INSCRIÇÃO: 00099
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO12
 
TÍTULO: Projeto Memórias: Um registro Fotodocumental do Dia dos Finados
 
AUTORES: Denise Nunes Fontana (Universidade Federal de Santa Maria); Paulo Munhoz (Universidade Federal de Santa Maria)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
O projeto realizado como produto final da disciplina complementar de Fotografia Documentarista, no segundo semestre de 2018, busca mostrar as diferentes situações e encontros presenciados durante a manhã do feriado do Dia dos Finados (dois de novembro de 2018). As fotos foram realizadas no Cemitério e Crematória Memorial Vera Cruz, o maior cemitério do norte do Rio Grande do Sul. O produto final foi exposto na entrada do prédio principal da Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen, a partir do dia 29 de novembro de 2018 até o final das aulas do semestre. O município onde o campus está localizado fica na região norte do Rio Grande do Sul e possui cerca de 30 mil habitantes. Nesse contexto as expressões culturais são fáceis de observar e chamam a atenção. Uma cidade interiorana na qual o sinal de um falecido é dado com uma fita preta na porta da casa da família e os pequenos cemitérios são cheios de túmulos construídos em formato de casinhas e que fazem o espaço parecer um condomínio de mortos, despertou a curiosidade sobre a relação que os vivos estabelecem com os mortos O culto aos mortos ocorre em diferentes países e diferentes religiões. O dia 02 de novembro, no Brasil, é conhecido pelo feriado do Dia dos Finados, entretanto esse não é um ritual exclusivamente cristão. Nesse dia, amigos e familiares daqueles que morreram se reúnem para relembrar seus entes queridos e para orar por eles, trazendo para as sepulturas as mais diversas formas de homenagem. As origens do culto aos mortos não são certas. Há muitos anos pesquisadores e historiadores buscam as razões e esse caminho os levou até milhares de anos atrás, a um festival asteca dedicado a uma deusa chamada Mictecacihuatl. Realizar o projeto Memórias me levou para maior cemitério da região, em Passo Fundo. Registrar esse momento, que me parecia tão íntimo, foi um desafio, pois ao mesmo tempo que, como qualquer outro jornalista, o dever era se tornar o máximo possível invisível na realização do ensaio e apenas registrar o que era visto, sentia que estava invadindo um espaço que não me pertencia. A forma como cada pessoa lida com a morte e com o respeito aos mortos é diferente e isso foi o que sempre me intrigou. Há aqueles que cuidam e zelam pelo espaço, os que admiram a beleza escondida no cemitério, os que rezam e outros que parecem que só cumprem com o papel de visitar os finados no dia dedicados a eles. O fotojornalismo possui a função de mostrar à sociedade os fatos e através de imagens e essa forma de narrar os acontecimentos acaba por se tornar documento. O ritual de ir até o cemitério para realizar essas homenagens é algo muito mais pessoal do que religioso e o projeto foi realizado com o objetivo principal de documentar e registrar essa manifestação cultural. Como produto final de uma disciplina complementar o projeto teve como objetivo inicial o desenvolvimento prático em fotografia documentarista. Buscando retratar um fato social, a partir dos conceitos estudados, o feriado do Dia dos Finados foi escolhido em função de uma inquietação pessoal. A fim de registrar uma manifestação cultural típica da região interiorana do estado do Rio Grande do Sul, mas também tentando fugir do óbvio, as fotos foram realizadas com a ideia de trazer um novo olhar em relação ao feriado de finados e às relações que se estabelecem, a partir da celebração dessa data, com os cemitérios. Outro objetivo, esse já mais específico do projeto, é documentar essa data que já faz parte do calendário brasileiro há tantos anos. A ideia não era noticiar o dia e apenas informar sobre o que estava acontecendo, mas sim fazer um registro das pessoas que passam pelo local levando, de alguma forma, suas homenagens aos entes queridos que já se foram. Desse modo as fotografias podem ser vistas em qualquer lugar e em qualquer tempo sem perderem seu sentido. Em forma de documentos elas, ao final, são um registro perene daquela manhã.
 
INTRODUÇÃO
A disciplina de Fotografia Documentarista foi ministrada em 15 aulas, divididas em aulas teóricas, nas quais a história do fotodocumentarismo foi aprofundada e conceitos como o de Fotografia Documental e Imaginária foram explanados. Desde o início do processo de ensino o produto final – o ensaio – era pensado. A disciplina contou também com aulas práticas, onde foi aprofundado o conhecimento dos alunos em técnicas de captação, como o uso do flash. Quatro aulas práticas foram dedicadas à captação das imagens, portanto os alunos foram liberados para realizarem as suas produções.਀䄀渀琀攀猀 搀漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 搀椀愀 搀攀 挀愀瀀琀愀漀 挀愀搀愀 愀氀甀渀漀 愀瀀爀攀猀攀渀琀漀甀 愀漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀 漀 瀀爀漀樀攀琀漀 搀漀 攀渀猀愀椀漀⸀ 一攀氀攀 攀猀琀愀瘀愀洀 愀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀琀椀瘀愀 攀 搀攀稀 挀攀渀愀猀 瀀攀渀猀愀搀愀猀 瀀愀爀愀 爀攀愀氀椀稀愀爀 漀猀 漀戀樀攀琀椀瘀漀猀 搀漀 瀀爀漀樀攀琀漀⸀ 䐀椀昀攀爀攀渀琀攀 搀愀 昀漀琀漀爀爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀Ⰰ 漀 攀渀猀愀椀漀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀  甀洀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀椀猀洀漀 挀漀洀 洀攀渀漀猀 瀀爀漀昀甀渀搀椀搀愀搀攀⸀ 倀漀爀 渀漀 栀愀瘀攀爀Ⰰ 搀甀爀愀渀琀攀 漀 猀攀洀攀猀琀爀攀Ⰰ 琀攀洀瀀漀 栀戀椀氀 瀀愀爀愀 愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀攀 甀洀愀 昀漀琀漀爀爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀Ⰰ 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀 愀挀愀戀漀甀 猀攀渀搀漀 甀洀 攀渀猀愀椀漀 昀漀琀漀搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀椀猀琀愀⸀ 䄀椀渀搀愀 愀猀猀椀洀Ⰰ 漀 昀愀琀漀爀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 猀攀 攀渀挀漀渀琀爀愀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 瀀漀椀猀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 匀漀甀猀愀 ⠀㈀ ㄀㄀Ⰰ 瀀⸀㄀㄀⤀Ⰰ ᰀ愠 攀渀漀爀洀攀 搀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 搀攀 椀洀愀最攀渀猀 焀甀攀 猀攀 瀀漀搀攀洀 爀攀椀瘀椀渀搀椀挀愀爀 挀漀洀漀 瀀攀爀琀攀渀挀攀渀搀漀 愀漀 挀愀洀瀀漀 搀漀 昀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 琀漀爀渀愀 搀椀昀挀椀氀 挀愀琀攀最漀爀椀稀愀爀 愀 愀挀琀椀瘀椀搀愀搀攀 攀 漀 焀甀攀  甀洀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀ᴀ⸠ 䐀攀猀猀攀 洀漀搀漀Ⰰ 漀猀 攀渀猀愀椀漀猀 昀漀爀愀洀 瀀攀渀猀愀搀漀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀 椀搀攀椀愀猀 焀甀攀 瀀甀搀攀猀猀攀洀 猀攀爀 爀攀最椀猀琀爀愀搀愀猀 渀漀 瀀攀爀漀搀漀 搀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 瀀愀爀愀 愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀愀猀 昀漀琀漀猀Ⰰ 洀愀猀 焀甀攀 愀椀渀搀愀 愀猀猀椀洀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀猀猀攀洀 甀洀愀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 猀漀挀椀愀氀⸀ O processo de criação do projeto demandou pesquisa, para saber o que de fato iria ser retratado e também para pensar na estética e nos enquadramentos. Esse processo de pesquisa jornalística é realizado diariamente em jornais, como apuração. De acordo com Bahia (1990, p. 40) “a apuração é o mais importante para a notícia, da mesma forma como a notícia é o mais importante para o jornalismo. É o processo que antecede a notícia e que leva à formulação final do texto”. Nesse caso a pesquisa se faz essencial para a realização do ensaio, fazendo parte do processo que leva até aquilo que será documentado.਀䄀瀀猀 愀猀 挀愀瀀琀愀攀猀 愀猀 昀漀琀漀猀 昀漀爀愀洀 攀猀挀漀氀栀椀搀愀猀 攀洀 挀漀渀樀甀渀琀漀⸀ 䘀漀爀愀洀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀愀猀Ⰰ 攀洀 猀愀氀愀 搀攀 愀甀氀愀Ⰰ ㈀  昀漀琀漀猀 攀Ⰰ 樀甀渀琀愀洀攀渀琀攀 挀漀洀 漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀 攀 漀甀琀爀漀猀 挀漀氀攀最愀猀Ⰰ 攀猀猀愀猀 昀漀爀愀洀 爀攀搀甀稀椀搀愀猀  搀攀稀 昀漀琀漀猀Ⰰ 焀甀攀 猀攀爀椀愀洀Ⰰ 愀漀 昀椀渀愀氀Ⰰ 漀戀樀攀琀漀 搀攀 甀洀愀 攀砀瀀漀猀椀漀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 漀 瀀爀漀樀攀琀漀 椀渀椀挀椀愀氀Ⰰ 挀漀洀 愀猀 搀攀稀 椀搀攀椀愀猀 搀攀 挀攀渀愀猀Ⰰ 昀漀椀 氀攀瘀愀搀漀 攀洀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀漀Ⰰ 攀渀琀爀攀琀愀渀琀漀 愀搀愀瀀琀愀攀猀 攀 渀漀瘀漀猀 漀氀栀愀爀攀猀 昀漀爀愀洀 椀渀猀攀爀椀搀漀猀⸀ 䄀瀀猀  愀 猀攀氀攀漀Ⰰ 愀猀 昀漀琀漀猀 昀漀爀愀洀 椀洀瀀爀攀猀猀愀猀 攀 挀愀搀愀 愀氀甀渀漀 洀漀渀琀漀甀 愀猀 猀甀愀猀 昀漀琀漀猀 瀀愀爀愀 愀 攀砀瀀漀猀椀漀⸀ 伀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 洀漀渀琀愀最攀洀 昀漀椀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀 攀洀 猀愀氀愀 搀攀 愀甀氀愀Ⰰ 洀愀渀甀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 挀漀洀 愀猀 漀爀椀攀渀琀愀攀猀 搀漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀 攀 愀樀甀搀愀 搀漀猀 挀漀氀攀最愀猀⸀ 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀挀㜀㄀㠀㄀愀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀 猀攀爀瘀攀洀 挀漀洀漀 甀洀愀 昀漀爀洀愀 搀攀 爀攀最椀猀琀爀漀Ⰰ 渀漀猀 洀愀椀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 猀攀琀漀爀攀猀 搀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀⸀ 一漀 爀愀洀漀 椀渀搀椀瘀椀搀甀愀氀 攀 瀀攀猀猀漀愀氀 攀氀愀 最甀愀爀搀愀 猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀猀 攀 氀攀洀戀爀愀渀愀猀Ⰰ 渀漀 焀甀攀 搀椀稀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 愀漀 洀漀搀漀 搀攀 瘀椀搀愀 猀漀挀椀愀氀Ⰰ 攀渀挀漀渀琀爀愀洀漀猀 渀愀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀 甀洀 爀攀最椀猀琀爀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀氀 搀攀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀 攀 琀攀洀瀀漀⸀ 伀 昀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀  甀洀愀 爀攀愀Ⰰ 栀椀猀琀漀爀椀挀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 挀漀渀栀攀挀椀搀漀 瀀攀氀愀 猀甀愀 漀戀樀攀琀椀瘀椀搀愀搀攀⸀ 一愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀Ⰰ 搀攀 洀漀搀漀 最攀爀愀氀Ⰰ 猀攀 愀挀爀攀搀椀琀愀瘀愀 焀甀攀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀 挀愀瀀琀甀爀愀搀愀猀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀瘀愀洀 愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 攀砀愀琀愀洀攀渀琀攀 挀漀洀漀 攀氀愀 Ⰰ 攀渀琀爀攀琀愀渀琀漀 漀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 挀漀渀琀攀洀瀀漀爀渀攀漀 瘀攀洀 椀渀挀漀爀瀀漀爀愀渀搀漀 漀 挀漀渀挀攀椀琀漀 搀攀 猀甀戀樀攀琀椀瘀椀搀愀搀攀 挀漀洀漀 昀漀爀洀愀 搀漀 昀愀稀攀爀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀Ⰰ 搀攀 愀挀漀爀搀漀 挀漀洀 䴀漀爀愀攀猀 ⠀㈀ ㄀㜀⤀  渀攀挀攀猀猀爀椀漀 焀甀攀 挀漀洀瀀爀攀攀渀搀愀洀 漀猀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀 愀 猀甀戀樀攀琀椀瘀椀搀愀搀攀 挀漀洀漀 愀氀最漀 椀渀攀爀攀渀琀攀 愀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀 攀 焀甀攀 愀猀猀甀洀椀ⴀ氀愀 渀漀  愀氀最漀 瀀爀攀樀甀搀椀挀椀愀氀Ⰰ 洀愀猀 猀椀洀 瀀漀猀椀琀椀瘀漀 瀀愀爀愀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀⸀ 䌀漀洀 攀猀猀愀猀 洀甀搀愀渀愀猀 渀愀 瀀攀爀挀攀瀀漀Ⰰ 䰀漀洀戀愀爀搀椀 ⠀㈀  㠀⤀ 琀爀愀稀 甀洀 挀漀渀挀攀椀琀漀 瀀愀爀愀 愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀氀 挀漀渀琀攀洀瀀漀爀渀攀愀Ⰰ 漀 搀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 椀洀愀最椀渀爀椀漀⸀ 䄀 愀甀琀漀爀愀 攀砀瀀氀椀挀愀 漀 挀漀渀挀攀椀琀漀 搀愀 猀攀最甀椀渀琀攀 洀愀渀攀椀爀愀㨀 Sua proposta pode ser vista como uma busca por novas linguagens, por novas formas de representação mais voltadas para a expressão da sociedade contemporânea em suas inúmeras complexidades. Também se apresenta como uma possibilidade bastante intimista, prazerosa e libertária de expressão. Por estar inserido em seu âmbito, o Documentário Imaginário compartilha dos atributos da fotografia documental contemporânea, embora não deixe de ter suas próprias particularidades. (LOMBARDI, 2008, p.41)਀䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀猀猀攀 挀漀渀挀攀椀琀漀Ⰰ 昀愀稀ⴀ猀攀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 焀甀攀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀 琀攀渀栀愀 挀漀渀猀挀椀渀挀椀愀 搀攀 猀甀愀 猀甀戀樀攀琀椀瘀椀搀愀搀攀 攀 猀愀椀戀愀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 挀漀洀 攀氀愀Ⰰ 搀攀猀搀攀 愀 猀甀愀 昀漀爀洀愀漀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀⸀ 倀愀爀愀 椀猀猀漀  瀀爀攀挀椀猀漀 瀀爀琀椀挀愀Ⰰ 瀀愀爀愀 爀攀挀漀渀栀攀挀攀爀 漀猀 氀椀洀椀琀攀猀 搀漀 猀甀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀渀琀爀漀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 一愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀  漀 猀椀洀瀀氀攀猀 昀愀琀漀 搀攀 猀攀 攀猀挀漀氀栀攀爀 甀洀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀漀 渀最甀氀漀 漀甀 攀渀焀甀愀搀爀愀洀攀渀琀漀 樀 甀洀愀  攀猀挀漀氀栀愀 瀀攀猀猀漀愀氀 搀漀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀Ⰰ 洀愀猀 椀猀猀漀 渀漀 猀椀最渀椀昀椀挀愀 洀愀渀椀瀀甀氀愀漀 搀攀 挀攀渀愀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 愀 挀漀戀攀爀琀甀爀愀 搀攀 甀洀 攀瘀攀渀琀漀Ⰰ 瀀漀爀 攀砀攀洀瀀氀漀Ⰰ 漀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀 椀爀 渀愀爀爀愀爀 愀焀甀椀氀漀 焀甀攀 瘀椀甀Ⰰ 洀愀猀 猀攀洀瀀爀攀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀 猀攀甀 瀀漀渀琀漀 搀攀 瘀椀猀琀愀⸀ 䐀愀氀洀漀渀琀攀 攀 䰀椀洀愀 ⠀㈀ ㄀㄀⤀ 愀昀椀爀洀愀洀 焀甀攀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀 瘀漀 愀氀洀 搀愀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀 搀攀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀 漀 爀攀愀氀 攀 攀洀瀀爀攀最愀爀 漀 猀攀渀琀椀搀漀 搀攀 甀洀愀 瘀攀爀搀愀搀攀 洀愀椀漀爀 愀漀 昀愀琀漀 焀甀攀 攀猀琀 猀攀渀搀漀 渀漀琀椀挀椀愀搀漀Ⰰ 攀氀愀猀 猀漀 琀愀洀戀洀 ᰀ攠氀攀洀攀渀琀漀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀氀 渀漀猀 瀀爀漀挀攀猀猀漀猀 搀攀 猀椀最渀椀昀椀挀愀漀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀椀搀漀猀 瀀攀氀漀 搀椀猀挀甀爀猀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀⸀ᴀ†⠀䐀䄀䰀䴀伀一吀䔀㬀 䰀䤀䴀䄀Ⰰ ㈀ ㄀㄀ 瀀⸀㈀⤀ Com essas ideias em mente, após as aulas da disciplina, surge o projeto Memórias. Para fugir do senso comum sobre o dia dos finados no Brasil, onde o os ditos populares afirmam que sempre é um dia cinzento, as fotos buscaram trazer cores para o cemitério e para esse dia triste. Em municípios pequenos, no interior do Rio Grande do Sul, é comum que as pessoas mais antigas tomem o dia 2 de novembro como um dia para reclusão. Ressignificar esse sentido triste e melancólico do dia de finados, através de fotos, é trazer para a fotografia documental a minha bagagem cultural e minha visão particular de mundo sobre o que considero importante nesse dia. ਀匀攀洀瀀爀攀 挀漀渀猀椀搀攀爀攀椀 挀甀爀椀漀猀愀 愀 爀攀氀愀漀 焀甀攀 漀 猀攀爀 栀甀洀愀渀漀 瀀漀猀猀甀椀 挀漀洀 愀 洀漀爀琀攀 攀Ⰰ 渀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀Ⰰ 猀攀洀瀀爀攀 琀椀瘀攀 甀洀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀 瀀漀爀 挀攀洀椀琀爀椀漀猀 攀 猀甀愀猀 攀猀琀琀椀挀愀猀⸀ 刀攀最椀猀琀爀愀爀 愀猀 洀愀渀椀昀攀猀琀愀攀猀 搀漀 搀椀愀 ㈀ 搀攀 渀漀瘀攀洀戀爀漀 渀漀 洀愀椀漀爀 挀攀洀椀琀爀椀漀 搀愀 爀攀最椀漀 渀漀爀琀攀 搀漀 刀匀  甀洀愀 洀愀渀攀椀爀愀 搀攀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀爀 瀀愀爀愀 愀 洀攀洀爀椀愀 挀甀氀琀甀爀愀氀 攀 琀愀洀戀洀 搀攀 挀漀氀漀挀愀爀 甀洀 渀漀瘀漀 漀氀栀愀爀 猀漀戀爀攀 攀猀猀攀 搀椀愀⸀ 倀愀爀愀 愀氀洀 搀攀 愀瀀攀渀愀猀 渀漀琀椀挀椀愀爀 漀 昀攀爀椀愀搀漀Ⰰ 漀 瀀爀漀樀攀琀漀 戀甀猀挀漀甀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀 甀洀愀 洀愀渀椀昀攀猀琀愀漀 挀甀氀琀甀爀愀氀 焀甀攀 攀砀椀猀琀攀 栀 猀挀甀氀漀猀Ⰰ 漀 挀甀氀琀漀 愀漀猀 洀漀爀琀漀猀⸀ 䄀瀀攀猀愀爀 搀攀 洀甀椀琀愀猀 洀甀搀愀渀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 攀 挀甀氀琀甀爀愀椀猀Ⰰ 漀 ᰀ瀠猀 瘀椀搀愀ᴀ†愀椀渀搀愀  甀洀愀 搀切瘀椀搀愀 攀 愀 爀攀氀愀漀 攀渀琀爀攀 瘀椀瘀漀猀 攀 洀漀爀琀漀猀 愀椀渀搀愀 攀砀椀猀琀攀⸀ 䄀 爀攀氀攀瘀渀挀椀愀 攀洀 昀愀稀攀爀 漀 爀攀最椀猀琀爀漀 搀攀猀猀愀 搀愀琀愀 猀攀 搀 瀀攀氀漀 昀愀琀漀 搀攀 焀甀攀 漀 昀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 琀攀洀 挀漀洀漀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀 昀甀渀漀 愀 搀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀 愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 ⠀渀漀 攀渀琀爀愀渀搀漀 愀焀甀椀 渀愀猀 瀀漀氀洀椀挀愀猀 搀椀猀挀甀猀猀攀猀 猀漀戀爀攀 漀 焀甀攀  爀攀愀氀椀搀愀搀攀⤀⸀ 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀