ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00102</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Ein Prosit - Itapiranga</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Vanessa Marquezzan (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Paula Fernanda Taffarel Benetti (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Aline Albrecht (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Lucimara Andréia Juver (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Mariáh Dallelaste (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Ilka Goldschmidt (Universidade Comunitária da Região de Chapecó)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Unochapecó produziram um documentário de aproximadamente 20 minutos como parte da avaliação da disciplina de Telejornalismo III, da matriz curricular 1010. A proposta foi produzir um documentário sobre a 40ª edição da Oktoberfest de Itapiranga - SC. A ideia de produzir o documentário, intitulado de  Ein Prosit - Itapiranga , sobre o evento veio da grande importância que a festividade tem para o município e região. Leva-se em conta que por ser a edição de número 40, também representa um evento que se mistura à história da cidade, passada de geração em geração. Localizada no extremo Oeste catarinense, o município de Itapiranga fica a cerca de 700km da capital Florianópolis, seu território faz divisa com o país da Argentina e com o estado do Rio Grande do Sul. De acordo com o censo do IBGE de 2010, a cidade possui aproximadamente 15 mil habitantes e tem uma economia baseada no agronegócio. Conhecida como o berço nacional da Oktoberfest, a festa foi inspirada na Oktoberfest de Munique na Alemanha. Sua história começa no ano de 1978, quando a primeira confraternização entre vizinhos foi realizada em um potreiro na comunidade Linha Presidente Becker, interior do município, e reuniu apenas alguns homens, para beber e festejar. Com o passar dos anos ela ganhou proporções maiores, acontecendo uma vez por ano, sempre no mês de outubro. Atualmente, a festa é realizada em sete dias e apresenta os principais aspectos da cultura como trajes típicos, música, comidas e a língua alemã. Assim, a festa que iniciou no potreiro, passou a ser realizada na comunidade, onde seguiu-se até o ano de 1989 quando a localidade tornou-se pequena para realizar a festa. Visto que a participação da população aumentava ano a ano, as comemorações da Oktoberfest tiveram que ser transferidas para a cidade, em uma decisão conjunta entre os moradores e idealizadores do evento em Linha Presidente Becker e a prefeitura do município, que cedeu um espaço maior para a festa acontecer a partir daquele ano. Durante os dias de festividades, diversas atrações contemplam a programação como a noite cultural com apresentações de grupos de dança; a escolha da rainha e princesas; o tradicional desfile da Oktoberfest além da tradicional competição do chopp em metro e outras brincadeiras envolvendo a comunidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este foi o primeiro roteiro de documentário desenvolvido pelo grupo. Por conta disso o mesmo buscou embasamento bibliográfico e metodológico para poder aprofundar suas pesquisas e planejar como o documentário seria gravado e editado. O primeiro passo foi buscar compreender o que é um documentário e sua importância. Fernão Ramos em seu livro  Mas afinal& o que é mesmo documentário? , de 2008, define documentário como  [...] uma narrativa com imagens-câmera que estabelece asserções sobre o mundo, na medida em que haja um espectador que receba essa narrativa como asserção sobre o mundo (p.22). O autor também comenta que o que caracteriza o gênero documentário é a intenção do seu criador. O autor Bill Nichols, em 2007, em  Introdução ao Documentário fala que  nos documentários, encontramos histórias ou argumentos, evocações ou descrições, que nos permitem ver o mundo de uma nova maneira (p.28). Ainda, ele argumenta que  os documentários mostram aspectos ou representações auditivas ou visuais de uma parte do mundo histórico [...] e que  a ideia de representação é fundamental para o documentário (p.30). No que diz respeito ao gênero documentário, ele é representado por seis subgêneros: poético, expositivo, participativo, observativo, reflexivo e performático. Por sua vez, o documentário intitulado  Ein Prosit - Itapiranga é caracterizado como expositivo. Bill Nichols, explica que  o modo expositivo dirige-se ao espectador diretamente (p.142). Além disso, esse subgênero, segundo o autor,  enfatiza a impressão de objetividade e argumento bem embasado. O comentário com voz-over, parece literalmente  acima da disputa; ele tem capacidade de julgar ações no mundo histórico sem se envolver nelas (p.144). Sérgio Puccini na terceira edição da sua obra  Roteiro de documentário: Da pré-produção à pós-produção , em 2011, retrata a roteirização como um trabalho feito para poder moldar um real. Para ele,  roteirizar significa recortar, selecionar e estruturar eventos dentro de uma ordem que necessariamente encontrará seu começo e seu fim (p.16). O autor retrata ainda que o processo inicia com a escolha do tema a ser documentado, segue com a definição dos personagens e cenas, pensando nos enquadramentos e equipamentos necessários. O roteiro do  Ein Prosit - Itapiranga foi desenvolvido com base na cartilha da  Oficina para formação de projetos da Doc TV Brasil IV publicada pelo Ministério da Cultura em 2007, seguindo os elementos principais para a sua produção e também utilizou como base, os roteiros ali apresentados. Os principais elementos são a sinopse, na qual em até uma página é realizada a apresentação do tema e um pequeno histórico sobre o mesmo. Em seguida vem o argumento para validar o tema e apresentar o objetivo. Na sequência, apresenta a proposta de como fazer o documentário. Para complementar, foram descritos os objetos que farão parte do documentário, neste ponto foram apresentados os personagens e símbolos presentes na narrativa. Na abordagem, é descrito como será retratado desde o modo de produção até aos enquadramentos. Já a estrutura mostra como a equipe pretende montar o documentário, dando exemplos de algumas cenas. Por último o cronograma, onde estão agendados os dias de gravação, decupagem, edição e apresentação do produto. Além das pesquisas metodológicas e bibliográficas, o grupo buscou referências de outros documentários e de variados gêneros. Também foram realizadas conversas com organizadores do evento para obter mais informações sobre a história da festa e apuração de fontes para entrevistas. A programação dos eventos foi peça importante para o grupo realizar o cronograma de filmagens e entrevistas durante os dias de festa. Afinal, um bom roteiro permite que o tempo destinado à produção do filme seja melhor aproveitado e garante que os produtores sigam a mesma linha do início ao fim. Pois a falta de um planejamento pode gerar muitas barreiras durante a elaboração do documentário por faltar organização.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir das pesquisas realizadas com embasamento teórico e também com o conhecimento sobre o histórico da festa, iniciou-se o desenvolvimento do roteiro, parte importante da pré-produção de um documentário. Nesta etapa foi pensado desde o fio condutor do trabalho até a estrutura do filme. A escolha de se produzir um documentário sobre a Oktoberfest de Itapiranga, é buscar retratar como uma cidade do interior de Santa Catarina transformou um encontro que começou em um potreiro, numa grandiosa festa que reúne milhares de pessoas vindas de diversas localidades. Atualmente, ela é o principal marco do município e quando ouvimos falar de Itapiranga, a primeira recordação é a Oktoberfest. O objetivo foi mostrar como a Oktober é importante para as pessoas que a criaram e para as que participam há muitos anos, pois a festa e a cultura alemã são passadas de geração em geração. Colonizado principalmente por imigrantes alemães, o município mantém viva a cultura germânica. Um dos fatores decisivos na escolha do tema e no planejamento das entrevistas, foi o fato de uma das integrantes do grupo morar em uma cidade próxima à Itapiranga e também saber falar a língua alemã, sendo que um dos entrevistados não fala o português, apenas o alemão. Além disso, as crianças também aprendem em casa e na escola a falar, escrever e ler em alemão. Como a música alemã é um dos principais símbolos, o fio condutor do documentário foi a banda Orquestra Continental de Itapiranga. Ela possui uma música de autoria própria sobre a festa, composta para comemorar os 30 anos da Oktoberfest de Itapiranga e agora foi atualizada para os 40 anos, versão que foi escolhida para ser a trilha sonora do documentário. O nome do documentário  Ein Prosit - Itapiranga , também foi definido nesta etapa. Ein Prosit, é uma palavra em alemão que significa  um brinde . No caso do título do documentário significa  Um brinde a Itapiranga . A expressão  Ein Prosit Itapiranga é muito utilizada durante as festividades da Oktoberfest na cidade. Por isso o documentário leva este nome, que tem grande representatividade na história do evento. No roteiro do documentário  Ein Prosit - Itapiranga foi fundamental a organização das entrevistas e gravações pois as mesmas só poderiam ser feitas uma única vez, considerando a data de realização da Oktoberfest. É importante destacar que todas as entrevistas foram agendadas com antecedência, conforme a disponibilidade dos entrevistados, pois todos estavam envolvidos na organização do evento. Além disso, foi elaborado um cronograma de viagem até Itapiranga, distante 150 km de Chapecó. Para a realização das gravações toda a equipe deslocou-se de carro para a cidade e hospedou-se lá durante os dias da festa. O roteiro é um planejamento importante para a produção do documentário e que pode sofrer alterações durante o processo de execução. Isso se dá, pois algumas cenas ou falas e até mesmo imprevistos podem alterar a estrutura do filme durante a montagem, mas sem mudar a essência inicial.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>