀攀琀爀愀琀愀渀搀漀 挀漀洀漀 漀 氀甀最愀爀 攀猀琀愀瘀愀 椀渀琀爀渀猀攀挀漀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 瘀椀搀愀猀 搀攀猀猀攀猀 personagens. Essa abordagem permite que o telespectador consiga se identificar com momentos da narrativa. Esta estratégia de engajamento é conhecida como Storytelling, consiste na capacidade de contar histórias relevantes. Como resume Bruno Scartozzoni (2013):਀ Storytelling, ou contar histórias, é reorganizar fatos para torná-los mais਀猀椀最渀椀昀椀挀愀渀琀攀猀⸀ 䠀椀猀琀爀椀愀猀 瀀漀猀猀甀攀洀 甀洀 昀漀爀洀愀琀漀 挀漀洀甀洀Ⰰ 焀甀攀Ⰰ 渀愀 攀猀猀渀挀椀愀Ⰰ  composto de (pelo menos) um personagem superando desafios para alcançar਀甀洀 漀戀樀攀琀椀瘀漀⸀ 一猀 昀愀稀攀洀漀猀 椀猀猀漀 椀渀琀甀椀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀 愀 琀漀搀愀 栀漀爀愀Ⰰ 攀 攀猀挀爀椀琀漀爀攀猀 攀 roteiristas têm feito isso há milhares de anos para capturar a atenção do público,levando conhecimento e inspiração. (In: Midiatismo, 2013).਀ O processo de apuração e gravação durou cinco meses. Conforme as fontes eram਀攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀愀猀Ⰰ 渀漀瘀愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 猀甀爀最椀愀洀 攀 琀愀洀戀洀 渀漀瘀愀猀 猀甀最攀猀琀攀猀 搀攀 昀漀渀琀攀猀 攀爀愀洀 愀搀椀挀椀漀渀愀搀愀猀 愀漀 瀀爀漀樀攀琀漀⸀ 䄀漀 琀漀琀愀氀 昀漀爀愀洀 最爀愀瘀愀搀愀猀 ㈀㌀ 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀⸀ 䔀洀 爀攀氀愀漀 愀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 搀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 昀漀椀 甀猀愀搀漀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀 搀攀 瀀攀爀最甀渀琀愀猀 挀漀洀甀洀 攀 挀漀渀昀漀爀洀攀 愀 挀漀渀瘀攀爀猀愀 挀漀洀 漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀 渀漀瘀愀猀 瀀攀爀最甀渀琀愀猀 攀 搀椀爀攀挀椀漀渀愀洀攀渀琀漀猀 攀爀愀洀 愀搀椀挀椀漀渀愀搀漀猀⸀ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 猀攀最甀椀甀ⴀ猀攀 甀洀 洀漀搀攀氀漀 猀攀洀椀愀戀攀爀琀漀⸀ 䐀漀挀甀洀攀渀琀漀猀 漀昀椀挀椀愀椀猀Ⰰ 琀爀愀戀愀氀栀漀猀 愀挀愀搀洀椀挀漀猀 攀 渀漀琀挀椀愀猀 琀愀洀戀洀 昀漀爀愀洀 挀漀渀猀甀氀琀愀搀漀猀⸀ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 搀椀瘀攀爀猀漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 攀 攀猀瀀攀挀椀愀氀椀猀琀愀猀 猀攀爀瘀椀爀愀洀 挀漀洀漀 戀愀猀攀 瀀愀爀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 琀爀愀戀愀氀栀漀⸀ 䄀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀愀 倀漀渀琀愀 搀漀 䰀攀愀氀 焀甀攀 昀漀爀愀洀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀 瀀愀爀愀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀洀 瘀搀攀漀 漀挀漀爀爀攀甀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 挀漀渀瘀攀爀猀愀猀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀猀 渀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀⸀ 伀 琀攀洀瀀漀 攀洀 焀甀攀 瘀椀瘀攀洀 渀愀 爀攀最椀漀Ⰰ 猀甀愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 瘀椀搀愀 攀 椀渀琀攀爀愀漀 挀漀洀 漀 氀漀挀愀氀 昀漀爀愀洀 昀愀琀漀爀攀猀 瀀愀爀愀 搀攀昀椀渀椀漀⸀ 䌀漀洀 漀 愀瀀爀漀昀甀渀搀愀洀攀渀琀漀 渀漀 搀攀挀漀爀爀攀爀 搀漀 瀀爀漀樀攀琀漀 昀漀爀愀洀 搀攀挀椀搀椀搀愀猀 愀猀 漀甀琀爀愀猀 昀漀渀琀攀猀⸀ 䄀 瀀氀甀爀愀氀椀搀愀搀攀 搀攀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀 瀀攀爀洀椀琀椀甀 焀甀攀 琀椀瘀猀猀攀洀漀猀 甀洀愀 挀愀爀最愀 洀愀椀漀爀 搀攀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀Ⰰ 攀 挀漀渀猀攀焀甀攀渀琀攀洀攀渀琀攀Ⰰ 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀漀甀 漀 攀渀爀椀焀甀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀愀 挀漀渀挀攀瀀漀 攀 搀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 瀀爀漀樀攀琀漀⸀
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
Segundo Saulo de La Rue (2006), a reportagem em vídeo segue as regras do bom jornalismo: conflito, apuração, contraposição, clareza. Por meio desse pensamento foi construída a narrativa para o trabalho de conclusão de curso. Além disso, o jornalismo e o cinema são áreas que exercem influência uma sobre a outra. Essa interferência aparece em materiais produzidos para telejornais, em filmes baseados em fatos ou até mesmo no uso das técnicas narrativas e de produção próprias do cinema em reportagens. Apesar de terem como principal diferença a relação com a realidade, no caso do jornalismo, o compromisso, e no cinema, a liberdade de explorar a ficção - ambos possuem em comum o uso da narrativa e a possibilidade de aprender técnicas um do outro. Estrutura narrativa essa responsável por dar sentido ao que se quer transmitir. Ela também responde às perguntas que surgem nos telespectadores enquanto a história é contada.਀ O fio condutor do trabalho é a realidade dos moradores da Ponta do Leal que esperam pela entrega das obras finalizadas do Minha Casa Minha Vida, enquanto convivem com problemas de saneamento básico na região. A reportagem mostra parte das vidas dos entrevistados e como elas se cruzam com a história da comunidade: A forma como eles se relacionam com o espaço, o tempo que estão ali, os laços com o local, histórias e impressões que possuem da própria comunidade. Através das entrevistas, se busca mostrar as histórias dos moradores e da própria comunidade, além de suas complexidades.਀ O Gerador de Caracteres (GC) é utilizado para potencializar a narrativa durante as sonoras dos moradores. Ao invés de usarmos a profissão de cada um, abaixo do nome, como habitual em produções telejornalísticas, foi escolhido inserir há quanto tempo aquela personagem mora na comunidade.਀䄀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 唀洀愀 倀漀渀琀愀 渀漀 䴀愀爀 琀攀洀 搀甀爀愀漀 搀攀 ㄀㜀 洀椀渀甀琀漀猀 攀 㔀㘀 猀攀最甀渀搀漀猀⸀ 䔀氀愀 椀渀椀挀椀愀 挀漀洀 椀洀愀最攀渀猀 攀 瀀攀焀甀攀渀愀猀 昀愀氀愀猀 搀漀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀Ⰰ 攀瘀椀搀攀渀挀椀愀渀搀漀 愀猀 搀椀昀攀爀攀渀愀猀 攀渀琀爀攀 愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 搀攀 栀漀樀攀 攀 愀 搀漀 瀀愀猀猀愀搀漀⸀ 吀漀搀愀猀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀 昀漀爀愀洀 最爀愀瘀愀搀愀猀 攀洀 䘀甀氀氀 䠀䐀⸀ 伀猀 搀椀愀猀 搀攀 最爀愀瘀愀攀猀 昀漀爀愀洀 愀氀琀攀爀渀愀搀漀猀 瀀愀爀愀 挀漀渀猀攀最甀椀爀 挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀 漀 洀砀椀洀漀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 瀀漀猀猀瘀攀椀猀 攀 琀攀爀 甀洀愀 瘀椀猀漀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀 搀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 攀洀 挀愀搀愀 搀椀愀 搀攀 最爀愀瘀愀漀⸀ 伀猀 昀椀渀愀椀猀 猀攀洀愀渀愀 攀 昀攀爀椀愀搀漀猀 昀漀爀愀洀 漀 焀甀攀 洀愀椀猀 瀀爀攀搀漀洀椀渀愀爀愀洀⸀ ਀伀 琀爀愀戀愀氀栀漀 猀攀最甀攀 愀戀漀爀搀愀渀搀漀 漀 猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀 搀攀 攀砀挀氀甀猀漀 攀 椀渀瘀椀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 猀攀渀琀椀搀漀 瀀攀氀漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀Ⰰ 搀攀 攀猀琀愀爀 攀洀 甀洀愀 爀攀愀 渀漀戀爀攀 搀愀 挀椀搀愀搀攀 ⴀ 漀 洀눀 搀漀 戀愀椀爀爀漀 挀甀猀琀愀 㔀⸀ 㘀㔀 爀攀愀椀猀 ⴀ 攀 渀漀 猀攀 猀攀渀琀椀爀 瀀攀爀琀攀渀挀攀渀琀攀 愀漀 氀漀挀愀氀⸀ 䄀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 瘀漀氀琀愀 愀 琀爀愀琀愀爀 搀愀 昀漀爀洀愀漀 搀漀 氀漀挀愀氀 挀漀洀漀 甀洀愀 瘀椀氀愀 搀攀 瀀攀猀挀愀搀漀爀攀猀 攀 漀 猀攀甀 挀爀攀猀挀椀洀攀渀琀漀 挀漀洀 漀 瀀愀猀猀愀爀 搀漀猀 愀渀漀猀⸀ 준 甀猀愀搀漀 漀 渀切洀攀爀漀 搀攀 昀愀洀氀椀愀猀 瀀愀爀愀 搀攀洀漀渀猀琀爀愀爀 愀 焀甀愀渀琀椀搀愀搀攀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 焀甀攀 洀漀爀愀洀 渀愀 倀漀渀琀愀 搀漀 䰀攀愀氀⸀ 伀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 渀漀 挀漀渀猀攀最甀攀洀 攀猀琀椀瀀甀氀愀爀 甀洀 渀切洀攀爀漀 愀瀀爀漀砀椀洀愀搀漀 搀攀 焀甀愀渀琀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 瘀椀瘀攀洀 氀⸀  䠀 愀瀀攀渀愀猀 甀洀愀 攀猀琀椀洀愀琀椀瘀愀 搀攀 焀甀愀渀琀愀猀 昀愀洀氀椀愀猀 攀猀琀漀 渀漀 氀漀挀愀氀⸀ 준 瀀漀猀猀瘀攀氀 漀戀猀攀爀瘀愀爀 椀猀猀漀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀猀猀攀猀 搀漀椀猀 攀砀攀洀瀀氀漀猀㨀 䤀爀攀渀椀Ⰰ 甀洀愀 搀愀猀 昀漀渀琀攀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀愀猀Ⰰ 洀漀爀愀 挀漀洀 漀猀 昀椀氀栀漀猀Ⰰ 渀攀琀漀猀Ⰰ 最攀渀爀漀 攀 渀漀爀愀Ⰰ 攀 猀漀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀漀猀 挀漀洀漀 甀洀愀 切渀椀挀愀 昀愀洀氀椀愀⸀ 伀甀琀爀漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀Ⰰ 伀爀氀愀渀搀漀Ⰰ 挀漀渀猀琀爀甀椀甀 愀 猀甀愀 挀愀猀愀Ⰰ 渀漀猀 昀甀渀搀漀猀 搀愀 挀愀猀愀 搀攀 猀甀愀 洀攀Ⰰ 瀀愀爀愀 洀漀爀愀爀 挀漀洀 愀 攀猀瀀漀猀愀 攀 昀椀氀栀漀⸀ 䔀氀攀猀 琀愀洀戀洀 猀漀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀漀猀Ⰰ 樀甀渀琀漀 愀 洀攀 搀攀 伀爀氀愀渀搀漀Ⰰ 甀洀愀 切渀椀挀愀 昀愀洀氀椀愀⸀ 吀愀洀戀洀 昀漀椀 瀀漀猀猀瘀攀氀 漀戀猀攀爀瘀愀爀 搀甀爀愀渀琀攀 愀猀 愀瀀甀爀愀攀猀 昀愀洀氀椀愀猀 挀漀洀 甀洀 渀切洀攀爀漀 搀攀 椀渀琀攀最爀愀渀琀攀猀 洀甀椀琀漀 搀猀瀀愀爀攀猀⸀  䄀 昀愀氀琀愀 搀攀 甀洀 猀愀渀攀愀洀攀渀琀漀 戀猀椀挀漀 愀搀攀焀甀愀搀漀 漀挀愀猀椀漀渀愀 搀椀瘀攀爀猀漀猀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 瀀愀爀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀⸀ 䄀 爀攀搀攀 搀攀 愀戀愀猀琀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀攀 最甀愀 搀愀猀 挀愀猀愀猀 瀀愀猀猀愀 攀洀 愀氀最甀渀猀 洀漀洀攀渀琀漀猀 瀀漀爀 戀愀椀砀漀 搀愀猀 爀攀猀椀搀渀挀椀愀猀Ⰰ 挀漀洀 漀猀 搀攀琀爀椀琀漀猀 猀漀戀 愀猀 挀愀猀愀猀 攀 漀 愀甀洀攀渀琀漀 搀愀 洀愀爀 洀甀椀琀漀猀 挀愀渀漀猀 猀漀 爀漀洀瀀椀搀漀猀⸀ 唀洀愀 挀攀渀愀 挀漀洀甀洀 渀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀  漀 瘀愀稀愀洀攀渀琀漀 搀攀 最甀愀 搀攀瘀椀搀漀 愀 愀氀最甀洀 爀漀洀瀀椀洀攀渀琀漀 搀愀 攀渀挀愀渀愀漀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 愀 挀攀渀愀 搀漀 瘀愀稀愀洀攀渀琀漀  甀猀愀搀愀 挀漀洀漀 甀洀 攀氀攀洀攀渀琀漀 搀攀 琀爀愀渀猀椀漀 搀攀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀⸀ ਀䄀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 猀漀戀爀攀 搀愀搀漀猀 攀 攀猀琀愀琀猀琀椀挀愀猀 渀愀爀爀愀搀愀猀 攀洀 漀昀昀ᤀ猠 昀漀爀愀洀 搀攀猀琀愀挀愀搀愀猀 攀洀 愀爀琀攀 渀愀 瀀猀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 琀爀愀戀愀氀栀漀⸀ 伀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 攀爀愀 挀愀甀猀愀爀 甀洀 洀愀椀漀爀 椀洀瀀愀挀琀漀 渀漀 琀攀氀攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀⸀ 刀攀挀甀爀猀漀 焀甀攀 愀瀀愀爀攀挀攀 攀洀 瘀爀椀漀猀 洀漀洀攀渀琀漀猀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀Ⰰ 椀渀挀氀甀猀椀瘀攀 渀愀猀 瀀愀猀猀愀最攀渀猀 搀漀猀 爀攀瀀爀琀攀爀攀猀Ⰰ 挀甀樀漀 洀漀洀攀渀琀漀 猀攀 瘀愀氀漀爀椀稀愀 瀀攀氀愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀猀 瀀愀爀愀 挀漀渀搀甀漀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀⸀ 一漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 攀搀椀漀Ⰰ 漀瀀琀漀甀ⴀ猀攀 瀀攀氀愀 甀琀椀氀椀稀愀漀 搀攀 琀爀椀氀栀愀猀 瀀愀爀愀 甀洀愀 洀愀椀漀爀 愀瀀爀漀砀椀洀愀漀 挀漀洀 漀 琀攀氀攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 攀 焀甀攀 愀樀甀搀愀猀猀攀洀 愀 搀愀爀 爀椀琀洀漀  渀愀爀爀愀琀椀瘀愀⸀ 䠀漀甀瘀攀 琀愀洀戀洀 愀 瀀爀攀漀挀甀瀀愀漀 攀洀 昀愀稀攀爀 琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀 瀀愀爀愀 搀攀椀砀愀爀 漀 挀漀渀琀攀切搀漀 挀漀洀 甀洀愀 挀漀爀 攀 椀氀甀洀椀渀愀漀 洀愀椀猀 栀漀洀漀最渀攀愀⸀ 伀猀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 瀀愀爀愀 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 昀漀爀愀洀㨀 ㈀ 挀洀攀爀愀猀 䌀愀渀漀渀 吀㔀椀Ⰰ ㄀ 洀椀挀爀漀昀漀渀攀 氀愀瀀攀氀愀 挀漀洀 昀椀漀 攀 ㄀ 猀甀渀 最甀渀 攀 甀洀 琀爀椀瀀 搀攀 椀氀甀洀椀渀愀漀 ⠀猀攀渀搀漀 搀甀愀猀 挀洀攀爀愀 瀀攀猀猀漀愀椀猀 攀 漀 爀攀猀琀愀渀琀攀 瀀攀爀琀攀渀挀攀渀琀攀 愀漀 䐀攀瀀愀爀琀愀洀攀渀琀漀 搀攀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⤀⸀ 伀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 攀搀椀漀 昀漀椀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀 搀甀爀愀渀琀攀 ㄀㔀 搀椀愀猀Ⰰ 猀攀渀搀漀 漀 䄀搀漀戀攀 倀爀攀洀椀攀爀攀 倀爀漀 ㈀ ㄀㘀 漀 猀漀昀琀眀愀爀攀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 瀀愀爀愀 愀 攀搀椀漀 搀攀 挀漀渀琀攀切搀漀 攀 瘀搀攀漀⸀
 
CONSIDERAÇÕES
Os estudantes se desafiaram a produzir um Trabalho de Conclusão de Curso que pudesse, por meio de reportagem televisiva, documentar a história de uma comunidade que enfrenta uma série de problemáticas sociais. O trabalho permitiu aos alunos uma imersão no dia a dia junto à realidade de seus personagens, garantindo como resultado final um material jornalístico relevante que não só cumpre a função de informar, mas também de questionar e chamar a atenção da sociedade e autoridades para a complexidade do assunto. ਀ Os alunos acreditam que independente de formatos, gêneros, conteúdos, linguagem, tecnologia, inovação ou modelos que possam surgir, há algo que é imutável na produção de todo e qualquer produto jornalístico, fundamentalmente, no de televisão: a manutenção de sua função social. Dessa forma, a reportagem aqui defendida pode ser um pequeno exemplo de que o jornalismo, quando pautado com ética, qualidade, responsabilidade, preocupação social e com base nos preceitos da produção de conhecimento ao público, é possível um resultado que atenda a certos desejos da sociedade e que contribua, também, para manter o telejornalismo e o jornalismo, de modo geral, como instrumento de desenvolvimento sócio cultural, uma vez que também implica na representação de camadas muitas vezes sem espaço no debate midiático. ਀倀漀爀 昀椀洀Ⰰ 挀愀戀攀 爀攀猀猀愀氀琀愀爀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀 搀攀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 攀洀 椀渀挀攀渀琀椀瘀愀爀 漀猀 愀挀愀搀洀椀挀漀猀  攀砀攀爀挀椀琀愀爀 愀 瀀爀琀椀挀愀 搀愀 愀琀椀瘀椀搀愀搀攀⸀ 䄀漀 氀漀渀最漀 搀愀 最爀愀搀甀愀漀Ⰰ 漀猀 愀甀琀漀爀攀猀 攀猀琀椀瘀攀爀愀洀 挀漀渀猀琀愀渀琀攀洀攀渀琀攀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀猀 攀洀 瀀爀漀樀攀琀漀猀 焀甀攀 愀氀椀愀猀猀攀洀 愀 琀攀漀爀椀愀 攀 愀 瀀爀琀椀挀愀 搀漀 琀攀氀攀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 爀攀昀氀攀琀椀渀搀漀Ⰰ 愀猀猀椀洀Ⰰ 渀甀洀 琀爀愀戀愀氀栀漀 昀椀渀愀氀 焀甀攀 猀甀瀀攀爀愀 猀甀愀猀 瀀爀瀀爀椀愀猀 攀砀瀀攀挀琀愀琀椀瘀愀猀⸀  ਀䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 昀漀椀 爀攀昀漀爀愀搀愀 愀 洀砀椀洀愀 搀攀 焀甀攀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀  昀攀椀琀漀 攀洀 攀焀甀椀瀀攀⸀ 䄀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 愀挀愀搀洀椀挀漀 攀洀 搀甀瀀氀愀 昀漀椀 搀攀 攀砀琀爀攀洀愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀Ⰰ 瘀椀猀琀漀 焀甀攀 愀猀 搀攀洀愀渀搀愀猀 搀攀 愀瀀甀爀愀漀Ⰰ 最爀愀瘀愀漀Ⰰ 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 爀漀琀攀椀爀椀稀愀漀 攀 攀搀椀漀 瀀甀搀攀爀愀洀 猀攀爀 搀椀瘀椀搀椀搀愀猀 攀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 攀 椀搀攀椀愀猀 瀀甀搀攀爀愀洀 猀攀爀 琀爀漀挀愀搀漀猀 攀 搀攀戀愀琀椀搀漀猀⸀ 吀甀搀漀 椀猀猀漀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀 瀀愀爀愀 甀洀愀 昀漀爀洀愀漀 搀攀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀 洀愀椀猀 栀甀洀愀渀漀猀 攀 猀攀渀猀瘀攀椀猀  爀攀愀氀椀搀愀搀攀⸀
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
ALCURE, Lenira. Telejornalismo em 12 lições. Rio de Janeiro: Senac Nacional,਀㈀ ㄀㄀⸀

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