ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #d62a08"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01678</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Outdoor Conheça o Autismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Gleidez Feldhaus Goulart (Faculdade Sociesc de Blumenau); Denise Maria Sapelli (Faculdade Sociesc de Blumenau); Jennifer Prange (Faculdade Sociesc de Blumenau); Caroline Pereira Cerrato (Faculdade Sociesc de Blumenau); Caroline Gehrke Machado (Faculdade Sociesc de Blumenau); Anna Carolina Clasen Anesi de Novaes (Faculdade Sociesc de Blumenau); Alison Patrick Bertoldi (Faculdade Sociesc de Blumenau); Bianca Jasper Lamin (Faculdade Sociesc de Blumenau); Caroline Rodrigues Lisboa (Faculdade Sociesc de Blumenau); Jessica Tomio Ehmke (Faculdade Sociesc de Blumenau); Eduarda Mendes Soares (Faculdade Sociesc de Blumenau); Keyla Camila Kasburg (Faculdade Sociesc de Blumenau); Carlos Eduardo Sutter (Faculdade Sociesc de Blumenau); Janaina Corrêa Gomes (Faculdade Sociesc de Blumenau); Júlia Dolzani (Faculdade Sociesc de Blumenau); Ana Carolina Marquez (Faculdade Sociesc de Blumenau); Diego Marques Molina (Faculdade Sociesc de Blumenau); Gabriela Janara da Silva (Faculdade Sociesc de Blumenau); Thalia Godóz Pereira (Faculdade Sociesc de Blumenau); Rachel Schmitz Rodrigues (Faculdade Sociesc de Blumenau); Eduardo Laurindo de Oliveira (Faculdade Sociesc de Blumenau); Leticia Cecilio (Faculdade Sociesc de Blumenau); Yago Foerster (Faculdade Sociesc de Blumenau); Paulo Sergio da Silva Junior (Faculdade Sociesc de Blumenau); Jaqueline Patricia Peixer (Faculdade Sociesc de Blumenau)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #d62a08"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Autismo, Conhecimento, Diagnóstico, Reconhecimento, Sociedade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho foi desenvolvida pelos alunos de Publicidade e Propaganda da Unisociesc Blumenau, com o intuito de promover o conhecimento sobre o Autismo e assim minimizar as dificuldades que essas pessoas encontram principalmente no convívio social ao longo da vida. Conhecer e reconhecer os sintomas, as limitações, os tratamentos e as capacidades do autista podem ser fundamentais para que se desenvolva uma sociedade mais inclusiva e menos limitada pelos padrões criados pelo preconceito e a intolerância.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Outdoor foi desenvolvida pelos alunos do sexto semestre de Publicidade e Propaganda da Unisociesc Blumenau, sob orientação da Professora Denise Sapelli, com o intuito de promover o conhecimento sobre o Autismo na cidade de Blumenau. Embora os casos de diagnóstico sejam cada vez mais recorrentes, percebeu-se ao longo das pesquisas que o Transtorno do Espectro Autista ainda é desconhecido ou mal interpretado pelas pessoas. O tema ainda é pouco abordado, não só de um modo geral pela população que convive direta ou indiretamente com esses indivíduos, como também pelo poder público, pelos educadores e até entre os profissionais de saúde. A falta de conhecimento acarreta no comprometimento da qualidade de vida dessas pessoas, que sofrem a medida que suas dificuldades ou diferenças são tratados como fatores limitadores ou até mesmo excludentes. Acreditamos no poder da informação, do conhecimento e da empatia para mudar essa realidade. Acreditamos que conhecer e reconhecer o autismo pode sim transformar vidas, dentro e fora do espectro.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Apesar de o número de pessoas no espectro ser cada vez maior, ainda é possível perceber que vivemos em uma sociedade bastante intolerante, que julga, marginaliza ou simplesmente exclui esses indivíduos por não saber como lidar com as suas diferenças. O ambiente familiar e as instituições de ensino são fundamentais para a mudança dessa realidade, uma vez que a intolerância é, muitas vezes, um comportamento causado pela falta de compreensão dos aspectos particulares que compõem a personalidade de cada indivíduo. Quando a família e a escola ignoram o diálogo a respeito da diversidade, colaboram diretamente com o crescimento do desrespeito e da discriminação daqueles que, como os Autistas, não se encaixam ao que, em regra, vê-se como "normal". Assim, o grande desafio deste trabalho, é colaborar com a transformação social ao buscar melhorias na qualidade de vida dos Autistas por meio da educação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A peça foi desenvolvida a partir do tema "(Re)Conheça o Autismo e ajude a transformar vidas". O tema representa o foco principal do trabalho: a informação, como a principal ferramenta para promover a mudança no comportamento social que atualmente exclui esse indivíduo de diversas atividades. Para o sociólogo alemão Axel Honneth, autor do livro "Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais", a ausência de reconhecimento pode ser considerada uma das causas dos conflitos sociais por impossibilitar a construção da autoconfiança, do autorrespeito e da autoestima. Isso, porque para o autor, existem três esferas possíveis de reconhecimento: a do amor e as relações emotivas; a do direito e as relações jurídicas; e a da solidariedade e as relações de estima social. Trazendo as reflexões do autor para o nosso campo de estudo, é possível relacionar cada uma das esferas a alguns dos desafios que o Autista encontra ao longo da vida: - Na esfera do Amor encontra-se o desafio de superar barreiras pessoais e características do transtorno: a dos relacionamentos e emoções. Aqui encontram-se a experiência de aceitação e compreensão familiar, bem como a busca pelo autoconhecimento, o controle emocional e o campo afetivo de modo geral; - Na esfera do Direito, temos a luta pela garantia de seus direitos à educação, saúde, lazer, trabalho, etc. Preservando assim, as suas possibilidades de buscar o desenvolvimento de sua autonomia e crescimento pessoal e profissional; - Na esfera da solidariedade encontra-se a luta pelo reconhecimento e acolhimento social, baseada no respeito e na compreensão de suas diferenças enquanto seres humanos. Como é possível observar, a abertura para a alteridade é fundamental para que a sociedade passe por uma evolução de fato.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o desenvolvimento do projetos foram utilizados de pesquisa, também para facilitar o entendimento do assunto e também nos certificar que seriam abordados o máximo de aspectos possíveis, decidimos separar diversos temas. A seguir descrevemos como todas essas partes do processo funcionaram. 4.1 Pesquisa Bibliográfica Com a pesquisa bibliográfica, através de sites e artigos relacionados ao assunto, podemos fazer uma análise mais ampla do transtorno e de suas características. Apesar, de hoje, não só no Brasil, mas no mundo inteiro não haver muitas pesquisas científicas em torno do assunto a quantidade de blogs e páginas sobre o assunto é ampla, elas também discutem os mais variados temas, desde as características das crianças com autismo até seus tratamento e sintomas. Os artigos em sua maioria descrevem e discutem as pesquisas feitas até agora e também se aprofundam em alguns dos assuntos já discutidos nos blogs. 4.2 Entrevista com profissionais e familiares De acordo com o artigo Autism in Brazil: a system review of family challenges and coping strategies publicado no Jornal de Pediatria: "os pais da criança com diagnóstico de TEA são confrontados por uma nova situação que exige ajuste familiar. O desejo fantasiado da gestação precisa de uma adequação àquele que nasce e que tem características próprias.", ou seja, por se tratar de uma situação pouco comum temos a oportunidade de entender como o dia a dia dessas crianças autistas funciona principalmente através dos pais, que passam o dia com eles e acompanham todo o tratamento, além de verem toda a evolução ou retrocesso de perto, mas falar com profissionais também é muito importante, eles não só vão acabar com alguns mitos e dúvidas que a população num geral tem, como podem mostrar diversos casos e comparar um com o outro, mostrando que cada caso é um caso. Em nossa pesquisa para o projeto discutimos o assunto com três mães, sendo uma delas também uma fonoaudióloga especialista no espectro autista. A visão delas nos ajudou muito em saber como lidar com a criança autista e com aqueles que a cercam, também nos deram uma ampla visão em como estão as escolas, tratamentos e a aceitação da população em relação ao transtorno. Essas entrevistas foram de grande importância para direcionar e instruir todos os grupos, a presença de uma especialista nos deu segurança ao falar do assunto, principalmente por ela nos mostrar a realidade de diversas famílias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como o nosso projeto envolve empatia, conhecimento sobre o autismo e inclusão social. Escolhemos o slogan principal "(re)conheça o autismo e ajude a transformar vidas", dando dois sentidos a frase. Primeiro reconhecer uma pessoa autista, apoiar, iniciar o tratamento e incluir esta pessoa no meio social, e conhecer o autismo para as pessoas leigas no assunto, os autistas estão em nosso meio social, e precisamos conhecer sobre o transtorno para saber como podemos ajudar esta pessoa com o espectro, não sermos ignorantes perante o assunto e quebrarmos com o preconceito. Nas cores escolhemos o azul por ser a cor principal e mundial do autismo, já é uma cor reconhecida do transtorno por ser a maioria meninos, a cada 4 pessoas, 1 somente é menina. Como queríamos que nosso projeto tivesse ligação com os demais e com o assunto, o azul foi fundamental. Escolhemos o amarelo, para trazermos a otimismo e alegria. O amarelo simboliza prosperidade e a felicidade. Como iremos trabalhar com crianças, também queremos que nosso projeto chame a atenção das crianças, e o amarelo nos ajudaria neste aspecto. Para a terceira cor principal, escolhemos o laranja, além de combina a energia do vermelho e a felicidade do amarelo. Está associado a alegria, luz o entusiasmo, fascínio, alegria, criatividade, determinação, atração, sucesso. Complementando o sentido da cor amarela. Como ícone, trouxemos o quebra-cabeça, que já é um símbolo mundial do autismo. Cada peça de um quebra-cabeça é diferente da outra, mas juntas elas formam algo maior, elas precisam uma das outras. Assim como as pessoas, e assim como autistas, que precisam se incluir neste quebra-cabeça social que vivemos, assim como qualquer outra pessoa. Precisamos gerar vínculos com os outros.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Com todo o fundamento exposto, pode-se verificar que existem milhões de casos de diagnóstico de TEA e que ainda assim a falta de informação se faz presente. Durante a realização deste trabalho os acadêmicos puderam interagir com profissionais que trabalham com crianças autistas e com pessoas que possuem o transtorno, além de expandir seus conhecimentos sobre o assunto, dando o primeiro passo para o objetivo central desta campanha: disseminar conteúdo acerca do que é autismo, quebrando paradigmas e promovendo a discussão. Pode-se concluir que ainda há muito o que aprender acerca do Transtorno do Espectro Autista por conta de suas variadas apresentações e que é necessário que a publicidade desempenhe seu papel na comunicação social para disseminar conhecimento sobre assuntos pouco falados em nossa sociedade. Além das questões científicas e sociais, este trabalho proporcionou aos acadêmicos a conscientização humana promovendo empatia e rompendo paradigmas ao demonstrar que, como qualquer ser humano, cada pessoa com TEA é única e todas podem aprender.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #d62a08"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. 2.ed.Trad. Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2009. <br><br>SCHILLING,Voltaire.John Locke e a questão da Tolerância.Disponivel em: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/john-locke-e-a-questao-da-tolerancia,620890da9a2ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html> Acesso em: 03 de dezembro de 2017. <br><br>CUNHA, Carolina. Intolerância: Coexistir com as diferenças é um desafio? <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/intolerancia-coexistir-com-as-diferencas-e-um-desafio.htm> Acesso em: 03 de dezembro de 2017. <br><br>BLOG LUDOVICA. Autismo, preconceito e discriminação <https://ludovica.opopular.com.br/blogs/viva-a-diferen%C3%A7a/viva-a-diferen%C3%A7a-1.925289/autismo-preconceito-e-discrimina%C3%A7%C3%A3o-1.1172699> Acesso em: 03 de dezembro de 2017. <br><br>TONETTO, Mauricio. Preconceito e desinformação: os inimigos que cercam o autismo. <http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2017/04/preconceito-e-desinformacao-os-inimigos-que-cercam-o-autismo-9761736.html> Acesso em: 03 de dezembro de 2017.<br><br>GODIM, L.C.D. A política da tolerância como reconhecimento. <http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=a569398d13eb87b1> Acesso em: 03 de dezembro de 2017.<br><br>AIRES, A.C.S.; ARAÚJO,M.V.S.; NASCIMENTO, G.A. Autismo: convívio escolar, um desafio para educação. <http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Modalidade_2datahora_25_05_2014_08_12_38_idinscrito_627_b3d095600d78536590e5824dd996d321.pdf> Acesso em: 03 de dezembro de 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>